O Partido dos Trabalhadores “My Darlyng” no Amazonas hoje não espelha nada daquele partido fundado por trabalhadores por ocasião das greves do ABC paulista que viram a necessidade de um partido que representasse a classe trabalhadora e caminhasse para uma sociedade socialista.
Durante os primeiros anos de sua existência o partido era visto e tratado pela direita preconceituosamente e isso pode ser comprovado quando Luís Inácio Lula da Silva candidatou-se a presidente da República e era derrotado com a ajuda de uma imprensa globo-policarpamente parcial.
Foi necessário todo um trabalho de mobilização nacional, visitas, caravanas por este Brasil para que Lula chegasse à presidência e a partir daí o partido ganhar projeção nacional e tornar-se hoje, um dos maiores partidos do Brasil e da América.
No Amazonas, infelizmente, alguns representantes e filiados do Partido foram cooptados pela direita preferindo a submissão em detrimento da autonomia, da história do partido como representante dos trabalhadores.
O partido quando foi implantada a eleição direta, pós 1964 no Amazonas, sempre participava de eleições, tanto para o governo do Estado, como para prefeitos, vereadores com candidatos próprios. Naquela época, “jamé”, se pensava em coligação. Nem com partidos ditos de esquerda. O partido saía com candidatos da legenda.
Era difícil ganhar, eleger seus candidatos, mas aliar-se a algozes nunca.
Gilberto Mestrinho que hoje “explora a geologia dos campos santos” foi um contumaz combatente do partido, seguido por Amazonino Mendes, Eduardo Braga, Omar Aziz, Alfredo Nascimento, dentre outros. Esses personagens tinham ódio do partido. Bastou o sapo Barbudo ganhar a eleição que passaram a se aproximar do Lula, por interesses, para depois aliarem-se ao partido.
No PT “my darlyng” do Amazonas, os últimos presidentes tanto do Regional como do município, todos debandaram-se para a ilharga da direita e dali não querem sair. Infelizmente, vemos alguns petistas históricos, de 1982, número diminuto, bandeando-se para o lado da direita, mas há muitos que jamais, sentariam ou compartilhariam uma administração com um prefeito cassado, moribundo.
Cabe ainda destacar aqui, que para a eleição de Prefeito deste ano, em Manaus, o partido já se manifestou, já votou que não terá candidatura própria e que almeja a vice-prefeitura com Amazonino Mendes. Como o prefeito cassado está cansado, doente e vem rezando todo dia para que aguente chegar até o fim do mandato, inicia-se no PT, puxado por parlamentares, nova discussão para que o partido volte a ter candidatura própria.
Quer dizer, o cassado, ainda nem foi “explorar a geologia dos campos santos” e já se vê como a não autonomia provoca um falso problema, pois o pt só terá candidatura porque o candidato que comporia com o partido está cansado, doente e não resistirá ao frisson da campanha.
A isso chamamos de submissão. Autonomia, é o Partido ter decidido desde o início por candidatura própria, trabalhar pela candidatura e não aliar-se algozes.
Sobre o prefeito cassado que diz está rezando todo dia para que chegue até o último dia de seu mandato merece os seguinte comentários.
O prefeito cassado está muito doente, cansado, cassado, e isso quem declarou foi o próprio e a SECOM, embora sua sobrinha Secretária tenha dito que ele está muito bem. Ou o prefeito está dando uma de Jânio Quadros que renunciou pensando que o povo o apoiaria e se deu mal. Amazonino pode está chantageando o povo e como aqui já escrevemos, ele é candidato, pois Manaus é sede da Copa de 2014 e vai movimentar muita grana em tempos de cheias e cachoeiras. Não sabemos se resistirá à diabetes.
Pra finalizar queremos dizer que Deus nos últimos dias anda muito ocupado tendo que encaminhar as almas que chegam ao céu para o purgatório ou para o inferno, vítimas de homicídios provocadas pela má gerência política desses senhores que estão governando o Estado há mais de 30 anos e que são responsáveis por essa guerra civil na cidade de Manaus e não terá como atender as preces de mais um anticristo.
Leitores Intempestivos