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NOVA PESQUISA MOSTRA QUE VANESSA CRESCE E ARTHUR CONTINUA ESTAGNADO

Duas pesquisas divulgadas por institutos diferentes comprovam uma impactante realidade na política manauense. A mobilidade ascendente da senadora Vanessa Grazziotin e a esperada estagnação do ex-senador, Artur Neto, diplomata que ameaçou dar uma surra em Lula.

Na quinta-feira,  dia 20 de setembro, o IBOPE divulgou que a candidata Vanessa  saltou de 19 para 29% empatando com o ex-senador que vinha liderando as pesquisas antes da propaganda do horário eleitoral.

Para confirmar que a senadora evoluiu na preferência eleitoral, o Jornal A Crítica e o instituto de pesquisas Action, divulgaram hoje, dia 23, nova pesquisa que confirma que o ex-senador, que pormeteu dar uma surra em Lula, não cresceu mais, pois em agosto aparecia com 29% na preferência eleitoral enquanto Vanessa detinha 22%. Serafim em agosto estava com 12% e nesta tem 11%, Henrique Oliveira tinha na pesquisa anterior 11% e na atual permanece com 11%. Pauderney Avelino que acusou o IBOPE de fraude, na pesquisa anterior do Jornal A Crítica/Action estava com 4% agora caiu para 3%.

Na pesquisa do IBOPE Vanessa subiu 10% e na da A Crítica Action 6%. No IBOP Vanessa venceria no segundo turno com 43%. Na pesquisa de A Crítica Action, Artur venceria com 44%. Na pesquisa do IBOPE Artur desponta em primeiríssimo lugar no índice de rejeição.  No paralelo de tais projeções insistimos. Quem estagnou e quem evoluiu? Quem evoluiu foi a candidata Vanessa porque comparando com todos os demais candidatos vê-se que nenhum subiu, ao contrário estagnaram-se e/ou caíram na preferência dos eleitores.

O  resultado das pesquisas refletem o que o ex-senador fez no passado  e que parte da população, apesar de constituir já um clichê de que o povo não tem memória está se comprovando que não é verdade.

Na história do ex-senador a agressão aos vendedores ambulantes do centro comercial de Manaus pelo rapa e a ameaça de surrar o presidente do povo brasileiro, Luis Inácio Lula da Silva o povo não esquece. Como não esquece os oitos anos de perseguição ao seu governo pelo PSDB e DEM  que por represália de não terem eleito Serra para presidente foram responsáveis pelo fim da CPMF. O povo não esquece que Artur tem o apoio do prefeito cassado, Amazonino Mendes, considerado um dos piores prefeitos do Brasil.

Blogs, e jornais (?) manauenses defensores do ex-senador bem como jornalistas como Noblat duvidaram da pesquisa IBOPE. Agora, com a nova pesquisa Crítica/Action devem ter mudado de endereço para a malidicência eleitora.

    O amestrado porta-voz da mídia acéfala tupyniquim, Noblat, em sua compulsão para defender o candidato da ultradireita, tachou Vanessa de cínicia, acreditando que a estava ofendendo. Bela ignorânica, posto o cinismo é uma corrente filosófica cujos postulados são contra a corrupção, a ausência de valores morais, os credos que rebaixam a dignidade humana, a hipocrisia e a as ofensas. O que é próprio do pseudo jornalismo de Noblat, e seu pares. Como muito de Manaus, onde predomina o mais baixo grau de inteligência.

       

 

 

  

CANDIDATOS ESTÃO PROBIDOS PELO TSE DE USAR O TWITTER PARA FAZER CAMPANHA ANTES DA DATA OFICIAL

 Por 4 votos a 3 o Supremo Tribunal Eleitoral (TSE), em julgamento na noite de ontem, dia 15, decidiu que os candidatos a cargos eletivos estão proibidos de usar o microblog, twitter, para fazer campanha pessoal,se autopromoverem e pedir votos.

      Para os ministros que decidiram a proibição o twitter é um meio de difusão de massa assim como a televisão e o rádio, e como a lei só permite o uso de propaganda no rádio e na TV no período oficial, o mesmo deve ocorrer com o twitter. O candidato que desrespeitar a decisão poderá sofrer uma multa de R$ 5 mil a R$ 25 mil.

    A decisão do TSE saiu depois que os ministros analisaram a ação do Ministério Público contestando quatro mensagens em que o candidato à vice-presidente Índio da Costa, na chapa de Serra, pedia voto para o candidato do PSDB à Presidência da República. As mensagens foram postadas no twitter no dia 4 de julho, dois dias antes da permissão para o início das campanhas. O twitero era seguido por 40 mil aficionados.

    Índio entrou com um recurso para que o TSE decidisse a questão. O julgamento começou em março de 2011, mas foi interrompido por dois pedidos de vistas. O último placar era de 2 a 2.No final votaram a favor da liberação os ministros Gilson Dipp, Carmen Lúcia e Antonio Dias Toffoli. Contra a liberação votaram os ministros Aldir Passarinho, Marcelo Ribeiro, Ricardo Lewandowsky e Arnaldo Versiani.

 

DILMA APRESENTA ALEGRIA NO INÍCIO DO PROGRAMA ELEITORAL; SERRA, A MESMA DOR DOS MALOGRADOS

O início do programa eleitoral nessa sexta-feira, dia 8, apresentou uma disparidade visível. Nos primeiros dez minutos, uma Dilma alegre, com uma alegria não psicológica, mas uma alegria ontológica, uma alegria de quem carrega alto grau de potência de agir, como diz o filósofo Spinoza. Nos outros dez minutos, um Serra, candidato da lupem-burguesia, carregado pela dor, dissimulando uma triste alegria psicológica. Aquela que sai de uma forte dor existencial. O que é dos próprios homens malogrados, dos que não são princípio, mas apenas insuportável consequência, como afirma o filósofo Sartre.

O programa de Dilma foi do começo ao fim um programa inteligente, honesto, bem comunicativo e acima de tudo religioso. Religioso no sentido próprio da etimologia da palavra: ligar, religar. Ligar em comunalidade. Ligar democraticamente com o povo. Já o de Serra, embora use a “religião” para acusar a candidata Dilma, não apresentou nada de religiosidade. Nada da alegria que se tem quando se liga em comunalidade democrática. Só lamento. Uma demonstração de que Serra nada tem de religioso. Ele não se liga em comunhão democrática com o povo. Religião para ele é um lecton, palavra que só tem significante – sua grafia – e não significado.

No movimento alegre das nuances criativas, o programa apresentou algumas personagens que acreditam e fazem o Brasil. Governadores eleitos, como Eduardo Campos, de Pernambuco, Cid Gomes, do Ceará, Tarso Genro, do Rio Grande do Sul, Casagrande, do Espírito Santos, a senadora Martha Suplicy, o senador Cristovam Buarque, todos alegres e confiantes na vitória do povo brasileiro, engajados na campanha de Dilma. Todos com enunciações políticas voltadas para a defesa do Brasil. Enquanto Serra, perdido em lamentações acusatórias, mostrava sua profunda dor de um homem que não carrega qualquer signo religioso que o ponha próximo do povo. A prova fiel de que para ele usar acusação, calúnias, difamações, injúrias contra Dilma não lhe causa qualquer pejo, visto que a vivência política ética para ele encontra-se fora de sua existência.

É então que surge na tela o presidente Lula, o bom Sapo Barbudo – como o chamava carinhosamente seu amigo Brizola –, afirmando que as mesma injúrias, difamações, calúnias que estão fazendo contra Dilma fizeram com ele. “Disseram que se eu fosse eleito iria acabar com as religiões. Acabar com o Brasil. As religiões estão aí livres, e o Brasil crescendo”. Enquanto isso, Serra não tinha um Fernando Henrique, amigo, para apresentar, para falar de crescimento. Só tinha a surrada tautologia, a mesma repetição usada em 2002, quando disputou contra Lula e pegou um homérica lavada de votos.

Um dos bons momentos do programa de Dilma, e que marcou presença positiva, foi a informação aos eleitores do uso maligno da internet que estão fazendo certos indivíduos para divulgar inverdades contra a candidata da maioria do povo brasileiro – a essência do Brasil -, e que é preciso tomar cuidado e denunciar esses e-mails apócrifos que são distribuídos para todos os cantos do Brasil. E, para resguardar maior segurança, foi mostrado o endereço que o eleitor deve acionar quando receber essas calúnias para denunciar e procurar saber de seu fundamento (http://www.dilma13.com.br/verdades). Uma demonstração de que agora, nesse segundo turno, a central de boatos promovida pela campanha de Serra, com ajuda de alguns pastores e padres fariseus, cabos-eleitorais de igrejas inconsequentes, e os delirantes da Tradição, Família e Propriedade (TFP), não vai encontrar um campo fértil para prosperar com ajuda do medo de alguns fieis que não têm fé verdadeira. A fé que não nega a razão. A razão que analisa o que lhe é posto em frente.

No mais, a tomar o que foi apresentado no programa de Dilma, o eleitor-telespectador ou ouvinte só vai ter bons momentos de alegria. Quanto ao programa de Serra, só a vetusta dor de quem ao entrar em uma disputa usa todos os meios sórdidos para tentar a vitória. Se possível, passar com um trator por cima da própria mãe, como afirmou sobre Serra o deputado Ciro Gomes.

COORDENAÇÃO DA CAMPANHA DE DILMA PEDE AO TSE DIREITO DE RESPOSTA NA CANÇÃO NOVA

Em razão da propaganda eleitoral feita na TV Canção Nova, no dia 5, pelo padre José, afirmando que Dilma é a favor do aborto e de gestações indesejadas, uma declaração clara de querer ajudar a candidatura de José Serra, o responsável, em 1998, pela aprovação do aborto nas dependências do Sistema Único de Saúde (SUS), a coordenação da campanha eleitoral da candidata do presidente Lula, do Partido dos Trabalhadores, dos partidos aliados e da maioria do povo brasileiro, Dilma Rousseff, entrou ontem, dia 7, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com pedido de direito de resposta na TV Canção Nova para responder às inverdades propagadas pelo padre cabo eleitoral de Serra.

Para coordenação da campanha de Dilma Rousseff, o padre foi irresponsável ao propagar um discurso negativo com afirmações falsas, injúrias e calúnias. “Dentre outras afirmações falsas e ofensivas, de cunho difamatório e calunioso, o referido padre afirma que o PT é a favor de gestações indesejadas”, afirmam os advogados da campanha de Dilma. A coordenação quer 15 minutos de direito de resposta pela parte da manhã na programação da TV Canção Nova.

Para entrar com o pedido no TSE, os advogados se basearam na Lei das Eleições que proibe que a partir de 1º de julho do ano da eleição, as emissoras de televisão veiculem propaganda política ou difundam opinião favorável ou contrária a candidato, partido, coligação, a seus órgãos ou representantes, bem como dar tratamento privilegiado a candidato, partido ou coligação.

CIRO GOMES NA COORDENAÇÃO DA CAMPANHA DE DILMA

Participando entusiasmado, confiante e alegre na reunião com a candidata Dilma Rousseff, o deputado federal e ex-ministro da Integração Nacional no governo Lula, Ciro Gomes (PSB/CE), disse que será um cabo eleitoral de Dilma atuante.

Em entrevista ao Portal Brasil Atual, Ciro mostrou sua combatente determinação contra a direita retrógrada que infesta o Brasil e coloca em perigo a democracia em constante vigília conspiratória contra o Brasil.

Estou seguro que o melhor caminho é Dilma. Mas é preciso também compreender porque 20% dos brasileiros, tudo gente boa, da melhor intenção, tudo gente progressista, trabalhadora, amada, porque não veio conosco no primeiro turno. Por que foi com a Marina? O que Marina interpretou? Acho que uma certa frouxidão do PSDB acabou sendo replicada por certa frouxidão do PT, e tem uma parte de nós, brasileiros, que não gostamos dessa frouxidão.

Sei disso porque uma parte dessas pessoas já votou comigo em outras ocasiões. É classe média, estudante, jovem, gente preocupada com alguma intransigência. Não é de intolerância que estou falando, mas de intransigência em matéria de comportamento político”, afirmou Ciro Gomes.

Analisando a perversa campanha terrorista de boatos contra Dilma e a atuação da mídia claramente favorável à candidatura de Serra, Ciro considerou: “Boato só prospera onde há perplexidade, vácuos, vazios. Como essa questão do aborto. É complexa, é delicada. Interagem com esse assunto questões religiosa, questões morais, éticas, sanitárias, emocionais, psicológicas. Questões terríveis. E os políticos, por regra, detêm um oportunismo muito rasteiro a respeito deste assunto. Acho que esse é o vácuo. Quando você tem o vácuo, e não tem clareza, o boato acaba prosperando mais do que devia.

E, claro, há o papel de uma parte da imprensa brasileira. E isso não é novidade, não temos que nos assustar com isso. Quem se enganou foi quem acreditou que haveria essa cordialidade que eu sempre soube que não haveria. Uma parte da imprensa brasileira tem preferência, o que é legitimo.

Apenas deveríamos ajudar o eleitor brasileiro a saber que a Veja é reacionária. É direito do povo brasileiro saber que a Veja é reacionária. A Veja deve existir, deve fazer o que bem entender. Se passar da conta, temos um sistema democrático que garante reparos no Judiciário, mas nada de ir contra a imprensa. A imprensa é sagrada para nós, democratas.

A Veja passa da conta. Vive a serviço do que há de mais espúrio na sociedade brasileira. É isso que a gente deve explicar para as pessoas. Que a Veja tenha longa vida, mas que todos fiquem sabendo que a Veja não é uma observadora neutra da vida brasileira: ela está a serviço dos interesses internacionais, da privataria, da escória brasileira. Isso sempre foi. Desde que a turma do melhor nível saiu, virou isso. Um instrumento de achaque.”

Ciro também falou sobre sua atuação na campanha de Dilma diante do povo. “Falar com o povo. Sincera e humildemente. Falar como povo. Enfrentar. Isso sou eu quem estou falando. Essa cordialidade só ajuda àquelas pessoas que têm as ferramentas clandestinas de mentir contra a vontade popular.”

TSE DIZ QUE PROPAGANDA ELEITORAL PODE COMEÇAR SEXTA-FEIRA

A propaganda eleitoral terá inicio em 48 horas, a partir de zero hora”, afirmou o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowki, depois de proclamar os resultado parciais das eleições para presidente. De acordo com a proclamação, a propaganda eleitoral no rádio e na televisão poderá começar na sexta-feira, dia 8.

Apesar da proclamação do resultado, o início da propaganda eleitoral ainda está preso aos acordos entre os candidatos ao cargo de presidente da República, Dilma Rousseff e José Serra, e a Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão (Abert). A data limite para começar a propagando é o dia 16. E seu final dia 29.

Depois de afirmar que nenhum recurso nos tribunais eleitorais regionais contestou o resultado dos candidatos indicados para o segundo turno, o presidente do TSE, Lewandowki, afirmou: “Aprovo provisoriamente o resultado da eleição presidencial e homologo resultado nele apresentado, indicando Dilma Rousseff e Michel Temer e José Serra e Índio da Costa para disputa de segundo turno.”

Haverá segundo turno nos estados do Amapá, Alagoas, Goiás, Paraíba, Piauí, Rondônia, Roraima e no Distrito Federal.

DILMA INICIA A PROPAGANDA ELEITORAL

Segundo resolução aprovada ontem, dia 5, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a candidata do presidente Lula e da maioria do povo brasileiro, Dilma Rousseff, começará a propaganda eleitoral no rádio e na televisão. A partir de então os dias serão alternados entre os candidatos.

A resolução do TSE tomou como base o fato de Dilma ter sido a candidata com maior número de votos. A duração de propaganda para cada candidato é de dez minutos todos os dias, inclusive aos domingos, com mais 7 minutos e 30 segundo todos os dias com inserções. O mesmo tempo será para os candidatos ao governo nos estados onde a disputa foi para o segundo turno.

PROPAGANDA ELEITORAL DO SEGUNDO TURNO

Até o dia 16 de outubro, a propaganda eleitoral gratuita dos candidatos que disputam segundo turno já deverá ser iniciada. Essa data é a data limite estabelecida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que marcará a data do início da campanha 48 horas depois que divulgar os resultados do pleito no primeiro turno.

A propaganda no rádio será às 7h e às 12h. Já a propaganda na televisão será às 13h, e às 20h30. Serão dez minutos para cada candidato à Presidência da República e dez minutos para candidato a governador onde houver segundo turno.

Os programas serão diários. Cada candidato terá, ainda, direito a sete minutos e 30 segundos de propaganda em forma de inserções divididas em 15 a 30 segundos, totalizando em 30 minutos diários.

EVANGÉLICOS CONTRA CRISTO POR SEUS FERVOROSOS CANDIDATOS

Não basta que o homem tenha inteligência se alguns não usam sua faculdade intelectiva como práxis além da superstição que sai de sua imaginação. A mais baixa forma de inteligência. Não basta alguns afirmarem que têm opiniões próprias se não examinam o nascedouro dessas opiniões que sempre são carregadas de signos místicos e mitificados, signos oriundos da mais baixa forma de inteligência. E não bastam estes quererem conceber o mundo real nestas suas perspectivas limitadas, configuradas como ignorância, pois eles encontrarão sempre em suas frentes àqueles que chegaram às formas mais altas de inteligência e que revelarão o medo, o ódio e a dor que eles carregam.

Foi assim que aconteceu com Jesus Cristo, o filho de Maria. Cristo, por ser o “mais amado”, a potência do novo, o “eterno retorno” como Vida Alegre, o devir democrático, o evangelista da boa mensagem, teve que revelar que os sacerdotes judeus e o Estado Romano se mantinham na forma mais cruel de niilismo, o ódio contra a vida. O ressentimento em forma de vingança como perseguição.

Cristo, em seu engajamento libertário, foi tomado como inimigo pelas duas enunciações despóticas da dor. Mais ainda, porque Ele procurava libertar as almas individuais aprisionadas no rancor e no ressentimento, a mais baixa forma de vida, a exaltação do Não contra a vida. O que tentou fazer com os apóstolos. Ele sabia que cada homem livre pode construir, junto com outros homens livres, a existência da alegria de todos. Daí que Cristo não pregava um princípio moral, cuja axiologia de valores disseminasse a submissão, a impotência contra a vida expressa no pecado, na culpa, na acusação, no castigo, na recompensa e em um outro mundo eterno saído como prêmio para os que negaram a vida. Como fazem os disangelistas, os mensageiros da má notícia, a moral dos flagelados niilistas, que tem pavor da vida. Os que são possuídos pelo medo, que os torna escravos e tiranos. Existência de “escravo que não pode ser amigo”, existência de “tirano que não pode ter amigo”, como bem diz o filósofo alemão Nietzsche, um dos poucos que mais entendeu Cristo e a perversidade que os disangelistas fazem contra seus próprios irmãos usando seu nome.

O MEDO DOS EVANGÉLICOS E SEUS CANDIDATOS

Como esses chamados evangélicos – disangelistas – encontram-se dominados pelo mais baixo grau de inteligência, como afirma o filósofo holandês Spinoza, eles encontram-se incapacitados de pensar a democracia, já que a democracia não é um regime político construído pela paixão – um efeito irracional -, mas pela razão constituída como Direito Comum. Desta forma, participam das campanhas políticas movidos por seus medos como ignorância apaixonada, visto encontrarem-se privados do estágio lógico, o estágio que permite o exame do que é colocado como realidade para o sujeito racional. Então, absorvidos no que chamam de fé – não em Cristo, posto que não o podem concebê-lo como Vida -, tentam realizar suas campanhas todas calcadas em sua imaginações antidemocráticas.

É por isso que, movidos por seus ódios traduzidos em medos/vinganças, eles são capazes de fantasiar inúmeros impropérios, invectivas despudoradas contra a candidata da maioria do povo brasileiro, Dilma Rousseff, divulgando que ela é terrorista sanguinária, mata criancinha, é a favor do aborto, é contra as igrejas, que sua vitória nem Jesus Cristos lhe tira. Uma gama de injúrias que qualquer cristão em Cristo, o amante da Vida, jamais fantasiaria. Por isso, muito deles, como os da Assembleia de Deus no Amazonas, apoiam o candidato campeão de clichês, e que afirmou em pleno púlpito do Senado que ia dar uma surra em Lula e o chamou de idiota, Arthur Neto. Essa mesma Assembleia de Deus que tem a candidata do Partido Verde, Marina Silva, como uma de suas fiéis, e que vem fazendo campanha como apêndice do candidato Serra. O candidato que muitos desses evangélicos tentam ajudar com seus impropérios contra Dilma.

Mas há também os evangélicos – disangelistas – que são candidatos e que abusam de sua fantasia envolvendo o nome Jesus Cristo para seduzir estes tipos de evangélicos/eleitores e, assim, serem eleitos. Como, no caso aqui no Amazonas, o deputado Silas Câmara, que, em nome de seu ‘Cristo’, tem vários processos na Justiça brasileira, e sua mulher, bispa também da Assembleia de Deus, candidata à uma vaga na Câmara Federal, que teve o filho pego pela Polícia Federal com uma mala com mais de R$ 400 mil, segundo informações, para uso em sua campanha, apesar de ter afirmado tratar-se de doação para sua igreja feita por um empresário do município da Boca do Acre, no Amazonas.

Assim, estes disangelistas, presos em seus medos traduzidos em ignorância, pretendem ganhar o reino dos céus propaganda as más notícias de suas existências malogradas por seus baixos graus de inteligência. O que, por ironia, não os conduzirá aos céus, visto que aos céus só chegarão os simples, os puros, os não maculados pela ignorância de uma moral que traduz exatamente o que o sistema capitalista alimenta. A moral do medo. E nessa moral não existe pureza como passagem celestial.

Por tal razão, possivelmente nessa inquisição pós-moderna desencadeada por estes disangelistas eleitorais, Cristo, na potência de seu “eterno retorno”, alegre, afirmasse: “Eles não sabem o que dizem.”

PT VAI AO MP CONTRA VÍDEOS PSICOPATAS DO PSDB

Diante da afronta à inteligência e à moral da sociedade brasileira promovida pela campanha do candidato da elite-ignara, José Serra, através de vídeos em que Dilma é apresentada como uma ameaça ao Brasil, o presidente do Partido dos Trabalhadores, José Eduardo Cardoso, entrou no Ministério Público com pedido de inquérito policial para apurar prática de crime eleitoral e identificar os autores que veiculam na internet as projeções de suas taras.

Os vídeos, entre outros, apresentam Lula se transformando em Dilma com cachorros da raça rottweiler, um deles se transformando em José Dirceu. Os vídeos ferem o artigo 51, inciso IV da Lei 9.504.

Na sofreguidão de colocar os vídeos na TV imediatamente, visto que a derrota é irreversível, o presidente do PSDB, que está mais para ‘calunista’ social, Sérgio Guerra, entrou em discussão braba com um dos marqueteiros da campanha, Luiz Gonzalez, que se opôs a transformá-lo em inserção na TV, porque, segundo pesquisa interna do partido, os eleitores rejeitaram a apresentação dos vídeos como peça de campanha que traria mais prejuízos a Serra do que a Dilma.

A coligação que apoia Dilma entrou com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que os vídeos sejam tirados da internet/You Tube, e para o Google para que o administrador do You Tube também tome uma medida para impedir a veiculação dos mesmos.

Falando sobre a decisão do PT em entrar na Justiça contra a propagação da tara psiquiátrica do PSDB, a candidata da maioria do povo brasileiro afirmou: “Vamos manter o alto nível. Entrar com medida judicial não significa baixar o nível. É se defender. Falo isso com a convicção de que quem se utiliza desse expediente nem o Brasil nem a história perdoa.”

A DOR DA IMPOTÊNCIA DA MÍDIA DEGENERADA

No homem, segundo o filósofo Nietzsche, a degeneração é a corrupção de seu instinto. Degenerado, o homem procura substituto para se acreditar atuando, visto que não pode mais atuar como vontade de potência, o devir criativo do eterno retorno.

Com o espírito degenerado, ele é só impotência. Como impotência, se torna um tirano (escravo de si mesmo) que se alimenta das ilusões de suas ordens sobre os escravos (tiranos de si mesmos). Seu falso contentamento é ver os escravos respondendo com um sim às suas ordens. Mas ele sofre desesperadamente porque sente que, embora os escravos lhe respondam como submissos, não possui força suficiente para se sentir seguro. Daí que sua existência é só dor. A dor causada por sua impotência.

Mas essa dor é nada comparada com a dor de perceber que outros que ele considerava também como escravos não respondem às suas ordens e seduções. Essa é a dor da impotência da mídia degenerada que tramou a todo momento, durante esses oito anos, contra o governo Lula, e agora contra a sua candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff.

Ciente de que seu candidato Serra, o mais modelar personagem para esse serviço da dor, já se encontra derrotado, inclusive diante da opinião internacional, como vem notificando o jornalismo de todo o mundo, ela escancarou de vez seu túmulo impotente para forjar matérias que ela mesma chama de escândalos, contra Dilma, cujo objetivo é tentar, por meio dessas enunciações impotentes, seduzir os eleitores da candidata do povo brasileiro para que eles mudem suas opiniões democráticas para servir sua tirania midiática, e assim eleger o seu candidato modelar da impotência, Serra.

Dolorosa trama da impotência. Como o eleitor de Dilma não é escravo, não cede à sua sedução tirânica. O eleitor de Dilma definiu em si o que lhe é mais importante e, spinozamente, o que lhe aumenta a potência de agir como modus de ser em felicidade. O oposto do modus de ser tirânico dela. O modus de ser impotente, a mais baixa potência de agir.

Há também nessa impotente mídia outro signo que lhe intensifica mais ainda a dor. É seu forte componente masoquista. Dotada de uma tensa compulsão depressiva, ela não pode parar o impulso incontrolável de sua dolorosa trama. Assim, essa compulsão, que já sabe que seu candidato foi derrotado, une-se à necessidade de continuar tramando, e como a trama não conseguirá resultados eficientes para si, ela sofre masoquistamente como necessária ilusão. Ou seja, ela sofre por prazer, posto que nenhum bem logrará para si.

Não conseguir por força de sua vontade mágica mudar as opiniões dos eleitores causa nessa mídia não apenas a confirmação em si de sua impotência, mas também o ódio contra esses eleitores, para ela os responsáveis por sua dor. No fim, ela vive a experiência do quadro especular de ter que ler, ela mesma, o que escreveu. A negação do jornalismo, já que quando se escreve se escreve como ato de comunicação. Para outro. Como para ela não há o outro, os eleitores de Dilma não leem o que ela põe, ela tem que se satisfazer com ela mesma, já que nada que sai dela reverbera. Essa a dor de sua impotência.

O GUETO NAZISTA NA PERVERSA CAMPANHA DE ALGUNS CANDIDATOS

Freud diz que a perversão é o desvio do desejo de seu objeto. Um deslocamento de direção ao corpus essencial que é substituído pelo fetiche. Um outro que simula a satisfação como se fosse o singular. Marx conceitua o fetiche como o absurdo do capitalismo travestido como dinheiro. O valor da mercadoria que oculta, por supressão, a exploração da força de produção. Ou seja, na perversão o que é manifesto nunca é o real.

Como na democracia o Direito Comum é o resultante da produção de todas as potências dos cidadãos dirigidas como desejo à satisfação de todos, o pletos, a perversão da democracia se manifesta onde alguns procuram usufruir do que é de todos em benefício próprio. No caso, os ditos políticos que enriquecem e garantem suas sinecuras, armando armadilhas para o povo (Spinoza), usando o nome democracia como desejo de todos para ocultar suas perversões. Um culto pervertido dos candidatos que carregam corpus corrompidos. Seus estados de degeneração.

Mas os candidatos pervertidos não alcançam seus objetivos espúrios se não se dedicarem ao compulsivo ritual de manutenção de seu objeto de satisfação. Se não mantiverem a parcela necessária aos seus interesses de sujeitos no imóvel estado de sujeitados. Vítimas sempre dispostas a serem usadas como objetos de seus lucros. O estado de gueto. Não o gueto como apenas um território perceptivo onde se encontram indivíduos privados de bens necessários. Mas gueto no sentido nazista, onde os indivíduos condenados ficam à espera da hora da execução. O território onde acabam todas as perspectivas do homem. Onde seu olhar tem apenas uma dimensão: a morte. Para Marx, o lupemproletariado.

Esse, o gueto onde atua a perversão desses candidatos. Situação ontológica de total malogro existencial. Topos que abastece continuamente a sanha perversa desses candidatos que para serem eleitos alimentam todos os dias esses aprisionados com migalhas para que eles se mantenham esperançosos e em todas as eleições sejam usados através de seus votos como forma de pagamento.

Vários são os instrumentos usados por esses candidatos pervertidos para vitimar seus eleitores. Vai desde uma simples promessa em forma de uma palavra de um esperançoso alento até o uso de dinheiro. Entretanto, existem dois instrumentos que são usados todos os “santos” dias como forma de manutenção do gueto. As pseudo- igrejas e os meios de comunicação, principalmente a televisão. Igrejas que não se sustentam na mais simples análise teológica e que, além de usarem seus pastores como candidatos, servem de cabo-eleitoral àqueles candidatos, também pervertidos, que não são de suas igrejas, mas são de suas confianças.

Adaptando a palavra bíblica para suas condições particulares de ganância, esses disangelistas – os que trazem a má notícia, a notícia de suas satisfações – usam o nome Deus desativado de seu real significado teológico promovendo o medo, a culpa, a punição e a acomodação nos fiéis para que eles, em seus guetos, se submetam as imposições desses disangelistas com pavor do castigo e da recusa da recompensa.

A mesma enunciação de dominação pervertida é encontrada nos apresentadores de programas de TV que exploram candidamente os habitantes dos guetos. Com uma programação recheada de signos/indicadores – os mais pobres na comunicação -, esses pervertidos oferecem uma gama de elementos hipnóticos capazes de manter essas pessoas na mesma condição de condenados em que se encontram. Elementos esses que inebriam a percepção e impedem a ação cognitiva dos telespectadores. Uma prática televisa da dor que também é usada pelas igrejas tele-disangelistas. As igrejas que propagam a sua fé particular através da janela mágica do inebriamento que proporciona a TV, transformada em perverso corpus doméstico de embrutecimento pelos pervertidos que se desviaram do desejo democrático real da amizade racional da existência em comunalidade, a subjetividade composta por todas as potências dos cidadãos.

COLIGAÇÃO DE DILMA ENTRA NO TSE COM PEDIDO DE DIRETO DE RESPOSTA CONTRA O PSDB NO CASO DA LUZ

Aproveitando uma matéria produzida pelo jornal Folha de São Paulo, com o claro propósito de ajudar a candidatura de seu preferido, Serra, que acusava Dilma de ser responsável por prejuízos causados aos usuários de energia elétrica, quando em verdade todo o erro foi produzido no governo de Fernando Henrique, a propaganda eleitoral de Serra veiculou, em inserção de 15 segundos, durante os dias 8 e 9, nos meios de comunicação a tal matéria acusatória.

Agora, Para o Brasil Seguir Mudando, a coligação da candidata do presidente Lula, do Partido dos Trabalhadores, dos partidos aliados, e da maioria do povo brasileiro, Dilma Rousseff – uma presidenta-avó -, decidiu entrar com recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), contra a turma do Serra, para suspender a dita propaganda que acusa a presidenta-avó de ser responsável pelo aumento da conta de luz do povo brasileiro.

A ação também pede direito de resposta. O argumento da coligação de Dilma afirma que “quem tem competência para regulamentar o setor, inclusive para dar parâmetros de reajustes de tarifas, é a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)”.

Em sua representação, a coligação pede do TSE liminar para suspender a propaganda acusatória e direito de resposta de 345 segundos divididos em inserções de 15 segundos, que deverão ser apresentadas nos bloco do programa do acusador-desesperado, candidato democraticamente exterminado, José Serra.

O ministro responsável, para analisar a representação, e dar seu parecer é o ministro Joelson Dias.

AS COLIGAÇÕES NO AMAZONAS E A PERVERSA TENTATIVA DE VÍNCULO COM OS NOMES DE LULA E DILMA

No Amazonas, o nome mais conhecido, não só por sua função política, é Lula. O nome Lula transcende ao significado histórico/político/social. É um nome que é referido até pelos mais alienados habitantes do Amazonas. Aqueles que nada sabem do envolvimento de Lula no processual construtor de novas formas de existências no Brasil. Lula, para esses, é o Lula que muitos falam. O Lula brasileiro que se fez enunciação nacional.

Mas há no Amazonas outro nome que é também, hoje, muito conhecido, chegando próximo ao de Lula. Dilma. Dilma, por seu envolvimento e sua participação produtiva no governo de Lula, e agora sua candidata, passou a ser, também, enunciação nacional. E, no caso específico do Amazonas, um nome mais enunciado em todos os territórios onde se cogita a política brasileira.

Nesse caso, Lula e Dilma, no Amazonas são dois nomes cujos significantes e significados conjuminam-se, tornando-se uma única significação: a enunciação democrática. A enunciação democrática que, tanto aqueles que lhes são próximos como aqueles que não são, pretendem aproximação.

Nessas eleições, por força das coligações, surgiu um fato politicamente perverso. Como o governo federal tem alianças com vários partidos, e como no Amazonas tem dois candidatos ao cargo de governador de partidos aliados do governo federal, os dois candidatos procuram estreitar – mesmo em ficção – aproximações com os nomes de Lula e Dilma. Só aproximações, visto que nenhuma das duas coligações carrega qualquer código ontológico que possa relacioná-los a Lula e Dilma. Lula por seu engajamento de operário que mudou o conceito de ser trabalhador, e por sua produção como governante do Brasil, e Dilma por sua intrepidez na luta contra a ditadura, sua ternura e inteligência.

Dessa forma, fica entendido que só na ordem da ficção os candidatos como Omar, Eduardo Braga, Vanessa – os principais da coligação – podem relacionar os nomes de Lula e Dilma às suas proposições de candidatos retrógrados. Suas aproximações políticas com Lula e Dilma são tão estreitas como a do deputado federal, que usa a televisão para explorar a miséria do povo, Sabino, que tem também em sua propaganda a imagem de Dilma. Da mesma forma que outros candidatos que têm programas de TV com temas exploradores da miséria popular. O que, pelo que se sabe das biografias de Lula e Dilma, jamais seriam coniventes com essa forma perversa de conseguir uma eleição. Como também não seriam coniventes com falsos pastores de igrejas que usam os falsos entendimentos do que venha a ser religião para conseguirem ser eleitos em nome de seus evangelhos, também usando a imagem de Dilma.

A tentativa de vincular os nomes de Lula e Dilma a candidaturas que fogem aos princípios dos dois fica mais realçada quando se vê o nome de Omar junto ao de Dilma no mostrador dos candidatos majoritários, e quando se vê sua imagem em fotos junto com Lula em eventos desvinculados de campanha eleitoral, o contrário das imagens em que seu adversário, Alfredo, aparece com Lula e Dilma, sendo apresentado pelos dois como seus candidatos ao governo do Amazonas. No caso de Omar, um oportunismo inaceitável em democracia. E, no caso de Alfredo, o uso das imagens com o único fim de ganhar votos. Também inaceitável na democracia.

Omar usa a imagem de Lula mesmo sabendo que o candidato de Lula e Dilma é Alfredo, provavelmente com objetivo de confundir o eleitor para que ele acredite que Lula e Dilma estão com ele. Alfredo usa as imagens de Lula e Dilma para afirmar ao eleitor que ele é que é o candidato dos dois. Recursos eleitorais dos dois que certamente não interessam a Dilma, visto que ela sabe que quem ganhar dos dois – como aconteceu com a administração de Lula – quem vai governar o Amazonas é ela. Exemplo ela já tem com Lula.

Quem governou o estado do Amazonas durante esses mais de sete anos foi o Lula. Todas as políticas sociais que beneficiam o povo amazonense saíram das ações do governo federal.

Como disse um ex-político amazonense: “Governar o Amazonas tendo o Lula como presidente do Brasil é uma moleza. Qualquer um governa. Queria ver era governar o Amazonas no tempo em que o presidente era o Fernando Henrique.”

O PRIMEIRO DIA DE CAMPANHA NA TV. QUE COISA, HEIN!

O primeiro dia de campanha na TV deu o que se esperava: o óbvio. O programa de Dilma, contagiante, onde a presença do humano democrático se mostrou leve e livre. Foram dois programas. O do meio-dia – em Manaus, devido ao fuso horário, é esse o horário -, como se diz na linguagem dos dietéticos, foi light. Um programa sem as gorduras que impedem o movimento leve da linguagem democrática. Um programa no qual Dilma desfilou sua existência de adolescente corajosa e engajada, e parte de sua aventura de mulher cuidadosa com as coisas do público.

Já o programa da noite foi a vez do trio que atiça a democracia brasileira. Lula, Dilma e o povo. Do Chuí ao Oiapoque. Dilma, Lula e o povo Brasileiro. Transversalidades, movimentos, traços, fluxos produtivos. Foi o Brasil como personagem principal. Lula, indicando Dilma, de mãos com os brasileiros.

As imagens, os movimentos, os sons, os personagens, uma composição spinoziana da potência democrática. Que coisa, hein!

Já o programa de Serra carrega a força de quem encerra a carreira. Não teve diferença do primeiro para o segundo. Serra usou os mesmo estereótipos usados pelos velhos marqueteiros de campanhas de candidatos como Paulo Maluf – que lembra muito o prefeito cassado de Manaus, e ex-governador Amazonino. O vetusto clichê do “eu fiz”. Além dos velhos agradecimentos das pessoas ao candidato, como se tudo fosse uma esmola o que leva o telespectador/eleitor/atento a acreditar que é mais um ato de triste agradecimento do que um ato constitucionalmente obrigatório de quem governa um estado. Uma forma maléfica de mostrar pessoas agradecidas mistificadamente. O que faz com que elas continuem escravas.

Sem nenhum escrúpulo com o eleitor, Serra contracenou em um favela cenográfica em comemoração com personagens símiles aos das telenovelas da Globo, confirmando ser da massa “cheirosa”, como afirma uma de suas jornalistas porta-voz, Catanhede, da Folha de São Paulo.

Serra mostra, também, um estado de São Paulo imaginário. Um estado que só é moderno nos desígnios fantasiosos de seu partido, PSDB. E que ele afirma querer espalhar pelo Brasil todo. Ainda bem que é só um querer. Uma vontade, algo que não passa pelo intelecto. Principalmente pelo intelecto do brasileiro.

Mas há um signo que encerra Serra de vez em seu universo imóvel de apetrechos caducos. É a voz da deslumbrada Elba Ramalho. A mesma Elba que em 70 se envolveu com a moçada da pesada, como Chico Buarque, Gil, Milton Nascimento, mas que nas eleições em que Collor era candidato, mostrou sua original ‘porralouquice’. Foi a primeira a divulgar seu apoio ao presidente do impeachment. E foi preciso o cantor e compositor do PCB, Geraldinho Azevedo, lhe dar uns coques cancioneiros, dizendo que se ela apoiasse o candidato da Globo, ela nunca mais cantaria nenhuma de suas músicas.

Pois é, Elba Ramalho, em seu lugar certo, junto com Serra. Que coisa, hein!

HORÁRIO ELEITORAL. OH, HORÁRIO ELEITORAL!

Quando a democracia representativa foi fundada como a forma mais coletiva de escolha dos representantes democráticos responsáveis pelos governos dos estados – para quem acredita -, as campanhas eleitorais eram feitas da maneira mais direta. O candidato se colocava frente a frente com o potencial eleitor, e através da persuasão coloquial procurava ganhar seu voto. Era uma relação dialógica acompanhada também por distribuições de cartazes e falas nas rádios, quando já havia a locução radiofônica.

No Brasil, também foi assim. A fundação da república democrática do Brasil também cultuou esse método de campanha eleitoral. Cartazes, broches, canetas, lápis, chaveiros, os chamados brindes, proliferavam nas campanhas. Era um período em que o candidato tinha que ser realmente visto pelo eleitor, mesmo que estivesse assessorado por grupos de assistentes, os chamados cabos-eleitorais. Nada de só reprodução de imagens. Foi assim que os famosos comícios se tornaram os palcos das expressividades dos candidatos. A história das eleições no Brasil está repleta desses famosos comícios. Mesmo aqui no Amazonas, uma terra politicamente pobre, comícios inesquecíveis foram realizados. Exemplos, os comícios para o cargo de presidente.

Entretanto, quanto mais a tecnologia comunicacional ia se desenvolvendo, essa forma de exercício pré-eleitoral ia se ajustando ao que era oferecido pelos meios de comunicação de massa. Foi o que ocorreu com a televisão. Como tele, distância, ela passou a diminuir a relação direta do candidato com o eleitor. Passou a levar para dentro da casa do eleitor o candidato. Uma grande mudança ocorreu.

AS ELEIÇÕES E OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO

No Brasil, coincidentemente, a televisão tem seu surgimento atuante exatamente no período da ditadura militar. Exemplo, a TV Globo, produzida com capital norte-americano, e porta-voz da regime de exceção. Quer dizer, nesse período, com o país com apenas dois partidos – o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), chamado de oposição, e a Aliança Renovadora Nacional (ARENA), que renovação, olha os Agripinos -, partido de apoio total ao regime, e com as liberdades democráticas cerceadas, os programas eleitorais eram todos controlados. No máximo, aparecia a foto do candidato e a voz do locutor. Tudo muito bem vigiado. Esse limitadíssimo uso da televisão, de certa forma, até livrava o eleitor que não era submetido à presença de candidatos maçantes, como Josué Filho, mas perdia a verve de um Carrapeta, candidato cantor de arraiais.

Com a dita abertura política, a televisão passou a servir de vitrine rica para os candidatos. Deu de tudo. Liberou geral. Mas esse ‘liberô’ trouxe uma boa novidade: os debates. Dialeticamente reais. Poder ver um Brizola infernizando o filhote da ditadura, Paulo Maluf, um Lula, promissor-presidente, encarando o candidato da conspiradora Globo, Collor de Mello, era uma festa. Grandes encontros de eleitores-torcedores regados a cerveja, churrasco – no nosso caso, peixe frito -, refrigerantes, crianças brincando, os intervalos que ninguém queria, uma composição verdadeiramente democrática.

Um período da televisão cujos debates ajudavam a ganhar uma eleição. Candidatos jogavam todas suas fichas. Nesse frisson eleitoral, é preciso ser justo com a Rede Bandeirantes. Ela foi a primeira e única TV que constituiu o debate político como fator da história do Brasil. Mas foi. Hoje é apenas uma caricatura daquele bom tempo. Pudera, seus jornalistas de hoje não são nem de longe os do pós-ditadura. Até o Mitre, que era desse bom tempo, ‘desmocratizou’-se. Agora é um visível arauto da obscura direita.

Hoje, os debates inexistem. Os candidatos apresentam tão somente o que apresentam no horário eleitoral gratuito. Alguns arremedos de propostas. Quer dizer, debate não auxilia mais a ganhar eleição. É tudo muito sofrível. Na mesma linha, segue o horário gratuito. Se não for para ver alguns candidatos com nomes alegóricos, com seus textos esdrúxulos, pouco causa interesse.

Esse o fim-midiático de Serra, que depositou no horário eleitoral, que começa hoje, dia 17, a esperança de mudar sua condição atual de candidato derrotado, como mostrou ontem, dia 16, o Ibope, em sua pesquisa eleitoral que lhe atribuiu 32%, e 43% para sua concorrente, Dilma. O milagre não vai acontecer. Dilma já levou essa. Mesmo que ela não aparecesse nos meios de comunicação, já estava eleita. O povo brasileiro passou mais de sete anos vendo sua imagem dentro de sua casa e colada a sua vida, através das políticas públicas realizadas pelo presidente Lula. Uma campanha que nenhum horário eleitoral pode mudar. Pior para o Serra.

Mas, de qualquer forma, é bom ver, no horário eleitoral, Lula, com seu humor brasileiramente terno, e Dilma, uma mulher cheia de segurança e ternura, sem nenhuma mágoa, apresentando-se para o povo que a quer. Sem contar com o espetáculo da produção e participação de tantos outros personagens que compõem a imensa subjetividade brasileira que tece a cartografia de desejos democráticos para que o Brasil continue processando sua liberdade.


USAR O CONTROLE REMOTO É UM ATO DEMOCRÁTICO!

EXPERIMENTE CONTRA A TV GLOBO! Você sabe que um canal de televisão não é uma empresa privada. É uma concessão pública concedida pelo governo federal com tempo determinado de uso. Como meio de comunicação, em uma democracia, tem como compromisso estimular a educação, as artes e o entretenimento como seu conteúdo. O que o torna socialmente um serviço público e eticamente uma disciplina cívica. Sendo assim, é um forte instrumento de realização continua da democracia. Mas nem todo canal de televisão tem esse sentido democrático da comunicação. A TV Globo (TVG), por exemplo. Ela, além de manter um monopólio midiático no Brasil, e abocanhar a maior fatia da publicidade oficial, conspira perigosamente contra a democracia, principalmente, tentando atingir maleficamente os governos populares. Notadamente em seu JN. Isso tudo, amparada por uma grade de programação que é um verdadeiro atentado as faculdades sensorial e cognitiva dos telespectadores. Para quem duvida, basta apenas observar a sua maldição dos três Fs dominical: Futebol, Faustão e Fantástico. Um escravagismo-televisivo- depressivo que só é tratado com o controle remoto transfigurador. Se você conhece essa proposição-comunicacional desdobre-a com outros. Porque mudanças só ocorrem como potência coletiva, como disse o filósofo Spinoza.

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CAMPANHA AFINADA CONTRA O

VIRTUALIZAÇÕES DESEJANTES DA AFIN

Este é um espaço virtual (virtus=potência) criado pela Associação Filosofia Itinerante, que atua desde 2001 na cidade de Manaus-Am, e, a partir da Inteligência Coletiva das pessoas e dos dizeres de filósofos como Epicuro, Lucrécio, Spinoza, Marx, Nietzsche, Bergson, Félix Guattari, Gilles Deleuze, Clément Rosset, Michael Hardt, Antônio Negri..., agencia trabalhos filosóficos-políticos- estéticos na tentativa de uma construção prática de cidadania e da realização da potência ativa dos corpos no mundo. Agora, com este blog, lança uma alternativa de encontro para discussões sociais, éticas, educacionais e outros temas que dizem respeito à comunidade de Manaus e outros espaços por onde passa em movimento intensivo o cometa errante da AFIN.

"Um filósofo: é um homem que experimenta, vê, ouve, suspeita, espera e sonha constantemente coisas extraordinárias; que é atingido pelos próprios pensamentos como se eles viessem de fora, de cima e de baixo, como por uma espécie de acontecimentos e de faíscas de que só ele pode ser alvo; que é talvez, ele próprio, uma trovoada prenhe de relâmpagos novos; um homem fatal, em torno do qual sempre ribomba e rola e rebenta e se passam coisas inquietantes” (Friedrich Nietzsche).

Daí que um filósofo não é necessariamente alguém que cursou uma faculdade de filosofia. Pode até ser. Mas um filósofo é alguém que em seus percursos carrega devires alegres que aumentam a potência democrática de agir.

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