Em seu face Lula, com seu olhar filosófico-linguístico-politico, sintetiza o golpe parlamentar-jurídico-midiático.
As imagens que mostram o agora.
Imagens dos que se tomam acima de qualquer suspeita. Insuspeitos. Mas sempre há uma fissura.
Em seu face Lula, com seu olhar filosófico-linguístico-politico, sintetiza o golpe parlamentar-jurídico-midiático.
As imagens que mostram o agora.
Imagens dos que se tomam acima de qualquer suspeita. Insuspeitos. Mas sempre há uma fissura.
O filosofo Nietzsche diz que a dissonância é que produz a alegria. É certo, mas só onde a vida não passa. Onde a vida não passa, porque encontra-se obliterada pela força do niilismo, é necessário a dissonância para romper a força que impede da vida passar. Como diz Van Gogh: Limar pacientemente esse muro para brotar a vida.
Mas onde a vida passa como potência criativa. Como devir dionisíaco, a dissonância já não se faz necessária. A democracia como substância movimento real (Spinoza/Marx) é a potência una da coletividade. Quando a democracia é apenas um lecton, palavra sem significado, como afirmam os estoicos, o uno coletivo não pode se mostrar em potência política.
Há várias formas da democracia substância movimento real se revelar. Uma delas é na produção coletiva de formas ontológicas de existir como práxis e poiesis do bem comum. O pletos democrático que, com sua potência intensiva, cria novas formas de sentir, ver, ouvir e pensar. É como potência democracia substância real que cada pessoa se encontra em relação de totalização, totalidade e retotalização no uno revelador.
A burguesia não pode vivenciar o uno revelador, porque é molar e voraz. A burguesia é somente classe em função de seu corpo maior que é o lucro, mas individualmente seus membros se odeiam. Em função da ambição-ódio não podem experimentar afetos superiores coletivamente humanizados. O que levaria a revelação una. Vejam uma foto dos golpistas. Esse o fundamento-prisão que impede a burguesia expressar uma imagem onde o espírito coletivo se revela uno sem qualquer dissonância apresentada na imagem.
Essa foto-imagem-tempo-movimento é arte fotográfica que sensivelmente capta o além da corporiedade da imagem, afirmaria o filósofo Baudrillard, um estudioso e praticante da fotografia. O filósofo da fotosofia. Por mais que algum imbecil queira, não há pose nessa foto. O que há é a composição espiritual do olhar-Marisa em cada personagem-impessoalizado e o olhar da câmera-filosófica revelado pela luz. Luz é espírito-moventemente poiético. Desde Platão se sabia que a fotografia é a arte da descrição da luz. Apesar de ainda não haver a máquina fotográfica. Que aliás, foi o fundamento-essensial ou ideal, tratando-se de Platão, da criação da câmera fotográfica.
Para visualizar a imagem-reveladora do uno coletivo basta apenas um piscar de olhos.
Lembrete: quem se encontra capturado pelas imagens corrompidas/corrompidoras como da Rede Globo e Cia, não vai vivenciar o deslocamento da perspectiva do olhar, porque seus olhos são para as regiões sombrias, onde não há luz espírito-revelador. São olhos sem Ser-Revelação. São olhos para nada a vê ou a ver.
Leitores Intempestivos