Archive for the 'Ilusão' Category

TRANSTORNO DA PERSONALIDADE NARCISISTA PARA QUEM INTERESSAR NO BRASIL ATUAL

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 Produção Afinsophia.

 O mundo é um sintoma, afirmam alguns psiquiatras. Só que alguns personagens fazem de seus sintomas individuais uma verdade social. Ou seja, procuram as instituições para serem amparados por elas e não causar estranheza à sociedade com seus atos. As instituições servem de defesa contra as investidas de resíduos persecutórios destes personagens que não saberiam como lidar com eles se não tivessem a proteção do corpus-institucional. Um quadro paranoico que conturbou por vários momentos os percursos históricos dos que lutaram, e lutam, por uma sociedade igualitária constituída por um Ego-Social-Democrático, onde o conceito de normalidade é representado pelos direitos e bens sociais de todos. O contrário, violências contra esses direitos e bens de todos, chama-se psicopatologia-social. A magnificação da destruição do Ego-Social-Democrático, como se tem observado no Brasil atual. 

  A psiquiatria, como exame-político da sociedade em suas funções e determinações voltadas para o bem comum como normalidade, mostra que em sociedade são expressados vários sintomas que incomodam o movimento coletivo da saúde-mental-social. Entre os vários sintomas prescritos como transtornos das personalidades, como Transtorno Da personalidade Borderline, Transtorno da Personalidade Histriônica, Transtorno Da Personalidade Dependente, Transtorno da Personalidade Obsessivo-Compulsivo, Transtorno da Personalidade Antissocial, entre outros, um chama mais a atenção para se entender a saúde do Brasil atual: o Transtorno da Personalidade Narcisista.

     Daí, que como forma de enunciação pedagógica para o entendimento desse transtorno, se faz necessário apresentar os principais sinais-sintomáticos dos personagens acometidos por essa forma de existência frustradas, como diz o filósofo e psiquiatra Ludwig Binswanger. Sim, pois trata-se de existência malograda de toda existência que falseia a condição ontológica autêntica do ser. 

     Como indicação psíquica-pedagógica, necessário se faz informar de onde foram extraídas essas enunciações. Trata-se do livro de psiquiatria Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM – 5. American Psychiatric Association. As enunciações encontram-se nas páginas 669 e 670.

       “CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS

 Um padrão difuso de grandiosidade ( em fantasia ou comportamento), necessidade de admiração e falta de empatia que surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos, conforme indicado por cinco (ou mais) dos seguintes:

   1. Tem uma sensação grandiosa da própria importância (p.ex., exagera conquistas e talentos, espera ser reconhecido como superior sem que tenha as conquistas correspondentes). 

   2. É preocupado com fantasia de sucesso ilimitado, poder, brilho, beleza ou amor ideal.

    3. Acredita ser “especial” e único e que pode ser somente compreendido por, ou associado a, ouras pessoas (ou instituições) especiais ou com condição elevada.

    4. Demanda admiração excessiva. 

    5. Apresenta um sentimento de possuir direitos (i.e., expectativas irracionais de tratamento especialmente favorável ou que estejam automaticamente de acordo com as próprias expectativas).

    6. É explorador em relações interpessoais (i.e., tira vantagens de outros para atingir os próprios fins).

    7. Carece de empatia: reluta em reconhecer ou identificar-se com os sentimentos e as necessidades dos outros.

    8. É frequentemente invejoso em relação aos outros ou acredita que os outros o invejam.

    9. Demonstra comportamentos ou atitudes arrogantes e insolantes.”

           Em seu estudo sobre o Narcisismo, Freud afirma que o narcisista sofre do delírio chamado de magnificação do Eu. Seu Eu é o mundo. Ou melhor, o mundo é o que seu Eu fabula. O que leva ao entendimento que o narcisista é dominado por um sentimento de baixa tolerância para suportar frustração. Um sentimo também encontrado nos que sofrem do transtorno de Borderline. Não aceitam ser contrariados em suas posições.  O narcisista também sofre do síndrome do exibicionismo: precisa se sentir objeto do olhar do outra para acreditar que existe. É também voyeur. Olhar os outros para se sentir em situação de dominação desses outros.

      Pode-se dizer que o narcisista, em sua fraqueza, se mostra como se vivesse o sintoma do complexo de Deus. O que é uma grande dor para ele por não receber confirmação, já que nenhum crente vai trocar seu Deus por um narcista que delira ser Deus. 

      Em síntese, essas personagens são profundamente frágeis, inseguras e com forte sentimento de desamparo. Por isso, necessitam dos outros para criarem a ilusão de que são amados, não importando a forma como se relacionam com os outros.

JANOT E GLOBO SOB A PÁ DE CAL, QUEM ACREDITA NELES? NINGUÉM DO MUNDO DOS VIVOS

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  Produção Afinsophia.  

   Uma pessoa acredita que seus atos são decorrentes de sua vontade. Ledo (Ivo) engano. O mundo é quem lhe comanda. Com se diz: eu não fumo o cachimbo é o cachimbo quem me fuma. Eu não analiso o objeto é o objeto quem me analisa. Há quem, em mais delirante narcisismo paranoico, acredite que é amado por seus atos. Pura falta de singularidade. Todos que procuram aprovação são os tipos que perderam ou nunca tiveram singularidade. É dessa indigência existencial que nasce a crença de que os atos são produtos de sua vontade.

     Os indigentes de singularidades sempre procuram as instituições para se protegerem contra essa indigência. Eles não suportam carregar sozinhos suas indigências. Amparados nas instituições eles podem simular ser o que não são: se sentirem fortes e importantes. Vistos e reconhecidos além de suas indigências que se encontram encobertas por suas posições institucionais. 

     O ledo (Ivo) engano desses tipos sofridos, é que suas perspectivas encontram-se fixadas no ponto que eles tomam como referências para seus narcisismos delirantemente paranoico. Como estão obliterado por essas perspectivas não têm o olhar oblíquo. O olhar que escapa do campo definido como harmônico-perceptivo. Eles só percebem o que encontra-se nesse campo que concede a harmonia ilusória do olhar. Daí serem tristemente entes das hierarquias. Como o que se encontra no campo oblíquo não pode ser hierarquizado suas ilusões se desfazem diante do real.

      O procurador-Geral da República, Rodrigo Janot e a Rede Globo são desses tipos de crentes mandantes do mundo. A Globo segue confiantemente o enunciado da teoria da comunicação que acredita que a informação é para ser acreditada, cumprida e propagada. Ela precisa acreditar nesse dogma da teoria da comunicação. É um caso de crença que extrapola as indicações reais. Ela crê que é a alma do receptor. Assim, como o que sustenta o emissor como o medium da existência social. Ela crê que produz opinião pública. Ou que confunde a opinião pública em seu próprio benefício. O benefício delirante de que é importante para o Brasil.

    Na verdade, a Globo não acredita que, em sua sordidez-comunicacional, controla o receptor. É por isso, que ela continuamente lança invectivas contra Lula e o PT. Há nela a certeza de que não pode jamais atingir Lula. Se ela continua sua tara paranoica é para manter a ilusão que existe. Nem que seja em forma de delírio. Ela sabe que a maioria do povo brasileiro não acredita em sua fé. O que lhe alimenta mesmo, são seus semelhantes. Os que também odeiam e invejam o que Lula simboliza distribuído entre a maioria do povo brasileiro. 

     A Globo não carrega em si qualquer corpo humaniora, como diz o filósofo Kant, a íntima empatia universal entre os homens que lhes proporciona o sentido de humanidade. A Globo não tem qualquer dimensão humana.

      Quanto a Janot, o jurista Eugênio Aragão já o exibiu com detalhes para a sociedade brasileira. Exibiu suas formas de tratar as pessoas que lhe serviriam de subida em sua ambição institucional. Exibiu como ele, Janot, tratou José Genoíno, incluindo-o no chamado “mensalão” depois de várias vezes encontra-se com ele em alguns momentos gastronômicos. Agora, recentemente, Aragão, explicitou sua ambição e irresponsabilidade que comprometeram profundamente no Ministério Público.

     Como a Globo, Janot, sob a pá de cal, tentou desviar a atenção sobre si do caso com a JBS, mas, como ocorre com o sem singularidade, piorou sua situação. Ao pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) abertura de inquéritos contra Lula, Dilma e o PT, seu ato, delirado como se fosse sua vontade, foi entendido pela maioria da sociedade como uma recurso próprio dos que viram o espelho de suas vaidades se estilhar e sua imagem se transformar em micros estilhaços incapazes de serem reunidos para uma outra aventura virtual.

    Em síntese, a Globo e Janot não têm qualquer reflexo. Não se refletem no mundo das singularidades. São catástrofes: o que se enrola em si mesmo. Perda de energia: grau zero. 

PIADA DO ALÉM DO ALÉM: PASTOR-BRASILEIRO PRESO NOS EUA POR CORRUPÇÃO ABRE A 25ª MARCHA PARA DEUS. ASSOMBRA?

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  Segura essa: “Pai, tira a fome e a corrupção. O Deus de paz vai enganar o Satanás sob os teus pés”, enunciação da 25ª Marcha Para Jesus, em São Paulo.

  Segurando na força da trapaça. Hoje, dia 15, em São Paulo a Igreja Renascer abriu a edição anual da marcha comandada por quem? Resposta certa. Pelo bispo Estevam Hernandes. Ele tem algum compromisso referente ao combate à corrupção? Tem. Foi preso e condenado, em 2007, juntamente com sua mulher, bispa Sônia, nos Estados Unidos por entrarem com 56 mil dólares não declarados. Uma parte da bufunfa extraídas dos incautos fiéis encontrava-se no interior de uma Bíblia. Cacete! E foram os primeiros brasileiro justos a usarem a luxuosas tornozeleiras-identificatórias.

     O conceito real de hipocrisia é mentira em ação. Daí que mentir é tentar se esconder do outro e a si mesmo como mentiroso, sendo o ato de mentir a mentira em ação. Aécio, denunciado por vários crimes de corrupção, e segundo afirmam, será preso no dia 20, acreditando que o brasileiro é otário, enchia os pulmões e berrava que o Partido dos Trabalhadores havia assaltado o Brasil. O PT era uma quadrilha de ladrões. Um dos psicopatas que tatuou a teste do jovem com a frase, “Eu sou ladrão e vacilão”, também já havia sido condenado por roubo. Temer, que junto com seus cúmplices está destruindo a economia do país que já conta com mais 15 milhões de desempregados, afirma que o Brasil encontra-se no rumo certo. Acaçapado de denúncias, afirma que é inocente. E por aí vai a hipocrisia se desnudando. É a síndrome do fariseu: simular o que não é se apoiando na crença supersticiosa dos agachados. 

  Segura mais essa. Em 2013, o pastor e a bispa, afirmaram a Revista Forbes que eram detentores de uma fortuna de R$ 120 milhões. Com essa grana a Forbes classificou-os em quinto lugar no rank das chamadas igrejas evangélicas. Em seguida divulgaram que estavam em crise financeira.  

    Fima da piada do além do além. “É mais fácil um camelo passar por um buraco de uma agulha do quê um rico entrar no Reino dos Céus”, mesmo que em vida tenha “combatido a corrupção”. Que Deus nos perdoe!  

DEPOIS DE MARCELO DECLARAR QUE AÉCIO-MINEIRINHO LHE PEDIU 15 TOCOS, BENEDICTO JUNIOR, TAMBÉM DA ODEBRECHT, AFIRMOU QUE DEU 9 TOCOS, POR FORA, PARA DUPLA DE SI MESMO, E QUE DILMA NUNCA PEDIU DINHEIRO À EMPREITEIRA

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 O grande barato do capitalismo é que ele para se sustentar, ou se iludir que se sustenta, criou uma moral que por si mesma é autofágica. Ou seja, se devora moralmente. Como é sabido até por alunos da quinta série, a economia política capitalista foi engendrada sobre o pilar do saque, da rapinagem, do roubo, e para manter essa riqueza expropriada, criou um sistema jurídico para protegê-la, como diz Marx. Resulta-resultado, como diz o o pedagogo-ator-encenador Abdiel Moreno: o roubo é sua sua grande alma.

 O roubo na moral capitalista não é só se apropriar da matéria monetária ou de qualquer objeto que represente um valor pecuniário. Ele também se mostra como roubo moral. A moral enviesada. O cara faz que é honesto, mas não é. É cheio de furos por onde escorrem suas desonestidades. Essa é a moralina de todos os que são corrompidos no espírito e no instinto.

   Aécio depois de derrotado pela democracia representada por mais de 54 milhões de votos refletidos na presidenta Dilma Vana Rousseff, entupido de inveja – não esquecer: a inveja é querer ser ou outro, no caso de Aécio, querer ser Dilma -, transmutada em ressentimento, fez de tudo para obstruir o governo popular constituído por Lula junto com o povo e continuado por Dilma. Junto com que há de mais aberrante e sórdidos nas classes burguesas, conseguiu realizar seu objetivo invejoso – sem se transformar em Dilma -: o golpe. 

    Seu partido, o partido da burguesia-ignara, PSDB, entrou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com uma ação para anular a eleição da chapa Dilma/Temer que vem se arrastando. Aécio-Mineirinho acreditava que anulando a chapa ele se candidataria novamente e seria aclamado pelo povo. Coisa de burguês que não conhece, nem sabe sobre o Devir-Povo.

     Agora, a dupla de si mesmo, encontra-se de vez fora de qualquer pretensão para concorrer qualquer a eleição (grande rima). Antes fora Marcelo Odebrecht quem havia declarado ter lhe conferido R$ 15 milhões. Agora, foi a vez de Benedicto Junior, o BJ, que em delação afirmou que dera a dupla de si mesmo nada menos que R$ 9 milhões, por fora.

       Para piorar: BJ afirmou que Dilma nunca pediu dinheiro à empreiteira Odebrecht. O mesmo afirmara Marcelo Odebrecht.

     Agora, a dupla de si mesma vai ter que cantar em outro palco que comporte esse tipo de grotesquismo político.

SÓ DUAS DE MORAES PARA ABRIR O APETITE. ‘MORAES’ NA JOGADA?

Alexandre-de-Moraes

O indicado pelo golpista-mor Temer, para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) para ocupar a vaga deixada pelo ex-ministro Teori Zazacski, ex-relator da Lava Jato, o outro golpista do PSDB, Alexandre de Moraes foi denunciado e debochado em público por ter plagiado o trabalho intelectual do espanhol jurista Francisco Rubio LLorente.

Ao saber que Moraes fora indicado ao cargo da Corte, e foi tornado público o plágio, sua esposa, a filóloga Felicia de Casas, considerou o ato “condenável”. O cortado de maconha copiou trechos inteiros do livro do jurista espanhol escrito no ano de 1995. O livro do plagiador saiu em 1997.

“Não apenas por se tratar de meu marido, mas também por ter sido eu mesmo uma professora universitária, isso me parece condenável por razões éticas”, analisou a viúva do jurista.

Por sua vez, o professor José Luiz Rodrigues Álvarez, colaborador do original falou sobre o tempo e a dificuldade para a elaboração do livro, e contestou severamente a cópia. Não esquecer, não foi simplesmente plágio, foi cópia de trechos inteiros.

Não havia base de dados ou mecanismos de busca. Era um esforço manual feito com meios rudimentares. É criticável não tanto pelos direitos autorais, mas por ter usado nosso trabalho de sistematização”, observou Rodrigues Álvarez.

Basicamente duas carências de princípios levam alguém a recorrer ao plágio científico. A carência ética, e carência epistemológica. Ambas são impulsionadas pela vaidade em se querer ser reconhecido pela comunidade dita intelectual. Local que proliferam plagiadores.

Não esquecer, plágio ou copiar criações alheias é corrupção. Corrupção não é só se apropriar do dinheiro público. O filósofo Nietzsche afirma que corrupto é alguém que teve seu espírito ou instinto degenerado.

A outra que abre o apetite vem de Beto Melo escrita especialmente para Os Jornalistas Livres.

“No mundo intelectual e acadêmico, não há crime pior do que plagiar. É o equivalente a latrocínio ou estupro no direito criminal: crime hediondo. A pena é capital: o sujeito perde o título, o emprego e a reputação, com todas as desonras possíveis. Se for catedrático, perde a cadeira e não tem mais onde sentar.

Muito bem. Os Jornalistas Livres nos brindou com essa delícia: o ministro Alexandre de Moraes, prestes a assumir uma vaga no Supremo, não passa de um máquina de xerox intelectual.

É uma delícia porque virou uma “verdade alternativa” dizer o seguinte: “O cara é um mau secretário, um péssimo ministro, um político horrendo, MAS… é um constitucionalista de primeira! Um jurista espetacular! Um grande professor!”

Essa última máscara caiu por terra com a descoberta de que o sujeito plagiou o jurista espanhol Rubio Llorente pelo menos em três trechos em seu livro “Direitos Humanos Fundamentais” (Moraes esqueceu de acrescentar o direito fundamental de plagiar, mas deixa para lá).

Como o criminoso sempre volta ao local do crime, o fato é que os mesmos trechos também aparecem em outro livro de Moraes: “Direito Constitucional”, que já está na 32a. edição (a primeira foi em 1996; custa R$ 188,09 nas melhores livrarias). São os mesmos trechos, as mesmas palavras, a mesma ausência de aspas.

Para ser membro do Supremo, há poucas exigências. Duas delas são ter notável saber jurídico e reputação ilibada. Plagiar derruba as duas numa tacada só..

Aqui, neste link, você pode conferir a “obra” de Alexandre de Moraes”.

 

TEMER, CONFUNDINDO PENSAMENTO COM ABSTRAÇÃO FANTASIOSA, PEDE AOS BRASLEIROS PARA QUE FAÇAM “UM PENSAMENTO BEM POSITIVO PARA CONSOLIDAR A IDEIA DE RENOVAÇÃO E ESPERANÇA”

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Pensar é muito difícil. Muitos acreditam que imaginação, lembrança e recognição são pensamentos. Imaginar, lembrar e recognizar são operações das faculdades imaginativa, memorial e reconhecedora.   

        “Incrível eu estava pensando em você, agora mesmo!”. Não estava pensando, estava lembrando. O pensamento é da ordem do novo. Lembrança, imaginação e recognição são da ordem do já posto. Do já determinado. Diria o filósofo Bergson, são operações desativadas. Não contém mais virtual, potência do real, afirmariam os filósofos Deleuze e Guattari.

        Embora o ato de pensar se desloque como fundo, todavia, essas faculdades são necessárias para que o sujeito cognoscente pense. O pensamento parte sempre de um território. Marx diz que o homem faz a história como novo partindo de situações históricas dadas. O que significa que o pensamento é o novo como ultrapassagem de estados de coisas estabelecidas.

      Temer, por sua posição na execução do golpe que obstruiu – por enquanto – o movimento real democrático, é a última figura com direito a se dirigir ao povo brasileiro para pedir cooperação para que seja realizada a “renovação” da vida brasileira. Temer não sabe o que é renovação, já que ele é um reacionário, e todo reacionário preserva e defende o mundo desativado. O reacionário não vivencia o tempo, só o espaço configurado em sua consciência privada, diz Marx. O tempo para ele não representa os fluxos mutantes e os quantas desterritorializantes. O tempo para ele é o tempo pulsado como exploração da força de trabalho do operário. O tempo mantenedor do espaço-propriedade-privada.

 E dois são motivos principais para que Temer seja proibido de pedir “pensamento positivo” do povo brasileiro. Um, ele não tem dimensão politica para apreender os corpos fundamentais (o que funda, base, como diz a filosofia alemã) que singularizam uma sociedade e lhe dispõe a poder atuar em benefício de seus interesses constitutivos. Se tivesse jamais seria um golpista. O golpe o torna uma figura execrável, desacreditada sensorial, epistemológico e eticamente. O golpe é violência bruta contra o devir-democrático. Por tal, Temer jamais será ouvido pelo povo brasileiro que não o tem como alguém comprometido com a causa política democrática. Agora, ele, em seu anestesiamento democrático, pede auxílio ao povo. Não há como ser atendido. O golpe é um estado de coisa deplorável onde as pessoas honradas e inteligentes não colocam suas mãos.

        Dois, como Temer é golpista, e golpe não é produto do pensamento, posto que golpe é pulsão irracional, repetição de um sintoma representativo de um trauma social dos que não podem existir com o novo como movimento. Os governos populares de Lula e Dilma que se mostraram como o novo. O pensamento positivado como mutatio-renovatio. O golpe como sintoma, é o reflexo da aberração social que se quer preservada não tanto para seu gáudio, mas para causar dor no outro. Porque todo golpista inveja, odeia e quer castigar os que pensam. Fato que até o filósofo Sartre sabe.

       Temer mostra sua condição incontestável de inimigo do pensamento quando recorre a um clichê enunciativo: “pensamento positivo”. Coisa da psicologia da autoajuda ianque. Coisa de Dale Carnegie psicólogo do “pensamento positivo e sucesso”. Não há qualquer potência criativa nesse “positivo”. O que há mesmo é imaginação-mistificada. Tudo que desloca o homem das coisas reais. Só há positivo com práxis e poises. E mais, o povo brasileiro não vai recorrer a uma mistificação para tentar ajudar um desgoverno, porque ele vai ficar em situação pior.

       O fundamental pensamento positivo do povo brasileiro é ir às ruas para tentar obstruir o rolo compressor que se encontra golpisticamente desmontando as estruturas do país. O povo não vai ficar no “pensamento positivo” temeriano vendo as riquezas do Brasil sendo entregues ao capital internacional, a economia, os direitos trabalhistas e as politicas públicas sendo destruídas em benefício do capital estrangeiro e dos bancos.   

         O povo brasileiro não é responsável pela imobilidade imposta pelos golpistas à vida nacional.

           O povo brasileiro envia a Temer e seu conjunto de golpistas a enunciação revolucionária de Hermann Hesse: “Não quiseste a embriagues? Agora suporta a ressaca!”  

 

TEMER DELIRA ACREDITANDO QUE NORDESTINO É OTÁRIO. “EU TENHO UM SONHO: QUE VOCÊS POSSAM DIZER ‘ESSE FOI O MELHOR PRESIDENTE NORDESTINO QUE PASSOU PELO BRASIL’

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 Como é muito fácil de entender, então carece de simplificar.

 Temer sempre foi uma representatividade abaixo do regular. Nunca teve, por si mesmo, singularidade para atrair eleitores que o tomassem como uma valorosa representação democrática. Na avaliação atual pela população brasileira, somente 8% lhe tomam como bom. O que significa que é o presidente mais rejeitado do corpo presidencial do país. Temer é sempre perseguido pelo Fora, o que lhe faz ser um contínuo ausente das manifestações populares. Nunca vai ao encontro do povo, porque tem pavor da inteligência e coragem do povo. Ao contrário de Lula que é povo.

 Temer é golpista, o que já lhe faz ser rejeitado pelos que produzem a democracia como substancialidade da potência política. Ninguém que se sente como sujeito-social da práxis, ação, e poieses, criação, democrática se cumplicia com golpista. Nesse observação, compreende-se que todos que apoiam o desgoverno Temer, apoiam porque também são acometidos pela mesma psicopatologia que acomete todos os que odeiam a democracia.

  Então, ocorreu de Temer, cheio de pavor, aparecer em Maceió, para anunciar a entrega de R$755 milhões para construções de 133 cisternas, microaçudes e programa de acesso à água. Um claro reboque das políticas dos governos populares de Lula e Dilma. Só que em sua estrutura psicológica de golpista, ele não fez qualquer referência sobre os dois presidentes que mudaram o Brasil. Não poderia. Em seu desespero por ser o pior presidente do país ele tem que se agarrar nas mais fantasiosas situações que possam lhe permitir a ilusão de que o povo o admira e o respeita como um presidente legítimo. 

    Foi então que, protegido por uma segurança bem preparada, ele arriscou um discurso para os presentes muito bem selecionados. Aí, manos e manas, ele delirou acreditando que nordestino é otário.

     “Vocês já ouviram aqui um grande relato de tudo que o governo federal está fazendo no Nordeste. Naturalmente tudo isso passa pela minha mesa.

       É que eu tenho um objetivo e um sonho: que ao final do meu mandato, embora sendo eu de São Paulo, vocês possam dizer ‘esse foi o maior presidente nordestino que passou pelo Brasil'”, delirou no “maior presidente nordestino” sendo de São Paulo. Coisa de Temer.

       Em seu delírio, Temer, não sabe que nordestino não é otário. Que nordestino se movimenta como ser de produção de sua história de forma independente sustentado por sua sensibilidade, inteligência e ética. A sua realidade política, econômica, social e cultural confirmam o quanto é sujeito-ativo de suas criações históricas. São faculdades que lhe possibilitam entender o que é engodo, simulação, trapaça e lhe permitem revelar e rejeitar as pretensões golpistas implícitas no vazio discurso.

     Agora, a certeza incontestável que ele pode ter é que o nordestino que vai lembrar dele como o maior presidente nordestino é o fã do Moro, Fagner, o folclórico. 

       Mas Temer não é de todo ineficaz. Não, ele nos possibilita belas gargalhadas. Ele afirma que tem “um sonho”. Aí ele arreganha o universo do riso para nós. O sonho remete a duplicação de sua enunciação. Um como esperança. Tenho um sonho. Tenho esperança. Quem tem esperança nas possibilidades políticas de Temer? Esperança lança para o futuro. Temer, como golpista desgovernante, não tem futuro. Ou nas concepções de Freud. A enunciação de sonho em psicanálise empurra para a trindade inconsciente, supereu e consciente que se revela como conteúdo onírico (pensamento do sonho) e conteúdo manifesto. O sonho para Freud é a realização de desejo. Só que desejo no estamento da vida simbólica do inconsciente,jamais no princípio de realidade.

      Resulta, resultado,como diz o pedagogo-ator-encenador, Abdiel, até recorrendo ao sonho Temer é golpista. O sonho confirma sua irrealidade.  

MICHAEL MOORE, CINEGRAFISTA-ATIVISTA, DIZ QUE “TODOS DEVEM PARAR DE DIZER QUE ESTÃOS ‘ATORDOADOS’ E ‘CHOCADOS’ COM A ELEIÇÃO DE TRUMP

Michael Moore

Já em julho o cinegrafista-ativista Michael Moore, afirmava a possibilidade de Donald Trump ser eleito presidente dos Estados Unidos. Para inferir tal afirmação ele analisou – como é de seu feitio – as condições, comportamentos e perspectivas da sociedade norte-americana nesses oito anos de governo Obama e a realidade atual dos dois principais partidos que se alternam no poder: Partido Republicano e Partido Democrático. Ambos com claras similaridades.

        Com o anúncio da eleição do magnata Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos, derrotando humilhantemente Hillary Clinton, candidata que Obama não conseguiu eleger como sua sucessora, reflexo de seu ocaso míope – diria o cinegrafista engajado, Oliver Stone -, Moore escreveu sua nova observação que completa o que afirmou em julho em forma de uma lista de cinco itens.

     “Qualquer membro democrata do Congresso que não acordou essa manhã, pronto para lutar, resistir e obstruir da mesma forma como os republicanos fizeram contra o presidente Obama, todos os dias, durante oito anos, deve sair do caminho e deixar àqueles de nós, que sabem marcar e liderar o caminho, a tarefa de para a mesquinhez e a loucura que está preste a começar.

    Todos devem para de dizer que estão ‘atordoados’ e ‘chocados’. O que você quer dizer é você estava em uma bolha e não estava prestando atenção em seus colegas norte-americanos e seu desespero.

     Ele é criatura e criação da mídia, que nunca terá poder sobre isso. A única razão pela qual ele é presidente é por causa de uma ideia do século 18, arcaica, insana, chamada Colégio Eleitoral”, analisou Michael Moore.

       Leia o artigo de Michael Moore.

Por que Donald Trump será presidente dos EUA: os 5 argumentos de Michael Moore

O documentarista Michael Moore publicou na semana passada em seu site oficial um artigo intitulado 5 Reasons Why Trump Will Win (5 razões pelas quais Trump ganhará), no qual enumera supostas vantagens do magnata republicano sobre a candidata democrata, Hillary Clinton, na eleição presidencial de novembro nos EUA. “Eu disse a vocês que Trump ganharia a candidatura republicana, e agora preciso lhes dar uma notícia ainda mais terrível e deprimente: Donald J. Trump ganhará em novembro”, escreveu Moore na abertura do texto. “Nunca na minha vida desejei tanto que alguém prove que estou enganado.” O artigo foi amplamente compartilhado nas redes sociais.

O diretor, militante do Partido Democrata e um dos principais críticos da administração de George W. Bush, expõe em cinco pontos as razões pelas quais Trump será eleito presidente, apesar das suas polêmicas posições a respeito de migração, terrorismo e economia. A seguir, um resumo de cada ponto.

1. Um setor da classe trabalhadora o verá como um aliado. Michael Moore diz que os Estados de Michigan, Ohio, Pensilvânia e Wisconsin verão em Trump uma esperança para a crise econômica que os assola há anos, depois de o candidato ameaçar punições fiscais a empresas que transferirem postos de trabalho para outros países. O cineasta compara o eleitorado dessa região com os britânicos que apoiaram o Brexit — em ambos os casos, pessoas endividadas, deprimidas e irritadas com a sua situação econômica. “Eles vão se convencer de que Donald Trump chegou para limpar a casa: não precisam estar de acordo com ele, não precisam ter simpatia por ele. É um coquetel Molotov para mandar uma mensagem a esses safados [políticos tradicionais]”.

2. É um homem branco. Trump, segundo Moore, também terá o apoio de um numeroso grupo de homens que veem como uma ameaça o crescente poderio das mulheres, gays e membros de outros grupos étnicos na política e na sociedade dos EUA. “Deixaremos que uma mulher nos governe por oito anos? Depois haverá gays e pessoas transgênero na Casa Branca. A essa altura haverá animais dirigindo ao país. Isto precisa parar”, escreve o cineasta, em tom sarcástico.

3. As políticas de Clinton. Michael Moore diz que a candidata democrata não é sua primeira opção, nem a de 70% dos eleitores. A candidata, segundo o diretor, representa a velha guarda da política norte-americana e inspira desconfiança por suas mudanças de postura sobre temas cruciais, como o casamento igualitário. Moore acrescenta: “Seu voto a favor da guerra no Iraque me fez jurar que nunca votaria nela. Sei que ela vai nos meter em algum tipo de ação militar se ganhar as eleições. Só para evitar que um protofascista se torne o nosso presidente romperei minha promessa”.

4. Os simpatizantes de Bernie Sanders não estão muito convencidos do voto em Clinton. Embora muitos dos seguidores de Sanders manifestem apoio a Clinton, isso não significa que convencerão outros a votarem nela, argumenta Moore. “Os jovens [que apoiaram Sanders] não votarão em Trump, alguns votarão numa terceira opção, mas muitos ficarão em casa. Hillary Clinton terá que lhes uma ótima razão para obter seu apoio”, diz Moore.

5. Alguns votarão em Trump para mandar um recado. Para o cineasta, um setor da população poderia escolher Trump como uma espécie de aviso para o deteriorado sistema político nos Estados Unidos, que se nega a mudar. “A irritação com o sistema levará as pessoas a votarem em Trump, não porque estejam de acordo com ele, não porque gostem do seu fanatismo e do seu egocentrismo, simplesmente porque podem”.

O artigo de do Moore repercutiu em vários meios de comunicação dos EUA e do exterior. Outro texto do cineasta sobre Trump também chamou a atenção da imprensa e das redes sociais em dezembro de 2015. Naquele texto, intitulado We Are All Muslims (Somos todos muçulmanos), Moore repudia o candidato por seus comentários contra os seguidores dessa religião.

Não é a primeira vez que Michael Moore faz advertências sobre a vitória de um candidato republicano. Em 2012, ele afirmava que Mitt Romney ganharia as eleições presidenciais daquele ano. “A gente deveria começar a praticar a frase ‘Presidente Romney’”, disse ele numa entrevista ao site The Huffington Post. Assim como no seu ensaio mais recente, Moore comentou na época que, se fosse possível votar na sala de casa, o candidato democrata — no caso, Barack Obama – ganharia por uma ampla margem. Naquela ocasião, suas previsões falharam.

 

GOLPISTAS NAZIFASCISTAS PROJETAM SUAS FRUSTRAÇÕES NAS JORNALISTAS DO MÍDIA NINJA

manifestante machista pró temer

As jornalistas do Mídia Ninja Laura Barbosa, Marcela Casagrande e Ana Maria Matos trabalhavam na Avenida Paulista onde um grupo de amantes da dor, os que projetam nos outros suas frustrações como confirmação de seus ressentimentos, inveja dos superiores, tagarelavam em defesa de seu ídolo maior: Temer. O grupo malogrado exaltava, de acordo com seus pathos, as perversidades do ilegítimo, funesto e tenebroso desgoverno golpista. Quando viu as jornalistas passou a fazer uso de suas enunciações nazifascistas.

     Veja o vídeo para constatar o grau de psicopatologia.

GRUPO RACISTA DO AMAZONAS, SEGUNDO O MINISTÉRIO PÚBLICO, FOI UM DOS QUE OFENDERAM A JORNALISTA MAJU

Os nazifascistas do Amazonas mostraram suas caras em espetáculo deplorável, ontem, dia 10, na capital do Amazonas, Manaus. Eles foram abraçar seu líder maior Bolsonaro que recebeu uma medalha oferecida por um de seus seguidores na Assembleia Legislativa do Amazonas, deputado Platini.

Mas alguns desses nazifascistas não ficaram nada eletrizados quando foram  levados ao Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM)para prestar depoimento sobre seus atos atentatórios as liberdades democráticas de ir e vir das pessoas. O grupo está sendo acusado de usar nomes falsos para fomentar, através de mensagens racistas, lutas entre gangues virtuais.

O grupo, que tem 20 mil seguidores que pregam a ideologia racista, na verdade nazifascista, nas redes virtuais é acusado também de ter sido um dos que desferiram mensagens racistas contra a jornalista Maria Júlia Coutinho, a Maju, no dia 3 de julho, desse ano.

O grupo que atende pela enunciação indigente de Que Loucura, Cara (QLC), com sede em Manaus, foi um dos grupos racistas do Brasil aprendido pela Operação Tempo Fechado deflagrada nos estados do Amazonas, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Sul e São Paulo. Os falsos loucos tiveram aprendido pela operação computadores, tabletes e celulares que passarão por perícia técnica.

Mas que loucura, cara! Os falsos loucos não esperavam por essa: serem descobertos como nazifascistas atuantes. Logo em Manaus que dizem ser uma cidade hospitaleira e ordeira. O que a maioria não assina. 

MARX AFIRMA QUE “A VERGONHA É UMA ESPÉCIE DE CÓLERA CONTRA SI MESMO”. NADA DO QUE POSSA EXPERIMENTAR AS DIREITAS

karl_marxO reacionário é um sujeito-sujeitado aos enunciados que recebeu como verdade inquestionável desde seu nascimento. Por isso ele só reage e não age. Ele é uma insuportável consequência, jamais princípio. Como consequência, ele não suspeita de nada. Ele estar no mundo como uma ipseidade de classe. Um conservador dos valores de sua classe social. Ele é a igualdade de sua classe.

O reacionário conservador se mantém por força do mais baixo grau de conhecimento: o conhecimento do ver e ouvir. O conhecimento difuso. Disseram a ele: isso é uma mesa! Ele acreditou. Disseram você nasceu no dia tal. Ele acreditou. Mostraram para ele um negro e disseram: todos negro – eufemismo, o reacionário chama preto – é perigoso. Ele acreditou. Disseram toda mulher, mas não sua mãe, não presta. Ele acreditou. Disseram aquele rapaz é homossexual. Ele acreditou. E assim seus pais, professores e crentes falaram e mostraram para ele o que lhe era necessário.

Sem qualquer suspeita, tornou-se um sujeito-sujeitado do agenciamento coletivo de classe que os enunciados postos diante de si formaram. Tornou-se um preconceituoso. No sentido epistemológico-filosófico: alguém que emite opinião sem ter analisado os conceitos que recebeu. Só repete o significante-sem significado. O que significa que se trata de um ignorante-cognitivo.

Imobilizado no mais baixo grau de conhecimento ele faz os estudos primários, fundamental, médio, superior, mestrado, doutorado, pós-pós-doutorado. Tudo como forma instrumental: o saber que só serve para sua carreira profissional e sua classe. O quid –essência – de sua aposentadoria. Diria o filósofo Nietzsche: é um sujeito cativo. Sem qualquer suspeita do que seja o conhecimento de segundo grau e terceiro, que é o racional, como mostra o filósofo Spinoza, ele acredita que pode opinar contra o que não se coaduna com seus interesses.

Assim, como uma pessoa só atinge os conhecimentos de segundo e terceiro grau que se eleva do primeiro ao compreender as causas das coisas e passa a ser causa de si mesmo e chega ao conhecimento racional – ninguém nasce racional, afirma Spinoza, e por esse trânsito, Marx -, assim, também, se concebe a condição ética do existir ontológico. O que significa que ninguém pode compor eticidade preso em uma molaridade imposta pelo mais baixo grau de conhecimento. A ética é da ordem da racionalidade. Nenhum obsessivo, compulsivo, ressentido, má consciência, molar-paranoico, pode chegar à ética como condição humana.

Ética é uma questão de racionalidade. A racionalidade é a condição transcendente do homem para reflexibilidade: o refletir sobre sua própria condição de existir como sujeito histórico. A reflexibilidade, como diz o psiquiatra e filósofo Karl Jasper, é a síntese da reflexão do homem em relação ao objeto, matéria objetiva, que se tornou objeto da consciência dele derivada de sua vivência no mundo como expressão fenomenológica. Como consciência subjetiva e objetiva. O filósofo Heidegger chama de Mit-Dasein: Estar-no-Mundo-Com. O fundamento da existência autêntica. Os das existências inautênticas não a vivenciam.

Partindo desse quadro fica fácil compreender, quem saiu do mais baixo grau de conhecimento, por que filósofo Marx afirma que “a vergonha já é uma revolução”. Porque “a vergonha é uma espécie de cólera contra si mesmo”. Se envergonhar é antes ter sido traspassado pela dialética da “cólera contra si mesmo”. Se encolerizar contra si só é possível através da dialética da desalienação. Sair de si como subjetividade e se tornar objeto de análise de si mesmo fora de si. Como objeto de sua reflexão para compreender que se é no mundo e depois voltar desalienado como revolucionário. Ou seja: como sujeito envergonhado.

Mas envergonhado de quê? Da condição desumana imposta pela tirania de uma sociedade opressora que estimula o mais baixo grau de conhecimento que impede a subida para a racionalidade. O mais baixo grau de conhecimento que proporciona a hegemonia da mentira, inveja, ambição, ódio, cobiça, hipocrisia, covardia, desonestidade, desonra, trapaça, entre outros vícios burgueses defendidos pelos que não podem se envergonhar.

Encolerizar-se contra si começa com a suspeita de que o homem não vai bem. A psicopatologia-social tomou conta de sua existência. E que é necessário mudar essa condição psicopatológica-social. Mas quem se encontra adenso aos enunciados que lhe foram impostos como verdade, jamais experimenta a cólera contra si mesmo que lhe levaria a revolução pela vergonha. Quem não se lança a cólera contra si mesmo não pode nem falar sobre o conceito vergonha e muito menos balbuciar o conceito revolução.

Os honrados senhores e senhoras que formam o quadro das direitas alienadas dos malogrados existenciais nunca poderão experimentar o movimento da vergonha em suas psicopatologias-sociais. Não adiante esperar dessas direitas, honradez e brio em seus estados reacionários. Elas estão no mundo só para cumprir o que lhe impuseram como imobilidade fracassada da existência. Sua única função é conservar o que lhes impuseram como ordem a ser defendida.

Por estarem impossibilitadas de chegar à vergonha, às direitas não podem ser tidas por humanas, não podem “ser radical, tomar as coisas pela raiz, já que para o homem a raiz é próprio homem”, como afirma Marx. E as direitas são abstrações: não tem raiz. Portanto, nada de humano.

         

ALÉM DE NÃO TER SUA CAPITAL ENTRE AS CIDADES PREMIADAS PELO “TRATA BRASIL” O AMAZONAS É UM DOS CAMPEÕES DE PERDAS NA REDE DE DISTRIBUIÇÃO

bueiro-abertoAs histórias de muitas cidades e estados são apresentadas através de um feito importante que serve para indicar uma mudança para melhor ou pior. O feito que vira um marco que carrega a enunciação antes e depois. Uma espécie de plágio dos indicadores A.C. e D.C: antes de depois de Cristo.

Esse marco enunciador do antes e do depois de uma cidade ou estado tem como seus produtores os governos e a população. Uma cidade e um estado são resultados das composições de forças ou potências dos governos e população. Quando a composição é de força temos uma cidade e um estado ignóbil, triste administrativamente, já que força não é criação. Força é manutenção do que já foi posto como desnecessário, mas que deve permanecer. O que é desnecessário para o diálogo como mudança. Porém, quando a composição é de potências temos a criação através do diálogo e práxis citadina.

Deixando as ditaduras de lado, porque são regimes autoritários onde não há o desejo da população como práxis de existência, os governantes das cidades e dos estados são eleitos democraticamente pelo povo. O que significa que o povo encontra-se comprometido com a orientação tomada pelas administrações dessas unidades políticas.

Daí que o povo tem responsabilidade nos destinos da cidade e do estado. Se ele elege um governante molar que vai governar pelo status quo que já foi sedimentado na cidade e no estado, ele, como povo, é o responsável por essa orientação-administrativa imóvel. Assim, como, também, se ele elege um governante molecular ele é responsável pela administração propriamente democrática que se realizará como potência democrática.

Enquanto algumas cidades têm seus marcos antes e depois, a capital Manaus e o estado do Amazonas, é um seguimento só. Nada mudou seu curso conservador-molar. Jamais teve um governante que realizou junto com o povo um feito que se possa tomar como referência para se afirmar o antes e o depois.

Alguns ufanistas telúricos incautos recorrem à instalação da Zona Franca em Manaus como um grande feito que pode ser usado como antes e depois. Na verdade, a Zona Franca nada mudou. Serviu, e serve, mais de elemento sedutor do que de elemento produtor de novas formas de existir no plano material, já que imaterial não é seu objetivo. Politicamente a Zona Franca continua sendo o grande apoio dos candidatos aos governos que trabalham para manutenção do status quo que se tornou tradicional em Manaus e no Amazonas.

Nessa condição conservadora da imobilidade urbana e citadina, não é surpresa a divulgação de estudos que não colocam Manaus entre as cidades com melhores indicadores na coleta, no tratamento de esgotos e na redução de perdas no abastecimento. A real condição de Manaus jamais poderia lhe permitir ser premiada pelo Instituto Trata Brasil que baseado no Sistema Nacional de Informação sobre Saneamento premiou a cidade de Maringá, no Paraná, por 94% de sistema de esgoto tratado. E mais 16 cidades que atingiram 76,1% no tratamento de esgoto quando a média nacional é de 39%.

Essas 16 cidades no quesito referente à coleta 95,11%, muito superior a média nacional que é de 48,6%. Cidades como Limeira, Franca, no estado de São Paulo, a capital mineira, Belo Horizonte, chegaram 100% de esgoto coletado.

Falando sobre as condições precárias de saneamento em outras cidades, o secretário nacional de Saneamento Ambiental, Paulo Ferreira, disse que situação é dramática.

“São situações dramáticas que ocorrem no saneamento, que pensávamos que só existiam na África”, disse Paulo.

Já a média de perdas nas redes de distribuição de água, em razão de fraude no sistema, erros de leitura dos hidrômetros e vazamentos é de 37%. Por sua condição administrativa calcada no modelo imobilidade molar, o estado do Amazonas é um dos campeões com 72%, só perdendo para o estado do Amapá – do senador ex-socialista do PSOL, Randolfe Rodrigues, que agora se tornou mais um membro do fundamentalismo partidário da Rede da pastora Marina -, que atingiu o percentual de 76%.

Essa perversa realidade é nada mais do que o reflexo histórico do conservadorismo, do nepotismo e da indigência política que sempre predominou no estado e na capital proporcionados pelos governos de direitas.

Mas é preciso ter otimismo e acreditar que é possível a mudança através do devir-povo para que, como diz Brecht, “nos futuros terremotos não venha meu cigarro apagar-se por causa da amargura”.

É por essa condição sub-urbana  e sub-citadina que a Associação Filosofia Itinerante (Afin) considera Manaus uma não-cidade. E ainda tem quem se sente magoada.  

AÉCIO E SEU SENTIDO ESTÁTICO DE MOVIMENTO SOCIAL REFLEXO DE SUA CONDIÇÃO BURGUESA

F7E285E22012B9E7E3ADE1E791490C2772DFDC1A436A8596262F679721AB5617A partir da concepção de mundo e não-mundo, pode-se apresentar, basicamente, dois conceitos de movimento. Um movimento mecânico quando há o deslocamento de um objeto ou pessoa em um espaço perceptivo. Esse movimento, por ser mecânico, não apresenta mudança nos corpos objeto ou pessoa. A cadeira foi carregada da sala para a cozinha. Paulo passou na frente de minha casa. O sujeito perceptivo testemunha esse movimento mecânico na ótica de Newton. A maçã cai! Uma lei física: lei da gravidade.

O outro movimento se mostra contrário ao primeiro. Nesse movimento há mudança no objeto e na pessoa sem ser percebido, cuja mudança só será testemunhada ulteriormente. A água ferve e muda para vapor. Não reconheço Pedro tal seu modo de ser atual. No primeiro caso, a mudança é dialética. Já no segundo, a mudança é ontológica.

Como a vida é um contínuo processual de mudança, o que importa é o que muda continuamente. Todo movimento nasce como elemento virtual ou ideia. O filósofo Deleuze, para afirmar o movimento, diz que a filosofia é a teoria das multiplicidades. O virtual é, enquanto virtual, um multiplicidades de relações diferenciais e de distribuições de singularidades. O virtual não se opõe ao real, mas ao atual. O virtual é a potência do real e para chegar a essa concretude ele precisa ser atualizado como diferençação. A atualização do virtual é um processual criativo visto que o virtual é movimento intensivo. Para afirmar esse movimento intensivo Deleuze diz que “atualizar-se é diferençar-se”. Na atualização as singularidades se dão por diferenciação como “qualidades e extensos, espécies e partes como objetos da representação (Deleuze)”. Assim, o virtual se apresenta em duas “metades” ímpares: uma metade ideal e outra atual.

Quando se escreve mundo e não-mundo o que se quer dizer é que existe um mundo estabelecido, determinado como imagem do pensamento social ou do Estado, que muitos tomam como modelo fixo a ser imitado e aderem às suas existências até que a morte lhes impossibilite a imitação. E há um mundo de multiplicidades virtuais que ainda não foi atualizado e apresentado como real. Esse é o não mundo. A heterogeneidade como potência criativa. O movimento que se apresenta como fluxo-mutante e quanta-desterritorializante.

Assim, movimento é o que muda se atualizando criativamente como outro. Nada de repetição, nada de semelhante, mas o novo. O senador reacionário e golpista do partido da burguesia-ignara, PSDB, porta-voz da imobilidade, Aécio Cunha, para fortalecer suas fantasias tem afirmado que a oposição de seu grupo ao governo Dilma reflete as expectativas dos movimentos sociais. Ele categoriza como movimentos sociais um conjunto de membros da classe media parasitária, também conhecido como coxinhas, muito bem estabelecido que só defende seus interesses egoístas, sem qualquer educação política o que a filosofia política chama de párias burgueses da sociedade. Os que em suas formas niilistas, não participam da produção do movimento ontológico. O filósofo Nietzsche chama de homens cativos. Os que só expressam os códigos e valores de sua família e sua classe. O filósofo Lefebvre diz que são os que fracassaram impedidos de transcenderem aos seus Eus. São os semelhantes do mundo imóvel-burguês cujo modelo é a imagem do pensamento social dominante. São os que o filósofo Sartre chama de malogrados. Os que são as insuportáveis consequências e  jamais princípios expressadas em subterfúgios, atalhos, medo, covardia, cabotinagem. 

Antagônico, mas sem disputar, ao que Aécio fantasia movimentos sociais, existem os movimentos sociais reais produzidos por trabalhadores, organizações não governamentais, grupos de defesa dos direitos humanos e outras entidades que escapam do modelo da imagem do pensamento social dominante. São os que atualizam o virtual como relações diferenciais e distribuições de singularidades que criam o real como o novo. Foram eles que nos governos Lula atualizaram os virtuais como corpos negritude, mulher, indígena, homossexuais, moradia popular, medicina social, etc. Esses movimentos mudaram o que estava estabelecido como realidades discriminatórias contra negros, indígenas, homossexuais, mulheres, carentes sociais, etc.

Na sua condição burguesa, Aécio, só tem que chamar de movimento social o que transpira de sua classe. Nada mais, já que em sua existência nunca experimentou o virtual como potência que cria o real como novo. E é nessa condição-imóvel burguesa que Aécio se posta no Senado. Ele, junto com seus pares imóveis. Como Roberto Freire, Carlos Sampaio, Caiado, Agripino, Cássio Cunha, e outros congêneres. Seus movimentos são nada menos que deslocamento no espaço perceptivo. De uma poltrona para o corredor. E não movimento consubstancial. O que muda em si por si se diferenciando em outro. O novo.

Os movimentos sociais de Aécio são tristes e miseráveis circularidades no eixo estático da imagem do pensamento da subjetividade-burguesa: o que nada cria, mas só repete. Circularidade da redundância do estático. Ausência visível do virtual democrático, como afirma a filosofia política. Bem expressado na circularidade do convescote promovido, no domingo, pela burguesia parasitária-branca.

Com esse sentido estático de movimentos sociais, que reflete sua condição burguesa, Aécio jamais poderá ser um presidente do Brasil.

INVEJA-MORTAL DE FERNANDO HENRIQUE PEDE QUE DILMA TENHA GRANDEZA E RENUNCIE E AINDA INSINUA QUE LULA É CORRUPTO

images-cms-image-000451312Só se deve falar do que se superou, diz o filósofo Nietzsche, no mais o resto é só tagarelice. Superar é ter vivenciado o que se supera como o que se postou em frente daquele que superou. Para alguém superar algo é necessário incialmente simpatia, depois empatia e, por fim, análise do que deve ser superado. Em síntese, tudo se reduz a experimentação.

Algumas experimentações deixam traços indeléveis de frustração, dor, maledicência e outras paixões. Outras experimentações deixam traços, afetos, alegres que não se compõem somente em si, mas com outros corpos-afetos. Para se falar de grandeza é necessário que o falante tenha experimentado a simpatia, empatia e a análise da grandeza e que ela tenha deixado afetos alegres. Ou seja, afetos-comunitários que se afastam das paixões tristes do egoísmo.

Fernando Henrique que é um sociólogo que acredita em Eu Social atribuíveis,  determinado e estabelecido só tagarelou quando escreveu que Dilma tem que ter grandeza e renuncie. Fernando Henrique não tem grandeza para pedir grandeza para Dilma. Ele é um dos burgueses que soube muito bem sabotar sua velhice. Por tal seu comportamento sem qualquer dimensão política. Fernando Henrique é um sujeito-sujeitado pelas paixões tristes que nos fala o filósofo Spinoza. É orgulhoso, vaidoso, ambicioso e iludido de que tem importância histórica.

Como a velhice é um estado de nobreza e grandeza nada do que Fernando Henrique abusa em mostrar, o caso dele em relação a Lula é tão somente de inveja mortal. No conceito de política tradicional Fernando Henrique só existe por causa de Lula. Ele se aproveitou da respeitabilidade de Lula já na década de 70 e se aproximou dele para fantasiar, aos outros, de que era o intelectual que entendia e lutava pela classe operária. Esse um dos corpos que sustentam sua inveja mortal. Sem Lula não há Fernando Henrique.

Mas tem outro elemento que lhe desespera e consigna sua inveja mortal. O corpo biológico-temporal. Deleuze diz que “saber envelhecer não é permanecer jovem, é extrair de sua idade as partículas, as velocidades, e lentidões, os fluxos que constituem a juventude desta”. Deleuze mostra que juventude é bem diferente do que se tem entendido nessa sociedade niilista. Juventude tem relação direta com devir-afetos-alegres. Nada disso se encontra em Fernando Henrique.

Impossibilitado em envelhecer com grandeza, Fernando Henrique mostra que foi apanhado pelo conceito de envelhecimento que se encontra imbricado com o misticismo que envolveu a fisiologia que discursa a morte como um evento temporal-fisiológico. Envelhecer é se encontra próximo da morte. Quem assim reza a morte desespera, porque indica que os mais novos estão longe de morrer. O que não é verdadeiro. Morrer implica algumas circunstâncias, acasos e corpos.

Mas a inveja-mortal que Fernando Henrique projeta em Lula, leva a acreditar que com seus 84 anos e Lula com seus 68 vai viver mais do que ele. Esse seu desespero mortal. Lula pode até morrer primeiro que ele, mas isso não conta para sua inveja-mortal. E se Lula, aos 84 anos for outra vez eleito presidente do Brasil, depois de várias presidências? Isso desespera.

Como Fernando Henrique gostaria de ter a mesma idade de Lula. Mas não seria diferente. Quando ele teve 68 anos já era o que é. Seu narcisismo não lhe foi suficiente.

Fernando Henrique não tem grandeza para pedir grandeza de Dilma. Essa sim tem grandeza e probidade. Além de coragem.

O GOVERNO TEM DIFICULDADES, MAS DIVULGAR QUE ELE QUER DIÁLOGO COM FERNANDO HENRIQUE É VINGANÇA DE RESSENTIDO

dilma_lula_fhc_montagem1A ética da politica democrática mostra que governar é compor com todos como povo em forma de instituições, grupos político, movimentos sociais, ou seja, a população em geral. Assim, governar é não relativizar as práxis políticas. As práxis políticas, nesses corpos, dispõem de relações fundamentais em todos os momentos do governo em sua governamentalidade, como poderia dizer o filósofo Foucault.

Mas essa é uma perspectiva da ética política do governo em sua governamentalidade que quase sempre, dependendo do país, não atinge toda a sociedade. Há seguimentos que se escusam em compor com o governo, mesmo que sua negação seja atentatória a saúde politica da população do país.

Para esses segmentos o governo é o inimigo visceral que tanto bom ou ruim deve ser combatido. Não precisa registrar que o comportamento desses segmentos manifesta o quanto eles são indigentes políticos. Entraram na politica partidária apenas por que encontraram nela a possibilidade de sublimação de suas indigências políticas, o que Freud chama de benefício da doença. Aproveitar a doença para criar a ilusão da saúde.

No Brasil, a ética da politica democrática não serve para esses seguimentos, principalmente para os chamados partidos de oposição cujo ideal é mais vingança e ilusão do poder do que o espírito democrático de governar, como já foi mostrado pelos desgovernos de Fernando Henrique, do partido da burguesia-ignara, PSDB. Esse tipo de partido oposicionista tem apenas de democracia a abstração especulativa do governar. Nada como componente real. O que mostra sua história confere sua realidade em relação à governamentalidade democrática. Em nem um momento ele confirma simpatia cúmplice com a democracia constituída pelo espírito de brasilidade. Seu sentido democrático é alienígena.

Semana passada um pasquim retrógado que defendeu a ditadura publicou que Lula procurara Fernando Henrique para dialogar sobre as dificuldades do governo Dilma. Alguns membros do governo e do Partido dos Trabalhadores negaram, embora gente do governo tenha afirmado que o diálogo seria bom para o Brasil. Possivelmente alguém que não conhece Fernando Henrique escravo de sua ambição e vaidade.

Como o objetivo da mídia acéfala é criar dificuldades para o governo, o tema foi bem difundido ao ponto do Instituto Lula vir à pública e negar a afirmação do pasquim cúmplice da ditadura. Como já foi escrito nesse blog Afinsophia, Fernando Henrique não tem elementos democráticos para compor uma potência política. Seria indigência política acreditar que ele pode contribuir com grandeza politica quando não é traspassado por esse corpo que dignifica a política. Sem contar que a maioria da população brasileira não acredita nele. É o ex-presidente com o mais baixo índice de popularidade. Convidá-lo para um diálogo seria desprezar a ética política democrática e concedê-lo fantasma para iludir seu egocentrismo.

Entretanto, já foi revelado por que o pasquim cumplice da ditadura forjou o tema. Era para ele ser desdobrado pelos seus semelhantes como tema para atacar o governo e o PT. O fim da semana passada e o começo desta vêm apresentar articulistas amestrados postando textos contra o diálogo. Em tom de total ressentimento, ódio e vingança eles dizem que a oposição não tem que dialogar com o governo, porque o PT nunca quis se unir com os outros e que perseguiu o governo Fernando Henrique. E com a força que a bílis tem, afirmam que o governo que tente resolver o que ele mesmo criou. Dor cruel para os articulistas amestrados.

Com a névoa posta pelos próprios semelhantes, Fernando Henrique, profundamente iludido, fez pouse de quem é considerado necessário e afirmou que não quer diálogo nenhum com o governo. O diálogo dele é com o povo. E ainda articulistas, considerados de esquerda, concederam elementos para a névoa condenando a posição do príncipe sem trono afirmando que ele mostrou a arrogância. Não sabem quem é Fernando Henrique. Como diria o filósofo Nietzsche, não ultrapassaram Fernando Henrique para poderem falar sobre ele.

Carregado por seu afeto triste, simulado de segurança, ele afirmou que só dialoga com o povo. Aí o povo brasileiro pergunta: Que povo?

EM CINCO ENUNCIADOS, LULA MOSTRA COMO O GLOBO MENTE E ESCAMOTEA FATOS

Lula PeBComo ainda tem gente que leva de boa fé as informações publicadas pelo jornal O Globo sobre Lula, recapitulamos aqui as cinco maiores armações do jornal contra o ex-presidente só no ano de 2015. Lembrando que ainda estamos em julho. E que a coluna do Merval Pereira é considerada ours concours. Entre os truques do jornal estão inventar declarações, ignorar explicações e tratar, anos depois, como secretos e escandalosos eventos públicos de que o jornal tinha ciência.

5º lugar – Lula seria culpado pela crise na Grécia

O colunista do O Globo (e também do Estado de S. Paulo, G1, TV Globo, CBN, Globonews) Carlos Sardenberg criou a tese original de que a culpa da crise na Grécia é de Lula e Dilma, por causa de reuniões do atual primeiro-ministro Aléxis Tsipras quando era candidato. A crise grega já tem 7 anos. Diante do fato dos prêmios nobel de Economia Paul Krugman e Joseph Stiglitz terem visões diferentes dele sobre a crise grega, Sardenberg reafirmou seu artigo e saiu-se com essa no Twitter (supomos que “Liila” deve ser “Lula”)

4º lugar – Os documentos secretos do Itamaraty que o Globo manteve secretos

No dia 12/06 o Globo acusou , em manchete de primeira página, o Itamaraty de tentar burlar a lei para proteger Lula, por causa de um documento interno não final que pedia a reavaliação de documentos diplomáticos durante o mandato de Lula. O Itamaraty entregou os documentos à Época. Época e O Globo viram os documentos, que mostravam a atuação positiva de Lula em defesa de empresas brasileiras, e não publicou nada, afinal, como provam que o trabalho de Lula era positivo para o Brasil, o Globo e a Época devem ter achado melhor esconder isso dos seus leitores.

Como o Globo esconde, seguem o que dizem os documentos:http://www.institutolula.org/telegramas-do-itamaraty-veja-o-que-lula-fazia-em-suas-viagens-pelo-mundo

3º lugar – O Globo paga mico internacional e inventa que Lula teria “confessado” saber do mensalão para Mujica

A partir de uma declaração dada a jornalistas em um livro sobre Pepe Mujica, no qual o ex-presidente uruguaio menciona uma conversa que teve com Lula sobre as pressões e dificuldades de se administrar um país do tamanho do Brasil, o Globo no dia 5 de maio inventou uma manchete maluca de que Lula teria “confessado” sobre o mensalão para Pepe Mujica.

A mentira foi desmentida horas depois, primeiro pelo próprio autor do livro para o portal G1, também do grupo O Globo, depois em Montevidéu, no lançamento do livro, pelo próprio Mujica, que ainda afirmou em entrevista publicada ao Estado de S. Paulo que Lula foi seu modelo de governante.

A manchete maluca do Globo só foi levada a sério pelo senador Ronaldo Caiado, que está tentando convocar o ex-presidente do país vizinho a depor no Senado com base no jornal carioca.

Depois do caso o jornalista americano residente no Brasil Alex Cuadros tuitou que “De agora em diante irei observar uma quarentena de cinco dias antes de tuitar qualquer história do Globo sobre Lula”.

2º Lugar – O voo secreto divulgado em release

Em 12 de abril de 2014, o Globo publicou matéria falando de um suposto “voo sigiloso” de Lula para Cuba, República Dominicana e Estados Unidos.

Deve ser a primeira viagem sigilosa divulgada por release na história. Ainda por cima acompanhada pela imprensa! Várias matérias dessa viagem foram publicadas publicada no site do Instituto Lula e na imprensa internacional.

A informação de que o voo seria sigiloso baseou-se em um documento interno da Líder Táxi Aéreo com o qual o Instituto Lula não tem relação alguma. O Instituto divulgou a viagem em release para toda a imprensa, inclusive O Globo. O vôo foi pago pela Odebrecht porque o ex-presidente fez uma palestra na República Dominicana. O jornal não acreditou.

Seguem dois jornais dominicanos de 2 de fevereiro de 2013 que provam a realização da palestra, que aconteceu no hotel El Embajador, no dia 1 de fevereiro, em Santo Domingo.

1º lugar – Novo mico internacional do Globo: Lula “lobista” em Portugal e a reunião “secreta” que O Globo noticiou. O segundo líder internacional em 2 meses à desmentir o jornal.

O ex-presidente Lula sempre defendeu as empresas brasileiras e uma presença maior delas também no exterior.

No domingo, dia 19 de julho, o Globo, com uma nova leva de documentos do Itamaraty sobre Lula após a presidência, inventa duas mentiras em uma mesma matéria para dizer que o ex-presidente faria lobby.

A primeira dizia que Lula teria feito lobby para a Odebrecht em Portugal, ao comentar com o primeiro-ministro português o interesse da empresa brasileira no processo de privatização da Empresa Geral de Fomento (EGF). O embaixador Mario Vilalva também estava presente. Lula foi a Portugal participar das comemorações dos 40 anos da Revolução dos Cravos, no dia 25 de abril de 2014. A viagem era pública. O encontro de Lula com o primeiro-ministro foi tão público que a foto usada pelo Globo para ilustrar a matéria, e creditada de forma incorreta, é do Instituto Lula. O Instituto Lula confirmou a nota do embaixador que fala apenas de um comentário, mais nada. A posição do presidente de que as empresas brasileiras deveriam participar mais do processo de privatização em Portugal também era pública. E o Instituto mostrou para o Globo que o interesse da Odebrecht na privatização da EGF era tão público que inclusive já era notícia desde outubro de 2013 em jornais portugueses: http://www.publico.pt/economia/noticia/odebrecht-interessada-na-privatizacao-da-egf-1608053. A Odebrecht no final desistiu e não participou do leilão da empresa portuguesa.

E no dia seguinte a matéria do Globo, ela foi desmentida pelo primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, que disse à imprensa portuguesa que Lula não intercedeu por nenhuma empresa brasileira.

http://www.rtp.pt/noticias/politica/lula-nao-me-veio-meter-nenhuma-cunha-afirma-passos_v845924?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

Outra mentira, da mesma matéria, é de que Lula teria pedido ao BNDES uma reunião com o embaixador do Zimbábue no dia 3 de maio de 2012. A tal reunião foi um imenso seminário público na sede do BNDES, com TODOS os embaixadores africanos convidados e inclusive cobertura do jornal O Globo. Se o repórter do jornal tivesse pesquisado nos arquivos do diário encontraria a matéria “Lula aparece de bengala em evento na sede do BNDES no Rio”, do jornalista Cássio Bruno, exatamente dia 3 de maio de 2012. Era o primeiro evento público do ex-presidente após se recuperar de um câncer na laringe.

O jornal registrou algumas das respostas da assessoria em matéria separada do texto principal, a primeira a ser distribuída online, onde não inclui as respostas que desmontam a farsa do Globo.

Matéria do Globo em 2012 sobre evento agora tratado como “secreto” pelo mesmo jornal:

SORRIDENTE E TRANQUILA DILMA, QUE VIAJA À EUROPA, AFIRMOU QUE QUEM QUER O FIM DE SEU GOVERNO É “UMA CERTA OPOSIÇÃO UM TANTO QUANTO GOLPISTA”

-1436A maioria do povo brasileiro, que não é representado pelos institutos de pesquisa como Datafolha e Ibope, sabe que o comportamento das direitas, representadas por seu porta-voz, PSDB, partido da burguesia-ignara, não pode ser entendido por outra perspectiva contrária a psiquiatria. Não a psiquiatria de base idealista do tipo hegeliana e kantiana, mas a psiquiatria materialista de corpos marxista. Esta mostra todos os elementos perniciosos que estruturam as opiniões das direitas que são reflexos das  patologias sociais produzidas pelo sistema capitalista.

A frustração, o ressentimento, ódio, a inveja, a cobiça, o despeito, o rancor, a má consciência, a ambição, a hipocrisia, a trapaça, o medo, a covardia, o desatino, a imoralidade, o despudor, o egoísmo todos esses afetos miseráveis que as direitas cultuam em relação aos que elas invejam são produzidos pelo sistema capitalista. Assim, para expô-los, analisa-los e neutralizá-los só a práxis da psiquiatria materialista. A psiquiatria idealista é só abstração e acomodação. É ela que as direitas consultam, porque nela encontram conforto para continuarem e preservarem o estado de coisas que são.

Se alguém tem dúvida, que duvidamos que alguém tenha dúvida, sobre esse estado de coisas apresentado pelas direitas basta observar a conduta de seus representantes. Elas foram derrotadas em um pleito oficial e legal, mas não aceitam. Tramam, conspiram, organizam golpe com o intuito, promovido pela trapaça e o ressentimento, para derrubar o governo Dilma. Em suas condições frustradas sequer desconfiam que não possuem os elementos fundamentais para governar o Brasil. A história – na verdade a não-história – já mostrou quando elas tiveram o poder Executivo. Quase destruíram o país, tamanha a tacanhice política-administrativa.

Daí que sorridente e tranquila, com viagem à Europa, em entrevista, a presidenta Dilma mostrou sua segurança como estadista do Brasil, nenhum temor das conspirações promovidas pelas aberrantes direitas e ainda mostrou que é o partido que comanda a tentativa de golpe. E de quebra ainda elogiou Lula, seu companheiro fiel.

“Se tivesse culpa no cartório, me sentiria mal. Mas não tenho nenhuma. Nem do ponto de vista moral, nem do ponto de vista político. Não vou cair, não vou. Isso é moleza, isso é luta política. Se tem uma coisa que eu não tenho medo é disso. Não conte que eu vou ficar nervosa, com medo. Não me aterrorizam.

Outro dia postaram que eu tinha tentado o suicídio, que estava traumatizadíssima. Não aposta nisto, gente. Foi cem mil vezes ser presa e torturada. Vivemos numa democracia. Não dá para achar que isso aqui seja uma tortura. Não é. É uma luta para construir um país. Não quis me suicidar na hora em que eles estavam querendo me matar. A troco de quê vou querer me suicidar agora? É absolutamente desproporcional. Não é da minha vida

Isso de não terminar o mandato é do ponto de vista de uma certa oposição um tanto quanto golpista. Eu não vou terminar por quê? Para tirar um presidente da República tem que explicar por que vai tirar. Confundiram seus desejos com a realidade, ou tem uma base real? Não acredito que tenha uma base real.

Querido, podem querer, mas não faço crítica ao Lula. Não preciso. Deixe ele falar. O presidente tem direito de falar o que quiser.

O governo dará uma resposta circunstanciada item a item, para o TCU. Não acho que houve o que nos acusam. Aliás, é interessante notar que o que nós adotamos foi adotado muitas vezes antes de nós”, analisou Dilma.

Às vezes algumas pessoas chegam a se surpreender com as atitudes aberrantes das direitas e chegam a perguntar ingenuamente: “Será que essa gente não tem pudor?”. Não, não tem. Foi obstruída. Por isso, não atingiram esse grau de humanidade. Ela capaz do comportamento mais vil e torpe. Não racionalidade nela. Tudo nela é impulsivo de fonte de onde se nutrem os corpos nazifascistas. 

FREUD MOSTRA O INCONSCIENTE DE AÉCIO EM SEUS DOIS ATOS FALHOS: UM MEGALOMANÍACO E OUTRO DE TRAIÇÃO AO BRASIL

Sigmund-Freud-006Freud, o criador da psicanálise, diz que existem, basicamente, dois caminhos para se chegar ao inconsciente do neurótico. O sujeito que mantém um sintoma que incomoda sua saúde mental. O sintoma, é o substituto de uma repressão em que a libido dirigida a um objeto, pode ser no próprio indivíduo ou em seus pais, sofreu um impedimento em sua meta. Ela foi impedida em sua meta, mas não desapareceu ficando no inconsciente protegida pelo sintoma. Entretanto, tende todo momento se manifestar, só que é rechaçada pelos mecanismos de defesa do Eu.

Os dois caminhos, mostrado por Freud, são a interpretação dos sonhos, que deu origem a psicanálise, e os atos falhos. Os sonhos apresentam dois conteúdos: o conteúdo manifesto, o que se apresenta materializado no sonho, sua objetividade, e o conteúdo latente, o pensamento do sonho, o que interessa verdadeiramente ao psicanalista. Quem detém as técnicas de interpretação de sonhos pode chegar ao inconsciente.

Já os atos falhos são comportamentos que o sujeito tem que, em função da ausência momentânea da censura do super-ego, ele realiza sem qualquer intensão. Mas realiza. Ou seja, ele diz o que não queria, faz o que não queria, escreve o que não queria, esquece o que não queria. O que não queria quando estava sob o efeito da censura. Exemplos: o sujeito conversa com alguém e, ao invés, de falar o nome dessa pessoa, fala o nome de outra pessoa, é muito comum em casais; escreve uma carta para um amigo, mas jamais envia, porque esquece; é convidado para um encontro, sabe do lugar, da data, mas no dia esquece; ouve o que não foi dito, mas o que queria ouvir.

Como se trata de Aécio, o caminho de seu inconsciente apresentado por, Freud, são seus atos falhos. Como os atos falhos são impulsos promovidos pelo inconsciente como forma de revelação de um desejo, o ato falho realiza o desejo, ele é a verdade da existência de seu autor. A maioria do povo brasileiro sabe que Aécio é um sujeito-sujeitado aos seus interesses que saem da concepção burguesa que ele tem do mundo. Por isso, ele não gosta de ser contrariado, e rejeita toda frustração. A psicanálise diz que ele tem baixa tolerância para a frustração. É o que ele vem acirrando em si depois que foi derrotado por Dilma ao cargo da Presidência da República.

A Presidência da República para Aécio é sua ideia fixa. Toda ideia fixa é substituta de uma repressão, diz Freud. Daí que ele nos brindou com seus dois atos falhos. Um quando foi entrevistado, após sua reeleição, a presidência do PSDB, por uma rádio gaúcha. Ele disse: “O que nós dissemos na convenção que me reelegeu, neste domingo, presidente da República, é que o PSDB…” Outro quando ele foi entrevistado pela Rádio Itatiaia e disse: “O PSDB é o maior partido de oposição ao Brasil”.

Nos dois casos Freud, apesar de nos ajudar com a psicanálise, ele pode ser dispensado pelos incontestáveis desejos de Aécio. Deseja a presidência a qualquer preço e seu partido é “a maior oposição ao Brasil”, dado os seus interesses antidemocráticos.

Aécio duas vezes presidente do PSDB, tudo a ver.  

DELÍRIO CONSPIRATÓRIO MEGALOMANÍACO DE FERNANDO HENRIQUE: “ESTAMOS PRONTOS PARA ASSUMIR”

40D694571B0A4CE2D3415295662EE054B32E9A5A0DD8C5A6B32A366033448870Que as direitas sempre foram aberrações e que por isso a democracia para elas não passa de abstração, assim como o sentido de democratas e que sua constituição genética lhes leva a se afastarem do coletivo para satisfazer as aberrações privadas, a maior parte da sociedade brasileira sabe. Mas que elas adoram fazer números grotescos com esse elemento genético, nem toda maioria da sociedade brasileira sabe. Mas é por que essa parte da sociedade brasileira ainda não atentou para o fato de que quem é aberração deixa escapar seu grotesco sem qualquer pudor. Esse o sentido político de aberração: ambicionar somente o seu privilégio em detrimento dos direitos coletivos.

A convenção do partido da burguesia-ignara, PSDB, o símbolo reacionário dos coxinhas, partido ostensivamente de direita, mostrou claramente esse grotesco. Não precisa nem comentar o tagarelar delirante de Aécio com seu ódio pela derrota sofrida pela sensibilidade e inteligência do povo brasileiro que o preteriu ao escolher Dilma uma mulher ínclita, corajosa, nobre e estadista. O ressentimento que ousa dizer seu nome. Aécio é o passado fantasiando o presente-passado. Só ele e sua turma acreditam nessa fantasia que para torna-la mais estimulante usam todos os recursos grotescos inaceitáveis em uma democracia para atacar o governo Dilma. “Uma organização criminosa”, “escândalos inaceitáveis”, tagarelou ele para atacar o Partido dos Trabalhadores. Logo ela tagarelando sobre “organização criminosa e escândalos inaceitáveis”. Coisa de Aécio.

Daí, que afoito e sem o senso do patético, o homem que acabou com Brasil durante seus desgovernos e realizou a maior corrupção política do país ao rasgar a Constituição com a compra de deputados para ser reeleito, aproveitou o encontro reacionário para vociferar suas tristes e descabidas aspirações golpistas. Em clima de conspiração e golpe para tomar o governo eleito duas vezes pelo povo brasileiro, ele em impulso conspiratório megalomaníaco expressou o que pretende.

“Queremos outra vez o Brasil confiante e, para isso, o PSDB não poderá fugir do seu papel de responsabilidade. Não somos donos do que vai acontecer nas próximas semanas, nos meses seguintes. Mas estamos prontos para assumir. O PSDB sabe governar”, afirmou o homem que sabotou a velhice expulsando a nobreza.

Dois enunciados hilariantes: “Queremos o Brasil confiante”, e “O PSDB sabe governar”. Confiante para o capitalismo estrangeiro e governar desgonvernando.

Aos 85 anos, Fernando Henrique é um idoso muito distante do que concebem os filósofos Deleuze e Toni Negri sobre o que é o envelhecimento.

A SIMULAÇÃO COMO ÊXTASE DA INFORMAÇÃO, MAIS VERDADEIRO QUE A VERDADE, PRATICADA PELA MÍDIA ACÉFALA DE MERCADO

manipulao-mafiomiditicaO filósofo Jean Baudrillard é considerado como um outsider, um rebelde, da filosofia. E não é para menos. Ele consegue mostrar a dissipação da sociedade pós-moderna através de seus agentes teratogênicos. Onde todas as formas de trocas e relações chegaram a exaustão. E já não funcionam, porque seu sistema de valor entrou no estado de catástrofe. Sujeito-objeto, pensamento-ser, normal-anormal, bem-mal, etc. foram desrrealizados pela tirania da simulação.

É ele quem pode nos mostrar o vazio que representa a mídia de mercado que não tem como objetivo a informação, mas o deslocamento do fato. A ilusão. Como se sabe, todo ser tem suas etapas de vida. Nascimento, desenvolvimento, amadurecimento e fim. O que significa que todo ser tem seu limite, território onde realiza suas trocas com o meio. Na verdade, meio mutante onde ele transita, com suas necessidades, em busca de suas satisfações naturais e sociais. Suas trocas reais.

O mundo como objetividade e subjetividade permite que os bens necessários a este ser tornem-se materializados através das trocas que ele experimente em seus limites. Daí que nenhum ser pode processar suas trocas se não for, em seu limite que alguns consideram como sua singularidade. Ou multiplicidade das singularidades.

Entretanto, quando um ser vai além de sua singularidade ele atinge uma zona de não mais ser. Ele chegou ao ex-terminis, extremo, “além de seu fim”. Parou seu crescimento e chegou a excrescência. Chegou ao fim o movimento e a mudança para prevalecer a estase. O que significa que ele já não é seu natural e social. Ele tornou-se um êxtase. Um mais do que ele mesmo. Uma espécie de metástase.

No Brasil atual é essa mídia estase – paralisia – como êxtase da comunicação que prevalece. A informação desapareceu e passou a predominar a simulação. Fingir ser o que não é. Não conta mais informar, mas simular que informa. Mídias como a Rede Globo, Band, Folha de São Paulo, Estadão, o Globo, Época, Veja, IstoÉ, em seus impulsos paranoicos com o objetivo de atingir o governo Dilma e o Partido dos Trabalhadores fabricam esse mundo teratogênico de simulações em que a informação se mostra substituída pela mentira. Fazer com que o outro tome como verdade a mentira que eu divulgo. Em um entendimento em maior magnitude: tornar o mundo um laboratório simulante.

Baudrillard nos mostra que assim como o êxtase do tempo é o tempo real, instantaneidade: mais presente que o presente; o êxtase do real é o hiper-real: mais real que o real; o êxtase da informação é a simulação: mais verdadeira que a verdade. Essa a verdade das mídias acéfalas de mercado. Uma verdade que não reflete o corpo do fato verdadeiro, mas de um simulacro elaborado por seus agentes.

E é aí que ela não produz, para si, o efeito desejado. Como foi além de seu limite que é informar, ela entrou no estado de excrecência: além de seu fim. O que significa que nesse fora, ela não pode comunicar nada com os que transitam em seus limites-singulares. A simulação, como mais verdadeira do que a verdade, não tem concretude, posto que não é um prolongamento discursivo do real. Não é substrato que sai da experiência. Daí não suportar a prova da suspeita e da comprovação, pois se trata de uma lógica abstrata que simula um mundo virtual. Onde não há possibilidade de trocas.

Em síntese, essas mídias de mercado trabalham (trabalham ?) com miríades-virtuais que não são cópias e nem semelhanças da verdade. Por tal condição vem há anos sofrendo com os malogros de suas intenções simuladoras.

E vai ser sempre assim, enquanto assim for!


USAR O CONTROLE REMOTO É UM ATO DEMOCRÁTICO!

EXPERIMENTE CONTRA A TV GLOBO! Você sabe que um canal de televisão não é uma empresa privada. É uma concessão pública concedida pelo governo federal com tempo determinado de uso. Como meio de comunicação, em uma democracia, tem como compromisso estimular a educação, as artes e o entretenimento como seu conteúdo. O que o torna socialmente um serviço público e eticamente uma disciplina cívica. Sendo assim, é um forte instrumento de realização continua da democracia. Mas nem todo canal de televisão tem esse sentido democrático da comunicação. A TV Globo (TVG), por exemplo. Ela, além de manter um monopólio midiático no Brasil, e abocanhar a maior fatia da publicidade oficial, conspira perigosamente contra a democracia, principalmente, tentando atingir maleficamente os governos populares. Notadamente em seu JN. Isso tudo, amparada por uma grade de programação que é um verdadeiro atentado as faculdades sensorial e cognitiva dos telespectadores. Para quem duvida, basta apenas observar a sua maldição dos três Fs dominical: Futebol, Faustão e Fantástico. Um escravagismo-televisivo- depressivo que só é tratado com o controle remoto transfigurador. Se você conhece essa proposição-comunicacional desdobre-a com outros. Porque mudanças só ocorrem como potência coletiva, como disse o filósofo Spinoza.

Acesse esquizofia.wordpress.com

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CAMPANHA AFINADA CONTRA O

VIRTUALIZAÇÕES DESEJANTES DA AFIN

Este é um espaço virtual (virtus=potência) criado pela Associação Filosofia Itinerante, que atua desde 2001 na cidade de Manaus-Am, e, a partir da Inteligência Coletiva das pessoas e dos dizeres de filósofos como Epicuro, Lucrécio, Spinoza, Marx, Nietzsche, Bergson, Félix Guattari, Gilles Deleuze, Clément Rosset, Michael Hardt, Antônio Negri..., agencia trabalhos filosóficos-políticos- estéticos na tentativa de uma construção prática de cidadania e da realização da potência ativa dos corpos no mundo. Agora, com este blog, lança uma alternativa de encontro para discussões sociais, éticas, educacionais e outros temas que dizem respeito à comunidade de Manaus e outros espaços por onde passa em movimento intensivo o cometa errante da AFIN.

"Um filósofo: é um homem que experimenta, vê, ouve, suspeita, espera e sonha constantemente coisas extraordinárias; que é atingido pelos próprios pensamentos como se eles viessem de fora, de cima e de baixo, como por uma espécie de acontecimentos e de faíscas de que só ele pode ser alvo; que é talvez, ele próprio, uma trovoada prenhe de relâmpagos novos; um homem fatal, em torno do qual sempre ribomba e rola e rebenta e se passam coisas inquietantes” (Friedrich Nietzsche).

Daí que um filósofo não é necessariamente alguém que cursou uma faculdade de filosofia. Pode até ser. Mas um filósofo é alguém que em seus percursos carrega devires alegres que aumentam a potência democrática de agir.

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