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PREFEITO DE MANAUS ESTIMULA A PRODUÇÃO AGRÍCOLA URBANA: MORADORES PLANTAM BANANEIRAS NOS BURACOS QUE INFESTAM RUAS DO NÚCLEO 16, LOT. VITÓRIA E NOVO ALEIXO

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O golpe de Estado jurídico, parlamentar, empresarial, norte americano e midiático que derrubou a presidente Dilma Vanna Rousseff eleita com 54.501.118 votos democraticamente vem impondo ao trabalhador brasileiro inúmeras consequências.

Os golpistas com as desformas que estão promovendo na área da Educação, previdência, trabalhista, na aprovação da terceirização e nenhum investimento que retome a volta do pleno trabalho e emprego faz com que o trabalhador brasileiro seja criativo. FHC foi o grande incentivador desse negócio. Enquanto ele, príncipe dos sociólogos comprava apartamento em Paris e em Higienópolis, na cidade de São Paulo, o povo percebeu que vender churrascos e outras iguarias era um grande negócio.

Nos anos de FHC nunca se vendeu tanto churrasco. Agora com o desemprego atingindo 14 milhões na era golpista, na cidade de Manaus, a população resolveu inovar. Deixaram o churrasco de lado porque a carne está muito cara. Os moradores do Núcleo, bairro Cidade Nova IV, Loteamento Vitória, Rua 7 e Rua 197 resolveram protestar contra o abandono da Prefeitura de Manaus que tem como prefeito do PSDB aquele que quis surrar Lula.

As ruas estão infestadas de buracos. Com as chuvas torrenciais dos últimos dias tem entupido bueiros, inundado casas e os esgotos estão despejando fezes e muito barro humano nas casas dos moradores que não suportam mais  o mal cheiro e o abandono que o poder público municipal legou aos cidadãos da terra de Ajuricaba.

Por isso, na tarde de ontem, dia 13 de Maio, para não esquecermos o golpista Salazar, na cova da Iria, Jesus aparece pra Virgem Maria na copa de uma bananeira que os moradores resolveram plantar nas ruas para chamar a atenção dos responsáveis dos serviços públicos e do mundo, porque é inadmissível que numa capital rica como é Manaus as ruas estejam nesse estado de calamidade.

Como a banana é uma fruta tropical muito consumida e a maior parte vem de outros Estados, os moradores resolveram investir nesse novo negócio implementando a política do III ciclo da era anacrônica de Arthur Neto.  Plantar bananeiras nos buracos do prefeito de Manaus, a  não-cidade. E o negócio é tão bom que já tem bananeira dando cachos. Em algumas ruas elas estão plantadas próximo ao acostamento como determina o código diretor da cidade, os moradores observaram esse critério, pois os buracos estavam nesses locais, noutros, não, como os buracos estavam no meio da rua lá foi plantada a pacovão. Há quem tenha até criado novos nomes de bananas: “Pracovão”. Não tem “Pracovinha”. As covas são grandes demais.

Os moradores da Rua 197 não só plantaram bananeiras como resolveram interditar o acesso à mesma amontoando geladeira velha, sofás, e muitos pedaços de paus.

Como já postamos aqui, a não cidade de Manaus é a cidade dos buracos. Os buracos são tantos que se um dia tivermos que ter túneis para metrô as construtoras quando deixarem de ser movidas a propinas para seus executivos lobistas, não vão ter muito trabalho. Por que os buracos comunicam-se entre si, como aparecem na peça do teatro maquínico da Afin “A farsa da verdade golpista”. Há buraco que vai do Jorge Teixeira IV até a Compensa, do centro até o Cemitério dos Índios, na Nova Cidade.

 

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A cidade de Manaus nestes primeiros 5 meses da velha gestão do prefeito do PSDB está abandonada.

Para vencer a eleição contra o em fé zado, o candidato prefeito só falava em iluminação led. Manaus ia se transformar na cidade Luz, suplantaria Paris.

Para enganar analfabeto político, contratou várias empresas para tapar buracos. Era dia e noite as caçambas com asfalto a tampar buracos. Terminada as eleições esse serviço também acabou. Não se vê a bastante tempo nenhuma caçamba a carregar asfalto. O que se vê, são infiltrações nas grandes avenidas e os buracos a surgir a cada instante. Ora, na Torquato Tapajós, ora, na Paraíba. O morador desta não cidade deve ter muito cuidado porque a transitar por qualquer dessas ruas  pode ser sugado por uma cratera e ser despejado lá no Rio Negro ou no Solimões e ser engolido por uma piraíba ou por um jaú e ai “bau bau” dia das mães.

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CHUVA TORRENCIAL INUNDA MANAUS E CAUSA PREJUÍZOS

 Manaus à margem do Rio Negro e do Amazonas vem sofrendo seu eterno problema de falta de água nas torneiras de seus habitantes. 

Para resolver esse problema uma frente fria que se desloca do sul/sudeste do Brasil vem causando prejuízos em São Paulo,  no Rio de Janeiro e cidades adjacentes com prejuízos ainda incalculáveis.

Por nossas bandas a situação também não é diferente. A chuva que caiu sobre Manaus na quarta-feira vinda daquelas bandas deu uma demonstração da perdulária administração passada. Ruas inundadas, carros enguiçados, lojas alagadas, trânsito imóvel. Essa situação demonstra o que não se fez durante todos esses anos no que diz respeito a saneamento básico na capital do Amazonas. Drenagem não dá voto. Tubulação de esgoto a população não vê. Só vê depois o prejuízo.

 Um exemplo disso, só um exemplo, foi o que ocorreu na Avenida Getúlio Vargas no centro. A via transformou-se num verdadeiro mar. A tubulação de esgoto não deu vasão à água da chuva torrencial e transbordou. Tudo indica que esse escoamento que é obra dos ingleses esteja entupida e sem manutenção.

 A administração do  prefeito Artur Neto, do PSDB paulistano tem mais uma das amostras de problemas que tem que ser resolvido imediatamente. Saneamento básico no centro da capital e cuidar dos moradores que vivem em área de risco como encostas, barrancos e buracos.

 No período chuvoso do ano passado houveram desabamentos de barrancos, alagamentos e mortes. O comportamento do prefeito cassado na época não foi nada edificante.

Que a população de Manaus precisa de água não resta dúvida, mas não água dessa forma destruindo tudo. Que os vereadores que neste momento brigam por gabinetes espaçosos cuidem de propor projetos inovadores que beneficiem a população e não visem única e exclusivamente seus interesses pessoais.

Mais chuvas cairão sobre a cidade e o prefeito não tem que estar discutindo com empresários gananciosos reajuste de tarifa no transporte urbano. Não adianta reajustar preço de passagem de ônibus se a cidade é uma buraqueira,  obrigando coletivos desviarem rotas, como no Mutirão, por exemplo, prejudicando inúmeros usuários que utilizam as linhas 014, 015, 016, 017, 442 dentre outras.

Não podemos em hipótese alguma deixar de tratar de tema tão importante como esse, pois somos nós, moradores de Manaus que pagamos 80% de taxa de esgoto para não ter seu tratamento, nem água e por ocasião de uma chuva ainda arcarmos com prejuízos materiais enormes fruto da inoperância de administradores incompetentes.

PROJETO POSEIDON E UMA MANAUS SEM PREFEITO

Poseidon carrega o solo aos lençois, destes aos rios que desaguam no mar, e Manaus continua um buraco sem fim

Manaus não é uma cidade. Isto porque para que um local geográfico se torne uma cidade, ela tem que ser produzida a partir da força de todas as famílias que constroem formas alegres de existir com educação, saúde, transporte, habitação, lazer para todos seus habitantes.

Este local chamado de Manaus não possui esta produção, uma vez que é governada há decadas pelos mesmos governantes que egoisticamente representam somente suas famílias e seus favorecidos. Nisto a não-cidade de Manaus continua fantasiosamente existindo dentro dos piores serviços de educação, saúde, transporte coletivo, saneamento básico, limpeza pública, etc de todas capitais brasileiras.

Quanto a questão do transporte coletivo, temos um dos piores serviços públicos, com ônibus sucateados, uma tarifa exorbitante, não prestação de contas da tarifa e atualmente a Superintendência de Transportes Urbanos sofre diversas denúncias de corrupção, tendo o antigo superintendente renunciado do cargo.

Isto sem contar com a quantidade de carros que impossibilita que haja o trânsito de veículos pelas ruas, e faz com que o carro perca sua funcionalidade de andar. E as ruas então… Com a acumulação de buracos que aumentam a cada governo, esta não-cidade deixa de ter ruas  e se transforma em um grande vazio do buraco sem fim.

O Buraco sem fim da des-administração da não-cidade de Manaus

Manaus há décadas não sabe o que é uma administração. Na última eleição um (sempre) velho Amazonino Mendes, cassado em primeira instância pela insigne Juiza Maria Eunice Torres durante mais uma manifestação de corrupção eleitoral, foi diplomado com uma medida cautelar. Porém a população de Manaus não se esquece que vivemos em uma não-cidade, devido exatamente aos anos de des-administração de Amazonino, Mestrinho e suas crias Braga, Aziz, Nascimento, Di Carli e muitos outros.

Só se fala em asfaltar uma rua quando a situação já saiu há muito pelo ladrão, e ainda usando um material que seria um elogio se chamassemos de asfalto. É só olhar os buracos que continuam aumentando a cada não-gestão parlamentar e executiva municipal e estadual.

É importante lembrar que segundo a Lei Orgânica de Manaus em seu artigo 4, as ruas são um bem  do Município cabendo a ele seu cuidado… E como esta prefeitura ignora seu próprio bem e responsabilidade.

OS BURACOS DA RUA MÉRIDA ( ENTRE MUITAS OUTRAS) DO BAIRRO NOVA CIDADE

O bairro Nova Cidade, que há menos de dois anos se tornou um bairro, continua não existindo (assim  como os outros) para a des-administração de Manaus. Os buracos que você vê neste relato pertencem à Rua Mérida, uma rua bastante (des)utilizada que está no entorno de uma praça de alimentação do bairro  constantemente repleta de veículos que se aventuram passar pela não-rua.

Digno de um cenário de descaso público, os moradores afirmam que não foi por falta de solicitações , e que inclusive, estes foram publicados em diversos meios de comunicação.

Há meses a população vêm solicitando que a não-rua possa ser enfim uma via pública, capaz de assegurar o direito constitucional de ir e vir, e cumprindo a competência da gestão municipal assegurada à população na Lei Orgânica de Manaus nos artigos 7 e principalmente no artigo 8, inciso XIX que diz: Compete ao Município: executar entre outras obras de:

a) abertura, pavimentação e conservação de vias;

Em conversa com alguns moradores, nos foi contado que no ano passado agentes públicos da Secretaria Municipal de Obras, Serviços Básicos e Habitação (SEMOSBH) estiveram no local, tirando o lixo dos buracos e cavando o que os deixou ainda maior. Os entulhos desta operação foram deixados na própria rua (ver foto abaixo).

Os agentes disseram que a Secretaria voltaria em breve para recolher o lixo e tapar os buracos, o que até o momento não aconteceu.

Esta des-administração da prefeitura acontece também com outras secretarias, o que prova que não adianta ter uma lei orgânica, se em sua praxis constituida Manaus continua a ser uma não-cidade sem prefeito e representantes. Relatamos diversas vezes o descaso quanto a limpeza pública, transportes, educação, saúde, entre outros.

Neste ano de eleição, esperamos que o povo possa se tornar povo e fazer finalmente Manaus uma cidade.

BANDINHA DO OUTRO LADO DESFILARÁ POR RUAS DO NOVO ALEIXO CHEIAS DE LIXO

Com sua marchinha cantando a defesa ambiental, a Bandinha do Outro Lado, da Associação Filosofia Itinerante e de todas as crianças que com alegria festejam o carnaval deste ano, desfilará logo mais, à partir das 16 h, no bairro Novo Aleixo, pela Rua Rio Jaú e adjacências tomadas pelo lixo.

Há de tudo, entulhos, vasos sanitários, galhos de árvores, colchão, sofá, mesas, aparelhos eletrodomésticos. Segundo os moradores da Rio Jaú, um funcionário da Prefeitura, no início de Janeiro passou avisando para os moradores limparem seus quintais que os carros da prefeitura passariam para coletá-los.

Como todo início de inverno, desde a época do prefeito português havia campanhas de prevenção contra a dengue, todos os moradores resolveram fazer um mutirão e colocaram tudo na rua esperando os carros da prefeitura.

O mês de janeiro passou, o carnaval está no domingo gordo, os instrumentos da bandinha todos aquecidos, cantores ensaiados, fantasias e máscaras  prontas, cinegrafistas posicionados para a festa dionisíaca com crianças e o lixo não foi coletado.

 Só não esperávamos desfilar cantando “Chegou! (a brincadeira)/ Chegou! (a fantasia)/Chegou! (a alegria)/ A bandinha do outro lado/ Pra mostrar seu carnaval/ Trazendo um tema/ que toca em todo  mundo/ O compromisso com a defesa ambiental/ A bandinha do outro lado/ É a criança brincando em sua beleza/ Por isso ela canta, dança, pula, bole/ Sempre livre/ Não dá mole/ Porque ela é natureza. Natureza que os governantes da  não cidade de Manaus não preservam. 

Do ponto de vista político e didático, aquele lixo na Rua Rio Jaú e adjacências servirá para as crianças e os adultos perceberem como é que se constitui uma não cidade como é Manaus que há muito tempo falamos. Aquele lixo, fonte transmissor de doenças comprova que temos um prefeito cassado que não se preocupa com os menos favorecidos porque se fosse numa Alameda na Ponta Negra, Adrianopólis onde moram os ricos o lixo não passava dois dias, mas como são pobres que estes fiquem com seus lixos.

A Jaú não é de hoje tema replicante neste Blog. Antigamente, ela virava mar, lama. Hoje ela é só lixo e no lixo nasce capim e árvores. Mas não será o lixo de um prefeito cassado que fará calar uma Bandinha do Outro Lado e suas crianças dionisíacamente envolvidas na maior festa popular do Brasil. 

CHUVA CONFIRMA MANAUS ESPAÇO SEM CIDADE

A boa educação, embora por cortesia, pede que se chame Manaus de cidade, mesmo não sendo. Mais uma ocorrência ontem, dia 20, confirmou que o espaço onde está indicado existir uma cidade quase no meio do estado do Amazonas com o nome de Manaus encontra-se arquitetônica, urbanística, estilística, histórica, higiênica e humanamente vazia.

Bastou uma chuva de quatro horas para confirmar a tal da boa educação com sua cortesia. Alagamento geral, transportes parados no meio das águas, passageiros molhados dentro de ônibus sem vidraça e teto quebrado, pessoas acuadas nas ruas, casas alagadas em todos os pontos, desabamentos de telhados, barrancos, falta de energia, trânsito imobilizado, dificuldade de atendimento aos necessitados, um espetáculo doloroso que não tem sua causa na chuva, mas lá distante nos dias de eleições. A desordem urbana causada por um fenômeno natural que não tendo nada de antinatural serve para tornar mais evidente a incapacidade administrativa de todos os prefeitos e governadores – juntos com vereadores, deputados estadual, federal e senadores – que já estiveram – e estão – como responsáveis administrativos disso que por cortesia se chama de cidade de Manaus.

Manaus não tem saneamento básico. Sistema de esgoto e coleta de lixo, para uma cidade que se diz metropolitana, não existe. O sistema de esgoto de Manaus ainda é basicamente o mesmo construído pelos ingleses no fim do século XIX, e no começo do século XX, e que os ineficazes administradores querem que ainda sirva para o século XXI, quando sua população é de mais de dois milhões de habitantes. Daí não surpreender ninguém que conhece a história ficcional dessa que a cortesia chama de cidade. Daí que uma chuva, que é ela nela mesma, ser acusada de ser responsável pelas coisas dos chamados humanos manauaras, quando não é. A cidade de Manaus é a produção de seus administradores incapazes e do conluio da indiferença de grande parte de seus habitantes. Principalmente parte da classe média, que, perdida em si mesma, centra sua existência em sua obscena barriga. Sempre disposta a engolir o que resulta de sua relação com os governantes. Essa parte da classe média representada na mídia, por parte de comerciantes, intelectuais anêmicos, jovens encruados, etc.

Nenhum prefeito de Manaus conseguiu cogitar a cidade através de sua população e suas aspirações urbanas. Nenhum prefeito conseguiu criar um plano-cidade-população. Manaus foi sempre tratada como o prolongamento individual de seus administradores, onde não cabe as múltiplas existências citadinas. Muitos afirmam que esses administradores só têm – tinham – a intenção de se locupletarem com as facilidades que o cargo oferece. É a intenção individual unida com a ignorância política e a vivência ética.

Sem querer antropomorfizar a chuva, bem que ela nela mesma impôs um quadro socialista à população. Todas as classes tornaram-se iguais. Tantos os moradores das chamadas regiões periféricas sofreram com sua ação, como também a chamada classe rica. As menos favorecidas economicamente, que moram em desumanas condições, sentiram os efeitos pluviais, e os mais favorecidos economicamente, que moram em conjuntos habitacionais de classe média, ou em condomínios, sentiram porque estando nas ruas, distantes de suas seguranças burguesas, o chamado aconchego do lar, ficaram corpo a corpo nas ruas aprisionados nas consequências funestas da chamada cidade que não leva em consideração diferenças de classes sociais.

O arroto da cidade se fez sentir em todas as narinas. Os ratos, as baratas, o lixo podre da sociedade de consumo, nadaram próximos deles, sem que pudessem fazer nada. As consequências zombeteiras da chuva atingiram todos. Foi a chuva socializando habitantes inconsequentes dessa cidade que certamente, depois que a chuva passar, vai continuar indiferente. Quem sabe nas próximas eleições votar nos candidatos que fazem com que Manaus seja chamada cidade apenas por cortesia, como manda a boa educação.

GOVERNO INVESTE NA COLETA SELETIVA DE LIXO E NAS COOPERATVAS DE CATADORES

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, divulgou, em solenidade da Lei  dos resíduos sólidos, sancionada pelo presidente Lula, a Política Nacional de Resíduos Sólidos, onde o governo federal vai investir R$ 1,5 bilhão em projetos de tratamento de resíduos sólidos, na substituição de lixões e implantação de coleta seletiva, e financiamento das cooperativas de catadores.

Segundo a ministra, as linhas de crédito poderão financiar a elaboração de planos estaduais e municipais de resíduos sólidos e cooperativas de catadores. “O dinheiro irá para as prefeituras, estados, catadores, para todos aqueles que são objeto de financiamento pelo setor público. Às vezes o município tem o projeto do aterro, mas não tem o dinheiro para fazer o estudo de impacto ambiental.

O governo acredita que com a nova legislação vai aumentar a geração de renda do setor de reciclagem, passando de R$ 2 bilhões, para R$ 8 bilhões. O governo se baseia nos cálculos realizados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).

Todo mundo é responsável por fornecer destinação adequada a resíduos sólidos. Vamos ter que incrementar os serviços de coletas seletivas. Isso exige um trabalho monumental, mas temos um novo patamar de legislação, a possibilidade de ter consórcios, de financiamento”, afirmou a ministra.

TRÊS REIS MAGOS PERDIDOS EM UMA CIDADE SUJA

Aproximando-se a meia-noite do nascimento do sagrado bebê, filho de Maria e José, concebido pela graça do Espírito Santo, e que se chamaria Jesus Cristo, e seria pregado na cruz pelos ímpios, que usariam seu nome santo para proteger seus atos infames, os três Reis Magos – Baltazar, Melchior e Gaspar – preparam-se, juntamente com os presentes a serem ofertados ao bom bebê, para seguir viajem a Belém, cidade natal de Jesus.

Contagiados pela alegria, montaram em seus camelos e seguiram rumo a dentro para a cidade de Jesus, cantando felizes a música paraense, “Jesus em Belém foi nascer, quem me dera morrer em Belém do Pará. Ta aqui o tucupi, tem mais o jambu, quem quer camarão, quem quer tacacá”. Cantando, inebriados pela celestial missão, e no sacolejo das corcovas dos camelos, os Reis Magos dormiram confiantes que seus animais sabiam o caminho.

Horas depois, perturbados pelo barulho dos cascos dos camelos em um chão sólido, acordaram. Surpresos, perceberam que estavam em uma praça. Mais surpreso ainda ficaram quando entenderam que se tratava de uma praça adornada com elementos alegóricos querendo insinuar ser referentes a Jesus. Ficaram observando todo o cenário, quando escutaram um homem, com modos servis, falar como seria a festa do Natal, e depois passou a ler um texto fazendo referência ao Natal com analogias às tecnologias. Também ouviram outro homem servil afirmar que Papai Noel desceria em um guindaste para tornar o espetáculo natalino mais realista. Viram muitas crianças ensaiando uma coreografia para a dita festa, com seus pais maravilhados. Confusos, se interrogaram se ali onde se encontravam era a cidade de Belém. Sentiram uma forte decepção. Como não tinham certeza se a cidade era Belém, resolveram ali mesmo formar um Conselho para discutir o que fazer para descobrir o enigma geográfico-urbano.

OS REIS MAGOS DESCOBREM MANAUS

No final do Conselho, chegaram ao consenso que deveriam andar pela cidade e conversar com pessoas para saber que cidade estranha era aquela. Procuram uma estalagem para deixar seus camelos, mas só encontraram estacionamentos. O proprietário de um estacionamento, vendo que algumas crianças estavam atraídas pelos camelos, e sentindo a possibilidade de levantar uma grana exibindo os camelos, aceitou que os animais ali ficassem, mesmo ameaçado de ser multado pela prefeitura ávida por dinheiro.

Resolvida a questão ‘cameloante’, os Reis Magos se puseram a itinerar. Chegaram próximo de uma banca de vender jornais e leram as manchetes: “Prefeito Amazonino é cassado pela insigne juíza Maria Eunice Torres dos Nascimento”; “Deputado estadual Wallace Souza, depois de cassado, foi preso suspeito de autoria de vários crimes”; “Vice prefeito é preso por suspeita de cumplicidade com seu irmão Wallace”; “Vereadores aprovam taxa do lixo”. “Vereadores rejeitam os pedidos de impeachment”, etc. Diante das notícias jurídicas/policiais, bradaram em uníssono: “Arre, égua! Aqui não pode ser Belém. A cobrança dos impostos mostra muito bem!” Então resolveram pegar um ônibus. Depois de duas horas esperando, que aproveitaram para conversar com o povo, conseguiram entrar em um totalmente avariado, além de superlotado. Depois de uns quilômetros, resolveram descer. Logo na descida, os três caíram em um buraco e foram sair no quintal da casa de uma senhora que esta assando um jaraqui. A senhora, sorrindo, perguntou se eles eram servidos no comer do povo. Provaram um pouco do peixe, gostaram, disseram que era o alimento do Senhor, e logo em seguida perguntaram o preço. A senhora disse e eles tomaram um puta susto, exclamando: “Como pode um peixe do povo ter esse preço?!”. Deram duas moedas de ouro à senhora e partiram. Passaram por uma escola caindo aos pedaços e disseram: “Como que uma criança pode aprender em um lugar como esse?” Viram operários trabalhando em uma construção sem nenhuma proteção. Viram meninas se prostituindo, rapazes se drogando, outdoor de propaganda dos governantes, deputados e senadores, todos usando o nome de Jesus.

Sentaram em uns bancos em uma calçada onde uma senhora vendia churrasco de peixe, pediram três, e começaram a papear com a mulher. Em poucos minutos a senhora falou que naquela cidade o povo sofria muito com falta de emprego, falta de moradia, falta de água, falta de energia, falta de segurança, e eles, pensativos, não acreditavam que aquela cidade com tanta pobreza e tanta violência instituída pudesse ser Belém, a terra natal de Jesus Cristo. Pagaram a senhora com três moedas de ouro, e aproveitaram para pegar um ônibus que parou logo em frente.

Depois de muito empurra-empurra, amassa-amassa e solavancos, desceram do ônibus ouvindo um homem gritar dentro do veículo para uma moça: “Quer conforto? Pega um táxi, otária. Aqui quem for podre que se foda! Aqui é a Zona Leste, porra! Tá achando ruim? Vota outra vez nesse prefeito!” Uns dez metros à frente um homem pediu uma esmola, dizendo ser para comprar o Natal de seus filhos. Recebendo cada um uma dose de 25 centavos nos rostos, eles deram uma moeda de prata ao bom pai. Embrenharam-se por ruas e mais ruas. Quando deram por si, perceberam que estavam no meio do mato e já era noite. Caminharam mais alguns metros na escuridão, quando viram distante uma luz.

Seguiram em direção à luz. Conforme iam se aproximando, começaram a ouvir diálogos familiares. Chegaram bem perto, viram algumas pessoas pobres assistindo contentes uma peça de teatro, encenada por atores amadores, que contava a história do nascimento de Cristo. Um casal que sai do interior para a jovem-mãe ter o filho na cidade, porque onde os dois moravam não havia qualquer condição para o parto. Chegados à cidade, os dois passam por todos os sofrimentos que a miséria administrativa impõe ao povo. Assalto, ameaça, expulsão, falta de assistência hospitalar para o nascimento da criança, total ausência de solidariedade. Só que sempre protegidos contra o pior por dois anjos. Então, depois de não conseguirem nada na cidade para a realização do parto, eles são empurrados para a periferia. Entram no mato e encontram um grupo de pessoas que os acolhem. A criança nasce em parto natural feito por uma parteira do grupo, meia-noite, na chegada de Natal.

Foi, então, que eles entenderam que a cidade que eles atravessaram não era Belém, o lugar onde o menino Jesus ia nascer. Belém era o lugar distante onde eles se encontravam no meio do povo, participando pela primeira vez em suas histórias do nascimento de Jesus Cristo, em presença.

Muito felizes com o que viram e participaram, distribuíram presentes e moedas de ouro aos atores e aos moradores da comunidade, que converteram as moedas de ouro – que eram muitas – em real e aplicaram na comunidade, asfaltando as ruas, melhorando as casas, saneamento básico, escola, posto médico, o necessário para viver dignamente. Movidos pela práxis política, elegeram um prefeito. Como a comunidade era fora da cidade, nenhuma dita autoridade da cidade miserável teve ingerência sobre ela. Assim, viveram por muitos e muitos anos, até o momento em que a Terra desapareceu.

VEREADORES SE LIXAM PARA POPULAÇÃO E APROVAM TAXA DO LIXO

O lixo urbano é o resíduo produzido pelas relações econômica e social dos habitantes de uma cidade. Como resíduo, ele envolve os conceitos de higiene e saúde coletiva. O que determina o entendimento de que é preciso uma política coletiva para que ele não se torne em elemento pernicioso à população. O que exige um compromisso educacional dos governos e da população. O lixo é uma questão de educação sanitária.

Com a evolução tecnológica que atingiu essa produção residual nas cidades, o lixo não é mais o grande inimigo da saúde como em anos passados. O processo de reciclagem de alguns objetos tido como lixo, mudou a concepção exclusiva de lixo como impasse social. O que obrigou, também, a classificação do lixo para melhor aproveitamento.

Na cidade, podem ser encontradas três categorias de lixo: o lixo doméstico, o lixo comercial e o lixo industrial. Em relação à administração pública, as duas últimas categorias são as que mais atingem os governantes. Isto porque, quando há um abuso de lixo deambulado pelo comércio e a indústria na cidade, as chamadas autoridades têm dificuldade de lidar com esse caso, em virtude do receio que têm de melindrar essas classes que, politicamente, são sempre suas parceiras em eleições. Já a primeira categoria é mais fácil de lidar, não por eficiência da administração pública, mas pelo próprio sentido histórico-cultural que as famílias têm sobre suas obrigações quanto à limpeza da cidade. É mais fácil os moradores tratarem seus lixos pensando na saúde e limpeza da cidade do que a própria administração pública.

Manaus é bom exemplo desse entendimento. Manaus é uma cidade suja, não por causa do lixo doméstico, mas por ineficiência e descaso da prefeitura. Diga-se, do prefeito da cidade e seus auxiliares. O serviço de coleta de lixo da cidade é visivelmente ineficiente. O lixo da cidade é bem visto pelos urubus, entretanto, mal visto (miopia-urbana) pelos responsáveis pela limpeza pública.

Foi nessa realidade lixeira, visual e olfativa, e em meio ao lixo moral com o vice-prefeito Carlos Souza, sendo preso, acusado de participação em quadrilha comandada por seu irmão, Wallace, que a maioria – sete votaram contra – dos vereadores, se lixando para a população, mas cordeiramente submissos ao prefeito cassado Amazonino Mendes, aprovou o projeto de cobrança da taxa do lixo em que obriga os moradores da cidade, de acordo com sua relação de moradia, pagar uma taxa sobre a coleta urbana. Uma violência municipal, posto que o pagamento da coleta do lixo doméstico pelos moradores encontra-se implícito nos impostos municipais que a população paga. O que permite aos manauaras entenderem que a cobrança desse imposto, além de ser um ato arbitrário do prefeito, em conluio com seus submissos vereadores, confirma, além da violência social, a certeza que grande parte da população tem dessa administração: que ela é dotada de um grande desprezo pela população e carrega profunda limitação cognitiva para administrar a coisa pública.

Desta maneira, comenta-se, indignado, entre o lixo da cidade, que esse é o presente natalino que o prefeito e seus servos dão à população. Mas ao mesmo tempo comenta-se, esperançado, que o presente real vem do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), deferindo ao prefeito sua cassação.


USAR O CONTROLE REMOTO É UM ATO DEMOCRÁTICO!

EXPERIMENTE CONTRA A TV GLOBO! Você sabe que um canal de televisão não é uma empresa privada. É uma concessão pública concedida pelo governo federal com tempo determinado de uso. Como meio de comunicação, em uma democracia, tem como compromisso estimular a educação, as artes e o entretenimento como seu conteúdo. O que o torna socialmente um serviço público e eticamente uma disciplina cívica. Sendo assim, é um forte instrumento de realização continua da democracia. Mas nem todo canal de televisão tem esse sentido democrático da comunicação. A TV Globo (TVG), por exemplo. Ela, além de manter um monopólio midiático no Brasil, e abocanhar a maior fatia da publicidade oficial, conspira perigosamente contra a democracia, principalmente, tentando atingir maleficamente os governos populares. Notadamente em seu JN. Isso tudo, amparada por uma grade de programação que é um verdadeiro atentado as faculdades sensorial e cognitiva dos telespectadores. Para quem duvida, basta apenas observar a sua maldição dos três Fs dominical: Futebol, Faustão e Fantástico. Um escravagismo-televisivo- depressivo que só é tratado com o controle remoto transfigurador. Se você conhece essa proposição-comunicacional desdobre-a com outros. Porque mudanças só ocorrem como potência coletiva, como disse o filósofo Spinoza.

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CAMPANHA AFINADA CONTRA O

VIRTUALIZAÇÕES DESEJANTES DA AFIN

Este é um espaço virtual (virtus=potência) criado pela Associação Filosofia Itinerante, que atua desde 2001 na cidade de Manaus-Am, e, a partir da Inteligência Coletiva das pessoas e dos dizeres de filósofos como Epicuro, Lucrécio, Spinoza, Marx, Nietzsche, Bergson, Félix Guattari, Gilles Deleuze, Clément Rosset, Michael Hardt, Antônio Negri..., agencia trabalhos filosóficos-políticos- estéticos na tentativa de uma construção prática de cidadania e da realização da potência ativa dos corpos no mundo. Agora, com este blog, lança uma alternativa de encontro para discussões sociais, éticas, educacionais e outros temas que dizem respeito à comunidade de Manaus e outros espaços por onde passa em movimento intensivo o cometa errante da AFIN.

"Um filósofo: é um homem que experimenta, vê, ouve, suspeita, espera e sonha constantemente coisas extraordinárias; que é atingido pelos próprios pensamentos como se eles viessem de fora, de cima e de baixo, como por uma espécie de acontecimentos e de faíscas de que só ele pode ser alvo; que é talvez, ele próprio, uma trovoada prenhe de relâmpagos novos; um homem fatal, em torno do qual sempre ribomba e rola e rebenta e se passam coisas inquietantes” (Friedrich Nietzsche).

Daí que um filósofo não é necessariamente alguém que cursou uma faculdade de filosofia. Pode até ser. Mas um filósofo é alguém que em seus percursos carrega devires alegres que aumentam a potência democrática de agir.

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CHURRASQUINHO DO LUÍS TUCUNARÉ (Japurá, entre a Silva Ramos e a Comendador Clementino).

Só o Peixe Sabe se é Novo e do Rio que Saiu. Confira esta voz na...
BARRACA DO LEGUELÉ (na Feira móvel da Prefeitura)

Preocupado com o desempenho, a memória e a inteligência? Tu és? Toma o guaraná que não é lenda. O natural de Maués!
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