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QUANDO PROFESSORES NÃO PERCEBEM EVIDÊNCIAS OPRESSORAS DOS AGENCIAMENTOS COLETIVOS DE ENUNCIAÇÕES NÃO É SÓ A CATEGORIA QUE É OFENDIDA

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É muito simples de entender, mas impossível aceitar.

         Os organizadores das manifestações, em Manaus, contra as PECs 241 e 55, filhas aberrantes do desgoverno golpista, Temer, têm marcado suas realizações para às 8 horas da manhã. Segundo informação, o horário tem sido proposto pela Associação dos Professores de Manaus (Asprom) e acatado por outras entidades como Sinteam, Adua, Assua, Conlutas, etc.

        O argumento usado por membros da Asprom é que esse horário é bom porque a mídia faz a cobertura e divulga no jornal do meio-dia.

        DUAS EVIDÊNCIAS DESPERCEBIDAS PELOS PROFESSORES

1 – Eles ignoram o físico e matemático Galileu Galilei. Para eles ainda vigora a ideia do grego antigo Ptolomeu de que a Terra era o centro do universo, que foi abalizada por Aristóteles, e usada pela Igreja medieval para defender o Dogma. Ou seja, não há movimentos de rotação e translação da Terra. Daí que o sol não é o centro do universo, não há dia, e, consequentemente, Manaus, cujo clima é quente e úmido, não tem elevação de temperatura. Logo, a temperatura de 8 horas é a mesma de 12 horas. E mais, por essa inexistência climática, não há manifestação.

      O Grito dos Excluídos, em Manaus, era realizado sempre pela tarde, mas alguns engraçadinhos (como diria a irmã Inês) decidiram deslocá-lo para parte da manhã. Resultado: os excluídos protestaram, porque não queriam ser torrados pelo calor da avenida de asfalto e concrete, agora ocorre no velho e bom horário. O filósofo Camus já havia dito que o calor afeta a inteligência, a disposição para o amor, e, nesse caso do Grito, os excluídos perceberam sua implicação na fé.

2 – A imprensa se mantém através de dois corpos comunicacionais. Um produzido internamente por ela através de editoriais e artigos, e outro produzido por fatos exteriores. Porém, o que a mantém é o segundo que lhe pauta. As manifestações são pautas para as mídias que precisam delas, e não as manifestações das mídias. As mídias se apropriam dos fatos sem gastar um tostão. O que significa que elas exploram o trabalho dos que produzem os fatos. Até o corpo de um jovem assassinado.

     Nesse caso, elas são parasitas do sistema capitalista comunicacional que tem a propriedade como seu princípio de lucro máximo, mas que elas não respeitam os fatos produzidos por seus personagens particulares. Ainda mais quando há professores-escravos trabalhando para elas de graça. Real exploração da mão de obra produtiva.

 

       As mídias capitalistas são reacionárias. Não estão preocupadas com a subjetividade do “movimento real (Marx)” das manifestações. Mas os aspronildos, ingerindo suas Cocas-Colas, não percebem essa realidade. Em suas indigentes vaidades, acreditam que aparecer nelas, no jornal do meio-dia, a população, “no centro da sala, diante da mesa (Belchior)” fica informada, valoriza o ato e lhe confere um sentido de importância insofismável. Ledo destrambelhamento político: como as mídias precisam chupar os fatos, qualquer hora ela marca sua presença. E os fatos não vão desaparecer se forem divulgados pela manhã, tarde ou noite. Com mídias ou sem elas, as manifestações revelam o seu valor político que existe por elas mesmas.

       No tocante ao argumento de que o ato de amanhã, pela manhã, no Hospital Getúlio Vargas, é em virtude da presença do golpista, dublê de ministro da Saúde, Barros, é mais uma demonstração de limitação política. Às manifestações em todo Brasil não são motivadas por figuras deploráveis de golpistas. Elas foram idealizadas e elaboradas através dos instrumentos epistemológicos de seus organizadores. Nada de impulso freudiano, em forma de pseudo anarquismo-narcisista.

      Esses professores se querem que a comunidade acredite em seus propósitos políticos devem procurar perceber a opressão que se encontra em todos os territórios distribuída pelos agenciamentos coletivos de enunciações que produzem sujeitos-sujeitados. Caso contrário, a comunidade também será ofendida por essa limitação perceptiva e conceptiva. E de quebra, não acreditará neles.

 

 

MICHAEL MOORE, CINEGRAFISTA-ATIVISTA, DIZ QUE “TODOS DEVEM PARAR DE DIZER QUE ESTÃOS ‘ATORDOADOS’ E ‘CHOCADOS’ COM A ELEIÇÃO DE TRUMP

Michael Moore

Já em julho o cinegrafista-ativista Michael Moore, afirmava a possibilidade de Donald Trump ser eleito presidente dos Estados Unidos. Para inferir tal afirmação ele analisou – como é de seu feitio – as condições, comportamentos e perspectivas da sociedade norte-americana nesses oito anos de governo Obama e a realidade atual dos dois principais partidos que se alternam no poder: Partido Republicano e Partido Democrático. Ambos com claras similaridades.

        Com o anúncio da eleição do magnata Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos, derrotando humilhantemente Hillary Clinton, candidata que Obama não conseguiu eleger como sua sucessora, reflexo de seu ocaso míope – diria o cinegrafista engajado, Oliver Stone -, Moore escreveu sua nova observação que completa o que afirmou em julho em forma de uma lista de cinco itens.

     “Qualquer membro democrata do Congresso que não acordou essa manhã, pronto para lutar, resistir e obstruir da mesma forma como os republicanos fizeram contra o presidente Obama, todos os dias, durante oito anos, deve sair do caminho e deixar àqueles de nós, que sabem marcar e liderar o caminho, a tarefa de para a mesquinhez e a loucura que está preste a começar.

    Todos devem para de dizer que estão ‘atordoados’ e ‘chocados’. O que você quer dizer é você estava em uma bolha e não estava prestando atenção em seus colegas norte-americanos e seu desespero.

     Ele é criatura e criação da mídia, que nunca terá poder sobre isso. A única razão pela qual ele é presidente é por causa de uma ideia do século 18, arcaica, insana, chamada Colégio Eleitoral”, analisou Michael Moore.

       Leia o artigo de Michael Moore.

Por que Donald Trump será presidente dos EUA: os 5 argumentos de Michael Moore

O documentarista Michael Moore publicou na semana passada em seu site oficial um artigo intitulado 5 Reasons Why Trump Will Win (5 razões pelas quais Trump ganhará), no qual enumera supostas vantagens do magnata republicano sobre a candidata democrata, Hillary Clinton, na eleição presidencial de novembro nos EUA. “Eu disse a vocês que Trump ganharia a candidatura republicana, e agora preciso lhes dar uma notícia ainda mais terrível e deprimente: Donald J. Trump ganhará em novembro”, escreveu Moore na abertura do texto. “Nunca na minha vida desejei tanto que alguém prove que estou enganado.” O artigo foi amplamente compartilhado nas redes sociais.

O diretor, militante do Partido Democrata e um dos principais críticos da administração de George W. Bush, expõe em cinco pontos as razões pelas quais Trump será eleito presidente, apesar das suas polêmicas posições a respeito de migração, terrorismo e economia. A seguir, um resumo de cada ponto.

1. Um setor da classe trabalhadora o verá como um aliado. Michael Moore diz que os Estados de Michigan, Ohio, Pensilvânia e Wisconsin verão em Trump uma esperança para a crise econômica que os assola há anos, depois de o candidato ameaçar punições fiscais a empresas que transferirem postos de trabalho para outros países. O cineasta compara o eleitorado dessa região com os britânicos que apoiaram o Brexit — em ambos os casos, pessoas endividadas, deprimidas e irritadas com a sua situação econômica. “Eles vão se convencer de que Donald Trump chegou para limpar a casa: não precisam estar de acordo com ele, não precisam ter simpatia por ele. É um coquetel Molotov para mandar uma mensagem a esses safados [políticos tradicionais]”.

2. É um homem branco. Trump, segundo Moore, também terá o apoio de um numeroso grupo de homens que veem como uma ameaça o crescente poderio das mulheres, gays e membros de outros grupos étnicos na política e na sociedade dos EUA. “Deixaremos que uma mulher nos governe por oito anos? Depois haverá gays e pessoas transgênero na Casa Branca. A essa altura haverá animais dirigindo ao país. Isto precisa parar”, escreve o cineasta, em tom sarcástico.

3. As políticas de Clinton. Michael Moore diz que a candidata democrata não é sua primeira opção, nem a de 70% dos eleitores. A candidata, segundo o diretor, representa a velha guarda da política norte-americana e inspira desconfiança por suas mudanças de postura sobre temas cruciais, como o casamento igualitário. Moore acrescenta: “Seu voto a favor da guerra no Iraque me fez jurar que nunca votaria nela. Sei que ela vai nos meter em algum tipo de ação militar se ganhar as eleições. Só para evitar que um protofascista se torne o nosso presidente romperei minha promessa”.

4. Os simpatizantes de Bernie Sanders não estão muito convencidos do voto em Clinton. Embora muitos dos seguidores de Sanders manifestem apoio a Clinton, isso não significa que convencerão outros a votarem nela, argumenta Moore. “Os jovens [que apoiaram Sanders] não votarão em Trump, alguns votarão numa terceira opção, mas muitos ficarão em casa. Hillary Clinton terá que lhes uma ótima razão para obter seu apoio”, diz Moore.

5. Alguns votarão em Trump para mandar um recado. Para o cineasta, um setor da população poderia escolher Trump como uma espécie de aviso para o deteriorado sistema político nos Estados Unidos, que se nega a mudar. “A irritação com o sistema levará as pessoas a votarem em Trump, não porque estejam de acordo com ele, não porque gostem do seu fanatismo e do seu egocentrismo, simplesmente porque podem”.

O artigo de do Moore repercutiu em vários meios de comunicação dos EUA e do exterior. Outro texto do cineasta sobre Trump também chamou a atenção da imprensa e das redes sociais em dezembro de 2015. Naquele texto, intitulado We Are All Muslims (Somos todos muçulmanos), Moore repudia o candidato por seus comentários contra os seguidores dessa religião.

Não é a primeira vez que Michael Moore faz advertências sobre a vitória de um candidato republicano. Em 2012, ele afirmava que Mitt Romney ganharia as eleições presidenciais daquele ano. “A gente deveria começar a praticar a frase ‘Presidente Romney’”, disse ele numa entrevista ao site The Huffington Post. Assim como no seu ensaio mais recente, Moore comentou na época que, se fosse possível votar na sala de casa, o candidato democrata — no caso, Barack Obama – ganharia por uma ampla margem. Naquela ocasião, suas previsões falharam.

 

DILMA TEM EM MÃOS, PARA SANCIONR, A LEI APROVADA QUE GARANTE RESPOSTA A QUEM FOR OFENDIADO PELA A MÍDIA.AS GLOBOS ESTRIBUCHAM

90db72fd-c828-406e-8795-9b82b72af4bd“É um direito da cidadania, de defesa de qualquer pessoa agredida por um meio de comunicação”.

Roberto Requião

Em um momento em que as consideradas grandes mídias – grandes pelo poder econômico e não por manifestarem devir-democrático criativo – deixam de ser um instrumento de comunicação dos fatos, mas criadoras de factoides, caluniadoras, escamoteadoras, fingidas, simuladoras e dissimulados por representarem a subjetividade reacionária com o propósito de almejar e defender os interesses do capital de mercado, a aprovação da PLS141/2011 é um dos grandes ganhos da democracia brasileira. Um grande ganho porque toca na prepotência das mídias reacionárias que tiranicamente querem ser as senhoras produtoras e dominadoras da opinião pública.

O projeto de autoria do senador Roberto Requião, um dos combatentes da fúria dominadora da TV Globo – que deve a Receita Federal e ainda se diz combatente da corrupção – é uma forma civilizatória de atuação dos meios de comunicação, já que esses meios de comunicação reacionários por si mesmo não pretendem se civilizar e viver em uma sociedade democrática onde a linguagem livre é que constrói as relações sociais autênticas. E não linguagem ecolálica que só replica o que os meios de comunicação impõem.

O cerne do projeto é esse. A partir do momento em que a mídia publicar uma matéria que ofenda uma pessoa, o ofendido tem 60 dias para fazer sua defesa no meio de comunicação que lhe ofendeu. O direito de respeito ou retratação, mesmo sendo inúmeras ofensas, o ofendido conta a partir do primeiro dia da ofensa.

É considerado ofensa até matéria que não se baseou em informações reais. Ou seja, erro de informação. São caracterizadas ofensas matérias que atentem a honra, o nome, a intimidade, a reputação, o conceito, a marca, a imagem da pessoa física ou jurídica.

O direito de resposta segue o mesmo tamanho e as mesmas características da matéria ofensiva em mídia escrita ou internet. No rádio e na televisão a resposta deve ter o mesmo tempo da matéria ofensiva e circular nos mesmos territórios onde a matéria ofensiva chegou.

“É um direito da cidadania, o direito ao contraditório, de defesa de qualquer pessoa agredida por um meio de comunicação”, afirmou o senador Roberto Requião, a quem a Globo tem pavor.

A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB/AM) elogiou o senador Requião pelo projeto que fortalece a democracia.

“As mídias usam o argumento da liberdade de expressão e da impunidade para atacar biografias, fazer jogo político rasteiro e divulgar calúnias”, observou a senadora.

Por sua vez, o senador Humberto Costa (PT/PE) disse que a lei estabelece imediatamente a verdade, que é o que deseja o ofendido.

“Muitas vezes o mais importante que a reparação é o restabelecimento imediato da verdade. É um posicionamento do Poder Judiciário especialmente em atividades políticas como a nossa em que a credibilidade é o principal capital que cada um tem”, analisou o senador.

Era de se esperar que a chamada grande mídia se opusesse a aprovação da lei, já que ela fragmenta dessas mídias o delírio de que se quererem autoras da realidade brasileira. Principalmente criando quadros denegridores contra os que elas têm como inimigos e protegendo, com inverdades, seus apaniguados, como os reacionários membros dos partidos das direitas.

Agora, com a lei, Lula, não precisará só processar as mídias sórdidas. Agora, ele terá o direito de resposta nessas sórdidas mídias. Imaginemos uma capa de uma dessas mídias sórdidas com a imagem sorridente de Lula com uma legenda lhe enaltecendo e mostrando a face abjeta dessa revista.

Essa lei faz a democracia brasileira mais real!

AS MÍDIAS ESCAMOTEADORAS, FOLHA, GLOBO E ESTADÃO, MOSTRAM A NECESSIDADE DE INDIGÊNCIA COGNITIVA E HONESTINADE PARA FICCIONAR NOTÍCIAS

midiaO título desse artigo poderia ser no rastro bíblico: “Bem-aventurados os meus imitadores, pois deles serão os meus erros”. Um simples mortal entende com facilidade o ocorrido no contexto jurídico. Mas, como as mídias escamoteadoras Folha de São Paulo, Globo e Estadão, não são simples mortais, não entenderam. Não são simples mortais porque são imortais e não vão ter um fim, mas porque não existem na função e na atuação democrática que concebe o jornalismo. São na verdade, simples elementos espectrais do jornalismo.

O delator Ricardo Pessoa, dono da empresa UTC, preso pela Operação Lava Jato, disse que repassou recursos ilícitos para Aluízio Mercadante (PT/SP), candidato ao governo de São Paulo, e Aloysio Nunes (PSDB/SP), candidato ao Senado, no ano 2010. Embora o delator esteja sendo acusado pela Operação Lava Jato, as duas delações não estão no âmbito da operação, pois se trata de crime de caixa dois.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou abertura de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Teori Zavaski, relator da Lava Jato no STF, entendendo que a acusação contra os dois não tem relação com a Petrobrás, autorizou que os casos fossem redistribuídos, caindo nas mãos do ministro Celso de Mello que deve abrir ou não inquérito.

O que fizeram as trigêmeas da escamoteação e do jornalismo ficcional? Divulgaram a falsa notícia que o ministro Teori havia aberto os inquéritos contra Mercadante e Nunes no âmbito da Operação Lava Jato. Confirmação da necessidade de indigência cognitiva e honestidade para realização do “jornalismo” ficcional.

E onde começa a bem-aventurança? Quando a o Jornal Nacional da TV Globo noticiou no sábado, o Estadão gostou e reverberou no domingo. A Folha, como irmã do vazio, também mandou ver. Publicou a inverdade na segunda-feira.

Depois que foi mostrada a barrigada jornalística, a Folha passou a culpar a TV Globo que começou a quadrilha bíblica do “bem-aventurado os meus imitadores, pois deles serão os meus erros”.

A Folha publicou que errou e a TV Globo continuou no “tudo a ver”. É essa gente que comanda, junto com o PSDB, e outros grupos direitistas, o golpe contra o governo Dilma. Uma imprensa que pratica indiscretamente a mendacidade.

A SIMULAÇÃO COMO ÊXTASE DA INFORMAÇÃO, MAIS VERDADEIRO QUE A VERDADE, PRATICADA PELA MÍDIA ACÉFALA DE MERCADO

manipulao-mafiomiditicaO filósofo Jean Baudrillard é considerado como um outsider, um rebelde, da filosofia. E não é para menos. Ele consegue mostrar a dissipação da sociedade pós-moderna através de seus agentes teratogênicos. Onde todas as formas de trocas e relações chegaram a exaustão. E já não funcionam, porque seu sistema de valor entrou no estado de catástrofe. Sujeito-objeto, pensamento-ser, normal-anormal, bem-mal, etc. foram desrrealizados pela tirania da simulação.

É ele quem pode nos mostrar o vazio que representa a mídia de mercado que não tem como objetivo a informação, mas o deslocamento do fato. A ilusão. Como se sabe, todo ser tem suas etapas de vida. Nascimento, desenvolvimento, amadurecimento e fim. O que significa que todo ser tem seu limite, território onde realiza suas trocas com o meio. Na verdade, meio mutante onde ele transita, com suas necessidades, em busca de suas satisfações naturais e sociais. Suas trocas reais.

O mundo como objetividade e subjetividade permite que os bens necessários a este ser tornem-se materializados através das trocas que ele experimente em seus limites. Daí que nenhum ser pode processar suas trocas se não for, em seu limite que alguns consideram como sua singularidade. Ou multiplicidade das singularidades.

Entretanto, quando um ser vai além de sua singularidade ele atinge uma zona de não mais ser. Ele chegou ao ex-terminis, extremo, “além de seu fim”. Parou seu crescimento e chegou a excrescência. Chegou ao fim o movimento e a mudança para prevalecer a estase. O que significa que ele já não é seu natural e social. Ele tornou-se um êxtase. Um mais do que ele mesmo. Uma espécie de metástase.

No Brasil atual é essa mídia estase – paralisia – como êxtase da comunicação que prevalece. A informação desapareceu e passou a predominar a simulação. Fingir ser o que não é. Não conta mais informar, mas simular que informa. Mídias como a Rede Globo, Band, Folha de São Paulo, Estadão, o Globo, Época, Veja, IstoÉ, em seus impulsos paranoicos com o objetivo de atingir o governo Dilma e o Partido dos Trabalhadores fabricam esse mundo teratogênico de simulações em que a informação se mostra substituída pela mentira. Fazer com que o outro tome como verdade a mentira que eu divulgo. Em um entendimento em maior magnitude: tornar o mundo um laboratório simulante.

Baudrillard nos mostra que assim como o êxtase do tempo é o tempo real, instantaneidade: mais presente que o presente; o êxtase do real é o hiper-real: mais real que o real; o êxtase da informação é a simulação: mais verdadeira que a verdade. Essa a verdade das mídias acéfalas de mercado. Uma verdade que não reflete o corpo do fato verdadeiro, mas de um simulacro elaborado por seus agentes.

E é aí que ela não produz, para si, o efeito desejado. Como foi além de seu limite que é informar, ela entrou no estado de excrecência: além de seu fim. O que significa que nesse fora, ela não pode comunicar nada com os que transitam em seus limites-singulares. A simulação, como mais verdadeira do que a verdade, não tem concretude, posto que não é um prolongamento discursivo do real. Não é substrato que sai da experiência. Daí não suportar a prova da suspeita e da comprovação, pois se trata de uma lógica abstrata que simula um mundo virtual. Onde não há possibilidade de trocas.

Em síntese, essas mídias de mercado trabalham (trabalham ?) com miríades-virtuais que não são cópias e nem semelhanças da verdade. Por tal condição vem há anos sofrendo com os malogros de suas intenções simuladoras.

E vai ser sempre assim, enquanto assim for!

A TV GLOBO É PERNICIOSA PARA OS SENTIDOS E INTELECTO. VOCÊ QUE GOSTA DE JOGO VIRTUAL, USE O CONTROLE: APAGUE-A

prospecto-grito-dos-excluidos-finalA TV Globo foi criada com capital norte-americano. O que é inconstitucional. Mas a violência não se resume nisso. Como foi criada com capital norte-americano, ela  prima e segue o padrão da sociedade de consumo de massa que o único objetivo é assaltar a mente e os sentidos dos telespectadores.

A TV Globo apoiou a ditadura. E foi exatamente no tempo da ditadura que ela concretizou sua hegemonia como meio de comunicação televisivo.

A TV Globo tem uma rede de programação que obscurece as potências afetivas e cognitivas dos telespectadores. Sua programação é uma fábrica de alienação e fabricação de autômatos-virtuais.

A TV Globo se apresenta como combatente da corrupção, mas continua sonegando a Receita Federal em mais de 1 milhão de reais.

A TV Globo sempre foi inimiga da democracia. É da família Globo a sentença contra JK. Não pode se candidatara. Se candidatar não deve ganhar. Se ganhar não deve tomar posse. Se tomar posse não deve governar.

A TV Globo odeia os governos populares.

A TV Globo odeia Lula e Dilma e o Partido dos Trabalhadores.

A TV Globo, como porta-voz das direitas, é contra as políticas sociais que beneficiam as classes mais pobres.

A TV Globo é a emissora de televisão que recebe mais de 80% da verba publicitária paga pelo governo federal.

A TV Globo observada por uma perspectiva da vida, ela é totalmente reativa. Odeia a vida. Ela cultiva o ódio próprio de sua classe burguesa que é projetado nos que defendem a democracia.

A TV Globo tem o sentido da democracia como regime privado que deve somente de lhe favorecer.

A TV Globo para manter seu sentido antidemocrático precisa da subserviência dos globotários, já que são eles que a sustentam.

A TV Globo, por ter um sentido tirânico da comunicação, ela só objetiva escravizar seu telespectador.

A TV Globo, como criou para ela um mundo que contrastante com a realidade, ela é uma gigantesca mentira. Acreditar na TV Globo é compactuar com a dissipação dos sentidos e intelecto.

Se você não pretende compactuar com essa gigantesca mentira, e é preocupado com sua saúde integral, mental, social e ambiental, use seu controle remoto e apague-a.

Você vai sentir que ela não lhe faz falta.

 

 

FREUD EXPLICA O CARÁTER ANAL-RETENTIVO DAS DISTEITAS E JORNALISTA DO EL PAÍS, AFONSO BENITES, EXEMPLIFICA COM O FASCISTA MARCELLO REIS, QUE VENDE OBJETOS CONTRA DILMA E O PT

precatFreud se conhecesse as direitas do Brasil não teria dificuldade alguma em chegar aos inconscientes dessas pútridas aberrações. Afirmaria, em um átimo, que se trata do clássico caráter anal-retentivo em forma de ódio, inveja e obstinação-compulsiva em querer tudo explodir impulsionado por suas dificuldades em lidar com suas fezes retidas e transfiguradas em suas vidas posteriores como usura, ambição, trapaça, desonestidade, inveja, cobiça, medo, traição e outros corpos repressores anais.

Por isso, elas não se importam com qualquer consequência deletéria . Muito menos com a democracia que para elas é sua inimiga maior, porque impede a realização de seus anseios-pervertidos. Para isso, Freud, explica e resolve: a perversão é o desejo que se desviou de sua meta-objetal como libido e foi transmutado em sintoma. Razão porque é impossível tratar racionalmente com as direitas. As direitas não pensam, só repetem estereótipos-fantasmáticos. Ou seja, representações que não saíram da experiência direta com o mundo, mas como abstrações elaboradas pelas superstições.   

Freud como era um democrata pacifista, aí sua relação com Einstein, provavelmente analisando o caráter anal-retentivo das direitas, que estão com os desejos investidos de forma arcaica no ânus, posto que não conseguiram o desenvolvimento psicossexual normal para atingir a maturidade genital, daí suas formações reativas como sintomas de inveja destruidora contra os que amam, principalmente os que concretizam o amor solidário como os governos populares, gargalharia com seu humor ácido diante do espetáculo que elas exibem sem qualquer preocupação que os outros, através de suas cognições, as tenham como objetos desprezíveis.

E, consequentemente, as tendo como inúteis e desprovidas de qualquer ameaça ao país, já que se trata tão somente de tentativas de sublimações de suas frustrações sintomatizadas pelas repressões que lhes deixaram “impedidas na meta”, como afirma Freud, as tomariam como mero histrionismo – sem o verdadeiro histrião – divorciado de fluxo histórico. Paródia-paranoica fálica narcisista.

Como é sabido da maioria da população, Freud fez escola. E a prova é a matéria escrita pelo jornalista do jornal espanhol El País, Afonso Benites. Ele não usa os termos técnicos da psicanálise, mas interpreta facilmente o caráter do reativo de Marcello Reis, que foi chamado de fascista pelo deputado Paulo Pimenta.

Como um modelo de sujeito-sujeitado da extrema-direita, ele vem aproveitando a projeção-anal que eles mesmos colocaram como suas pautas para tentar atacar Dilma – tentar, porque não conseguem atingir Dilma, ela é superior às aberrações da gente miúda -, e fazer dessa tentativa um mercado lucrativo que fascina outros anais-desesperados. Lance próprio de capitalista em que tudo para ele vira mercadoria-lucro, como afirma o filósofo Marx, que também sabia que o dinheiro é o símbolo da merda. Por isso que todo burguês fede. Não adianta banho com os perfumes mais caros e considerados os mais fluentes. Uma prova? As dondocas das panelas.

Então, é entendível que como esse anais-retentivos projetam sua inveja em Dilma por ela ser mulher, o que caracteriza misoginia, homens e mulheres que não construíram a imago de uma mãe boa, como diria a psicanalista Meleine Klein,os objetos vendidos como camisetas, bonés, bandeiras, etc., são nada mais do representações fálicas dos conflitos edipianos como aliança materna-castradora. Esses objetos são fetiches. E como Freud afirmou, o fetiche é o símbolo substituto do pênis que a criança fantasiou na mãe.

Assim, agora estamos no mercado misógino anal-retentivo, edipiano-castrador-fetichista. Nada que possa atingir Dilma que não tem qualquer responsabilidade dessa culpa materna que as direitas projetam na sociedade como se a sociedade fosse um passeio uterino.

Vamos ao Freud do jornalista Afonso Benites.

O COMÉRCIO DO IMPEACHMENT

Afonso Benites, no El País

Um empresário de São Paulo que se diz falido pelo Governo do PT. Uma publicitária que mora no Mato Grosso e vive “de renda”. Esses são alguns dos comerciantes que se aproveitam do movimento quepede o impeachment de Dilma Rousseff (PT) para ganhar dinheiro ou para financiar os protestos. Vendendo camisetas a 99 reais e adesivos a 3,50, Marcello Reis, de 40 anos, e Letícia Balaroti, de 28, estão na linha de frente dos produtos anti-Dilma.

Reis é um dos líderes do projeto Revoltados On Line, um grupo formado nas redes sociais que se manifesta contra a corrupção. Nos últimos anos, ganhou notoriedade (e seguidores no Facebook) ao pedir o impeachment da presidenta petista e ao se apresentar ao lado de figuras públicas como o músico Lobão, um feroz crítico do petismo que pediu votos para Aécio Neves (PSDB) no pleito passado.

Para garantir o pagamento da estrutura usada nos protestos promovidos por ele, como um trio elétrico de 20.000 reais,  Reis vende camisetas, bonés e adesivos na internet. Um kit, com uma camiseta polo preta, um boné e cinco adesivos custa de 175 a 195 reais, de acordo com o tamanho. Se for levar só a camiseta com uma faixa presidencial pela metade e os dizeres “Deus, Família e Liberdade”, o cliente gastaria 99 reais. Isso sem contar o frete. “É um preço justo porque o material é importado. É de boa qualidade e não temos uma confecção própria”, explica Marcello Reis, que diz ter fechado uma empresa de segurança da informação porque não quis participar do “jogo sujo do serviço público”.

Descrevendo-se como apartidário, e demitido de uma agência de comunicação há dois meses, Reis agora se empenha exclusivamente no movimento que pede a saída de Rousseff do cargo. Ele alega que sua demissão do último emprego ocorrera porque o deputado petista Paulo Pimenta o acusou de fascista e de militante de extrema direita durante o protesto que motivou o fechamento do Congresso Nacional no ano passado. Desde então, Reis passa dia e noite vendendo os produtos anti-Dilma e coletando assinaturas na internet para ingressar com o pedido de impeachment.

“Ele (o deputado) me chamou de neonazista porque sou desprovido de cabelo. Mas estou longe de ser extremista, muito menos nazista. Sou só um cidadão politizado que é contra esta roubalheira toda”, justifica-se.

Outros empreendedores, à primeira vista menos militantes, também parecem ter farejado negócio na onda anti-PT. A camiseteria online NM vende uma camiseta com o mote do impeachment por 39,90 reais. Procurados, os representantes da loja não se manifestaram.

DEPUTADOS DENUNCIAM O JORNALISTA RACISTA E AMESTRADO DA GLOBO, MAINARDI, À PROCURADORIA-GERAL DA REPÙBLICA POR DECLARAÇÃO CONTRA NORDESTINOS

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Frustrado em seu ódio contra o governo popular depois da reeleição da presidenta Dilma Vana Roussef, o jornalista amestrado, racista e invejoso da Rede Globo, Diogo Mainardi, vociferou no programa da Globo News, Manhattan Connection, a seguinte enunciação nazifascista contra os nordestino que votaram na democracia real.

“O Nordeste sempre foi retrógado, sempre foi governista, sempre foi bovino, sempre foi subalterno em relação ao poder durante a ditadura militar, depois com o reinado do PFL, e agora com o PT.

É uma região atrasada, pouco educada, pouco instruída, que tem uma grande dificuldade de se modernizar, de se modernizar na linguagem”.

Diante da declaração nazifascista, os parlamentares, que pensam a democracia como à racionalidade política da estrutura social, resolveram denunciar o indigente intelectivo e moral à Procuradoria-Geral da República. Embora o Parlamento tenha dezenas de nordestinos, mas que são reacionários, estes fizeram de conta que a enunciação nazifascista não era com eles. É claro que se sabe que não agiram, porque são uns covardes e, no caso em questão, cúmplices do racismo.

Os deputados que encaminharam a denúncia à procuradoria, foram Luciana Santos (PCdoB/PE), Henrique Fontana (PT/RS), Alice Portugal (PCdoB/NA), Érica Kokay (PT/DF), Pedro Eugênio (PT/PE) e Luiz Couto (PT/PB).

No texto que encaminharam à procuradoria, os deputados afirmam que as declarações racistas de Mainardi, incentivou posições semelhantes contra nordestinos na internet. De acordo coma Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), foram contadas mais de 90 denúncias contra o tema racista.

Mainardi como é declarado direitista reacionário, com sua posição explícita contra os nordestinos se igualou ao seu ídolo Fernando Henrique, que chamou os nordestinos de ignorantes.

E por tratar de discriminação racista, a Polícia Federal vai investigar os internautas que postaram mensagens desse teor contra os nordestinos. Que se preparem os médicos-burgueses do indigno grupo “Dignidade Médica” que postaram mensagens pedindo o holocausto dos nordestinos e a suas esterilizações. 

TURMA DA MARINA APRESENTA DOCUMENTO FALSO PARA TENTAR SE LIVRAR DO ESQUEMA ESCUSO SOBRE O AVIÃO DE EDUARDO

O jornal reacionário, Folha de São Paulo, divulgou matéria mostrando que o documento apresentado pela turma da Marina para explicar a compra do avião que Eduardo Campos sofreu acidente fatal, é uma fraude que até um adolescente percebe. É preciso cuidado com a generalização quanto a sentença “até um adolescente percebe”, porque os adolescentes que dizem que vão votar na Marina não têm essa percepção e entendimento para perceber. Tanto é que vão votar com o corpo na terra e o voto no céu.

Para alguns advogados ouvidos pelo jornal, o documento não passa de um “papel de pão” sem qualquer valor jurídico. O desespero para provar o improvável é tamanho, que os autores do documento não tiveram nem a sutileza de diferenciar as datas que a fraude apresenta. A data da emissão do “papel de pão” e a mesma data de validade do que a turma Marina chama de “carta de intenção” de venda, 15 de maior de 2014.

Outro elemento que indica fraude é a pessoa que manifesta “intenção de compra” do avião não é identificada. E ainda sendo um objeto com o valor de R$ 20 milhões. Todas as estratégicas usadas para esconder o esquema escuso do caso avião usadas pela turma da Marina, compreensivamente como o PSB, deixam cada vez mais visível, segundo analistas, que o caso tem corpos violadores de leis comerciais, fiscais e eleitorais.

Dessa forma, a turma da Marina, vai sentindo os alicerces de sua candidatura fincados em areia movediça, cada vez mais afundando e sem qualquer possibilidade de parada, porque nesse caso humano a providência divina não tem jurisdição. Tanto é que o reacionário servo do Globo, total cabo-eleitoral de Aécio, Merval Pereira, escreveu um artigo deixando claro que a candidatura da obreira pode ser chupada em 30 dias. Ele pediu que não abandonassem o Aécio porque alguma coisa pode “abalar Marina”.   

Esse jornalismo entende de desse tipo de ‘mistério’.

SINDICATO DOS JORNALISTAS PROFISSIONAIS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO DENUNCIAM A REDE GLOBO. MAIOR FORTUNA DO BRASIL

Globo Espectro

Jornalistas da Rede Globo confiam na mediação do Ministério do Trabalho para erradicar irregularidades que têm se multiplicado na emissora. Redução em salários, assédio moral, acúmulo de funções, jornadas de 13 dias sem folga e banco de horas negativo foram algumas das denúncias apresentadas por cerca de 40 profissionais da empresa que estiveram reunidos com o Sindicato por mais de duas horas na tarde desta terça-feira (06/05) em um colégio do Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio. A mesa redonda com o ministério poderá ajudar a esclarecer possíveis ilegalidades cometidas pela Globo no processo de reestruturação em curso.

A reunião foi convocada a pedido dos jornalistas da Rede Globo após redução abrupta nos salários, desde março, por uma decisão da empresa de evitar que seus funcionários trabalhem além da jornada legal de cinco horas mais duas extras. O problema é que essas horas extras robusteciam a remuneração dos jornalistas, em um sistema estimulado pela emissora, já que a média do salário-base por lá é baixo. Há casos de profissionais que perderam R$ 2.000 de um mês para o outro.

Como compensação, a Globo ofereceu uma indenização calculada sobre a média das horas extras pagas nos últimos seis meses. A compensação, de baixo valor e que não resolve a perda mensal nos salários, é encarada pelos jornalistas e pelo Sindicato como um ‘cala boca’ oferecido pela empresa.

As justificativas dadas pelo setor de Capital Humano – nome do departamento de recursos humanos da Rede Globo – aos funcionários foram um verdadeiro festival de assédio moral. Os jornalistas relataram que foram chamados um a um para conversar com analistas de recursos humanos, que não respondiam de forma clara as perguntas e até chegaram a espalhar boatos de que jornalistas fraudavam o ponto para ganhar mais. O gestor direto era chamado a participar em muitas dessas reuniões, numa atitude claramente intimidatória.

Pelo fim do ‘cheque especial’ do banco de horas

Para além dos salários, os jornalistas da Rede Globo também se queixaram do sistema de banco de horas, em que começam o mês devendo 21 horas – que seriam relativas aos sábados não trabalhados. O Sindicato reiterou que a prática é ilegal, apesar de estar disseminada nas redações do Rio que adotaram o controle de ponto. A Justiça entende que a empresa deve abonar as horas dos dias em que não requisita o funcionário. O fim desse ‘cheque especial’ do banco de horas deverá ser negociado com os patrões nas rodadas da campanha salarial.

Acúmulo e desvio de funções, jornadas de até 13 dias sem folga e a obrigatoriedade de tirar uma hora de descanso no meio do expediente são outros assuntos que deverão ser tratados na conversa com a mediação do Ministério do Trabalho. Ficou acertado no encontro de segunda-feira que uma nova reunião será marcada no mesmo local, em dois horários, para atrair mais jornalistas insatisfeitos com o desrespeito aos direitos trabalhistas na Rede Globo. 

SBT DIVULGA NOTA AFIRMANDO QUE SHEHERAZADE NÃO FARÁ MAIS COMENTÁRIOS NOS SEUS TELEJORNAIS

Diante de forte contestação de vários seguimentos da sociedade brasileira como Parlamento, Direitos Humanos e outras entidades que lutam pela solidariedade social e o respeito pela integridade de todos, e ainda sob a ameaça de ter suas verbas de publicidades do governo federal suspensas, o SBT, sistema de televisão de Sílvio Santos, vulgo “quem quer dinheiro”, divulgou nota afirmando que sua comentarista de telejornais, Raquel Sheherazade, não fará mais comentários.

A MORAL DA DUBLÊ DE JORNALISTA

Sheherazade tem mais pinta de dublê – como muitos das TVs reacionárias – de jornalista do que realmente presença de jornalista real. Durante alguns tempos ela, vinha fazendo uso da TV para sublimar algumas de suas fantasias de poder. Como por exemplo, se tomar como juíza e condenadora do que toma como sendo errado. Até que em uma de suas autosessões, que não era nenhum conto da carochinha, ela extrapolou o texto de sua sublimação megalomaníaca. Fez apologia à tortura ao defender no jornal do SBT, alguns nazifascistas, moradores do Rio, autocognominados de justiceiros porque os mesmos haviam prendido um adolescente negro acusado de furto, amarrado em um poste nu, cortado um pedaço de sua orelha, depois de lhe terem espancado.

A IDENTIFICAÇÃO COM OS AGRESSORES

Diante da covarde agressão, Sheherazade se solidarizou com os torturadores, e ainda tentou debochar dos que lutam pelos direitos humanos propondo uma campanha:   ”Adote um bandido”. Um comportamento próprio de quem, como dublê de jornalista, não sabe que os meios de comunicação em uma democracia devem ser exercidos como serviço público e disciplina cívica. Ainda mais, o meio de comunicação televiso que, como o rádio, é concessão pública concedida pelo governo federal.

A NOTA DO SBT

“Em razão do atual cenário criado recentemente em torno de nossa apresentadora Raquel Sheherazade, o SBT decidiu que os comentários em seus telejornais serão feitos unicamente pelo Jornalismo da emissora em forma de Editorial.

Essa medida tem como objetivo preservar nosso apresentadores Raquel Sheherazade e Joseval Peixoto, que continuam no comando do SBT Brasil”, diz a nota.

Diante da decisão do SBT, a dublê de jornalista, em rompante de independência ilusória, disse: “Sempre terei opinião, e talvez encontre outra forma de exibi-la que não seja pelo SBT Brasil”.

A ECOLALIA DO MODELO PARANOICO

É claro que não se trata da opinião dela. Ela é apenas uma redundância, uma ressonância, um clone, uma ecolalia, um pleonasmo, produzido pelo sistema capitalista de comunicação para difundir uma moral desumana para fazer prevalecer um discurso paranoico que deixe parte da população a mercê dos que propagam a violência como forma de paz. E é a essa realidade ressonadora que ela chama de opinião-própria. Tudo que milhares reverberam se iludindo que são autores das sentenças expressadas, quando são só agentes propagadores de um modelo. Um triste mimema linguístico. Um buraco-negro semiótico dominante.

ECOS REPRESSORES DO ÓDIO DE SHEHERAZADE SOBRE AS DEPUTADAS MANUELA D’ ÁVILA E JANDIRA FEGHALI: ESTÃO SENDO AMEAÇADAS

Apologia da brutalidade é discurso e prática dos que são carregados por corpos odiosos contra o mundo. Consequência das perturbações na faculdade racional que conduz a uma moralidade individualista, mas que contrai grupos. Só que grupos em números, com cada participante preso em sua individualidade.

Fácil de entender o episódio. A dublê de jornalista da TVS de Silvio Santos, vulgo “quem quer dinheiro”, usou uma edição do programa em que dubla o papel de âncora e desencadeou sua apologia a favor do terrorismo social. Disse que os justiceiros estavam certos em prender e espancar em via pública os malfeitores da lei. E ainda usou o slogan: “Leve um bandido para casa”. Declarações que até psicólogo-dogmático entende.

Diante da afronta a racionalidade e a ética da sociedade brasileira, as deputadas federais Jandira Feghali e Manuela D’ Ávila, ambas do PD do B, resolveram entrar com uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) pedindo abertura de inquérito contra a dublê de jornalista por apologia ao crime. Foi pedido também s suspensão da verba que o governo federal concede à emissora do “quem quer dinheiro”.

Diante do irracional e imoral episódio, o procurador-geral da República, disse ver o caso “com muita preocupação”.

“Incitação é crime e não se insere na liberdade de imprensa. A veiculação de práticas discriminatórias e de racismo, no meu entendimento, também não se insere na liberdade de imprensa”, disse Rodrigo Janot.

Agora, justiceiros fazem eco a conduta repressora da dublê de jornalista, estão ameaçando as duas deputadas através de telefones e internet. Suas mensagens são próprias de psicopatas, como ameaça de estrupo e tiro na cabeça. Para se protegerem contra os covardes anônimos (?), as duas pediram que a Polícia Federal investigue os autores das ameaças.

“As trajetórias políticas dos parlamentares do PC do B não podem ser desvirtuadas por um grupo que não consegue enfrentar o debate de ideias. Os anônimos que aqui se perpetuam na base da mentira e do ódio serão investigados e responderão na Justiça por seus feitos”, disse a deputada Feghali.

LULA É ENTREVISTADO PELOS BLOGUEIROS ‘SUJOS’, OS QUE FAZEM JORNALISMO FORA DA ESCOLA DA MÍDIA DE MERCADO: A ACÉFALA

Em sua continua militância política, Lula, mais uma vez concedeu entrevista aos blogueiros: a única mídia que pensa jornalismo no Brasil. E isso por ser ‘suja’ em relação mídia asséptica dominante de mercado. A mídia acéfala, caduca, viciada, não pensa. É a eterna mimèsis de si mesma. O eterno vazio. O vazio como médio-reflexo de sua opaca imagem. É por essa auto-mimésis que ela não atinge o povo. O povo experimenta o real não o imagético-mímico.

Na entrevista, o ex-presidente e continuo metalúrgico, tratou de temas variados. Constituinte, reforma política, os partidos político, o PT como o único partido que tem projeto nacional, as estranhas alianças que o PT concebe, sua campanha para a reeleição de Dilma, o mensalão, a candidatura de Lindbergh ao governo do Rio de Janeiro e outros temas mais.

“Não sou candidato. Gostaria que vocês contribuíssem para acabar com essa boataria. A Dilma é a minha candidata. Eu tenho um lado e sei do lado que estou. O que incomoda – às direitas – é saber que eu estou vivo e com muita vontade de brigar. Vou começar a viajar o Brasil com Dilma. Olha, cumpri com minha obrigação de deixar a Dilma governar o Brasil, mas gora é hora de começar a falar.

O que está acontecendo com o Zé Dirceu é um abuso. De qualquer forma, todos nós já passamos por muita coisa. É preciso ter paciência porque as coisas mudam. A história do ‘mensalão’ será recontada nesse país. Há muita controvérsia sobre a história do dinheiro público, que não pareceu ainda.

Sobre a candidatura de Lindbergh para o governo do Rio, é pra valer. Já está colocada. É irreversível. Ele está no meio do mandato e não tem nada a perder. Só a ganhar. Ele acha que é o momento dele. Ele é um candidato bom, vai crescer e pode até ganhar.

Sem a reforma política todas as outras reformas que temos que fazer serão muito mais difíceis. E estou convencido que esta reforma o Congresso não fará. Há interesse em manter o status quo, então por que mudar?

Eu sou totalmente favorável a uma constituinte exclusiva para fazer essa reforma. Acho que não tem outro jeito. No Congresso há coisas que caem nas gavetas para nunca mais.

O Partido dos Trabalhadores é o único que tem um projeto político nacional. O PMDB, que é um grande partido, é uma federação de caciques estaduais. O que prevalece lá é o interesse regional. Não tem uma linha de atuação nacional. O Michel Temer é presidente do PMDB e vice-presidente da República e tem estado os militantes do partido dele não vão votar na chapa em que ele está. É aceitável isso?

O que precisamos é mudar o sistema de representação, dar seriedade para os partidos políticos… Hoje tem isso de tempo de televisão, e você negocia tempo de televisão, surge candidato laranja, não tem lógica. Os partidos políticos não podem ser apenas um punhado de gente.

O único partido que nasceu diferente foi o PT, e, mesmo assim, começam a surgir as coisinhas locais: ‘Olha, aqui a gente pode fazer aliança com tucano, aqui o PFL não é tão de direita…’, mas, aí, a gente acaba ficando igual”, observou Lula, o político em que 60% dos eleitores afirmam que votam nele e no candidato que ele indicar. O dado que o Datafolha segurou até onde não pode mais.

Veja, ouça e analise os enunciados proferidos por Lula.

 

REPÓRTER-FOTOGRÁFICO DENUNCIA A VIOLÊNCIA DA TÉCNICA “PELOTÃO NINJA” DA PM DO GOVERNADOR DE SP, ALCKMIN (PSDB)

O repórter-fotográfico, Victor Moriyama, no sábado, dia 22, em São Paulo, foi cobrir a manifestação contra a realização da Copa. Como todo profissional comprometido com sua função social, sua intenção era apenas apresentar aos seus leitores o produto plástico e conceitual dos participantes. Mas não foi isso que se atualizou como realidade. A “nova subjetividade violenta” da Polícia Militar estava ostensivamente presente. O “pelotão ninja”. Uma forma dissimuladora da violência explícita expressada pelas balas de borrachas, cassetetes e gás lacrimogêneo.

 O REPÓRTER-FOTOGRÁFICO ESQUECE O FILÓSOFO NEGRI

O repórter-fotográfico Victor, vacilou em seus entendimentos intelectuais, políticos e filosóficos e não lembro que para os governos de direita, política se reduz a “gestão de contabilidades financeiras e sociais do sistema”, como diz o filósofo-político, Toni Negri. Nesse vacilo, foi logo vitimado por alguns golpes “ninjas” – deturpação das práticas ninjas verdadeiras – e engravatado por um dos ninjas tupiniquim, foi jogado em uma calçada junto com outros manifestantes e profissionais da imprensa, e de quebra teve seus instrumentos de trabalho danificados.

Esquecido do que seja política para às direitas, o repórter-fotográfico, quando chegou ao tatame-paulistano, tentou falar com os “ninjas” afirmando que era profissional do jornalismo, mas nada adiantou. Experimentou a delicadeza oriental adaptada para o Brasil. O esquecimento do conceito de política para os governos de direita foi tamanho que ele afirmou que ao chegar sentiu a força da opressão no tatame, mas mesmo assim não lembrou, do que falou o filósofo-político, Toni Negri. Aí, não deu outra: resíduos orientais transfigurados em violência policial caíram sobre. Estava assim, confirmada a “nova” técnica-estratégica de combate às manifestações de ruas do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Governador da direita.

 “PELOTÃO NINJA” EM AÇÃO

“Quando cheguei ao protesto, por volta das 17h, senti uma energia pesada no ar. Era essa a mesma sensação dos colegas de imprensa que conversei. Acho que prevíamos a violência que estava por vir.

O que presenciei foi uma rápida ação policial, que em maior número, cercou rapidamente centenas de pessoas, dentre os quais jornalistas. Exercendo minha profissão, fui agredido por cassetetes, mesmo mostrando meu crachá de imprensa e tentando dialogar e acalmar os ânimos. Tive lesões nos braços e nas mãos.

Fui retirado do cerco com uma chave de pescoço, com técnica de jiu-jitsu, e encaminhado para calçada com outros 200 manifestantes. Durante todo esse período, argumentei com os policiais que trabalhava para imprensa e gostaria de comunicar isso a um oficial superior. Sem sucesso

Pela primeira vez na vida, tive a sensação clara de estarmos no mesmo clima da ditadura que completa 50 anos em 2014. Tive meu trabalho impedido moral e fisicamente, além da quebra parcial do meu equipamento fotográfico e a forte sensação de que a polícia e governo do Estado ainda se orientam pela violência presente na ditadura.

A triste experiência de 22 de fevereiro me remete ao sofrimento incomparável que os manifestantes e presos políticos passaram durante o período do Golpe Militar no Brasil”, explanou o repórter-fotográfico Victor Moriyama.

DILMA SE REVOLTA CONTRA A VIOLÊNCIA QUE MATOU O CINEGRAFISTA, SANTIAGO ILÍDIO ANDRADE, E PEDE AÇÃO DA PF

A presidenta Dilma Vana Roussef, já havia mostrado muita contrariedade com a violência sofrida pelo cinegrafista, da TV Bandeirantes, Santiago Ilídio Andrade, 49 anos, vitimado por um rojão explodido em sua cabeça endereçado por dois jovens quando filmava a manifestação na Central do Brasil.

Ontem, dia 10, ao saber da morte do cinegrafista – antes ele havia sido dado com morte cerebral -, ela demonstrou contagiante revolta e usou sua conta no Twitter para expor seu sentimento de indignação frente ao ato irracional. Na ocasião também afirmou que determinou a participação da Policia Federal (PF) nas investigações.

“A morte cerebral do cinegrafista Santiago Andrade, anunciada hoje, revolta e entristece. Não é admissível que os protestos democráticos sejam desvirtuados por quem não tem respeito por vidas humanas.

A liberdade de manifestação é um princípio fundamental da democracia e jamais pode ser usada para matar, ferir, agredir e ameaçar vidas humanas, nem depredar patrimônio público e privado.

Determinei a Policia Federal que apoie, no que for necessário, as investigações para a aplicação da punição cabível”, disse Dilma.

Por sua vez, o delegado da Polícia Civil, Maurício Luciano, disse que a policia já tem as informações necessárias para prender o rapaz que acendeu o rojão que atingiu a cabeça do cinegrafista que teve o crânio afundado e uma orelha decepada.

As informações sobre o autor foram passadas por Fábio Raposo, 27 anos, que se encontra preso, acusado de ser o responsável pela entrega do objeto que vitimou o cinegrafista, ao executante. Raposo disse que o “rapaz tem perfil violento”.

Diante do fatídico que atingiu um companheiro de profissão, cinegrafistas, repórteres e fotógrafos realizaram na parte de trás da Igreja da Cinelândia, no Rio de Janeiro, um ato de homenagem ao repórter-cinegrafista Santiago Andrade e sua família. Em suas falas eles comentaram o perigo que os vem perseguindo na cobertura das manifestações de ruas. Disseram que cada vez mais ficam violentas as manifestações.  

PARA O DEPUTADO FREIXO (PSOL/RJ), O ESTADO AO OPTAR PELA REPRESSÃO NEGA SEU PAPEL. ENQUANTO ISSO, SHEHERAZADE…

A sociedade do Rio de Janeiro vem entrando cada vez mais em estado de ansiedade social, tendo como causa a violência que vem continuamente aumentando no estado. A violência não só como fator produzido pelo considerados marginais, mas também pela própria polícia que tem mantido um caráter de justiceira.

Nos últimos dias, a população foi testemunha de alguns casos criminais que lhe deixaram mais ansiosa. Um rapaz de 16 anos, acusado de roubar bicicleta, foi preso por trinta homens, no bairro do Flamengo, amarrado nu, em um poste, e torturado pelos mesmos. Outro caso apresenta um homem acusado de roubo e assassinato, morto no meio da rua durante em plena a luz do sol, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. No dia 2, a policial Alda Rafael Castilho, prestando serviço na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), no Complexo da Penha, foi assassinada durante um ataque de criminosos. Em busca de suspeitos, no Morro do Juramento, a polícia matou três pessoas.                       

DEMOCRACIA E VIOLÊNCIA

Analisando a situação atual de insegurança no Rio de Janeiro, o deputado Marcelo Freixo do PSOL, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, afirmou que essa situação afasta a democracia da criação de uma sociedade mais justa, é preciso saber o que se quer, se a barbárie ou a lei. Para Freixo, quando o Estado aumenta a repressão ele nega seu papel.

“Entrei pessoalmente em contato com a mãe da Alda. E já solicitamos auxilio psicológico para a família. Sob o episódio do Juramento, oficiamos a Polícia Civil para saber o nome de todos os mortos e o laudo pericial. Também estamos acompanhando as investigações sobre o rapaz torturado no Flamengo.

Cada ação desta nos afasta da democracia e de uma sociedade mais justa. O Estado e a lei existem justamente para não permitir a barbárie. É claro que as pessoas sentem raiva quando são vítimas de um crime, mas isso não dá o direito de agir com as próprias mãos, acima da lei.

Existe uma necessidade pedagógica de diálogo. Um amplo diálogo nas escolas, igrejas, na imprensa e em todas as instituições para saber o que a sociedade pretende, que caminhos queremos. Todos temos essa responsabilidade.

Temos um calendário nesse ano que pode aumentar o acirramento, com a Copa e as eleições. O que estamos colhendo é também o resultado de anos de descaso na escala pública que geraram esse movimento raivoso de falta de compreensão e que pede justiça com as próprias mãos”, analisou o deputado.

VALENTE VAI REPRESENTAR NO MP CONTRA SBT E TELE-JUSTICEIRA

Por sua parte, o deputado federal Ivan Valente, também do PSOL, ao constatar a estupidez, a arrogância e a ignorância da apresentadora-âncora do SBT, Raquel Sheherazade, fazendo apologia à tortura e incentivando o linchamento de criminosos em plena rua, ao comentar o ato de espancamento do jovem negro pelos trinta homens, decidiu entrar com uma representação no Ministério Público contra a TV de Silvio Santos e a tele-justiceira. https://i0.wp.com/www.quimicosunificados.com.br/arquivos/2011/05/WEB-Ivan-Valente-1-337x252.jpg

“Essa espécie de fascismo televisivo que prolifera pelas tevês precisa de um freio que passa pela democratização da mídia e pelo controle social. A mesma jornalista Raquel que apoia o linchamento de jovem negro e pobre defende as estripulias do astro Bieber como coisa de adolescente”, disse Valente.

SINDICATO DOS JORNALISTAS SE MANIFESTA

Também o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro e sua Comissão de Ética publicou uma nota de repúdio contra a posição nazifascista da tele-justiceira.

“O desrespeito dos direitos humanos tem sido prática recorrente da jornalista, mas destacamos a violência simbólica dos recentes comentários por ela proferidos nos programa de 4/2/2014. Sheherazade violou os direitos humanos, o Estatuto da Criança e do Adolescente e fez apologia à violência quando afirmou que “num país que sofre a violência endêmica, a atitude dos vingadores é até compreensível- Ela se referia ao grupo de rapazes que, em 31/1/2014, prendeu um adolescente acusado de furto e, após acorrenta-lo a um poste, espancou, filmou-o e divulgou as imagens na internet.Rachel Sheherazade

É preciso lembrar que os canais de rádio e tevê não são propriedade privada, mas concessões públicas que não pode funcionar à revelia das leis e da Declaração Universal dos Direitos Humanos”, diz trecho da nota.

SBT TIRA AS BRONCAS

Diante da atitude da tele-justiceira, Silvio Santos, divulgou nota se isentando da responsabilidade.

“A opinião é de total responsabilidade da jornalista e comentarista. A emissora respeita a liberdade de expressão de seus comentaristas, porém ressalta que a opinião é da mesma, e não do SBT”, diz a nota.

PAROXISMO DA ESTUPIDEZ DE SHEHERAZADE

A tele-justiceira, em seu delírio-megalomaníaco-midiático, mandou recado aos que atuam com os direitos humanos. Delirando que será escutada.

“Faça um favor ao Brasil. Leve um bandido para casa”.

No ínfimo de sua inteligência, plagiou a discriminadora estudante de direito Mayara  P. Petruso, que odeia Dilma, e proferiu:

“Faça um favor para São Paulo, mate um nordestino afogado”.

Veja o vídeo e analise a inteligência-ética da tele-justiceira.

MINISTRO LEWANDOWSKI DIZ QUE NÃO HÁ PROVA QUE DIRCEU USOU CELULAR E MANDA ACELERAR SEU PEDIDO DE TRABALHO

             O jornal Folha de São Paulo, um dos porta-vozes midiático da burguesia-ignara e que foi um dos braços de sustentação da ditadura, publicou uma reportagem afirmando que o ex-ministro José Dirceu, condenado na Ação Penal 470 pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a regime semiaberto, mas até hoje cumprindo a pena em regime fechado, havia usando, no dia 6 de janeiro, o celular de um amigo para conversar com James Correia, secretário da Indústria, Comércio e Mineração da Bahia.

        Diante da denúncia, o juiz Mário de José de Assis Pegado, determinou a suspensão do pedido de Dirceu para trabalhar fora do presídio por 30 dias, para que fossem feitas apurações se o ex-ministro da Casa Civil havia usado o celular. Caso fosse verdade ele teria cometido falta disciplinar grave que lhe impossibilitaria concessão de benefícios. Entretanto, depois de investigações realizadas por setores competentes do presídio, ficou comprovado que Dirceu não havia usado celular.

       Diante do esclarecimento, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, jurista insigne que destoa de alguns ministros da Corte, e que já entrou em atrito com Joaquim Barbosa, que se encontra ocupando o cargo de presidente do STF interinamente, determinou que a Vara de Execuções Penais do Distrito Federal analise com urgência o pedido que Dirceu fez para poder trabalhar fora do presídio.

      Com a decisão do ministro Lewandowski, ficou sem efeito o despacho de autoria do juiz Mário José de Assis Pegado. Dos condenados na Ação Penal 470, cinco já receberam a liberação para trabalharem fora do presídio.

       “Não de pode admitir a adoção de uma decisão cautelar que prejudique os direitos de um cidadão com base em nota de jornal cuja veracidade foi repudiada pelas investigações da administração pública”, declarou o ministro Lewandowski.

       A declaração do ministro tem um relevante teor democrático quando ela mostra como um jornal, como a Folha de São Paulo, atua tendenciosamente. “Que prejudique os direitos de um cidadão com base em nota de um jornal cuja veracidade foi repudiada”. Aí a relevância democrática praticada pelo ministro, que também ensina como não se deve fazer jornalismo.

    Como não tem preocupação cívica om o que publica, o jornal vira paródia do jornalismo. Ainda mais, quando se trata de atingir maleficamente o que o jornal tem como inimigo e que deve ser destruído. No caso, o ex-ministro José Dirceu.

JOAQUIM BARBOSA PASSA CARRASPANA CIUMENTA NA MÍDIA CONSPIRADORA QUE O ELEVOU A CONDIÇÃO DE HERÓI

Só não entendem os que estão aprisionados no mais baixo grau de conhecimento, o conhecimento de primeiro gênero, como diz o filósofo Spinoza, o conhecimento do ter ouvido ou visto, mas não refletido como causa de si mesmo, que tirando os fatos produzidos nas relações sociais dos indivíduos que são usados como conteúdos para informação, o que a mídia conspiradora informa é de total inutilidade. Não tem qualquer fundamentação democrática. Daí que a única preocupação dela é conspirar contra os governos democráticos criados por Lula, Dilma e a maioria da sociedade brasileira.

É por isso, que ela aproveita todos os sinais que sua alucinação-conspiradora lhe apresenta como possível ataque à democracia atual do governo popular. O caso de elevar o ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ao panteão da glória burguesa como herói, é próprio de sua condição jornalística medíocre. Nessa condição jamais poderia entender que “nem a revolução nem a democracia têm necessidade de um herói”, porque “o herói não libera os acontecimentos nem as forças históricas, nem constrói uma história, ele encadeia as figuras do mito e da lenda”, como afirma o filósofo francês, Jean Baudrillard, em sua obra “A Troca Impossível”.

É por tal entendimento, que a elevação de Joaquim Barbosa a condição de herói pela mídia conspiradora não tem qualquer significado histórico-político para o Brasil. Só tem significado para os aprisionados no mais baixo grau de conhecimento, o conhecimento de primeiro gênero, como diz o filósofo, Spinoza. O conhecimento dos que existem nos círculos da imaginação e da superstição. Como essa mídia que cultua o lendário e o mítico.

 JOAQUIM MOSTRA SEU SENSO IMPERIOSO

Capturada nessa ordem da inutilidade jornalística, a mídia conspiradora, depois de eleger seu herói, por seu papel na Ação Penal 470, passou a entrevistar alguns personagens da dita ação, como o deputado do Partido dos Trabalhadores (PT) João Paulo Cunha, que aproveitou a entrevista e mostrou seu entendimento sobre o papel de Joaquim Barbosa durante, e no final do julgamento. Um julgamento, já acusado por vários especialistas e juristas, como cheio de falhas.

Barbosa não gostou nada do espaço que a mídia, sua protetora, vem dando aos personagens condenados na Ação Penal 470. Para mostrar sua desaprovação, deu entrevista a mídia conspiradora, passando-lhe uma verdadeira carraspana por sua ousadia. Uma carraspana tão contundente que não foi possível ele controlar seu sentimento imperioso contra os condenados. Deixando-o mais visível para a sociedade brasileira.

A CARRASPANA E A VISIBILIDADE DAS AFECÇÕES DE JOAQUIM  

“Esse senhor foi condenado pelos onze ministros do Supremo Tribunal Federal. Eu não tenho costume de dialogar com réu. Eu não falo com réu. Não faz parte dos meus hábitos, nem dos meus métodos de trabalho ficar de conversinha com réu.

A imprensa brasileira presta um grande desserviço ao país ao abrir suas páginas nobres a pessoas condenadas por corrupção. Pessoas condenadas por corrupção devem ficar no ostracismo. Faz parte da pena, “entende”. A imprensa tem de saber onde está o limite do interesse público. A pessoa, quando é condenada criminalmente, perde uma boa parte dos seus direitos. Os seus direitos ficam hibernação, até que ela cumpra a pena.

No Brasil, estamos assistindo a glorificação de pessoas condenadas por corrupção à medida que os jornais abrem suas páginas a essas pessoas como se fossem verdadeiros heróis”, sentenciou imperioso o herói da mídia conspiradora.

O ministro Joaquim Barbosa é um homem que representa uma parte do espírito absoluto do Estado em sua forma jurídica, como diria o filósofo alemão Hegel. Não é um filósofo. Se fosse um filósofo não cometeria o mesmo erro ao usar alguns sentidos, como usa a mídia conspiradora. Não usaria descuidadamente o conceito “ostracismo”. Porque saberia junto com o filósofo Baudrillard, através de sua obra “Cool Memories III”, que “mais vale ser vítima do ostracismo que se tornar uma casca de ostra”.

PROPAGANDA NO RÁDIO “POR UM BRASIL MELHOR”, CONFIRMA O DESESPERO E A IGNORÂNCIA DAS DIREITAS

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Até os minerais sabem, como diz o jornalista-filósofo Mino Carta, que não existe partido político de oposição no Brasil. Dois fatores se concretizaram desde que os governos populares de Lula e Dilma foram para o poder concedido pela maioria da população eleitoral brasileira: Um, por falta de estrutura política real partidária, e outro, por falta de inteligência democrática nesses grupos que são impulsionados simplesmente por reação. São partidos reativos. Consequências expressas como angústia de separação do poder.

Dissipados como partículas apolíticas, o que contribui, também, para o desespero de todas as formas de expressões direitistas, esses chamados partidos políticos se derramam em lamentações ressentidas e acusatórias, contra os governos populares, em um ato de fé de seus próprios suicídios. Já que por suas próprias insignificâncias, não podem ser vítimas de homicídios democráticos. Assim, frustradores das ambições capitalísticas de seus irmãos direitistas, e reconhecidos, também, por eles como ineficientes políticos, como grupos de oposição, as mídias-caducas – caduco aqui não tem nada a ver com cronologia dita humana, mas a ausência do senso intelectivo-social-democrático –, resolveram tentar fazer o papel de oposição. Tudo que seus partidos de igualdade subjetiva, não fazem. O exemplo mais concreto é a inexistência de qualquer figura, de sua classe – a burguesia-ignara -, em condições de disputar a Presidência da República contra a presidenta Dilma Vana Rousseff.

O QUADRO GROTESCO-DESESPERADOR DAS MÍDIAS-CADUCAS

Guardadas nesse quadro grotesco – para elas, as mídias, para os que acreditam em uma democracia real, um quadro humorístico -, elas não cansam de lançar mão de vários expedientes de ofensa contra o governo popular de Dilma e seus companheiros. São centenas de jornalistas amestrados, repórteres e locutores afônicos em campo para encontrar qualquer reflexo que possa ser usado como arma de vingança. Vingança, posto que se trata  de ódio contra os governos de Lula e Dilma. Para elas, responsáveis pelo fim do sonho de suas ambições materialistas (nada a ver com o materialismo dialético).

Como se encontram em estado de desespero propulsionado por suas ignorâncias democráticas, elas não lembram que só existem em função da concessão pública propiciada pelo governo federal, o que lhes proíbe de usar essas concessões de comunicação como aparelho ideológico de seus interesses lucrativos, mas que elas fazem pouco caso e expressam suas ideologias continuamente. Entende-se porque elas são assim. Porque é este o estado de voracidade que elas, como burguesas-ignaras, se mantém. Tudo fixado nelas, nada fora: a sociedade. Assim, algumas emissoras de rádio estão tramando, nesse caduco estilo.

 O RÁDIO-CADUCO PELA VOLTA DAS DIREITAS

Essas emissoras, em nome do que elas imaginam significar o conceito melhor, estão propagando – de propaganda de classe – declarações de ‘jovens’ lamentando o Brasil de hoje. Principalmente exigindo saber o direcionamento dos impostos feito pelo governo se dizendo indignados com a corrupçãoEm um desses quadros ouve-se a voz de um rapaz, na flor de seus 24 anos, narrando que tem um filho e quer um futuro certo para o mesmo, e no final indaga pelos impostos. Logo depois, surge a voz do locutor-afônico: ”O rádio unido por um Brasil melhor”. O Brasil que eles exigem não passa pela oposição feita pela elite-econômica paulistana, nas pessoas da Rede Bandeirante, e o presidente da Federação das indústrias de São Paulo, Skaff, entre muitas, contra o IPTU progressivo criado pela Gestão Haddad que iria melhorar as condições das existências das classes menos privilegiadas. É uma propaganda para confundir os ingênuos como o rapaz, mesmo que seja personagem fictício, visto que há uma parte da população que toma como real personagem de telenovela. Uma forma perversa de consolo.

O INGÊNUO RAPAZ AFÔNICO

Em um breve exame fica tudo desmontado e é revelado o estado ingênuo do rapaz. Ele tem 24 anos, significa dizer que passou quase toda sua infância sob o ‘progresso desenvolvimentista’ de Fernando Henrique. Quando fez 12 anos, Lula foi eleito. O que significa que entrou e saiu da adolescência no período lulista. E de graça entrou na sua década de 20, no período dilmista. Questionamento que salta a inteligência: no período Fernando Henrique, o rapaz, ainda criança certamente não tinha atenção voltada para esses negócios do governo. Ele pode ter obtido informação através dos adultos. Por exemplo, seus pais. Na adolescência lulista, como estudante, talvez, ele possa ter entrado em contato com alguns temas políticos. Aquela ambiência estudantil. Mas eis que, rapaz, na flor de seus 24 anos, está preocupado com futuro de seu filho, mesmo vivendo no melhor período do Brasil contemporâneo. Infere-se simplesmente, que as preocupações de rapaz não têm referência com o real. Alguém mostrou para rapaz, um outro Brasil que ele acreditou. O filósofo Spinoza diria que ele, vive sob a ordem do mais baixo grau de inteligência: a superstição. O texto proferido por ele não sai de uma percepção e uma análise clara e distinta da objetividade, como diz, novamente, Spinoza.

OBSERVAÇÕES SARTREANA PARA ALÉM DA FAMÍLIA

Ainda algumas observações familiares. O rapaz nasceu no ano de 1990. Cinco anos após a o fim da ditadura. O que mostra que seus pais passaram pela ditadura e puderam observar as etapas políticas, econômicas e sócias que o Brasil passou. Ou podem não ter observado nada. Milhares de brasileiros que viveram às décadas de 60 e 70 não sabem que existiu ditadura militar-civil.  Entretanto, tratando-se dos dois casos, se os pais do rapaz falaram para ele, quando criança ou adolescente, sobre o passado do Brasil, ou se não falaram, de acordo com filósofo Sartre, ele é responsável pelo que representa hoje. Ele é sua própria escolha. Se ele se escolheu um ingênuo é de sua responsabilidade. E se seus pais acreditaram que a ditadura foi bem, e o que governo Fernando Henrique, foi um bem também (grande rima), e ele acreditou nesses ditos, não seus pais os responsáveis por ele ser um ingênuo. Como já foi escrito, é tudo de sua responsabilidade. Não há desculpas, como diz, novamente, Sartre. E mais, outra vez, Sartre (“sem ser novamente”, como canta Gonzaguinha), “não importa o que fizeram com você, mas o que você pode fazer com o que lhe fizeram”. Não tem saída para ele. Não há transcendência ao seu estado de ingênuo. Com ou sem as preferencias de seus pais, ele, fez sua escolha: ser o que é. Emissor do som sem enunciado.

OS JOVENS AFÔNICOS

Em síntese: “O rádio unido por um Brasil melhor”, mostra-se desunido por obliteração perceptiva e cognitiva das mídias que acreditam na força deletéria da propaganda. E quem paga a conta dos obliterados é o rapaz, na flor de seus 24 anos, fictícios ou não. Todavia, ele, não é o único a empregar sua inteligência e sensibilidade ‘política’, na labuta pela ‘união do rádio”, têm outros personagens. Tão ‘lúcidos’ e ‘engajados’, como ele.     

O LIVRO “OPERAÇÃO BANQUEIRO”, DO JORNALISTA RUBENS VALENTE, SOFRE AMEAÇA DE CENSURA POR PARTE DE DANIEL DANTAS

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Os livros que têm suas edições esgotadas expressam as faculdades sensível e cognitiva dos leitores que os adquirem. Há livros com variados conteúdos: autoajuda, religioso, esporte, empreendimento financeiro, otimismo em gotas, artes, sociologia, biografia, jurídico, político, etc. De acordo com os conteúdos pode-se inferir o grau de envolvimento social e privado dos seus leitores. Nisso, pode-se, também, aventar a importância da obra, como um todo, para a sociedade. Para a produção da democracia.

Os livros adquiridos por necessidade pessoal apresenta um leitor um tanto distante dos envolvimentos político e social. Já os livros adquiridos por necessidade coletiva, confirmam um leitor preocupado com enunciados além de sua existência individual. Pela ótica do mercado editorial, qualquer conteúdo de um livro pode se transformar em best-seller, desta forma são financeiramente importantes. Mas quando se trata de produção de democracia que exige as potências poièsis e práxis, um livro com conteúdo político tem muito mais importância que um livro escrito por um Paulo Coelho. Como um livro escrito por Leonardo Boff, dado a semiótica que carrega como adequada à produção da democracia, tem muito mais importância que um escrito por um Padre Marcelo. Como se trata de graus de inteligência comprometida com existência democrática de todos, a comparação não contém nenhum signo discriminador.

Foi exatamente o que ocorreu com o livro escrito pelo jornalista Rubens Valente, Operação Banqueiro. Por distribuir em suas páginas conteúdos político, ético e jurídico, o livro esgotou sua primeira edição. O que mostra o interesse que uma boa parte da sociedade brasileira vem tendo quanto ao que ocorreu e ocorre na história do Brasil contemporâneo. Ao pretender conhecer melhor os meandros da história do Brasil contemporâneo, esse leitor mostra o seu grau de preocupação intelectual e política, já que o livro conta, com farta documentação legais e verdadeiras, o início, a desenvoltura, a incriminação e a absolvição – temporária – do maior esquema de corrupção instalado no Brasil. Ele parte do governo Fernando Henrique, com suas relações dom Daniel Dantas, personagem principal da obra política, financeira e jurídica, proprietário do Banco Opportunity, autor de várias tramas envolvendo outros personagens como José Serra, tocando ate no ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal.

Como não poderia ser o contrário, Daniel Dantas, o personagem principal da Operação Satiagraha, da Polícia Federal, comandada pelo delegado Protógenes Queiroz, hoje deputado federal pela sigla PC do B, para investigar um esquema de corrupção, não gostou nada do conteúdo apresentado no livro. Sentiu-se moralmente ofendido, embora notícias sobre suas tramas tenham sido veiculadas por anos inteiros, e mandou seus advogados agirem para tirar a obra de circulação. Porém o editor o Publisher da Geração Editorial, que publicou o livro, já tomou providências para que mais uma vez Daniel Dantas não leve vantagem e seja privilegiado como quando conseguiu dois habeas-corpus de seu amigo, ministro Gilmar Mendes.

“O banqueiro Daniel Dantas fez a primeira ameaça oficial à Geração Editorial, que no último dia 10 lançou a obra “Operação Banqueiro”, do jornalista Rubens Valente, com revelações e provas inéditas sobre as atividades do banqueiro e do Banco Opportunity. A primeira edição da obra esgotou nas livrarias em poucos dias, e Geração trabalha para colocar a segunda edição nas livrarias de todo o país.

Em notificação extraoficial datada do dia 9 de janeiro, subscrita pelos seus advogados, Daniel Dantas ataca a citação, na obra, de dados obtidos pelo jornalista em inúmeros processos judiciais e inquéritos policiais e administrativos de interesse público. O banqueiro afirma que “pode-se concluir que a publicação extrapola – em muito – os limites do exercício da liberdade de expressão, sujeitando V, Sas (Geração Editorial), na qualidade de editores e distribuidores, à responsabilização pela divulgação dos dados sigilosos e pelos danos causados ao notificante (Dantas) e ao Opportunity”.

O banqueiro alega que há dados sob sigilo e, por isso, “o conteúdo divulgado no livro intitulado “Operação Banqueiro” é ilícito.

A notificação extrajudicial é datada de 9 de janeiro, um dia antes da chegada da obra nas livrarias do país. A peça assinada pelos advogados do banqueiro reconhece que houve portanto uma “leitura superficial”. Segundo o banqueiro “a leitura superficial da obra publicada permite constatar a divulgação indevida, ainda que não se reconheça o seu teor, de informações sigilosas constantes de processos judiciais e administrativos, como por exemplo o conteúdo de interceptações telefônicas, a transcrição de e-mails; a reprodução de documentos e relatórios da Polícia Federal.

A Geração Editorial e o autor reafirmam que jamais utilizaram material ilícito e que a divulgação de dados do gênero é reconhecida em várias esferas judiciais e oficias que defendem o direto à liberdade de informação e expressão no Brasil. Caso prosperasse a tese desenvolvida pelo banqueiro e contida na peça ameaçadora de seus advogados, todos os jornais e revistas do país, todas as emissoras de televisão e todas as editoras estariam impedidas de divulgar quaisquer investigação desenvolvida, por exemplo, pela Polícia Federal…”, diz trecho da nota publicada pelo Publisher da Geração Editorial.


USAR O CONTROLE REMOTO É UM ATO DEMOCRÁTICO!

EXPERIMENTE CONTRA A TV GLOBO! Você sabe que um canal de televisão não é uma empresa privada. É uma concessão pública concedida pelo governo federal com tempo determinado de uso. Como meio de comunicação, em uma democracia, tem como compromisso estimular a educação, as artes e o entretenimento como seu conteúdo. O que o torna socialmente um serviço público e eticamente uma disciplina cívica. Sendo assim, é um forte instrumento de realização continua da democracia. Mas nem todo canal de televisão tem esse sentido democrático da comunicação. A TV Globo (TVG), por exemplo. Ela, além de manter um monopólio midiático no Brasil, e abocanhar a maior fatia da publicidade oficial, conspira perigosamente contra a democracia, principalmente, tentando atingir maleficamente os governos populares. Notadamente em seu JN. Isso tudo, amparada por uma grade de programação que é um verdadeiro atentado as faculdades sensorial e cognitiva dos telespectadores. Para quem duvida, basta apenas observar a sua maldição dos três Fs dominical: Futebol, Faustão e Fantástico. Um escravagismo-televisivo- depressivo que só é tratado com o controle remoto transfigurador. Se você conhece essa proposição-comunicacional desdobre-a com outros. Porque mudanças só ocorrem como potência coletiva, como disse o filósofo Spinoza.

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CAMPANHA AFINADA CONTRA O

VIRTUALIZAÇÕES DESEJANTES DA AFIN

Este é um espaço virtual (virtus=potência) criado pela Associação Filosofia Itinerante, que atua desde 2001 na cidade de Manaus-Am, e, a partir da Inteligência Coletiva das pessoas e dos dizeres de filósofos como Epicuro, Lucrécio, Spinoza, Marx, Nietzsche, Bergson, Félix Guattari, Gilles Deleuze, Clément Rosset, Michael Hardt, Antônio Negri..., agencia trabalhos filosóficos-políticos- estéticos na tentativa de uma construção prática de cidadania e da realização da potência ativa dos corpos no mundo. Agora, com este blog, lança uma alternativa de encontro para discussões sociais, éticas, educacionais e outros temas que dizem respeito à comunidade de Manaus e outros espaços por onde passa em movimento intensivo o cometa errante da AFIN.

"Um filósofo: é um homem que experimenta, vê, ouve, suspeita, espera e sonha constantemente coisas extraordinárias; que é atingido pelos próprios pensamentos como se eles viessem de fora, de cima e de baixo, como por uma espécie de acontecimentos e de faíscas de que só ele pode ser alvo; que é talvez, ele próprio, uma trovoada prenhe de relâmpagos novos; um homem fatal, em torno do qual sempre ribomba e rola e rebenta e se passam coisas inquietantes” (Friedrich Nietzsche).

Daí que um filósofo não é necessariamente alguém que cursou uma faculdade de filosofia. Pode até ser. Mas um filósofo é alguém que em seus percursos carrega devires alegres que aumentam a potência democrática de agir.

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