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NÃO TEM GLOBO QUE SEGURE O GOLPE. LULA É QUERIDO E ESTÁ PRESO NO CORAÇÃO DO SEU POVO

ricardo stuckert

Por que a Globo usa de 4 horas, 33 minutos para denegrir a imagem do ex-presidente Lula e 18 minutos para falar mal da presidente Dilma Rousseff eleita com 54.501.118 votos e o dublê junto com Aécio tiveram 21 minutos?

Porque no governo do Lula e da Dilma não se quebrou o monopólio dessa empresa golpista.

A quebra desse monopólio não dependia só dos dois, teria que passar pelo congresso, é claro. Mas se tivessem os dois trabalhado para isso, principalmente o Lula no primeiro e segundo mandatos não teríamos uma emissora sonegadora de impostos, golpista, colocando os dois com mais tempo negativo do que os golpistas Aécio, Temer e seus 8 ministros delatados.

Mas, a Globo pra nós já era. É bom que Requião vá mesmo visitar os irmãos Marinhos na penitenciária. Esperamos. E isso será em breve. Porque na Democracia que vamos reconstruir não há lugar para golpistas e nem emissora de televisão que propaga ideias nefastas e defende interesses privados e dos Estados Unidos contra o bem comum, contra o povo.

Prova de que a Globo não influencia o povo brasileiro está ai na pesquisa da Vox Populi/CUT. Lula é o primeiríssimo nas intenções de votos para 2018. Está com mais de 45% de preferência contra todos os golpistas. Menos o Ciro. O Ciro não é golpista. Já foi ministro de Lula e está no PDT que um dia teve Leonel de Moura Brizola. Só essa pesquisa para nós já foi um grande alento depois da decisão arbitrária de ontem do juiz das Araucárias de determinar que Lula esteja presente nas oitivas das mais de oitenta testemunhas. Lula teria que se mudar para Curitiba. Isso é uma jogada, como disse o jurista italiano, de juiz que está perdendo o jogo. Lula irá prendê-lo e ele está com medo.

Atenção caravanas com destino a Curitiba. Serão mais de cem mil defensores de Lula que chegarão à cidade das araucárias a partir do dia 1º de Maio, inclusive, enviados deste Blog como correspondentes da AFINPRESS. O juiz da 13ª Vara de Curitiba que este Blog já conhece, a Vara, quer intimidar o caravaneiros. O certo é estarmos em Curitiba no dia 3 de Maio e no término da audiência retornarmos para nossos Estados. Não tem como ficar em Curitiba nas mais de 80 audiências, e é claro, isso é para intimidar, é um forma de pressionar Lula que já recorreu e não tem como prosperar mais uma arbitrariedade dessa. Mas  se for preciso um exército de Lulas é o que temos em excesso.

O dia 18 de abril também foi muito bom porque, desde ontem, anunciado uma produção de cinema, transmitido pela TV franco-alemã ARTE, nessa terça-feira 18, o documentário “Brasil: O grande salto para trás”, das francesas Frédérique Zingaro e Mathilde Bonnassieux,  com Duvivier divulgaram com mais de 55 minutos o golpe que nossa Democracia e a presidente Dilma sofreram e como era o Brasil antes e como está agora. É um trabalho cinematográfico interessantíssimo e que neste momento deve-se propagar, divulgar mostrando o que está se concretizando de ruim no nosso país.

Os golpistas levaram um surra na Câmara dos Deputados quando leram as propostas da reforma trabalhista: 230 x 163. Deputados golpistas que aprovaram a admissibilidade do golpe estão a deixando o golpista mor e seu projeto de ponte para o futuro.

Categorias de trabalhadores começam a reagir contra as propostas de mudanças na CLT, reforma trabalhista, terceirização já aprovada e sancionada, reforma da previdência. A invasão da Câmara dos Deputados por policiais civis em Brasília pela segunda vez demonstra que o grau de aceitação das medidas que o congresso vota está chegando num limite e que o povo não aceitará. O povo não aceita um congresso com deputados e senadores acusados de roubo votarem medidas que só prejudica o trabalhador.

A decisão do Papa Francisco de não atender ao convite do dublê de presidente foi uma decisão política. Está certo o papa.

No mais, a Odebrecht, grande empresa brasileira se constituiu como império devido as relações promíscuas que sempre manteve com governos e não nos venham dizer, senhores da Odebrecht, senhor Emílio, que a corrupção aumentou depois da ditadura. Na ditadura havia corrupção e vocês veem enriquecendo a muito tempo no Brasil. E ainda dizem que no governo de FHC não houve investimento em infraestrutura. Claro, investiu-se noutros negócios. Paraísos fiscais por exemplo.

O próximo dia 28 de abril iremos para o Brasil com uma monstra greve geral. Todos os trabalhadores da cidade e do campo estão sendo convocados pelos líderes dos trabalhadores, pelas centrais sindicais, movimento sociais, pra pararmos o Brasil exigindo a queda desse golpistas, eleições diretas já, pois não consideramos o dublê de presidente e seus dublês de ministros como nossos governantes. Vamos avantes companheiros. Avantes Camaradas. Nossa vitória está próxima e aqui parafraseamos Lenin: Todo poder aos trabalhadores brasileiros!

COMO A TV GLOBO NÃO PODE AUTO PSIQUIATRIZAR SUA PATOLOGIA ANTIDEMOCRÁTICA CABE AO GOVERNO RECORRER À JUSTIÇA

O Povo N_o _ Bobo, abaixo a Rede Globo Manifesta__es pelas ruas do pa_s.  'Protestos contra a Globo deveriam ser di_rios', diz cientista pol_tico

Atavicamente a genética antidemocrática da TV Globo vem muito antes de sua fundação em abril de 1965. Muito antes, o jornal O Globo e a Rádio Globo, comandados por seu patriarca Irineu Marinho, já mostrava seu pathos infectado por corpos opostos ao convivi com as multiplicidades dos iguais. O encadeamento das potências de todos que constituem a Substância-Democracia que nos mostra o filósofo Spinoza.

Como grande parte da sociedade brasileira sabe, a família Marinho mostra sua personalidade antidemocrática de forma explícita e sem qualquer constrangimento, quando começa a perseguir Getúlio Vargas junto com outro inimigo da democracia Carlos Lacerda, do partido reacionário UDN.

Depois o ódio antidemocrata passou a ser projetado no ainda candidato Juscelino Kubitschek expressado no estereótipo golpista: não pode se candidatar, se se candidatar não pode vencer, se vencer não pode assumir, se assumir não pode governar. Mas o ódio não pôde interromper a democracia e JK governou nacionalisticamente o Brasil, criou Brasília e de quebra industrializou o país.

Depois de JK veio Jânio, narcisista-histérico que em função de “forças estranhas”, segundo ele, levou-o à renúncia. Quando entra João Goulart, Jango, a família Marinho continua tramando contra a democracia e o Brasil em favor do capital norte-americano que já contava com alguns personagens no interior do país elaborando o golpe.

Consumado o golpe em 31 de março de 1964, a família Marinho, agora sob o comando de Roberto Marinho, passou a auxiliar a ditadura civil-militar instalada no Brasil. Em 1965, é fundada a TV Globo com capital norte-americano ligado ao grupo Time Life. Um capital que é proibido pela Constituição quando se trata de meios de comunicação de massa. Assim, durante todo o período da ditadura a TV Globo, o jornal O Globo, a Folha de São Paulo e Estadão, foram braços auxiliares do Estado de Exceção implantado no país.

Com a abertura política Tancredo Neves quase no poder, morre e entra Sarney. E a TV Globo que era contra as Diretas Já, jogou suas garras ambiciosas. Para conseguir maiores privilégios ela passa a propagar e defender a candidatura de Collor. Botou fé, porém a fé logo acabou quando ela sentiu que havia um sentimento contrário ao governo do falso caçador de marajá. Que Lula chamava na época de caçador de maracujá. Com a queda de Collor ela se envolveu com Itamar. Veio Fernando Henrique e ela se sentiu totalmente em casa.

Em 2003, um novo processual político, ou outra subjetividade política, se faz real objetividade: Lula. Antes ela tentou todas as formas de trapaças para que Lula não fosse eleito. Tentou repetir o que fez em favor de Collor contra Lula. Não deu: o Brasil era outro. Os movimentos sociais, que formaram a base da eleição de Lula, já eram a nova objetividade do Brasil. Mesmo assim ela continuou conspirando. Lula foi eleito duas vezes, mas sempre sendo sabotado por ela.

Lula ajudou a eleger Dilma. A TV Globo desesperou em sua psicopatologia golpista. Durante todo o primeiro governo de Dilma ela não deu trégua. Cotidianamente publicou matérias falsas contra o governo. Nas eleições de 2014, ela exacerbou sua psicopatologia golpista. Derrota junto com seus pares direitistas, ela passou a liderar a conspiração golpista com outros ressentidos como Aécio, Serra, Carlos Sampaio, Agripino Mais Roberto Freire, Alckmin, entre outros “honestos” pedindo o impeachment de Dilma. Aliada com Moro, juiz responsável pela Operação Lava Jato, chegando a lhe premiar, acreditou que poderia conseguir seu intento psicopatológico: frustração geral.

Como se trata de um transtorno psiquiátrico é bom lembrar que o ódio é produto de uma ou várias interdições violentas impostas pelos pais sobre os filhos que ficam, no momento da interdição-traumática em forma de repressão, paralisados, física e psicologicamente, concentrando a energia reprimida em si. Quando adultos, ao invés de procurarem encontrar a causa de seus ódios neles mesmos como resultado da interdição cruel dos pais, esses adultos passam a procurar no exterior, pessoas, entidades, instituições, grupos, etc., para servirem de elementos de suas projeções. Investir seus ódios internos nelas. Quando na verdade elas odeiam, elas mesmas, porque não conseguiram se rebelar contra a interdição brutal dos pais. Elas têm medo de seus ódios e por isso procuram vitimar quem não aparece igual a elas.

Assim, como o caso da TV Globo – ela e outras que odeiam a democracia como Veja, Época, IstoÉ, Folha, Estadão – é explícito caso psicopatológico e ela não vai jamais se auto-psiquiatrizar para mudar sua conduta em relação aos governos populares, é certa a posição do governo Dilma recorrer à Justiça para tentar impedir os delírios midiáticos da TV Globo que são projetados nesse governo.

É lógico que se a TV Globo se submetesse a um tratamento psiquiátrico materialista – nada de psiquiatria idealista -, embora um tratamento não seja rápido, Dilma não precisaria recorrer à Justiça. Mas como a realidade da TV Globo é outra e dissipa o real, o governo tem que recorrer à Justiça. 

 

 

DILMA TEM EM MÃOS, PARA SANCIONR, A LEI APROVADA QUE GARANTE RESPOSTA A QUEM FOR OFENDIADO PELA A MÍDIA.AS GLOBOS ESTRIBUCHAM

90db72fd-c828-406e-8795-9b82b72af4bd“É um direito da cidadania, de defesa de qualquer pessoa agredida por um meio de comunicação”.

Roberto Requião

Em um momento em que as consideradas grandes mídias – grandes pelo poder econômico e não por manifestarem devir-democrático criativo – deixam de ser um instrumento de comunicação dos fatos, mas criadoras de factoides, caluniadoras, escamoteadoras, fingidas, simuladoras e dissimulados por representarem a subjetividade reacionária com o propósito de almejar e defender os interesses do capital de mercado, a aprovação da PLS141/2011 é um dos grandes ganhos da democracia brasileira. Um grande ganho porque toca na prepotência das mídias reacionárias que tiranicamente querem ser as senhoras produtoras e dominadoras da opinião pública.

O projeto de autoria do senador Roberto Requião, um dos combatentes da fúria dominadora da TV Globo – que deve a Receita Federal e ainda se diz combatente da corrupção – é uma forma civilizatória de atuação dos meios de comunicação, já que esses meios de comunicação reacionários por si mesmo não pretendem se civilizar e viver em uma sociedade democrática onde a linguagem livre é que constrói as relações sociais autênticas. E não linguagem ecolálica que só replica o que os meios de comunicação impõem.

O cerne do projeto é esse. A partir do momento em que a mídia publicar uma matéria que ofenda uma pessoa, o ofendido tem 60 dias para fazer sua defesa no meio de comunicação que lhe ofendeu. O direito de respeito ou retratação, mesmo sendo inúmeras ofensas, o ofendido conta a partir do primeiro dia da ofensa.

É considerado ofensa até matéria que não se baseou em informações reais. Ou seja, erro de informação. São caracterizadas ofensas matérias que atentem a honra, o nome, a intimidade, a reputação, o conceito, a marca, a imagem da pessoa física ou jurídica.

O direito de resposta segue o mesmo tamanho e as mesmas características da matéria ofensiva em mídia escrita ou internet. No rádio e na televisão a resposta deve ter o mesmo tempo da matéria ofensiva e circular nos mesmos territórios onde a matéria ofensiva chegou.

“É um direito da cidadania, o direito ao contraditório, de defesa de qualquer pessoa agredida por um meio de comunicação”, afirmou o senador Roberto Requião, a quem a Globo tem pavor.

A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB/AM) elogiou o senador Requião pelo projeto que fortalece a democracia.

“As mídias usam o argumento da liberdade de expressão e da impunidade para atacar biografias, fazer jogo político rasteiro e divulgar calúnias”, observou a senadora.

Por sua vez, o senador Humberto Costa (PT/PE) disse que a lei estabelece imediatamente a verdade, que é o que deseja o ofendido.

“Muitas vezes o mais importante que a reparação é o restabelecimento imediato da verdade. É um posicionamento do Poder Judiciário especialmente em atividades políticas como a nossa em que a credibilidade é o principal capital que cada um tem”, analisou o senador.

Era de se esperar que a chamada grande mídia se opusesse a aprovação da lei, já que ela fragmenta dessas mídias o delírio de que se quererem autoras da realidade brasileira. Principalmente criando quadros denegridores contra os que elas têm como inimigos e protegendo, com inverdades, seus apaniguados, como os reacionários membros dos partidos das direitas.

Agora, com a lei, Lula, não precisará só processar as mídias sórdidas. Agora, ele terá o direito de resposta nessas sórdidas mídias. Imaginemos uma capa de uma dessas mídias sórdidas com a imagem sorridente de Lula com uma legenda lhe enaltecendo e mostrando a face abjeta dessa revista.

Essa lei faz a democracia brasileira mais real!

EM SEU CORPO-ALIENADOR, TELE-NOVELA, TV GLOBO USA O NOME DA ANISTIA INTERNACIONAL E A ANISTIA DIVULGA NOTA DE PROTESTO

Captura-de-Tela-2015-09-22-às-13.06.42-e1442938699937A Anistia Internacional que trabalha compromissada ética e juridicamente com os direitos humanos, se sentiu tripudiada ao constatar que a TV Globo teve o despudor de usar seu nome em uma de suas engrenagens de alienação social.

A TV conspiradora e golpista que odeia a democratização dos meios de comunicação por lhe auferir monopólio midiático, usou em uma cena de presídio de uma de suas teles-novelas o nome da entidade internacional de defesa dos direitos humanos para simular honestidade da produção alienadora.

Por se sentir ultrajada em seu corpo ético-jurídico a Anistia Internacional divulgou nota de protesto.

Leia e tome sua posição sobre o tema.

A Anistia Internacional manifesta total repúdio ao uso do nome da organização de maneira indevida no capítulo da novela A regra do jogo exibido nesta segunda-feira (21). Ao entrar em um presídio de segurança máxima, o protagonista da novela, Romero Romulo, interpretado por Alexandre Nero, se apresenta como advogado de direitos humanos que estaria a serviço da Anistia Internacional. O uso indevido do nome da Anistia Internacional e a representação equivocada do trabalho de defensores de direitos humanos na novela tem sido explorado de forma irresponsável e contribuído para criminalizar o mesmo.

A Anistia Internacional é uma organização respeitada, com 54 anos de história, que conta com mais de 7 milhões de apoiadores que se mobilizam em defesa dos direitos humanos para todos e todas. Vencedora do Premio Nobel da Paz (1977) e presente em mais de 150 países, tem 95% dos seus custos financiados por doações individuais, o que permite total independencia de governos, partidos, interesses econômicos, políticos e religiosos.

No início de agosto desse ano, a Anistia Internacional publicou o relatório “’Você matou meu filho’: Homicídios cometidos pela Polícia Militar na cidade do Rio de Janeiro”, denunciando casos de execuções extrajudiciais na favela de Acari e outras comunidades fluminenses. Desde então, vem pressionando as autoridades estaduais a adotarem medidas urgentes para garantir investigação dos casos e justiça para as famílias das vítimas, além de medidas estruturais para adequar o uso de força letal pela polícia.

No Brasil, a atuação da organização tem sido pautada pelo debate amplo sobre os altos índices de homicídios entre os jovens negros moradores de periferia, que respondem por 77% dos cerca de 30 mil jovens assassinados todos os anos no país.

Embora se trate de uma obra de ficção, a novela Regras do Jogo, ao usar o nome da Anistia Internacional – uma organização referência e atuante no país, presta um desserviço à consolidação de uma cultura de direitos humanos na sociedade brasileira.

“Nos causou surpresa e indignação a maneira irresponsável que a TV Globo usou o nome da Anistia Internacional, organização presente em mais de 150 países e que há 54 anos luta pelos direitos humanos, para reforçar um estereótipo equivocado sobre o trabalho dos defensores de direitos humanos no Brasil. A Anistia Internacional representa mais de 7 milhões de apoiadores que se mobilizam por mudanças e combatem violações de direitos em todo o mundo. A ficção, quando se propõe a retratar a realidade, precisa ser mais cuidadosa e capaz de avaliar as consequências nesse momento do país de associar levianamente o tema dos direitos humanos a iniciativas criminosas”, disse Atila Roque, diretor executivo da Anistia Internacional Brasil.

A SIMULAÇÃO COMO ÊXTASE DA INFORMAÇÃO, MAIS VERDADEIRO QUE A VERDADE, PRATICADA PELA MÍDIA ACÉFALA DE MERCADO

manipulao-mafiomiditicaO filósofo Jean Baudrillard é considerado como um outsider, um rebelde, da filosofia. E não é para menos. Ele consegue mostrar a dissipação da sociedade pós-moderna através de seus agentes teratogênicos. Onde todas as formas de trocas e relações chegaram a exaustão. E já não funcionam, porque seu sistema de valor entrou no estado de catástrofe. Sujeito-objeto, pensamento-ser, normal-anormal, bem-mal, etc. foram desrrealizados pela tirania da simulação.

É ele quem pode nos mostrar o vazio que representa a mídia de mercado que não tem como objetivo a informação, mas o deslocamento do fato. A ilusão. Como se sabe, todo ser tem suas etapas de vida. Nascimento, desenvolvimento, amadurecimento e fim. O que significa que todo ser tem seu limite, território onde realiza suas trocas com o meio. Na verdade, meio mutante onde ele transita, com suas necessidades, em busca de suas satisfações naturais e sociais. Suas trocas reais.

O mundo como objetividade e subjetividade permite que os bens necessários a este ser tornem-se materializados através das trocas que ele experimente em seus limites. Daí que nenhum ser pode processar suas trocas se não for, em seu limite que alguns consideram como sua singularidade. Ou multiplicidade das singularidades.

Entretanto, quando um ser vai além de sua singularidade ele atinge uma zona de não mais ser. Ele chegou ao ex-terminis, extremo, “além de seu fim”. Parou seu crescimento e chegou a excrescência. Chegou ao fim o movimento e a mudança para prevalecer a estase. O que significa que ele já não é seu natural e social. Ele tornou-se um êxtase. Um mais do que ele mesmo. Uma espécie de metástase.

No Brasil atual é essa mídia estase – paralisia – como êxtase da comunicação que prevalece. A informação desapareceu e passou a predominar a simulação. Fingir ser o que não é. Não conta mais informar, mas simular que informa. Mídias como a Rede Globo, Band, Folha de São Paulo, Estadão, o Globo, Época, Veja, IstoÉ, em seus impulsos paranoicos com o objetivo de atingir o governo Dilma e o Partido dos Trabalhadores fabricam esse mundo teratogênico de simulações em que a informação se mostra substituída pela mentira. Fazer com que o outro tome como verdade a mentira que eu divulgo. Em um entendimento em maior magnitude: tornar o mundo um laboratório simulante.

Baudrillard nos mostra que assim como o êxtase do tempo é o tempo real, instantaneidade: mais presente que o presente; o êxtase do real é o hiper-real: mais real que o real; o êxtase da informação é a simulação: mais verdadeira que a verdade. Essa a verdade das mídias acéfalas de mercado. Uma verdade que não reflete o corpo do fato verdadeiro, mas de um simulacro elaborado por seus agentes.

E é aí que ela não produz, para si, o efeito desejado. Como foi além de seu limite que é informar, ela entrou no estado de excrecência: além de seu fim. O que significa que nesse fora, ela não pode comunicar nada com os que transitam em seus limites-singulares. A simulação, como mais verdadeira do que a verdade, não tem concretude, posto que não é um prolongamento discursivo do real. Não é substrato que sai da experiência. Daí não suportar a prova da suspeita e da comprovação, pois se trata de uma lógica abstrata que simula um mundo virtual. Onde não há possibilidade de trocas.

Em síntese, essas mídias de mercado trabalham (trabalham ?) com miríades-virtuais que não são cópias e nem semelhanças da verdade. Por tal condição vem há anos sofrendo com os malogros de suas intenções simuladoras.

E vai ser sempre assim, enquanto assim for!

50 ANOS DA REDE GLOBO: TUDO A VER CONTRA A DEMOCRACIA

protesto-50-anos-globo-sp-1Conforme ficou combinado ontem, dia 26, parte da sociedade brasileira esclarecida, ocupou as ruas para mostrar que jamais a Rede Globo teve importância para o Brasil. Essa parte esclarecida sabe que o conglomerado Globo sempre foi um elemento teratogênico da comunicação no país com o único objetivo de criar monstros com seus tentáculos disseminados pelo território nacional para aumentar seu fator pecuniário. Para essa parte, a Rede Globo é a cristalização dos sentidos e cognição dos que para ela  oferecem essas faculdades.   

Assim, ontem, dia 26, não sereia possível faltar lembranças dos atos perniciosos que a Rede Globo patrocinou em favor da ditadura civil-militar que submeteu a sociedade brasileira à opressão entre os anos de 1964 e 1985, sua criação com o capital norte-americano, a conspiração contra a eleição de Brizola como governador do Rio de Janeiro, as manipulações de notícias importantes para democracia através de seu desnecessário Jornal Nacional, as trapaças contra Lula frente a Collor, sua grade de programação elaborada com o fito de criar uma consciência pró-cultura norte-americana, as tentativas de golpes contra os governos populares, criado por Lula e agora continuado por Dilma.  

protesto-50-anos-globo-bh-1 protesto-50-anos-globo-bh-2 protesto-50-anos-globo-bh-3 protesto-50-anos-globo-df-1Em São Paulo milhares de pessoas se uniram para mostrar que a moral contra a corrupção pregada pela Rede Globo não passa de simulação para mostrar o que ela não é. Como a simulação e fingir o que não se é, os manifestantes apresentaram faixas e dizeres mostrando o que a Rede Globo: a representação maior da comunicação brasileira corrompida. Uma afirmação real que desfaz o descaramento da Rede Globo que na comemoração de seus 50 anos fantasiou e delirou uma programação totalmente fora da realidade que é a entidade. Não podia ser diferente, a Rede Globo tem que falar bem de si mesma. Ela jamais iria mostrar que conspira contra a democracia desde JK a Dilma. Em seu sintoma paranoide ela é o modelo da democracia.

protesto-50-anos-globo-df-2 protesto-50-anos-globo-df-3 protesto-50-anos-globo-df-4Com essa demonstração coletiva contra a tirania das comunicações perpetrada pela Rede Globo, o governo federal deve se comprometer com a democratização da comunicação e partir para luta pela regularização da Lei dos Meios. Um fato é real, respaldo da sociedade civil ele tem.

Veja algumas imagens das manifestações contra o delírio-narcísico da Rede Globo.

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GLOBO, 50 ANOS DE ASSALTO ÀS MENTES DOS SUJEITOS-SUJEITADOS COMO CONSPIRAÇÃO CONTRA A DEMOCRACIA

40 Anos de jornalismo espectral

50 Anos de jornalismo espectral

Hoje, dia 26, várias manifestações serão realizadas em todo o Brasil como formas de protestos contra a TV Globo, por sua atuação alienadora e desrespeitosa contra os sentidos e os intelectos dos telespectadores. Embora se saiba que os telespectadores que ligam seus aparelhos no sinal da TV Globo fazem porque a escolhem. Por isso, são responsáveis por suas auto-alienações. O controle remoto é seu instrumento de ação televisiva. Não usam porque lhes satisfaz o tele-masoquismo. Logo, estão comemorando, também, os 50 anos de assalto às mentes como conspiração contra a democracia, já que são sujeitos-sujeitados.

Como se entende, facilmente, a grade de programação da emissora da família mais rica do Brasil, é um atentado contra a comunicação como serviço público e disciplina cívica. A TV Globo é eminentemente uma emissora reacionária porta-voz das direitas que trabalha com imagens e textos selecionados para propagar seus interesses e atacar os governos populares como o implantado por Lula e continuado por Dilma. Não é de surpreender ninguém, visto que sua ideologia é a perseguição ferrenha do capital como lucro máximo.

Suas posições em defesa de personagens patéticos como Fernando Henrique, Aécio Cunha, Eduardo Cunha, Geraldo Alckmin, e outros da mesma estirpe que ocupam cargos de direção em outras instituições, é resultado das benesses que recebeu durante os governos de direita. A TV Globo, ou, melhor dizendo, a família Marinho, sempre perseguiu e se abraçou com essa ideologia de mercado que lhe sustenta. Foi assim quando de sua criação, sua defesa da ditadura civil-militar para aumentar seus interesses, foi assim contra Brizola, na campanha em favor de Collor contra Lula, foi assim com José Sarney e Itamar Franco, quando teve aumentado seus lucros, como, também, nos desgovernos de Fernando Henrique. E agora a perseguição paranoica contra os governos populares.

Para você conferir a ganância e a falta de escrúpulo da TV Globo de forma mais detalhada nós lhe apresentamos o documentário de Simon Hartog, com a participação da Televisão Pública, BBC de Londres, de 1993, Muito Além do Cidadão Kane, criado a partir das obras de Romero Machado, A Fundação Roberto Marinho, e Daniel Herz, A História Secreta da Rede Globo.

Veja, ouça, analise e tome sua posição! Se é que ainda não tomou!

 

A TV GLOBO É PERNICIOSA PARA OS SENTIDOS E INTELECTO. VOCÊ QUE GOSTA DE JOGO VIRTUAL, USE O CONTROLE: APAGUE-A

prospecto-grito-dos-excluidos-finalA TV Globo foi criada com capital norte-americano. O que é inconstitucional. Mas a violência não se resume nisso. Como foi criada com capital norte-americano, ela  prima e segue o padrão da sociedade de consumo de massa que o único objetivo é assaltar a mente e os sentidos dos telespectadores.

A TV Globo apoiou a ditadura. E foi exatamente no tempo da ditadura que ela concretizou sua hegemonia como meio de comunicação televisivo.

A TV Globo tem uma rede de programação que obscurece as potências afetivas e cognitivas dos telespectadores. Sua programação é uma fábrica de alienação e fabricação de autômatos-virtuais.

A TV Globo se apresenta como combatente da corrupção, mas continua sonegando a Receita Federal em mais de 1 milhão de reais.

A TV Globo sempre foi inimiga da democracia. É da família Globo a sentença contra JK. Não pode se candidatara. Se candidatar não deve ganhar. Se ganhar não deve tomar posse. Se tomar posse não deve governar.

A TV Globo odeia os governos populares.

A TV Globo odeia Lula e Dilma e o Partido dos Trabalhadores.

A TV Globo, como porta-voz das direitas, é contra as políticas sociais que beneficiam as classes mais pobres.

A TV Globo é a emissora de televisão que recebe mais de 80% da verba publicitária paga pelo governo federal.

A TV Globo observada por uma perspectiva da vida, ela é totalmente reativa. Odeia a vida. Ela cultiva o ódio próprio de sua classe burguesa que é projetado nos que defendem a democracia.

A TV Globo tem o sentido da democracia como regime privado que deve somente de lhe favorecer.

A TV Globo para manter seu sentido antidemocrático precisa da subserviência dos globotários, já que são eles que a sustentam.

A TV Globo, por ter um sentido tirânico da comunicação, ela só objetiva escravizar seu telespectador.

A TV Globo, como criou para ela um mundo que contrastante com a realidade, ela é uma gigantesca mentira. Acreditar na TV Globo é compactuar com a dissipação dos sentidos e intelecto.

Se você não pretende compactuar com essa gigantesca mentira, e é preocupado com sua saúde integral, mental, social e ambiental, use seu controle remoto e apague-a.

Você vai sentir que ela não lhe faz falta.

 

 

SONEGAÇÃO DA GLOBO”, DOCUMENTÁRIO PRODUZIDO PELO SITE DIÁRIO DO CENTRO DO MUNDO E FINANCIADO PELOS LEITORES

Uma grande parte da sociedade brasileira já conhece a corrupção praticada pela TV Globo quando do contrato para cobertura da Copa do Mundo de 2002. Essa mesma parte da sociedade brasileira sabe que pudor e honestidade são valores impraticados pelos defensores do sistema capitalistas, já que para atingir o objetivo maior desse sistema que é o lucro máximo, todo ato vale, mesmos os desonestos. Para esses personagens, o seu amor maior é a certeza da lucratividade consumada como sua própria alma, como diz o filósofo Marx. O capital é a alma do capitalista.

E mais. Essa grande parte da sociedade brasileira sabe que a Rede Globo, mesmo sendo historicamente conhecida como conspiradora, aficionada pelos regimes ditatoriais e compulsivamente oral em relação ao lucro, se contorce toda em uma simulação de que é honesta, principalmente quando encontra-se em pauta alguém que ela julga sua inimiga. Como vem ocorrendo com a Operação Lava Jato em que encontram-se em suspeição, alguns membros dos partidos aliados do governo federal e do Partido dos Trabalhadores.

A simulação é irmã gêmea do farisaísmo e de quebra parente do arrivista. Na simulação o sujeito finge ser o que não é. A Globo finge ser honesta não sendo. Assim, é o fariseu. Representa honestidade quando é desonesto. O arrivista para se dá bem, recorrer a todos meios e estratégias que possam lhe beneficiar. A Globo é todo essa trindade de calculismo condenável.

O documentário inédito e revolucionário Sonegação da Globo, produzido pelo site Diário do Centro do Mundo, conduzido pelo íntegro jornalista Paulo Nogueira e financiado pelos leitores, mostra que a Globo é traspassada por essa trindade. A sociedade brasileira passou a constatar essa deplorável realidade que atenta contra a democracia, depois que o Blog Cafezinho, apresentado pelo jornalista Miguel Rosário, divulgou documentos da fraude em que afirma que a Globo deixou de pagar à Receita Federal uma dívida, por sonegação, de mais de 613 milhões e que agora ultrapassa 1 bilhão.

Assista o vídeo, faça sua análise, tome sua posição e, caso for democrática, distribua esse vídeo. Como se diz na linguagem virtual: espire o vírus.

GREGOS MOSTRAM COMO A GLOBO É OLIGARCA COM SEU 1 MILHÃO GEOMÉTRICO: A DISCIPLINA DA DESIGUALDADE

TESEIONAinda ecoa a tentativa ditatorial e monopolista da TV Globo, e seus congêneres, em querer fazer a sociedade brasileira acreditar em sua indigência sensorial e cognitiva. Recorrendo a mágica-visual, ou melhor, teletecnológica, a TV Globo, junto com Polícia Militar de São Paulo, quis fazer passar como real uma irrealidade.

Divulgou de forma hipocondríaca, que havia nas ruas de São Paulo, a antiga pauliceia desvairada, 1 milhão de participantes, quando não passou de 210 mil, de acordo com o reacionário, comparsa dela, instituto Datafolha que também revelou, em outras pesquisa, que 82% dos imobilizados votaram em Aécio, 37% tem simpatia pelo PSDB e 74% participaram pela primeira vez do tipo de evento. Logico, que envolvida pelo espirito dos mal amados: mostrar que era grande o número de descontentes com o governo Dilma e, ao mesmo tempo, com o espirito dos impedidos na meta, os frustrados, gritar em tom-histeria, que era a vitória sobre o movimento das esquerdas ocorrido no dia 13. O número que ela mais teme e seus aficionados analfabetos políticos.

Na verdade, com seu milhão, a Globo só confirmou o que os gregos já sabiam a maioria da sociedade brasileira sabe. Ela é oligarca, já diziam os gregos. Ele, o povo  criança da antiguidade, daí sua sabedoria, singeleza, singularidade, afirmava que a democracia ensina a aritmética porque ela é a disciplina da igualdade. Já a oligarquia ensinava a geometria por ser a disciplina da desigualdade. Não por um simples acaso que os gregos chamavam a democracia de sociedade dos amigos. Assim, como não foi por acaso que a filósofa Bárbara Cassin, em sua obra Ensaios Sofístico, diz que democracia grega era a igualdade dos diferentes. O conhecido pletos: a igualdade do plural.

Daí que os gregos nos conduzem para o entendimento de que a Globo olha e entende as individuações como formas compactas próprias para serem sinteticamente definidas. Com seu olhar formal, nada a ver com a Gestalt teoria das formas, seria exigir demais da Globo, ela limita tudo em um espaço autoconcebido. ‘Olha, ali naquela calçada tem dez. Então, tem 5 mil pessoas”. O mundo para ela é uma miríades de formas limitadas no interior e no exterior sem qualquer possibilidade de movimento. Para ela a representação figurativa da circunferência é anterior a ideia do circulo, por isso sua veracidade. O filósofo da liberdade Sartre, se fosse se preocupar com esse destrambelhamento perceptivo e cognitivo que ela oferece aos seus obliterados gêmeos, diria que ela tem consciência de engenheiro.

Não que os gregos fossem o Oráculo de Delfos cujas profecias chegariam ao tempo da Globo, mas eles entendiam que existem grupos patológicos – foram eles que contribuíram com os conceitos usados na psicologia, psiquiatria e psicanálise – que ultrapassam os tempos históricos. E a oligarquia é um deles, porque se trata de um grupo que se considera privilegiado e que para defender seus privilégios pretende impor seus interesses – patológicos – de grupo. Em linguagem midiática brasileira: o monopólio da Globo.

Porém, nos dizem os gregos-democratas, uma oligarquia não toma o poder e mantem sozinha precisa de aficionados. No caso específico da oligarca Globo, precisa de sujeitos-sujeitados que sirvam também de seus defensores, por semelhança, como Fernando Henrique, Aécio Neves, Alckmin, Agripino, Roberto Freire, empresários, canastrões, decrépitos lambanceiros do espectro rock, e outros  analfabetos profissionais do tipo dos médicos analfabetos políticos.

Em um plano ilustrativo das formas geométricas, ficaria assim: a Globo no meio; no primeiro círculo exterior, Fernando Henrique e seus gêmeos; no segundo círculo exterior, os empresários; no terceiro círculo exterior, a burguesia-ignara-branca-parasitária; e no último círculo, os decrépitos do tédio, histriônicos-deprimidos autocognominados de artistas. Protegendo todos os círculos uma muralha. Nada a ver com Muralha de Kafka, essa tinha potência, não paranoica, mas deviriana como dizem os filósofos Deleuze e Guattari. A muralha da oligarquia é construída pelas forças oprimidas da dor, inveja, ressentimento, má consciência, todos os corpos reativos que niilisticamente conspiram contra a vida. Alucinação e delírio, porque a vida não pode ser atingida pela inatividade reativa.

E o que nos ensinam os gregos, nós democratas? Primeiro eles nos conduzem a um grande grególogo: o filósofo Hegel- que foi muito combatido por Marx, com razão – ele, nos mostrar que não devemos tomar o particular como absoluto. Depois eles nos conduzem a Foucault que, inspirado em Nietzsche, nos diz que não devemos pensar contra o objeto antagônico, porque pensar contra ele é ser ele, Encontra-se preso a ele. E eles completam nos mostrando Spinoza: a democracia é a Substância em si mesma, criada por si mesma. O que para o nosso caso tem dois fundamentos. Pensar o antagônico é se colocar contra a produção, já que a produção é um devir. O criado por si mesmo prescinde de um corpo patogênico.

 Mais concretamente, não pensar nos oligarcas, significa saber que eles mesmos se destroem entre eles mesmos. Eles estão juntos de acordo com a geometria da Globo, mas são individualistas  e profundamente ambiciosos. Como o clássico paranoico, eles desconfiam um dos outros. Eles não formam a massa que fala Nietzsche, em que cada pessoa mantém sua individualidade como potência criativa. Eles formam uma massa circular, com todos isolados em seus interesses. Por isso a oligarquia é a prática da desigualdade.

Não esquecer que um grupo surge das particularidades. O grupo oligarca é grupo na forma, por tal seus membros defendem seus próprios interesses. É esse seu corpo-suicida. O que a democracia não carrega, porque é individuação e singularidade.

A oligarquia trabalha com numeral, a unidade molar, a democracia com o numerante, o corpo molecular. A oligarquia é um corpo fechado pela sobrecodificação territorializada. A democracia é um devir aberto-desterritorializado como descodificação.

OS FILÓSOFOS NIETZSCHE E SPINOZA MOSTRAM OS TIPOS CORROMPIDOS E A TARA DA MÍDIA CORRUPTA E TIRÂNICA COMO A GLOBO

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Diante do entendimento obtuso sobre o conceito de corrupção onde muitos corruptos se manifestam como o exemplo de justeza moral, nada como analisar esse conceito em sua forma íntegra e real. Para que essa análise se realize de forma congruente e satisfatória imprescindível se faz recorrer a dois filósofos que mais entenderam desse tema. Os filósofos que mais denunciaram a vida corrompida  contrária a avida ativa.

NIETZSCHE E SPINOZA

Um dos filósofos em conta é o alemão Nietzsche. Para iniciar seu entendimento sobre o corrompido ele afirma em sua obra o Anticristo que “é um doloroso, um arrepiante espetáculo, que despontou em mim: abri a cortina da corrupção do homem”. Para depois realizar seu conceito sobre o corrompido: “Denomino corrompido um animal, uma espécie, um indivíduo, quando perde seus instintos, quando escolhe, quando prefere o que lhe é pernicioso”.

O outro filósofo é o holandês Spinoza. Para ele todos os seres possuem uma potência que corresponde a sua singular essência natural. O que significa que todo ser é em si mesmo. E sendo em si mesmo só compõe com corpos que aumentem sua potência de agir para perseverar continuamente como vida. Para ele toda potência tem seus limites: vai até onde pode. Mas, nem todo ser permanece singular em sua essência natural. Muitas vezes ela é corrompida significando alteração de sua essência e ela deixa de perseverar na vida pelo o que lhe é constitutivo. Nesse modus de ser ela compõe com corpos que diminuem a sua potência de agir e não corpos que aumentem sua potência de agir. Aí a sua corrupção.

CORRUPÇÃO NÃO É SÓ POSSE DO DINHEIRO PÚBLICO

Assim, podemos entender, tanto com Nietzsche como com Spinoza, que a corrupção não é só posse do dinheiro público. Mas outros modos de ser contrários à vida ativa. Por exemplo, a covardia tanto quando alguém se nega a participar de um ato que impulsiona a vida ativa, como também quando alguém tem força opressiva e usa contra quem não tem. Por isso, entende-se que todo covarde é corrupto. O exemplo simples é a força opressiva covarde do capitalismo que atrofia a força de trabalho do operário explicitamente através do mais valor, também conhecido na roda da exploração, como mais valia. Em todos os casos os personagens têm o espirito, e o instinto corrompidos. Escolheram o pernicioso.

A CORRUPÇÃO DO GRUPO “DIGNIDADE MÉDICA”

Em nossa realidade estabelecida uma das formas de modus de ser corrompido é visto nos graus de inteligências e conhecimentos de muitas pessoas, grupos, entidades e partidos. Uma demonstração cruel de baixo grau de inteligência e conhecimento nos foi oferecido pelo grupo de médicos alcunhados de “Dignidade Médica”. Claramente formado por reacionários, uma forma de corrupção. Membros desse grupo pregaram a castração química dos nordestinos por votarem na candidata Dilma. Duas provas de corrupção da inteligência nesse grupo retrógado (Ser retrógado é outra forma de corrupção), que é cabo eleitoral de Aécio, para entender melhor o que é ser corrompido.

Uma, o desconhecimento do conceito epistemológico dignidade, visto que alguém movido pelo afeto-conceito dignidade não propaga prática nazifascista que é uma das terríveis demonstrações de corrupção mental visto que defende o genocídio. O que significa que o conceito dignidade está esvaziado de sua potência ética. Sendo usado apenas como um signo-significante vazio que não é composto como linguagem.

Outra, a resposta que uma de suas representantes, médica de Manaus, Patrícia Sicchar, deu para rebater as contestações dos que repudiam as práticas nazifascistas. Ela disse que não era nada do que se estava pensando. Era só um “desabafo”. E mais, quando tentou explicar o holocausto que eles pregavam aos nordestinos e nortistas. Para ela “holocausto é uma revolução do agir”. Com sua inteligência e conhecimento corrompido, que lhe torna, segundo Brecht, analfabeta política, e de acordo com o filósofo francês Honri Lefebvre, analfabeta profissional, ela não sabe que o conceito holocausto é composto de dois conceitos gregos. Holo que significa todo, e kaustos que significa incinerado, queimado.

Portanto, o seu discursou genocida, contra os nordestinos e nortistas é a confirmação de inteligência e conhecimento corrompidos. O que sua “Dignidade Médica” prega mesmo é a incineração de todos os nordestinos. E não tem nada de só “desabafo”. Quem quer desabafar procura um padre, um pastor ou um psiquiatra. Ou um bar.  

A MÍDIA CORROMPIDA E SUA TARA

Em sentido coletivo, a maior demonstração de corrupção no Brasil é apresentada pela mídia dominante. Como a corrupção é uma alteração do instinto, e, portanto, da inteligência, sensibilidade e conhecimento, ela se manifesta claramente com várias facetas imorais tentando impor-se como princípio moral. Modus exemplar de originalidade e normalidade. O que os outros não possuem. É o que pretende essa mídia, que como organização, conspiratória, contra o poder democrático constituído, faz uso de seus meios de comunicação para atingir a candidatura de Dilma em benefício do representante da corrupção internacional: o capitalismo neoliberal.

Todos os anos de eleição, principalmente presidencial, ela escolhe um representante de sua classe corrompida para defendê-lo. A prática é a mesma contra o Partido dos Trabalhadores (PT) e os eleitores que votam em seu candidato. Esse ano, Dilma. Durante todo o período eleitoral ela, que é hegemônica em sua tara, vem divulgando matérias sem provas reais contra a presidenta com o claro objetivo de influir no resultado do pleito. Corrompida, ela procura mostrar aos incautos que quem é corrupto é o governo de Dilma. Mesmo que esse tenha sido o primeiro governo na história do Brasil que mais combateu a corrupção relativa à posse o dinheiro público.

Embora exista uma homogeneidade entre essas mídias corrompidas, entretanto, é a TV Globo a que mais exibe despudoradamente o falso pudor de quem é honesta com o dinheiro público. Falso, porque ela já mostrou que está incluída no rol dos corruptos-financeiros. Exemplo simples, a sonegação fiscal à Receita Federal advinda do ano 2002 quando da realização da Copa do Mundo. Embora ela afirme que já tenha pagado parte da dívida. De qualquer sorte, em termos de corrupção com o dinheiro público, ela encontra-se incluída. E o caso de sua rede de programação, principalmente o demente Jornal Nacional monopolizador, provam o seu grau de emissora de comunicação corrompida. Os valores apresentados são claros exemplos de degeneração da vida ativa, porque estão fundamentados no lucro máximo que o capitalismo persegue. Por isso, ela tem sempre um candidato cúmplice de seus interesses tarados. Nessa eleição, depois de Marina, agora é Aécio o boa vida. O candidato querido da burguesia-iganara.   

Neste quadro, entende-se que o corrupto não é só quem se apropria do dinheiro público, mas, também, quem sofreu degeneração em seu espírito, em seu instinto, o que lhe coloca contra a vida ativa. Daí que todos os valores criados pelo sistema capitalista que são considerados bons e necessários para o homem, porque foram criados para mantê-lo, são corrompidos, já que o capitalismo é uma tara. E os que são sujeitos-sujeitados a esses valores, são corruptos. Defendem valores que negam a vida ativa e exaltam avida abstratamente degenerada. O que quer dizer, que todo corrupto é uma aberração da natureza-naturante e natureza-social.

Assim, a mídia de mercado, como tara tirânica, não pretende a democracia real, porque a democracia real é constituída pelas potências ativas de todos os homens. As essências-singulares de todos que não foram corrompidos. A mídia de mercado só pretende a sua preservação como corrupta. Ela, com instinto enfraquecido, escolheu o pernicioso.                                                                                                                                                                                                               

MARCO CIVIL DA INTERNET PODE SER PAUTA NESSA SEMANA NA CÂMARA FEDERAL

               Possivelmente, na terça-feira, a votação do Marco Civil da Internet que o governo federal defende os pontos da neutralidade de rede e a obrigação de armazenamento de informações no país, deva ser pauta de votação na Câmara Federal. O projeto do Marco Civil da Internet tem como objetivo estabelecer os direitos e deveres dos usuários e provedores da rede mundial de computadores no país.

          O projeto foi tirado de votação na semana passada pelo presidente da Câmara Alves, atendo os pedidos dos ministros da Justiça, José Cardozo, e da Casa Civil, Aloisio Mercadante. Como já é sabido, o democratiza o uso da internet no Brasil, por isso, como já é sabido até pelos minerais, como diz o jornalista-filósofo, Mino Carta, não agrada as mídias monopolistas. Daí, o imenso número de parlamentares antidemocratas praticando lobby em benefício dessas empresas. Como são os causos de inúmeros deputados do PMDB, liderados pelo deputado do Rio de Janeiro, Eduardo Cunho, o interesseiro.

        Impulsionados por interesses pessoais, esses deputados estão chantageando a presidenta Dilma Vana Roussef, para terem suas ambições atendidas, mas até o momento ela se manteve irredutível com eles. E um recurso chantagista é a ameaça de votar contra os vetos da presidenta e contra o Marco Civil da Internet. Uma estúpida demonstração de estão frontalmente contra a sociedade que os elegeu.

         Diante desse comportamento parlamentarmente irracional, cabe a sociedade civil, a única que é real, visto que os elege, se mobilizar para que a democracia internética seja estabelecida.

JOAQUIM BARBOSA PASSA CARRASPANA CIUMENTA NA MÍDIA CONSPIRADORA QUE O ELEVOU A CONDIÇÃO DE HERÓI

Só não entendem os que estão aprisionados no mais baixo grau de conhecimento, o conhecimento de primeiro gênero, como diz o filósofo Spinoza, o conhecimento do ter ouvido ou visto, mas não refletido como causa de si mesmo, que tirando os fatos produzidos nas relações sociais dos indivíduos que são usados como conteúdos para informação, o que a mídia conspiradora informa é de total inutilidade. Não tem qualquer fundamentação democrática. Daí que a única preocupação dela é conspirar contra os governos democráticos criados por Lula, Dilma e a maioria da sociedade brasileira.

É por isso, que ela aproveita todos os sinais que sua alucinação-conspiradora lhe apresenta como possível ataque à democracia atual do governo popular. O caso de elevar o ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ao panteão da glória burguesa como herói, é próprio de sua condição jornalística medíocre. Nessa condição jamais poderia entender que “nem a revolução nem a democracia têm necessidade de um herói”, porque “o herói não libera os acontecimentos nem as forças históricas, nem constrói uma história, ele encadeia as figuras do mito e da lenda”, como afirma o filósofo francês, Jean Baudrillard, em sua obra “A Troca Impossível”.

É por tal entendimento, que a elevação de Joaquim Barbosa a condição de herói pela mídia conspiradora não tem qualquer significado histórico-político para o Brasil. Só tem significado para os aprisionados no mais baixo grau de conhecimento, o conhecimento de primeiro gênero, como diz o filósofo, Spinoza. O conhecimento dos que existem nos círculos da imaginação e da superstição. Como essa mídia que cultua o lendário e o mítico.

 JOAQUIM MOSTRA SEU SENSO IMPERIOSO

Capturada nessa ordem da inutilidade jornalística, a mídia conspiradora, depois de eleger seu herói, por seu papel na Ação Penal 470, passou a entrevistar alguns personagens da dita ação, como o deputado do Partido dos Trabalhadores (PT) João Paulo Cunha, que aproveitou a entrevista e mostrou seu entendimento sobre o papel de Joaquim Barbosa durante, e no final do julgamento. Um julgamento, já acusado por vários especialistas e juristas, como cheio de falhas.

Barbosa não gostou nada do espaço que a mídia, sua protetora, vem dando aos personagens condenados na Ação Penal 470. Para mostrar sua desaprovação, deu entrevista a mídia conspiradora, passando-lhe uma verdadeira carraspana por sua ousadia. Uma carraspana tão contundente que não foi possível ele controlar seu sentimento imperioso contra os condenados. Deixando-o mais visível para a sociedade brasileira.

A CARRASPANA E A VISIBILIDADE DAS AFECÇÕES DE JOAQUIM  

“Esse senhor foi condenado pelos onze ministros do Supremo Tribunal Federal. Eu não tenho costume de dialogar com réu. Eu não falo com réu. Não faz parte dos meus hábitos, nem dos meus métodos de trabalho ficar de conversinha com réu.

A imprensa brasileira presta um grande desserviço ao país ao abrir suas páginas nobres a pessoas condenadas por corrupção. Pessoas condenadas por corrupção devem ficar no ostracismo. Faz parte da pena, “entende”. A imprensa tem de saber onde está o limite do interesse público. A pessoa, quando é condenada criminalmente, perde uma boa parte dos seus direitos. Os seus direitos ficam hibernação, até que ela cumpra a pena.

No Brasil, estamos assistindo a glorificação de pessoas condenadas por corrupção à medida que os jornais abrem suas páginas a essas pessoas como se fossem verdadeiros heróis”, sentenciou imperioso o herói da mídia conspiradora.

O ministro Joaquim Barbosa é um homem que representa uma parte do espírito absoluto do Estado em sua forma jurídica, como diria o filósofo alemão Hegel. Não é um filósofo. Se fosse um filósofo não cometeria o mesmo erro ao usar alguns sentidos, como usa a mídia conspiradora. Não usaria descuidadamente o conceito “ostracismo”. Porque saberia junto com o filósofo Baudrillard, através de sua obra “Cool Memories III”, que “mais vale ser vítima do ostracismo que se tornar uma casca de ostra”.

PROPAGANDA NO RÁDIO “POR UM BRASIL MELHOR”, CONFIRMA O DESESPERO E A IGNORÂNCIA DAS DIREITAS

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Até os minerais sabem, como diz o jornalista-filósofo Mino Carta, que não existe partido político de oposição no Brasil. Dois fatores se concretizaram desde que os governos populares de Lula e Dilma foram para o poder concedido pela maioria da população eleitoral brasileira: Um, por falta de estrutura política real partidária, e outro, por falta de inteligência democrática nesses grupos que são impulsionados simplesmente por reação. São partidos reativos. Consequências expressas como angústia de separação do poder.

Dissipados como partículas apolíticas, o que contribui, também, para o desespero de todas as formas de expressões direitistas, esses chamados partidos políticos se derramam em lamentações ressentidas e acusatórias, contra os governos populares, em um ato de fé de seus próprios suicídios. Já que por suas próprias insignificâncias, não podem ser vítimas de homicídios democráticos. Assim, frustradores das ambições capitalísticas de seus irmãos direitistas, e reconhecidos, também, por eles como ineficientes políticos, como grupos de oposição, as mídias-caducas – caduco aqui não tem nada a ver com cronologia dita humana, mas a ausência do senso intelectivo-social-democrático –, resolveram tentar fazer o papel de oposição. Tudo que seus partidos de igualdade subjetiva, não fazem. O exemplo mais concreto é a inexistência de qualquer figura, de sua classe – a burguesia-ignara -, em condições de disputar a Presidência da República contra a presidenta Dilma Vana Rousseff.

O QUADRO GROTESCO-DESESPERADOR DAS MÍDIAS-CADUCAS

Guardadas nesse quadro grotesco – para elas, as mídias, para os que acreditam em uma democracia real, um quadro humorístico -, elas não cansam de lançar mão de vários expedientes de ofensa contra o governo popular de Dilma e seus companheiros. São centenas de jornalistas amestrados, repórteres e locutores afônicos em campo para encontrar qualquer reflexo que possa ser usado como arma de vingança. Vingança, posto que se trata  de ódio contra os governos de Lula e Dilma. Para elas, responsáveis pelo fim do sonho de suas ambições materialistas (nada a ver com o materialismo dialético).

Como se encontram em estado de desespero propulsionado por suas ignorâncias democráticas, elas não lembram que só existem em função da concessão pública propiciada pelo governo federal, o que lhes proíbe de usar essas concessões de comunicação como aparelho ideológico de seus interesses lucrativos, mas que elas fazem pouco caso e expressam suas ideologias continuamente. Entende-se porque elas são assim. Porque é este o estado de voracidade que elas, como burguesas-ignaras, se mantém. Tudo fixado nelas, nada fora: a sociedade. Assim, algumas emissoras de rádio estão tramando, nesse caduco estilo.

 O RÁDIO-CADUCO PELA VOLTA DAS DIREITAS

Essas emissoras, em nome do que elas imaginam significar o conceito melhor, estão propagando – de propaganda de classe – declarações de ‘jovens’ lamentando o Brasil de hoje. Principalmente exigindo saber o direcionamento dos impostos feito pelo governo se dizendo indignados com a corrupçãoEm um desses quadros ouve-se a voz de um rapaz, na flor de seus 24 anos, narrando que tem um filho e quer um futuro certo para o mesmo, e no final indaga pelos impostos. Logo depois, surge a voz do locutor-afônico: ”O rádio unido por um Brasil melhor”. O Brasil que eles exigem não passa pela oposição feita pela elite-econômica paulistana, nas pessoas da Rede Bandeirante, e o presidente da Federação das indústrias de São Paulo, Skaff, entre muitas, contra o IPTU progressivo criado pela Gestão Haddad que iria melhorar as condições das existências das classes menos privilegiadas. É uma propaganda para confundir os ingênuos como o rapaz, mesmo que seja personagem fictício, visto que há uma parte da população que toma como real personagem de telenovela. Uma forma perversa de consolo.

O INGÊNUO RAPAZ AFÔNICO

Em um breve exame fica tudo desmontado e é revelado o estado ingênuo do rapaz. Ele tem 24 anos, significa dizer que passou quase toda sua infância sob o ‘progresso desenvolvimentista’ de Fernando Henrique. Quando fez 12 anos, Lula foi eleito. O que significa que entrou e saiu da adolescência no período lulista. E de graça entrou na sua década de 20, no período dilmista. Questionamento que salta a inteligência: no período Fernando Henrique, o rapaz, ainda criança certamente não tinha atenção voltada para esses negócios do governo. Ele pode ter obtido informação através dos adultos. Por exemplo, seus pais. Na adolescência lulista, como estudante, talvez, ele possa ter entrado em contato com alguns temas políticos. Aquela ambiência estudantil. Mas eis que, rapaz, na flor de seus 24 anos, está preocupado com futuro de seu filho, mesmo vivendo no melhor período do Brasil contemporâneo. Infere-se simplesmente, que as preocupações de rapaz não têm referência com o real. Alguém mostrou para rapaz, um outro Brasil que ele acreditou. O filósofo Spinoza diria que ele, vive sob a ordem do mais baixo grau de inteligência: a superstição. O texto proferido por ele não sai de uma percepção e uma análise clara e distinta da objetividade, como diz, novamente, Spinoza.

OBSERVAÇÕES SARTREANA PARA ALÉM DA FAMÍLIA

Ainda algumas observações familiares. O rapaz nasceu no ano de 1990. Cinco anos após a o fim da ditadura. O que mostra que seus pais passaram pela ditadura e puderam observar as etapas políticas, econômicas e sócias que o Brasil passou. Ou podem não ter observado nada. Milhares de brasileiros que viveram às décadas de 60 e 70 não sabem que existiu ditadura militar-civil.  Entretanto, tratando-se dos dois casos, se os pais do rapaz falaram para ele, quando criança ou adolescente, sobre o passado do Brasil, ou se não falaram, de acordo com filósofo Sartre, ele é responsável pelo que representa hoje. Ele é sua própria escolha. Se ele se escolheu um ingênuo é de sua responsabilidade. E se seus pais acreditaram que a ditadura foi bem, e o que governo Fernando Henrique, foi um bem também (grande rima), e ele acreditou nesses ditos, não seus pais os responsáveis por ele ser um ingênuo. Como já foi escrito, é tudo de sua responsabilidade. Não há desculpas, como diz, novamente, Sartre. E mais, outra vez, Sartre (“sem ser novamente”, como canta Gonzaguinha), “não importa o que fizeram com você, mas o que você pode fazer com o que lhe fizeram”. Não tem saída para ele. Não há transcendência ao seu estado de ingênuo. Com ou sem as preferencias de seus pais, ele, fez sua escolha: ser o que é. Emissor do som sem enunciado.

OS JOVENS AFÔNICOS

Em síntese: “O rádio unido por um Brasil melhor”, mostra-se desunido por obliteração perceptiva e cognitiva das mídias que acreditam na força deletéria da propaganda. E quem paga a conta dos obliterados é o rapaz, na flor de seus 24 anos, fictícios ou não. Todavia, ele, não é o único a empregar sua inteligência e sensibilidade ‘política’, na labuta pela ‘união do rádio”, têm outros personagens. Tão ‘lúcidos’ e ‘engajados’, como ele.     

PESQUISA DA FUNDAÇÃO PERSEU ABRAMO MOSTRA QUE 70% DOS BRASILEIROS EXIGEM REGULAÇÃO DA MÍDIA

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Um assunto por demais óbvio, mas que a chamada grande mídia faz vista de escuro ou ouvido de mercador. Por ser democrática, a regulação da mídia no Brasil é uma necessidade social. Uma realidade que pode levar os meios de comunicação a se tornarem mais democráticos e sociais. Fato que não é aceitou pelo setor reacionário e monopolizador da informação como as chamadas grandes mídias comandads pela família Marinho.

Entretanto, agora com a pesquisa efetuada pela Fundação Perseu Abramo, e divulgada ontem, dia 16, mostrando que mais de 70% dos brasileiros exigem a regulação da mídia, o quadro pode mudar. Ou melhor, tem que mudar.

A pesquisa mostra que sete entre brasileiros querem regras para o conteúdo da programação das televisões. Entre estes, 46% querem que a regulação seja definida e fiscalizada por um “controle social”, um “órgão que represente a sociedade”. Essa necessidade encontra-se vinculada ao fato de que 94% têm hábito de assistir a televisão, e 82% se comunica com a tela diariamente, sendo que 90%  encontra-se sempre conectada com a TV para se informar sobre oque está ocorrendo no mundo.

As perguntas postas aos entrevistados constaram sobre o grau de concentração das emissoras, regime de concessões, penetração da internet, neutralidade da cobertura da imprensa e representação dos setores da sociedade na mídia. A pesquisa mostrou também, que o rádio ocupa o segundo lugar na preferência dos entrevistados com 79 de hábito na população. O terceiro lugar é disputado pela internet e os jornais impressos. Com acesso à rede, 43% responderam que sim, e 38% que usam facebook e 25% o Google.

A parte mais dolorosa da pesquisa, quando se sabe da tirania das grandes mídia, é a que mostra que mais de 70%  dos brasileiros não sabem que os canais de TV aberta pertencem ao Estado e que acreditam que as emissoras são empresas privadas. É essa ignorância televisiva que TV como a Globo agradece. Por isso, que urge mudar esse padrão de ignorância comunicacional. Só assim acaba o monopólio desses impérios do vazio.  Também é doloroso o fato da pesquisa mostrar que apenas 40% dos entrevistados saberem que somente 10 famílias controlam a maior parte da mídia no Brasil. Apesar de conceituarem como ruim, e 23% como bom o controle por essas famílias.

“Esse país só será democrático quando nos intervalos da programação for informado que as emissoras são concessões públicas, e que as concessões públicas têm começo e fim. Agora temos dados concretos”, analisou o jornalista e professor da Escola de Comunicação e Arte (ECA) da Universidade de São Paulo (USP), Laurindo Leal Filho. Aquele que denunciou que o Bonner Simpson do Jornal Nacional da Globo censurava notícias importantes para a esquerda e chamava o telespectador de seu jornal de Simpson, o imbecil do desenho, segundo ele.

“Essa pesquisa é um instrumento muito importante. Agora a gente começa a ter bases mais sólidas para o debate público”, comentou Pedro Ekman, do Coletivo Intervozes.

Esse tema tem que ser tomado como corpo e espírito da sociedade brasileira em todos os seus seguimentos, principalmente, nas escolas, onde os professores devem tornar comum entre seus alunos. A discussão e o esclarecimento sobre o tema com os estudantes, chega até suas residências, transborda para os bairros e passa a ser tema de toda uma cidade. Só assim, será possível mudar esse quadro enfermo propagado pelas mídias delirantes.

INOPERÂNCIA INTERNÉTICA/CAPITALÍSTICA DA NET LEVA O BLOG DA AFIN COMUNICAR AOS SEUS ACESSANTES A MISSA DE SÉTIMO DIA PELOS 7 DIAS SEM SINAL

O Blog Intempestivo da Associação Filosofia Itinerante (AFIN) bem que se contorceu em tentavas de escapar da força patogênica-internética da NET, mas tudo em vão. Esse Blog Intempestivo teve momentos de crença, espera, suspeita, e até quase cai na tentação de ter esperança. A esperança a virtude sádica as Caixa de Pandora. Esperança, o recurso do homem flagelado, como diz o filósofo Clément Rosset. Esperança, a ideia triste do homem desesperado, como enuncia o filósofo Spinoza. A clausura, o aprisionamento, do presente contra o repleto futuro e o carregado passado que impede a abertura para clareza de regiões obscuras de acordo com Deleuze/Leibniz. Entretanto, esse Blog Intempestivo é por demais certo de seus virtuais e possibilidades. Não se ilude com promessas, posto que promessas são devaneios presentes comprometidos com um futuro incerto. Um salto no vazio.

Esse Blog Intempestivo, que hoje é personagem do rito de sétimo dia de falta de sinal produzida pela NET com sua ignorância tecnológica/profissional, tratou o tema com racionalidade respeitando o cadáver/televirtual. Não compôs tristeza com o corpo tirânico netiano. Tentou por vários seguimentos de significados teletecnológicos a captura do sinal para colocar em atuação seu computador. Porém, a patologia/internética foi mais crucial. Veio o sétimo dia.

PERCURSOS ESTROPIADOS PELO VÍRUS/VIRTUAL DA NET

Na quinta-feira, dia 1 de agosto, um mês alcunhado de desgosto, por causa da rima, mas pode também ser de bom gosto, apesar do Imperador Augusto, faltou o sinal na internet desse Blog Intempestivo. Através do telefone, entramos em contato com a companhia para tratar do assunto. Uma atendente fez os procedimentos, como eles chamam as avaliações técnicas – um termo também usado com exaustão pelos médicos, principalmente pelos que são contra o Programa Mais Médicos -. Então, a atendente, impotente/tecnologicamente, agendou uma visita para o dia 2 de Augusto, no tempo entre 11 e14 horas.

O técnico compareceu ao refúgio do computador da AFIN, fez os procedimentos necessários –segundo ele – trocou o moldem, contatou com os técnicos da central, e depois disse que era só esperar algumas horas que o sinal seria ativado. Passaram as horas e necas de pitibiribas de sinal.

Na mesma noite do dia 2 de Augusto, tentamos outro contato com a NET. Outra atendente, um tanto irascível, afirmou que seria agendado um suporte técnico para 24 horas. Desconfiando que o suporte não seguraria nem pinto de criança, entramos em contato pela noite de sexta-feira com outra atendente. Essa uma pessoa atenciosa e solícita. Realizou os procedimentos, e disse para esperar uma hora que possivelmente o sinal seria ativado. Caso contrário ela iria agendar uma visita técnica. Confirmando nossa desconfiança da mocinha irascível, no sábado o sino cansou de badalar as horas, e necas de suporte.

Domingo, dia do Senhor, pela parte da tarde, entramos novamente em contato com a empresa. Um rapaz, com nome de ator antigo norte-americano, nos atendeu, fez os mesmos procedimentos, e afirmou que havia uma equipe da NET na área para resolver uma pane que havia ocorrido na região do Blog Intempestivo. Bem consciente, afirmou que até às 17 horas tudo estaria resolvido. Veio o resultado da pelada Fogão e Vascão, e nada de ativação do sinal.

No mesmo domingo, primeiro dia do Senhor, pela noite, voltamos a entrar em contato com a empresa. O internauta afinado pode constatado que nós somos brasileiros: somos persistentes. Dessa vez, falamos com um rapaz com nome de herói de filme de ação – sem ação, mas paixão triste, como afirma Spinoza -. Sem nos deixar envolver pelo pensamento mágico que o nome do rapaz poderia nos conduzir, fomos racionais – na linha MC – e expusemos a dobradura internética informando que o rapaz com nome de ator norte-americano antigo havia dito que houvera pane na região e uma equipe havia trabalhado para solucionar. O rapaz heroicizado, consultou os protocolos e disse que não havia ocorrido nenhum problema no dia anterior. Então, ele fez os tautológicos procedimentos, também em vão. Mais uma inoperância/internética/capitalista. Em sua vez, ele recorreu ao expediente dos outros: marcou uma visita técnica para ontem, terça-feira, 6 de Augusto. E a visita? Necas, seu vigário!

Pela parte da tarde, com o ânimo que carregamos em nossa Natureza/Naturada, fizemos outro contato com a empresa. Uma jovem com nome de música do magnífico Taiguara, nos atendeu, fez os procedimentos, e disse que havia uma equipe técnica na área e até a madrugada tudo seria resolvido. Informada sobre a visita que não visitou, ela afirmou que não havia nenhuma visita agendada para o dia de ontem.

E assim, prezados acessantes-beatos que comparecem a esse rito de sétimo dia, entre inoperância/internética/capitalística, procedimentos sem procedências e refutações de afirmações entre colegas, esse Blog Intempestivo, promete, que após o rito do sétimo dia, como é de sua singularidade filosófica, vai continuar na sua lide teletecnológica com a NET. E jamais vai abrir mão do ressarcimento pelos dias lesados, e ofensa aos seus companheiros acompanhantes do Blog Intempestivo que estão sendo privados dos textos aqui não postados. Também, informamos que o recurso usado para postar esse convite fúnebre, foi exatamente o mais arcaico ciberneticamente falando: o uso da linha telefônica. 

No mais, beijos virtualizados pelos lábios dos filósofos franceses Jean Baudrillard e Paul Virilio, os reais filósofos da crítica do virtual/tecnológico que cai como um deboche na NET.

A IMPOTÊNCIA REDUNDANTE DAS MÍDIAS ATROFIADAS

Antiglobo

No segundo volume da obra inquietante Mil Platôs – Capitalismo e Esquizofrenia, dos filósofos franceses Gilles Deleuze e Félix Guattari, há uma sentença revolucionariamente intrigante. “A linguagem não é mesmo feita para que se acredite nela, mas para obedecer e fazer obedecer”, afirmam os dois filósofos. Para quem acredita no imperialismo da linguagem, é um forte nocaute linguístico. Mais ainda, para quem afirma que se encontra fazendo comunicação, como ocorre com todas as facetas das mídias atrofiadas que vão das Organizações Globo e suas congêneres, até os delirantes direitistas dos facebooks. Reflexos irracionais das mídias-mater representantes da subjetividade expressada pela burguesia-ignara. A enunciação coletiva do capitalismo.   

Deleuze e Guattari nos mostram como é impotente a rede ecolálica dessas atrofiadas mídias. Delirando no discurso indireto, elas só realizam a redundância vazia do significante: total ausência do real. O enunciado tirânico ressonante. Como por exemplo, o espectro sujeitado dos jornais, enunciado pelos dois filósofos: ”Os jornais, as notícias, procedem por redundância, pelo fato de nos dizerem o que é “necessário” pensar, reter, esperar, etc”. Seguir uma voz de comando que os proprietários dessas mídias tendem a querer que o incauto consumidor acredite como necessária para suas existências. O delírio-paranoico emergido do capitalismo que tem como seus terminais essas próprias mídias cujo único objetivo é fazer ressoar redundantemente suas mensagens capitalizantes multifacetadas em todas as maneiras de consumo, segurança, medo, ambição, prepotência todos os afetos tristes. Prender o sujeito-sujeitado do enunciado sob os grilhões dos agenciamentos sádicos coletivos. São as coordenadas semióticas impostas aos sequelados pelas mídias atrofiadas. Uma perversão que não possibilita qualquer forma humana de informação, e muito menos comunicação.

Uma demonstração hilária dessa impotente redundância ocorreu recentemente com as chamadas manifestações contra o governo Dilma. Chamadas porque manifestação significa mostrar-se como o novo, revela-se, fazer-se compreender – como manifesta o filósofo alemão Heidegger -, e nada de novo foi visto ou ouvido. Como tratava-se de uma tautologia enunciativa do tipo A segue B, que segue C, que segue D, que segue E, que segue… e que no fim sonoro-demente não se sabe o que se segue, porque a condição epistemológica desses afásicos é a mais baixa possível para entender que da redundância não sai palavra de ordem revolucionária. Daí, porque a imobilidade territorializante dos participantes “facistas( palavra-valise formada pelas palavras face e fascista)” não provocar qualquer vibração nova sob a luz do sol. Embora até o momento eles acreditem que tocaram no governo Dilma. Postura paranoica claríssima. Tristes e impotentes semioticamente apenas realizaram a ecolalia da central de comando do poder dominante que lhes apraz. Obedecer, obedecer, e delirar que também é obedecido. Para isso servem os olhos, os ouvidos e o aparelho fonador dos atrofiados. Sem jamais experimentarem o sensorial e o epistemológico produtivos.

Dominadas pelo mais baixo gênero de conhecimento, aquele em que se é apenas efeito e jamais causa como diz o filósofo Spinoza, onde predominam as ideias inadequadas, essas atrofiadas mídias sequer suspeitaram que toda essa tentativa jamais teria um resultado que lhe fosse favorável, visto que tanto nos governos Lula como no governo Dilma, jamais foi efetuada uma variável que pudesse exigir uma interferência nos seguimentos desses governos. Ou parafraseando o filósofo Marx: nesses governos jamais foram postos problemas que exigissem soluções conspiratórias. Daí se inferir que o fator patogênico dessas mídias ainda irão lhe causar contundentes desilusões em relação aos governos populares. Desilusões imprescindível para o fortalecimento e continuidade desses governos populares.

Em síntese: se a língua é social a ecolalia, como representação de grupo atrofiado, estranha à língua, é uma aberração semiótica que não serve à democracia. Assim, essas mídias não são vetores políticos, porque onde há redundância não há vida. E a política é a vida como produção do novo. Devir-Coletivo.   

MINISTÉRIO PÚBLICO DO DF VAI APURAR SONEGAÇÃO DA REDE GLOBO

A Procuradoria da República no Distrito Federal (PR-DF) abriu ontem um apuração criminal preliminar para investigar as suspeitas de sonegação envolvendo a Rede Globo. A apuração foi solicitada na última sexta por 17 entidades da sociedade organizada como o Centro de Estudo das Mídias Alternativas Barão de Itararé, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação.

Na semana passada, o Ministério Público Federal no Rio de Janeiro divulgou em nota oficial que acompanhava o caso desde 2005 e que não pediu abertura de inquérito policial por impeditivos legais relativos à restituição de valores fiscais. Na nota informou-se que “quanto aos demais tipos criminais aventados na mídia, o MPF entende que o enquadramento não seria aplicável por ausência de indícios”. O órgão ainda confirmou o extravio dos documentos do caso.

Há algumas semanas a blogosfera vem cobrindo e denunciando uma série de irregularidades envolvendo a Rede Globo, entre elas as suspeitas de sonegação de mais de 600 milhões de reais em impostos, lavagem de dinheiro, estelionato e a coincidência do desaparecimento do processo. Além disto na última semana ocorreram protestos em todo Brasil contra a monopolização da mídia e especialmente pela sonegação da vênus platinada.

Com a abertura de procedimento preliminar, o Ministério Público terá prazo de 90 dias, prorrogáveis pelo mesmo tempo, para apurar as informações. Caso haja indícios suficientes de crime, um inquérito é aberto, ou senão arquivado.

Por sua vez a Rede Globo afirmou que não possui nenhuma dívida em aberto com a Receita e que na época optou por”uma forma menos onerosa e mais adequada no momento para realizar o negócio, como é facultado pela legislação brasileira a qualquer contribuinte”. A Rede Globo afirma ainda não entender o desvio dos documentos pela funcionária da Receita.

ENTENDA O CRIME DE SONEGAÇÃO DA REDE GLOBO

Texto do Tijolaço

Sensacional a história em quadrinhos publicada agora à noite pelo Conversa Afiada, de Paulo Henrique Amorim. Se o Ministério Público do Rio de Janeiro está tendo dificuldades em compreender a gravidade e as características mafiosas do episódio – coisa que o MP do Distrito Federal não teve – talvez os desenhos ajudem a entender.

Não é assim que os infográficos globais descrevem os crimes pavorosos?

Então vamos ver se assim vai…


O povo não é bobo

Do jornalista Leandro Fortes, na Carta Capital:

O povo não é bobo

Enquanto ainda alimenta a fantasia das “manifestações pacíficas” que cobriu, covardemente, do alto dos prédios das cidades, com repórteres postados como atiradores de(a) elite, a Rede Globo se vê, finalmente, diante de uma circunstância que não consegue dominar, manipular e, ao que parece, nem mesmo entender. Aliás, que jamais irá entender, porque se tornou uma instituição não apenas descolada da realidade, mas também do tempo em que vive. Ela e a maior parte dos profissionais que nela trabalham, estes que acreditam ter chegado ao topo da profissão de jornalista quando, na verdade, estão, desde muito tempo, vinculados ao que há de mais obsoleto, atrasado e cafona dentro do jornalismo nacional.

O poder da blogosfera progressista e de esquerda, que tanto incomoda, portanto, a conservadores e direitistas (partindo do pressuposto otimista de que há eventual separação entre eles), lançou-se numa organizada empreitada de apuração jornalística que fez a gigante platinada do Jardim Botânico tremer nas bases e, mais de uma vez, colocar pelo menos um dos joelhos no chão.

A partir de um superfuro do jornalista Miguel do Rosário, do site O Cafezinho, estabeleceu-se na blogosfera uma correia de transmissão informal, mas visceralmente interconectada, sobre o megaesquema de sonegação fiscal montado pelas Organizações Globo que resultou, em 2006, numa cobrança superior a 600 milhões de reais — 183 milhões de imposto devido, 157 milhões de juros e 274 milhões de multa. Foi resultado do Processo Administrativo Fiscal de número 18471.000858/2006-97, sob responsabilidade do auditor Alberto Sodré Zile. Como o auditor constatou crime contra a ordem tributária, abriu a Representação Fiscal para Fins Penais sob o número 18471.001126/2006-14.

Na sequência, outros três dos mais ativos blogueiros do País, os jornalistas Luiz Carlos Azenha, Rodrigo Vianna e Fernando Brito, respectivamente, do Viomundo, O Escrevinhador e do Tijolaço, estabeleceram uma sequência formidável de fatos que deram um corpo sólido à história levantada por O Cafezinho:

1)   A multa da Receita, de mais de 600 milhões de reais (1 bilhão de reais, em valores atualizados), de 2006, é referente a sonegação fiscal praticada na compra, pela TV Globo, dos direitos de transmissão da Copa de 2002. Envolve, ainda, ligações com dois criminosos internacionalmente conhecidos: João Havelange, ex-presidente da FIFA, e Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF.

2)   Em 2007, uma funcionária da Receita Federal, Cristina Maris Meinick Ribeiro, foi denunciada pelo Ministério Público Federal por ter dado sumiço no processo contra a Globopar, controladora das Organizações Globo, por sonegação fiscal.

3)   Como não poderia deixar de ser nesses casos, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, deu sua contribuição às trevas: foi ele que relatou o habeas corpus que soltou a funcionária da Receita, depois da ação de CINCO advogados junto ao STF.

Sempre tão poderosa e segura de seus privilégios, as Organizações Globo entraram nessa briga mais ou menos como Anderson Silva diante de Chris Weidman, no octógono de Las Vegas. Acharam que estavam diante de adversários menores e insignificantes, mas, como se sabe, a soberba é o sentimento imediatamente anterior à queda.

Em apenas três semanas de contínua e criteriosa apuração da blogosfera, a Globo se perdeu em versões sem sentido e recuos de informação, admitiu a culpa da sonegação e justificou-se com um pagamento alegado, mas nunca provado. Teve, pela primeira vez desde que foi criada no ventre da ditadura militar, que se pronunciar publicamente sobre uma denúncia contra si, desgostosa de que isso tenha acontecido fora de seu espectro de dominação, a velha e reacionária mídia nacional, da qual é líder e paradigma. A poderosa vênus platinada teve que responder, primeiro, ao O Cafezinho, de Miguel do Rosário, e depois às redes sociais, ao País, enfim.

Soubemos, assim, que as Organizações Globo, que vivem de concessões públicas e verbas oficiais, ao serem confrontadas com a informação sobre o roubo do processo pela funcionária da Receita Federal, divulgaram uma nota dizendo terem tido uma “grande surpresa” ao saberem da ação criminosa perpetrada por Cristina Maris Meinick Ribeiro.

Então, está combinado assim:

1)   Cristina, funcionária de carreira da Receita, enlouqueceu em uma manhã de 2006 e, do nada, apenas movida pela índole de anjo e pela vontade de ajudar a pobre Rede Globo, decidiu por conta própria roubar e desaparecer com o processo de sonegação fiscal de 600 milhões de reais da família Marinho. Depois, conseguiu pagar, sozinha, cinco advogados para arranjar um habeas corpus com o inefável Gilmar Mendes;

2)   Em seguida, o Ministério Público Federal, então comandado pelo procurador-geral da República Antonio Fernando Souza, denunciou Cristina Ribeiro pelo sumiço da papelada, que resultou na condenação da referida servidora a 4 anos e 11 meses de cadeia, segundo sentença da Justiça Federal do Rio de Janeiro. Isso em 2007, tudo na surdina, sem que um único procurador da República tenha se preocupado a vazar um fato grave desse para a imprensa ou, no limite, para jornalistas com atuação independente na blogosfera. Nada comparável à fúria e à disposição do mesmo Antonio Fernando ao dar publicidade à denúncia do “mensalão”, notícia, desde então, incorporada à grade de programação da Globo como um coringa usado tanto em época de eleição como nos espasmos de epilepsia antipetista, aliás, recorrentes na emissora.

Talvez, de tanto viver na dimensão onírica de suas telenovelas, ou na falsa percepção que alguns dos seus sorridentes jornalistas têm do mundo real, a Rede Globo ache, de fato, que é possível fazer o contribuinte acreditar de que ela nada tem a ver com o roubo do processo da Receita Federal. Afinal, somos todos uma nação de idiotas plugados no Caldeirão do Huck, certos de que, ao morrermos, teremos nossas almas levadas ao céu pela nave espacial da Xuxa.

Ou seja, os de lá não aprenderam nada com o debate Lula x Collor, em 1989, nem com a bolinha de papel de José Serra, em 2010, duas farsas desmascaradas, cada qual a seu tempo, pela História. Não perceberam que a internet acabou com a era das fraudes de comunicação no Brasil e no mundo.

Apostam as últimas fichas na manada que reuniram em cinco décadas de monopólio de um império movido a entretenimento e alienação. Mas esse gado que foi alegremente tangido por vinhetas e macacas de auditório ganhou, com o fenômeno da rede mundial de computadores, novas porteiras e, com elas, uma perspectiva real de liberdade.

O silêncio envergonhado e vergonhoso dos tristonhos oligopólios de mídia brasileiros sobre uma notícia tão grave é, antes de tudo, revelador das nossas necessidades.

Fico imaginando qual seria a capa dos jornalões e das revistas coirmãs se fosse Lula a dever mil réis de mel coado à Receita Federal. E se descobrissem, no curso da apuração, que um militante aloprado havia lhe feito o favor de roubar o processo judicial a respeito. As massas seriam, no mínimo, conclamadas a linchar o ex-presidente e pedir as Forças Armadas nas ruas.

Por essa razão, enquanto o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, se dispõe a ir às páginas amarelas da Veja se colocar – e ao governo do PT – de joelhos perante quadrilhas ligadas a bicheiros e a esquemas de sonegação fiscal, a ação periférica da blogosfera rouba o protagonismo que antes era dessa autointitulada “grande imprensa”.

E, para tal, faz apenas o que tem que ser feito: jornalismo.


USAR O CONTROLE REMOTO É UM ATO DEMOCRÁTICO!

EXPERIMENTE CONTRA A TV GLOBO! Você sabe que um canal de televisão não é uma empresa privada. É uma concessão pública concedida pelo governo federal com tempo determinado de uso. Como meio de comunicação, em uma democracia, tem como compromisso estimular a educação, as artes e o entretenimento como seu conteúdo. O que o torna socialmente um serviço público e eticamente uma disciplina cívica. Sendo assim, é um forte instrumento de realização continua da democracia. Mas nem todo canal de televisão tem esse sentido democrático da comunicação. A TV Globo (TVG), por exemplo. Ela, além de manter um monopólio midiático no Brasil, e abocanhar a maior fatia da publicidade oficial, conspira perigosamente contra a democracia, principalmente, tentando atingir maleficamente os governos populares. Notadamente em seu JN. Isso tudo, amparada por uma grade de programação que é um verdadeiro atentado as faculdades sensorial e cognitiva dos telespectadores. Para quem duvida, basta apenas observar a sua maldição dos três Fs dominical: Futebol, Faustão e Fantástico. Um escravagismo-televisivo- depressivo que só é tratado com o controle remoto transfigurador. Se você conhece essa proposição-comunicacional desdobre-a com outros. Porque mudanças só ocorrem como potência coletiva, como disse o filósofo Spinoza.

Acesse esquizofia.wordpress.com

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CAMPANHA AFINADA CONTRA O

VIRTUALIZAÇÕES DESEJANTES DA AFIN

Este é um espaço virtual (virtus=potência) criado pela Associação Filosofia Itinerante, que atua desde 2001 na cidade de Manaus-Am, e, a partir da Inteligência Coletiva das pessoas e dos dizeres de filósofos como Epicuro, Lucrécio, Spinoza, Marx, Nietzsche, Bergson, Félix Guattari, Gilles Deleuze, Clément Rosset, Michael Hardt, Antônio Negri..., agencia trabalhos filosóficos-políticos- estéticos na tentativa de uma construção prática de cidadania e da realização da potência ativa dos corpos no mundo. Agora, com este blog, lança uma alternativa de encontro para discussões sociais, éticas, educacionais e outros temas que dizem respeito à comunidade de Manaus e outros espaços por onde passa em movimento intensivo o cometa errante da AFIN.

"Um filósofo: é um homem que experimenta, vê, ouve, suspeita, espera e sonha constantemente coisas extraordinárias; que é atingido pelos próprios pensamentos como se eles viessem de fora, de cima e de baixo, como por uma espécie de acontecimentos e de faíscas de que só ele pode ser alvo; que é talvez, ele próprio, uma trovoada prenhe de relâmpagos novos; um homem fatal, em torno do qual sempre ribomba e rola e rebenta e se passam coisas inquietantes” (Friedrich Nietzsche).

Daí que um filósofo não é necessariamente alguém que cursou uma faculdade de filosofia. Pode até ser. Mas um filósofo é alguém que em seus percursos carrega devires alegres que aumentam a potência democrática de agir.

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