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GREVE GERAL: PROFESSORES, PEDAGOGOS E ADMINISTRATIVOS DO AMAZONAS DECIDEM PARALISAR AULAS POR TEMPO INDETERMINADO.

Produção Afinsophia 

15:30. Praça da Polícia. 5.000 professores segundo a coordenação da ASPROM. Com esse contingente foi iniciada a grande assembleia geral dos professores, pedagogos e administrativos da Secretaria Estadual de Educação do Amazonas. A coordenadora geral Helma Sampaio fez a abertura da Assembleia narrando o  histórico do processo de reivindicações junto ao governo e depois Lambert Melo passou as informações das contrapropostas do governo para a categoria. Dentre as propostas do governo constava repor a inflação  de 2017 em 4% e repor os anos de 2015, 2016 de forma escalonada; não desconto do auxílio transporte, vale alimentação para todos os servidores e uma majoração de R$ 200,00 passando para R$420,00 por CPF de professores em sala de aula. O governo também aceitou a proposta de promover só por titularidade e não por tempo de serviço seus trabalhadores.

Colocada em votação essas propostas a categoria rejeitou e um passo estava dado para a deflagração da greve geral dos professores, pedagogos e administrativos da Seduc-Am, pois entendeu que essas propostas repassadas para o SINTEAM não eram do interesse da categoria.

Os advogados Alessandro Simoneti e Almino Lima explicaram sobre o direito de greve, mas Lambert Melo disse que no momento em que o Brasil vive Estado de exceção em virtude do golpe de Estado os direitos dos trabalhadores foram “surrupiados”. Antes com o direito de greve, explicava Lambert, o patrão não podia descontar do salário do trabalhador, só descontaria se a greve fosse julgada ilegal. Com o golpista Michel Temer o patrão desconta o salário e se julgada legal repõe o dinheiro de acordo com sua conveniência.

Uma greve para ser julgada ilegal, disse um dos advogados, só ocorre quando não se observa atos ilícitos. Não é caso em discussão, pois o governo do Estado não cumpre a data base a 4 anos; cancelou o plano de saúde, por exemplo.

Com a rejeição das propostas do governo a categoria votou por unanimidade a deflagração da greve que entrará em vigor 72 horas depois que o governador for comunicado. Isto será feito no próximo dia 19 de março, segunda-feira. A greve só se instala depois disso. 30% das escolas devem continuar funcionando até quinta-feira. Nesse dia acontecerá a primeira manifestação de rua da categoria. Será as 7 horas em frente ao palácio do governo, na Compensa.

Todos os presentes à assembleia passaram a fazer parte do comando de greve e hoje, dia 17, todos devem retornar à praça da polícia para a primeira reunião de orientações e direcionamento de atividades da greve. 15:00 horas.

 

 

MAIS 5 MIL PROFESSORES DE MANAUS REALIZAM MANIFESTAÇÃO CONTRA O PREFEITO ARTHUR NETO (PSDB) EXIGINDO PAGAMENTO DO FUNDEB E TRANSPARÊNCIA

Produção Afinsophia.

Os professores do município de Manaus que participam do Movimento Todos Pelo FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, criado pela Emenda Constitucional n° 53.2006 e regulamentado pela Lei n° 11.494/2007 e pelo Decreto n° 6.253/2007 criado no governo Lula) realizaram hoje, dia 22, pela manhã, mais uma manifestação contra a posição do prefeito Arthur Neto, do PSDB, que descumpre suas obrigações em relação à Educação. A manifestação foi uma paralisação geral durante todo o dia englobando os três turnos.

Foram mais de 5 mil professores que embaixo de forte chuva sustentaram duas pautas reivindicatórias na manifestação. Uma, o pagamento do FUNDEB relativo ao ano de 2016. Duas, a transparência quanto ao uso da verba. O prefeito não pagou os professores como também não explicou para onde foi o dinheiro. Ou se o dinheiro foi gasto em outras instâncias da prefeitura. Como até as pedras que rolam sabem, por isso não criam limo, o FUNDEB é uma verba federal destinada exclusivamente aos professores. Um direito da categoria. Porém, até hoje os professores estão suprimidos desta verba.

As gestões do PSDB, em relação à Educação, já são conhecidas do povo brasileiro: inoperância, arrogância e violência policial. Dois breves exemplos: Curitiba, com o governador do estado do Paraná Beto Richa, acusado de corrupção; e São Paulo, com o desgovernador Geraldo Alckmin, vulgo Santo, na Lava Jato, da Odebrecht. Apanhando essa linha partidária, Arthur segue o mesmo destino, segundo os professores.

Em uma reunião passada, o prefeito, junto com sua secretária de Educação(que segundo os professores os chamou de criminosos), diante de alguns professores, desenrolou um terço (místico-mítico) de elogios às suas administrações. Coisa de primeiro mundo. Arthur chegou a afirmar que um dos seus empreendimentos frente à prefeitura se tornara modelo internacional. Em seu intermezzo ufanista, em um quadro edipiano-psicanalítico, acusava os professores de não fazerem as mesmas exigências ao governo estadual. Governo que ele se opôs ao se tornar cabo eleitoral do candidato Amazonino Mendes, outro que desconhece que educação é um caso de política.

Porém, seu terço não afirmou nada de concreto em relação às reivindicações dos professores. Chegou a afirmar que o movimento era composto por uma minoria. O que levou os professores a duas inferências. Ou ele acredita que a maioria dos professores está satisfeita com sua gestão, ou que essa maioria é estupidamente analfabeta política que não conhece nem o valor de seu salário e muito menos os preços das mercadorias.

O certo mesmo, é que Arthur não respondeu as interrogações dos professores. O que vem causando desconfiança em alguns professores que já andam comentando que o fato tem alguma relação com a candidatura de seu filho Arthur Bisneto para lhe suceder na prefeitura. Bisneto é deputado federal, eleito com ajuda fortíssima do pai, e, como o pai, se posicionou pelo golpe. No momento encontra-se afastado da Câmara Federal e ocupa o cargo de chefe da Casa Civil Municipal. Para esses professores, já é uma jogada preparatória para sua candidatura.

O certo mesmo é que Arthur prometeu atender os professores pela parte da manhã, mas não cumpriu o prometido. Então, os professores em uma assembleia, decidiram que de acordo com os andamentos das negociações eles irão novamente parar ou no dia 27 ou 28. Os professores afirmaram também que irão se reunir com as comunidades e apresentar o caso para que os pais, principalmente, entendam como se encontra a chamada educação em Manaus.

O GOLPE PARLAMENTAR-JURÍDICO-EMPRESARIAL-MIDIÁTICO É TÃO ABERRANTE QUE NÃO CONSEGUE NEM SER A FARSA DE 1964. A SAÍDA É LULA DE NOVO

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Cinquenta e três anos não passados nos colocam novamente no turbilhão da luta contra nossos algozes.

Os degenerados, os abjetos seres que levaram a 53 anos nosso país à ditadura estão atuando e entregando tudo o que conseguimos nesses últimos 14 anos à derrocada.

Derrocada da classe trabalhadora. A principal prejudicada com esse golpe parlamentar-jurídico-empresarial-midiático. Derrocada da democracia brasileira, dos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras através das Emendas Constitucionais que nem Lula nem Dilma ousaram fazer porque defendiam a classe contra os estúpidos, gananciosos e privilegiados capitalistas brasileiros e internacionais.

São 53 anos. 1964-2017. Para não esquecermos o que fizeram com o Brasil e com os brasileiros. Prenderam, torturaram, assassinaram, desapareceram com corpos de todos que eram contra o regime. Dentre os que estão hoje no comando desse novo golpe muitos fugiram, medrosos, degenerados, depois voltaram para concretizar a continuidade daquele golpe a mando a mando dos yankes.

Os degenerados, dizem, jornalistas, estão na lama. De minuto em minuto saem notícias de ladroagem. É dinheiro em condado na Alemanha, Cingapura, Nova York. Dinheiro na Suíça. Senador golpista dando surra na  mulher e ficando proibido de voltar para casa pelo STF. É o primeiro rico, golpista  um sem teto. Mas eles não estão na lama não. Ao dizer que estão na lama estamos antropomorfizando e comparando aos porcos. Os porcos não tem nenhuma relação com seres abjetos. Os porcos tem mil vezes mais valor de que um ser degenerado, um não ser, uma gente miúda. Isso faz diferença com os militares de 64, digo com os militares. Os civis, estão aí.

Não  chore Andrea Neves e nem diga que é mentira o que a ignota Revista Veja publicou ontem. Um delator da Odebrecht depositou dinheiro para o Mineirinho na sua conta em Nova York. Seu irmão é o mais delatado na Lava Jato e até antes da Lava Jato. Como foi construída a Cidade Administrativa de BH? E a lista de Furnas? Porque Mineirinho intimidava tanto policiais, funcionários públicos quando governador em Minas. Porque o policial se suicidou?

No dia da eleição presidencial, Andrea, o seu apartamento em Belo Horizonte estava lotado de gente miúda. Vocês já festejavam a vitória de Mineirinho frente a Dilma eleita com 54.501.118. Vocês já tomavam champanhe francesa, comiam caviar iraniano e do mar negro, vocês se abraçavam. Aviões e helicópteros se prepararam para decolar com politicofastros de várias capitais e cidades brasileiras para o regabofe em BH. Só que os brasileiros jogaramo votos em cima do coquetel de vocês. Os brasileiros ganharam as eleições com uma enxurrada de votos vindo do Nordeste brasileiro e de outras bandas. Vocês não aceitaram. Mas aquela imagem de vocês cabisbaixa tramaria o medonho contra a democracia e agora contra vocês. O povo não quer olhar no seu olho,  ele quer distância de você e do Mineirinho. Nenhum trabalhador quer aproximação com vocês. Vocês são propagadores de maus encontros. Vá pra lá com as suas… O trabalhador só olha no olho de trabalhador. O trabalhador se identifica com quem é da sua classe e Lula é o representante do trabalhador. Lula fala como trabalhador e atua como trabalhador.

Nestes 53 anos vocês, golpistas, continuam aprontando. O dublê de chanceler, Aluysio Nunes, mais conhecido como 300, ptbul, ainda não engoliu ter sido expulso pelo povo da Venezuela naquela fatídica viagem que foram levar solidariedade aos golpistas de lá. O dublê de chanceler quer porque quer expulsar a Venezuela do Mercosul. Com ele está a Argentina,  Paraguai e Uruguai trabalhando para a exclusão desse país Bolivariano. Há por trás de tudo isso interesse do governo e do capital norte americano em promover a política da terra arrasada para depois surgirem como salvadores da pátria.

Nestes 53 anos de golpe, e mais este 2016, vocês golpistas, deram mais uma demonstração de que o pobre, o trabalhador deve mesmo “comer o barro que Deus amassou”. Não bastasse a PEC da Morte, Deforma da Previdência, Terceirização, agora vocês extinguiram o Ciência Sem Fronteira projeto do governo Dilma que beneficiava estudos no exterior para os filhos de trabalhadores. Ali tinha, negros, índios, brancos. Com esse projeto na área de Educação, Ciências nós estávamos formando pessoas para no retorno ao Brasil aplicar os conhecimentos conseguidos para nosso desenvolvimento. Como neste momento se sentem nossos estudantes, em Portugal, Espanha, Canadá, Angola, Moçambique, Inglaterra, Rússia, Cuba, Haiti, Cairo, Teerã? Assim também como estão os filhos de trabalhadores africanos, asiáticos que estudam nas nossas Universidades em convênios com o desgoverno brasileiro? É um catástrofe.

Sob um golpe não podemos esperar nenhum benefício de golpista. Eles como não possuem inteligência e a ideia fixa está em se dar bem, eles estão a tomar decisões que lhes parecem normais. Neste momento, prestes o julgamento do ilegítimo no TSE, as informações de que o amigo Gilmar Mendes vem orientando os advogados do golpista e há possibilidades muito grande de desvincularem Dilma do golpista. Dilma ficaria inelegível e como não se pode investigar o gente miúda por ser detentor do cargo de dublê de presidente é intocável. As leis e nem a Constituição permitem.

Nestes 53 anos, de 2003 até o novo golpe não tínhamos 13,5 milhões de desempregados. Tínhamos a preocupação e o atendimento do governo na área de educação, saúde, habitação, transportes, saneamento. Foi o período que mais se criou Universidades e Institutos Federais de Educação. E também o que mais ganhamos títulos de Doutor Honoris Causa. Erramos, sim nalgumas, coisas e não podemos deixar de mencionar. Faltou dialogar mais com o povo. Faltou se aproximar dos movimentos sociais. Faltou taxar as grandes fortunas, faltou uma reforma política, reforma agrária, faltou regularizar as mídias e quebrar com a Globo e sua afiliadas. Quebrar mesmo, porque a Globo é a principal incentivadora do Golpe e uma das empresas que mais sonegam impostos.

Nestes 53 anos, com todas essas medidas antipopulares, antipovo só resta aos trabalhadores, fortalecidos, depois de uma análise daquilo que está acontecendo trabalhar para mudar tudo isso, ativando nas fábricas, nas escolas, nos sindicatos, em casa, na favela, no cortiço, na vila, no campo, no ônibus, na canoa, no avião, por todos os cantos, lados e beiras o nome do melhor e maior presidente do Brasil. Luís Inácio Lula da Silva.

Só, com esse brasileiro, depois de Getúlio Vargas e João Goulart construiremos um Brasil democrático, livre e soberano, novo e com rima, para  seu povo.

 

VÍDEO COM WAGNER MOURA, POVO SEM MEDO E MÍDIA NINJA EXPLICAM O GOLPE NA APOSENTADORIA

O vídeo abaixo numa produção Povo Sem Medo, Mídia Ninja com locução de Wagner Moura mostra de forma didática pedagógica a violência que os golpistas comandados pelo ilegítimo e degenerado Fora Temer querem  impor ao povo brasileiro.

A reforma da previdência social referente à aposentadoria é horrível. O trabalhador deverá contribuir durante 49 anos e se aposentar com 65 anos. Hoje a contribuição é de 25 anos. Para o trabalhador se aposentar com 65 deve trabalhar desde os 16 anos ininterruptos. Não poderá ficar desempregado. E do jeito que o país vai fica muito difícil.

Por isso, dia 15 de março várias entidades, sindicatos estão convocando todos os trabalhadores para uma grande greve geral visando impedir que a reforma d previdência seja levada a cabo.

PROFESSORES VÃO AO PALÁCIO, MAS REI DOS MAGROS NÃO OS ATENDE

 

Professores da capital e do interior do Estado do Amazonas atendendo convocatória do SINTEAM – Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas, estão com paralisação total, hoje, dia 29 de março de 2016, de todas as aulas, nos três turnos: manhã, tarde, noite.

Na capital, a categoria foi convocada a marcar território a partir das 8:00 horas em frente à sede do governo, no bairro da Compensa.

Compareceram em torno de mil e duzentos trabalhadores. Segundo o presidente do SINTEAM, Marcos Libório, a paralisação total é motivada porque o governador não atendeu o pedido de audiência agendada para o dia 23 do corrente. O Sindicato tem uma pauta reivindicatória de aumento salarial e outros benefícios. Se o governador não nos convidar para negociar, na próxima semana nós convocaremos uma assembleia geral aberta para decidirmos que medidas tomar, declarou Libório.

A paralisação contou com o apoio de sindicalistas, representantes de estudantes, petroleiros, estivadores, movimentos de oposição ao sindicato, aposentados, CTB, UNE, simpatizantes da ASPROM, dos outros movimentos, etc.

Nos inúmeros pronunciamentos feitos, professores reivindicaram reajuste salarial e melhorias nas condições de trabalho. Denunciaram escolas com falta de reforma, problemas elétricos, goteiras, escola de tempo integral funcionando só no marketing, merenda escolar de péssima qualidade, paralisação de aulas porque a empresa respnsável deixa de atender o fornecimento de alimentação, denunciaram o gasto de mais de cem milhões de reais com o CAED, pagando uma Universidade de Juiz de Fora em detrimento das duas Universidades públicas do Amazonas. Foram unânimes, se as reivindicações não forem atendias a categoria vai  à greve, porque não admitem, este ano, como foi em 2015, reajuste zero nos nos seus salários.

Não faltou quem criticasse a atuação do Sindicato nos últimos anos. Houve denúncias de que o SINTEAM não vem fazendo campanha de associação e há aqueles que já preencheram as fichas, mas ainda não foram homologadas, aprovadas. 

Outros professores ouvidos por este blog elogiaram os pronunciamentos tanto dos sindicalizados como dos não sindicalizados pedindo para o Sindicato e para os outros  movimentos  serem plurais, porque neste momento não interessa para a categoria a divisão, declinaram.

O ato público-político foi encerrado às 11:30 sem nenhuma sinalização do palácio do governo em negociar com o Sindicato.

O SINTEAM encerrou convidando a todos para uma manifestação pública-politica-cultural para o próximo dia 31 de março de 2016 – Banzeiro Cultural, a partir das 16:00 horas na Praça São Sebastião – em defesa da Democracia e contra o Golpe poli-jus-midiático. 

PROFESSORES DO AMAZONAS PARTICIPAM DA PARALISAÇÃO NACIONAL EM DEFESA DE SEUS DIREITOS. OS PROFESSORES PELEGOS NÃO PARTICIPARAM

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Atendendo a reivindicação proposta pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) para que os professores de todo o Brasil realizassem manifestações em defesa de seus direitos de trabalhadores em educação, os professores do estado do Amazonas, principalmente de Manaus, foram às ruas para realizar a pauta. Como já é praxe, os falsos professores, analfabetos políticos e indigentes educacionais, não participaram. Principalmente os que são cabos eleitorais do prefeito e do governador.

DSC00011 DSC00042 DSC00054 DSC00055 DSC00056 DSC00057 DSC00076 DSC00101No começo da manhã, os professores se concentraram em frente da Secretaria Municipal de Educação, onde vários profissionais discursaram contra a péssima administração que ofende diretamente a Educação do prefeito de Manaus Arthur Neto do partido da burguesia-ignara PSDB, que essa semana teve seu presidente Aécio Neves denunciado mais uma vez em delação premiada na Lava Jato.

Há mais de trinta anos a política educacional no Amazonas é tida como uma das piores do Brasil ocupando o pódio dos primeiros lugares entre as menos produtivas. Isso porque a educação nunca foi prioridades em todos os governos que se sucederam. E além de quê, todos os secretários foram escolhidos de acordo com os interesses dos partidos que estavam e estão nos governos. Quando eram professores escolhidos para o cargo eram e são professores cumpliciados com os prefeitos e governadores. Sempre cabos eleitorais. Alguns até ocuparam ou ocupam cargos legislativos. Sem falar que esses secretários eram e são limitadíssimos politica, sensitiva e epistemologicamente. Todos deram suas contribuições para a precarização da Educação no estado e na capital.

Pautas da CNTE:

  • Cumprimento da lei do piso.
  • Contra a terceirização.
  • Contra a entrega as organizações sociais.
  • Contra o parcelamento de salários.
  • Contra a militarização das escolas públicas.
  • Contra a reorganização das escolas.

Entre as pautas nacionais, os trabalhadores em Educação no Amazonas reivindicam as seguintes pautas:

Os professores da Secretaria de Educação do Estado (SEDUC) reivindicam 15 pautas, sendo que as principais são:

  • 30% de reajuste já. 18% de reposição da inflação e 12% de salário real.
  • Plano de Saúde gratuito.
  • Fim do desconto de 6% sobre o vencimento básico em relação o auxílio transporte.
  • Eleição direta para diretores.
  • Fim da carga compartilhada.

Já os professores da SEMED reivindicam:

  • 20% de reajuste salarial.
  • Retorno dos 10% ao vencimento básico.
  • Reajuste de 100% no auxílio alimentação
  • Auxílio alimentação na carga dobrada.
  • Segurança pública nas escolas.
  • Nomeação de pedagogos por turnos.
  • Revisão do Plano de Cargos e Carreiras e Remuneração que foi elaborado em 2013.
  • Lei municipal que regula o rateio das sobras do FUNDEB.

Em reunião anterior a manifestação, a secretária de Educação Municipal conversou com professores membros da ASPROM afirmando que 100% do pagamento dos professores eram realizados com a verba do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB). Com essa informação o professor Miguel Oliveira contrariou a afirmação da secretária argumentando que os professores estão sendo pagos pelo governo federal através do FUNDEB, mas que não é essa a função do uso da verba em sua totalidade.   

Outros professores discursaram contra a penúria que a categoria vem sofrendo. O professor Antônio Caldas disse que hoje o professor é um profissional humilhado pelos governos que os levaram a condição de quase mendicância com dificuldades de se alimentar, pagar condução, adoecer e ir a supermercado. Outros professores também corroboraram com Caldas.

Da Secretaria de Educação Municipal os professores seguiram para a Assembleia Legislativa do Amazonas. Como sempre ocorre, deputados cumpliciados com  governador não cederam tempo os professores se manifestarem. Como mesmo fez o deputado Serafim Correa (PSB), partido reacionário que apoia o golpe contra a democracia.

DSC00086 DSC00021 DSC00016 DSC00031 DSC00098 DSC00101 DSC00104 DSC00204 DSC00228DSC00185 DSC00167 DSC00219Porém, como sempre ocorre em defesa da democracia, o deputado José Ricardo (PT) cedeu seu tempo para os professores, além de se solidarizar com as manifestações dos professores.

As manifestações continuam hoje indo até amanhã. Ainda há tempo de ensaiar deixar de ser pelego.

PREVISÕES DA MÃE TRANSVISÃO PARA O ANO DE 2016

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Embora conhecendo o adágio temporal-sacro de que “o futuro a Deus pertence”, membros dos vetores comunicacionais da Associação Filosofia Itinerante (Afin), Blog Esquizofia e Blog Afinsophia , fizeram uma vista a Casa da Mãe Transvisão com o intuito de pedir a ela que, em sua potência-transcendental, realizasse algumas previsões para o ano de 2016 que já se encontra adentrando no ano de 2015. Ano em que as direitas do Brasil contam minuciosamente os segundos para que encerre seu ciclo, visto que fora um ano em que elas não tiveram qualquer de suas intenções conspiradoras consumadas. Entre elas, depor Dilma e prender Lula, dois expressivos brasileiros por suas originalidades.

Mãe Transvisão, como sempre carinhosa, solícita, meiga e inteligente atendeu os consultantes. Em seu salão nobre, completamente colorido, de um psicodelismo envolvente, enlevado por aromas agradáveis, sonorização fluente, ela, em seu traje singular composto por traços cativantes, envolveu-se com a transcelestidade, transtemporalidade, transhistoricidade e trancedência e realizou seus contatos que nos foram comunicados como formas de previsões.

Como Mãe Transvisão é uma mulher eminentemente politizada, ela começou suas previsões pelo que há de pior no Brasil: as ignóbeis trapaças das direitas golpistas comandadas pelo seu persona non grata, Eduardo Cunha.

Então, leiamos as previsões da infalível Mãe Transvisão.

  • No começo do ano de 2016, Eduardo Cunha conquistará a tríplice coroa: será destituído da presidência da Câmara Federal será cassado e preso.

  • Aécio Cunha vai aumentar mais ainda seu tônus biliar: Dilma continuará seu objeto de desejo inatingível. Continuará tramando, mas vai aos pousos ficando mais isolado que já se encontra. Até os coxinhas lhe abandonarão. E para acabar de vez com sua simulação de honestidade, Janot vai pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) investigação sobre a Lista de Furnas. Esquema de corrupção comandado pelo PSDB sob a orientação do próprio ressentido-compulsivo.

  • Fernando Henrique vai sofrer um grande baque em seu narcisismo já tão anêmico: Dilma vai ter a popularidade de seu governo aumentada.

  • Serra sofrerá investigações e terá seus projeto entreguista do pré-sal totalmente combalido.

  • O senador Agripino Maia vai ser condenado pelos crimes de corrupção e perder o mandato.

  • O vice-presidente Michel Temer, continuará sendo apenas uma figura decorativa no governo Dilma. E sua fama de golpista vai aumentar e nem as mídias aberrantes, suas defensoras, vão conseguir protege-lo.

  • O deputado Jean Wyllys do PSOL vai conseguir maior aderência em suas ideias que serão compartilhadas por grande parte da sociedade brasileira.

  • A deputada Jandira Fegalli do PCdoB vai se tornar a representação-mor das mulheres combativas do mundo indicada por organismos internacionais.

  • Os institutos de pesquisa eleitoral vão sofrer o ano inteiro: terão que divulgar resultados de suas pesquisas para a eleição presidencial de 2018 com Lula disparado na liderança.

  • O deputado racista e homofóbico Bolsonaro será definitivamente condenado por ter ofendido a deputada Maria do Rosário (PT/RG).

  • Fernando Henrique terá um ano doloroso e tenso: as investigações sobre esquema de propina na Petrobrás em seus governos aumentarão de tal forma que nem as mídias, suas protetoras, poderão escamotear as notícias sobre esse esquema de onde se originaram Paulo Roberto Costas e Pedro Borusco, ambos presos pela Operação Lava Jato.

  • Dilma não vai sofrer impeachment, a economia vai voltar a crescer, a maioria dos brasileiros terão suas vidas melhoradas e parte das direitas vai morar na Argentina para apoiar o governo Macri.

  • Lula será indicado ao Prêmio Nobel da Paz e Fernando Henrique será acometido de forte crise de invejite-tremules.

  • Os movimentos sociais e os sindicatos serão mais fortalecidos e terão maiores participações em decisões importantes para a sociedade brasileira.

  • As artes como o cinema, teatro, música, literatura, dança, todas as formas de expressões populares terão maiores investimentos.

  • Os estudantes do ensino público do estado de São Paulo, que mudaram o conceito de educação no estado defendido pelo governador Geraldo Alckmin com seu plano de ‘reorganização’, vão constatar o fim desse plano.

  • O compositor, cantor, escritor, teatrólogo, poeta, articulista Chico Buarque receberá das mãos de um organismo internacional o título de representante-maior da sensibilidade e inteligência frente estupidez-arrogante da burguesia-desvairada.

  • A surpresa das eleições municipais de 2016 será o número de prefeitos eleitos de partidos progressistas, assim como vereadores.

  • Em Manaus, o prefeito que jurou aplicar uma surra em Lula, Arthur Neto, não será reeleito apesar do grande esquema de cooptação de funcionários como cabo eleitorais. Seu pior cabo eleitoral serão os buracos que ele produziu em Manaus como continuação das gestões de prefeitos anteriores como seu amigo Amazonino, ex-prefeitos Serafim e Alfredo. Professores, médicos e outros profissionais lambaios continuarão votando nele, mas não será um número insuficiente para reelegê-lo.

  • Muitos vereadores que usam as igrejas como catapulta para a vereança não serão reeleitos, assim como os chamados novos também.

  • Os principais candidatos que disputarão a prefeito de Manaus serão um de partido progressista e outro, como é comum no Brasil, de um partido reacionário. Mas não serão do PSDB, PPS, DEM, SD e REDE.

  • O governador do Amazonas, José Melo, será cassado, mas vai recorrer em outra instância. Porém, no final será cassado de vez.

  • No mesmo momento da derrota de Arthur e a cassação de Melo, jornalistas e empresas de comunicação submissas e calculistas a ambos cuspirão nos pratos que babaram.  

  • A TV Globo vai continuar perdendo audiência junto com sua emissora de rádio CBN, e será denunciada e investigada pelo FBI no esquema de corrupção da FIFA e ainda será, terminantemente, obrigada a pagar sua dívida com a Receita Federal.

  • As inúteis revistas lamê Veja, Época e IstoÉ diminuirão suas finanças, irão despedir funcionários e ficarão com os pés na cova do capitalismo.

  • Por sua vez, os blogs, sites, portais progressivos, também conhecidos como “sujos”, aumentarão seus acessos. E também terão aumentados seus anúncios de publicidades.

  • A Seleção Brasileira vai continuar sofrendo em busca de sua classificação para a Copa do Mundo. Porém, só no ano que vem é que se saberá ao certo se será classificada ou não.

No fim das previsões, os membros dos blogs pediram que Mãe Transvisão, fizesse algumas previsões para a Afin. Então, ela pousou nos membros dos blogs um olhar cândido e sorrindo suavemente disse que a Afin apenas processasse seus devires com confiança, engajamento e responsabilidade como vem fazendo há mais de 13 anos.

O que eles queriam mesmo era saber qual seria a conclusão do processo que a Afin vem respondendo no Paraná porque seu Blog Afinsophia publicou um artigo, em 2012, sobre um caso de racismo e foi acusada de prática de ofensa e ter que pagar R$ 30 mil de indenização.

Ao saírem da casa sagrada Mãe Transvisão abraçou todos os abençoando  proferindo louvor: “Axé, meus filhos e filhas!”. Ao que eles responderam: “Axé, Mãe Transvisão!”

PROFESSORES DO ENSINO PÚBLICO MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS FAZEM MANIFESTAÇÃO PELOS SEUS DIREITOS

assembleiasintrasem18052015Em entrevista, o prefeito de Florianópolis Cesar Souza Junior, do PSD, fez uma afirmação que é totalmente contrária do que vivenciam e sentem os professores do ensino público municipal.

“Educação é o setor que nos orgulha e que nos desafia”, afirmou orgulhoso o prefeito.

Diferente do prefeito, os professores do ensino público municipal não têm com que se orgulhar diante da situação em que se encontram. Por isso, decidiram realizar uma manifestação como luta por seus direitos que, segundo eles, não estão sendo cumpridos pela Secretaria de Educação Municipal de Florianópolis.

IMG-20150522-WA0015 IMG-20150522-WA0016Na manifestação os professores exigem que a prefeitura, através da Secretaria de Educação, cumpra sua obrigação que é um direito trabalhista de todos os funcionários públicos. O pagamento da data base.

Entretanto, não se trata de um caso isolado de reivindicação que ocorre somente na capital de Florianópolis. No Paraná, em São Paulo, no Pará, no Amazonas os professores fazem as mesmas reivindicações em relação à data base.

E há nesses estados um signo que é muito preocupante para os professores: esses estados são governados por membros de partidos de direita. Portanto, reacionários. Os três primeiros pelo partido da burguesia-ignara-parasita, PSDB. Assim, como a prefeitura de Manaus que é administrada (?) pelo prefeito Arthur Neto, PSDB. Aquele que quando senador ameaçou surrar Lula. Em Manaus, os professores reivindicam o pagamento da data base e do Fundeb.

IMG-20150522-WA0020 IMG-20150522-WA0021No fim de sua entrevista o prefeito Cesar Souza Junior fez uma previsão otimista sobre sua gestão.

“O ano de 2015 é um ano para trabalhar muito, fazer as coisas funcionarem”, profetizou o prefeito.

O que pretendem os professores em relação à educação: que o prefeito trabalhe para que as coisas da educação funcionem.

PROFESSORES DO PARANÁ NÃO SE CURVAM DIANTE DAS VIOLÊNCIAS PRATICADAS PELO DESGOVERNO RICHA E CONTINUAM A LUTA

image_large (1)Os professores como conhecedores da história, daí serem professores, sabem que os desgovernos do partido da burguesia-ignara-parasita, PSDB, não têm fineza nem entendimento para com a educação. Os ditos conhecimentos desses desgovernos encontram-se situados no quadro da abstração. Uma fantasmagoria distante dos conhecimentos concretos que saem das experiências diretas com a matéria. Esses desgovernos chamam de educação a projeção que suas subjetividades apresentam a si mesmos como realidade. Uma fantasmagórica realidade que não suporta a realidade saída da experiência direta com a matéria que produz o mundo.

Os professores paranaenses que lutam racionalmente por seus direitos, sabem o  desgoverno Fernando Henrique deixou como conteúdo histórico no quadro da educação brasileira. Daí terem que lutar contra duas violências praticadas pelo desgoverno Richa. Uma a ignorante violência contra a educação, expressada no descaso e na falta de diálogo para por termos ao impasse. Outra a escrachada violência física e psicológica imposta pela Polícia Militar sob seu comando. A última teve um feito pelo Ministério Público para que ela não fosse usada. O que Richa não deu importância a tal pedido-jurídico.

e6fcd602-979b-4e11-b3e2-500392119293Com essa compreensão educacional-política-social-ética, os professores decidiram ontem, dia 5, dia do aniversário do Mouro de Trier, Karl H. Marx, nascido no ano de 1818, o maior grau epistemológico já alcançado por um humano, a realizar o Dia de Luto e de Luta. Milhares de pessoas saíram da Praça 19 de Dezembro, também conhecida como Praça do Homem Nu, e caminhando até a Praça Nossa Senhora de Selete nas confluências entre os prédios do Poder Executivo, Legislativo e Judiciário do Estado do Paraná. Ao chegarem diante do Palácio Iguaçu, tingiram de vermelho a água do chafariz como ato simbólico contra a violência policial e, em seguida, depositaram flores como ato pela paz.

Durante os percursos os professores realizaram alguns pronunciamentos sobre a atual condição de trabalho na educação, a luta pelos reajustes, a defesa da dignidade do servidor público e o massacre promovido, na semana passada, pela PM. Durante as manifestações eles tachavam o governador de Beto Hitler. Claro que uma comparação que só pode ser feita levando-se em consideração o ato irracional e perverso da violência, já que Hitler tinha uma formação cultural superior a do governador paranaense. Uma observação sem qualquer laivo de elogio ao nazismo.

 “Na história do estado, jamais ocorreu essa violência contra educadores. Estamos aqui hoje para mostrarmos nossa indignação contra a postura do governo do estado”, afirmou Marlei Fernandez, secretária de Finanças do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Paraná (APP-Sindicato).

Diante do impasse entre a tolerância e a inteligência dos professores e a intolerância e estupidez do governo Richa, o ministro da Educação, Renato Janine, colocou o ministério da Educação a disposição para tentar encontra uma solução.

“Nós nos dispusemos, caso seja do interesse das partes, no estado do Paraná, a mediar à relação entre o governo do estado e os professores, sobretudo depois dos eventos trágicos de quarta-feira passada, com grande número de professores feridos, em função da repressão”, disse Janine.

Enquanto isso, os professores de São Paulo, em 51 dias de greve por luta de 75% de aumentos para equiparar com outras profissões de nível superior, realizam na frente da Secretaria de Educação, na Praça da República, um churrasco de chuchu, apelido do intransigente governador do estado Geraldo Alckmin colocado pelo jornalista-humoristas Macaco Simão. Como é sabido, Alckmin é mais um governador do PSDB que coloca em prática a técnica da pedagogia do descaso com a educação cultuada por seu partido.

O mesmo ocorre em Manaus, cujo prefeito é o mesmo Arthur Neto que ameaçou surrar Lula. Prefeito do PSDB que os professores da rede municipal de ensino estão contestando junto com outros funcionários públicos.

BETO RICHA, MAIS UMA VEZ, MOSTRA AO MUNDO COMO O PSDB TRATA PROFESSORES: NA VIOLÊNCIA

5c508b64-648c-42a5-907e-63b5da7c99f4O PSDB, partido da burguesia-ignara que tem como berço esplêndido a direita paulista, conseguiu através de seu ‘príncipe’ sem trono, Fernando Henrique, mostrar a sociedade brasileira que seu negócio não é com a educação. Durante os desgovernos do ‘príncipe’ a educação foi profundamente massacrada e desprestigiada por força do caráter tacanho do neoliberalismo adotado pelo ‘nobre’. Não podia ser diferente: o capitalismo embrutece. Vide exemplo as falas e atos dos coxinhas-burgueses que o defendem. Quando o capitalismo se preocupa com a educação é para degenerá-la transformando-a em saber instrumental a serviço do lucro. Nada de sensibilização e racionalidade do saber como espiritualização ontológica.

Ontem, dia 29, mais uma vez o PSDB, através do governador do Paraná, Beto Richa, a subjetividade-racional teve diante de si o exemplo do método usado contra os que pensam uma sociedade democrática. Manifestantes preocupados com seus direitos trabalhistas foram até a Assembleia Legislativa para contestar a votação de um projeto de lei, do governador Beto Richa, que altera a previdência dos funcionários públicos do Paraná. Para os manifestantes o projeto muda a fonte de pagamento de mais de 30 mil do fundo previdenciário, o que causa custos a previdência dos servidores. Com seu projeto o governo vai deixar de gastar R$ 125 milhões mensais.

b4e64d27-dec5-410f-83b8-a3c19e5a55c8b5c9f6bf-7303-4bcf-a5b9-dedf6957c186 b9bf30eb-3f16-4259-bf7c-95dd2d7124e6 bebdc1a5-4246-41f8-b074-5e5ecad46cec d402ae77-6f7b-49dc-b52d-10ea1fef84aaComo já foi mostrado na greve dos professores que o governo tem dificuldade de dialogar democraticamente, a Polícia Militar foi acionada. Acionada ele, composta por 2 mil policiais, passou a reprimir os manifestantes com bombas de efeito moral, jato d’água e bala de borracha. Resultado do método educacional do governador: mais de 200 pessoas feridas, segundo a Guarda Municipal de Curitiba, 40 enviadas ao Hospital Cajuru e oito em estado grave.

635852c9-c485-44a4-9998-c2cc48583759 7f11086e-596e-464b-897e-19ca3b18f11a image (1) image (3) imageMas nem todos policiais militares cumpriram a ordem de atacar os manifestantes. De acordo com informação da própria PM, 17 policiais se negaram a atender a ordem e foram presos. Diante da atrocidade, o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), que já foi um grande reaça do PSDB, pediu ao governador que mandasse parar o ato de violência. Temendo também pela segurança dos funcionários da prefeitura, o prefeito liberou todos e as crianças que se encontravam nas creches próximo do local da ostensiva repressão.

“Estamos fazendo o possível para atender os feridos na prefeitura, mas nossa capacidade é limitada. Faço um apelo ao governador, Secretaria de Estado de Segurança Pública. Por favor! O momento é de pacificar. Já temos muitos feridos aqui”, implorou o prefeito.     

 Um fato irônico na repressão. A Rede Bandeirantes, como TV tão aliada do PSDB, teve seu cinegrafista Luiz Carlos de Jesus mordido por um pitbull da PM. Nem o seu ‘Jesus’ lhe salvou da repressão.

E como já é recurso demagógico de governo que faz uso da violência como forma de defesa de sua ineficácia, o governador Beto Richa culpou os manifestantes.

Clique no link abaixo pra ver os videos armadores. 

https://scontent-mia.xx.fbcdn.net/hvideo-xpf1/v/t42.1790-2/11192109_10153252225724763_958729337_n.mp4?oh=d5522d4437a5e93199bee7ce153a7741&oe=5541DCA9

https://fbcdn-video-k-a.akamaihd.net/hvideo-ak-xpa1/v/t43.1792-2/11091575_640016612795085_435754608_n.mp4?oh=7d4599e33e6e4dfc7237210587cc9701&oe=5541DC65&__gda__=1430378938_4f15a5c155a4ba6e827e4111417a0720

DESNARCISADOS, PROFESSORES DE MANAUS, TRAPACEIAM MOVIMENTO

IMG-20150327-WA0002O mito de Narciso é um dos principais mitos da mitologia grega – embora não fosse originalmente grego – e um dos mais conhecidos no mundo embora apresente basicamente três versões que servem aos discursos da psicanálise, política, sociologia, antropologia, religião, etc.

O mais conhecido é o que narra que Narciso, ao se encontrar diante de um lago, viu sua própria imagem refletida, e por ela se enamorou. Para alguns, se apaixonou. Enamorado-apaixonado por sua imagem, Narciso, mergulhou em seu encontro e lá ficou. Em outra narrativa, Narciso, que tinha um irmão gêmeo, se apaixona pela imagem do irmão depois que o mesmo morre. Na narrativa do filósofo Rousseau, Narciso, chega à margem de um lago e vislumbra, nas águas, a imagem de um jovem belo e se enamora por ela.

IMG-20150327-WA0004Nas três narrativas observa-se a predominância da imagem que Narciso tem de si mesmo. Na primeira, é ele mesmo; na segunda, é ele mesmo, projetado como irmão-gêmeo; e na terceira, ele mesmo, como outro, mas sempre ele mesmo. O certo é que Narciso se ama. O discurso do amor por si mesmo é apresentado por Freud em seu trabalho, Introdução ao Narcisismo, embora o pai da psicanálise em nenhum momento se refira ao mito grego. Freud chama de fase narcísica o momento em o bebê investe sua libido em si mesmo. O que significa afirmar que ele basta a si mesmo. O investimento da libido no exterior só ocorrerá no momento em a criança corte o fluxo dessa energia libidinal em si. O que seria o investimento do desejo em um objeto no exterior.

Historicamente, a segunda parte do enunciado revolucionário proferido por Cristo: “Amarás teu próximo como a ti mesmo”, é narcísica, mas como preparação de investimento do desejo no mundo como produção coletiva. Seria: é preciso primeiro amar a si para poder ir fora como amor com os outros. A formação revolucionária-coletiva. Como se sabe, essa é a grande ligação de Marx com Cristo, mesmo com o mouro de Trier, afirmando que “a religião é o ópio do povo”. Cristo sabia que era primeiro preciso libertar as almas individuais para depois libertar a alma coletiva. Aí o elemento persecutório criado pelos romanos contra Cristo.

A psicanalista francesa François Dolto, quando se sentia meio que triste, ela afirmava que precisava se narcisar, porque estava desnarcisada. O que significava que ela não estava com a libido em si mesma em forma de autoestima capaz de lhe colocar novamente em ligação com o mundo. Seu enunciado destrói o significado do senso comum que diz que uma pessoa é narcisista quando se prende a si mesmo. Não compactua com o mundo exterior. Quer tudo para si e nada para os outros. Ao contrário, ser narcisado é se encontrar em devir coletivo. É atualizar o virtual como real ou, se for o caso, realizar o possível.

Pois bem, os professores do ensino público estadual e municipal de Manaus marcaram para ontem e hoje uma paralização para discutir, em publico, os encaminhamentos da categoria que apresentariam aos governos como formas de reivindicação. Como pagamento da data base em 20%, plano de saúde, auxílio alimentação por cadeira e não matrícula, vale-transporte sem descontos, reforma das escolas, material escolar e merenda para os estudantes.

Compareceram mais de 6 mil professores. Um número expressivo capaz de abalar as pretensões antieducacinais dos governos. Abalaria se não fosse apenas o numeral que é quantitativo, molar, código-imóvel. E não o numerante que é qualitativo, molecular, devir-movimento. Em linguagem narcísica: a maioria dos professores, principalmente os chamados líderes, não estava narcisada para agenciar o movimento transformador na exterioridade.

A maioria, desnarcisada, permaneceu imobilizada nas correntes perversas de seus fantasmas familistas dissimulados em ideias de partidos de esquerda que desejam uma educação libertadora, transformadora e produtora de uma nova realidade. Na verdade, o que se viu e ouviu foi a cristalização do desconhecimento revolucionário de Paulo Freire. Uma desnarcisação tamanha que tem a mesma importância reivindicadora que teve o desnarcisismo da burguesia-ignara-branca da Avenida Paulista. Um desnarcisismo que confluiu com os representantes das direitas que se alcunham de professores.

Ninguém teve a ideia – seria querer demais – de pegar o microfone e gritar por Narciso. Nada disso, na falta de Narciso a saída era o microfone para que a trapaça contra o movimento prevalecesse. Um mundo desnarcisado é perversão crua. Por tal, não houve debate de propostas. Faltou a dimensão política necessária para que o debate fosse estabelecido e movimentado. Por isso, faltou alteridade, cordialidade e tolerância, princípios fundamentais para a produção da democracia. Princípios constitutivos da educação.

Trapaceado o movimento, restaram três propostas inócuas, decorrente da falta de dimensão politica. Uma: acampamento na frente do palácio do governo estadual e na frente da Secretaria de Educação do Município. Outra: chamar o bispo para interceder na temática (o famoso jargão: “vai te queixar pru bispo!”). E outro: criação de um calendário de luta. O defensor dessa proposta não sabe que o calendário é a morte do devir. Não sabe que o não pagamento da data base é uma expressão da imobilidade do tempo calendarizado.

IMG-20150327-WA0003Como os corpos-numerais conseguiram bloquear algumas ruas, alguns tristes professores, efusivos, afirmaram que foi uma vitória. O que o filósofo Paul Virilio,  filósofo da dromografia, diria que nada mudou. Só houve um movimento-quantitativo – nada dialético – no espaço perceptivo que não transforma o que já se encontra estabelecido. “Mostramos nossa força!”, alguns dirão com sentidos e cognição dissipados, já que se assemelha a força dos coxinhas paulistanos.

Politicamente, o que poderia ser um movimento transformador e criador de novos enunciados, não passou de uma trapaça contra o movimento. E diante dessa deplorável condição onde faltou o principal educador, Narciso, os governos, antieducacionais, só comemoram.

No mais, é aproveitar o feriado triste, autodeterminado pelos próprios professores. O que os professores pelegos e trapaceiros agradecem.

PROFESSORES DO ENSINO PÚBLICO ESTADUAL E MUNICIPAL DE MANAUS FAZEM PARALIZAÇÃO HOJE E AMANHÃ. MOTIVO: DEFESA DOS DIREITOS DA CLASSE.

IMG-20150318-WA0016Como até a pedras que não rolam sabem, por isso não criam limo, a educação no estado amazonas é, em função do que fazem os governantes, um caso de polícia. E não um caso de política. Caso de polícia, porque o método que os governos usam em relação aos professores tem o mesmo teor do método repressivo policial. Um exemplo: reprimem os direitos da categoria quando não pagam o Fundeb, cuja verba é federal direcionada aos professores para os mesmo apliquem em seus desenvolvimentos profissionais.

Outro exemplo: a data base. O governo do estado ainda não convocou uma reunião com a categoria para discutir o pagamento que ocorre nesse mês de março. O que já é, policialmente, insegurança, pois leva a categoria, visto que o pagamento ocorre somente no mês de junho. Desrespeito profissional e trabalhista que os professores não aceitam.

Mas o governo extrapola de sua função, porque tem apoio do sindicato-pelego que é seu aliado, mas que concretamente não tem o poder real de representatividade da categoria. Uma clara demonstração de uma aliança apática é que esse sindicato não reivindica qualquer política de incremento e estimulo as práticas educacionais nas escolas. Há falta de merenda nas escolas, falta de matéria, e inúmeras escolas estão avariadas, mas o sindicato não convoca os governantes para assumirem esse fundamental compromisso democrático que é de promover a educação.

Diante desse quadro perniciosamente preocupante, os professores fazem paralização hoje e amanhã na frente da Arena da Amazônia, às 8 horas. Nos dois dias os professores realizarão assembleias para discutirem as pautas opressivas e tirarem indicativos. Entre eles a possibilidade de uma greve geral.

Tudo porque o governador Zé Melo e o prefeito Arthur Neto, aquele que quando senador ameaçou dar uma surra em Lula, do PSDB, partido da burguesia-ignara-parasita, não sabem que educação é uma caso de política.          

 ENQUANTO ISSO, EM SÃO PAULO, 140 MIL PROFESSORES FAZEM GREVE

Vejam o vídeo que eles produziram para divulgar o motivo do ato político que é a greve e entra no seu 16° dia.

PROFESSORES DAS REDES ESTADUAL E MUNICIPAL REALIZARAM MANIFESTAÇÃO, EM MANAUS, REIVINDICANDO SEUS DIREITOS

IMG-20150318-WA0016Como a educação pública é um caso de política, visto que implica os conhecimentos e as práxis significadoras do educar da classe que nela está engajada, o que confirma a dimensão ontológica do educador, todo ano já é pauta da categoria concretizar reivindicações, porque os governantes não possuem o entendimento do que é publicamente educação.

Embora a reivindicação seja dos professores, a educação é um caso de política, porque não termina nos queres desses profissionais. Ela envolve também as escolas, os funcionários da escola, os estudantes, os pais, a comunidade, porque, de maneira geral, reflete todo o sistema de ensino. O professor trapaceado em seu seguimento profissional, como seu salário, expressa a trapaça a todos os trabalhadores. Portanto, não é uma reivindicação isolada, como muitos acredita, entre os muitos os próprios governantes com seus capachos. Entre os capachos, professores submissos, analfabetos políticos, ou masoquista, que gozam sob a opressão destes governos.

IMG-20150318-WA0001 IMG-20150318-WA0002 IMG-20150318-WA0003 IMG-20150318-WA0004 IMG-20150318-WA0007 IMG-20150318-WA0010Foi exatamente com essa compreensão que centenas de professores da rede pública do estado e do município realizaram manifestação, em Manaus, reivindicando seus diretos tendo como pauta principal a data base. Um tema fácil de compreender, mas impossível de aceitar.

Com referência ao estado, a data base, que é um reajuste no salário da categoria que pede 20%, ocorre no mês de março. Só que o governo, em sua infinita sabedoria, até o dia de ontem, dia 18, data da reivindicação, não havia se pronunciado. Como o mês de março caminha para o seu fim, os professores acreditam que vai ocorrer o mesmo que vem ocorrendo durante anos: o pagamento da data base só ocorrerá lá para as bandas de junho quando o dinheiro já tiver tomado outra feição que não a de salário dos professores.

IMG-20150318-WA0014 IMG-20150318-WA0015 IMG-20150318-WA0017 IMG-20150318-WA0018Para materializar a reivindicação, os professores a partir das 8 horas, seguiram para a Avenida Brasil, locais das sedes do governo estadual e municipal. Quando chegaram ao topos estadual, foram informados que o sindicato, considerado pelos manifestantes como pelego, já havia dialogado com o governo. Mostrando o quanto sabe que educação é um caso de política. Para ele simples pelegagem.

IMG-20150318-WA0019 IMG-20150318-WA0020 IMG-20150318-WA0023 IMG-20150318-WA0024Os manifestantes não se abateram e nem imitaram as direitas que são imobilizadas por um eterno estado de depressão. Professores subiram ao carro de som e expressaram seus discursos de descontentamento com o estado de coisa que violenta a educação no Amazonas há décadas sob a força opressora dos governos reacionários. Depois seguiram em direção à sede da prefeitura sob o ideário neoliberal do partido da burguesia-ignara-parasitária, PSDB, comandada pelo prefeito Arthur Neto, que quando senador, afirmou que iria surrar Lula. Semelhante como ocorreu na frente da sede do governo estadual, os professores também discursaram de forma veemente e convincente diante da sede da prefeitura.

Como não foram atendidos pelos governos, a categoria, em assembleia no local, decidiu que na quinta-feira e sexta-feira da próxima semana haverá um paralisação geral. No dia 26, na frente da Arena da Amazônia, haverá um assembleia para decidir a greve geral. Uma decisão que mostra que esses professores compreenderam, junto ao filosofo Marx, que a potência política do trabalhador é a mobilização. E que em alguns casos leva à greve comandada pela classe.

IMG-20150318-WA0026 IMG-20150318-WA0027 IMG-20150318-WA0028 IMG-20150318-WA0030 IMG-20150318-WA0031 IMG-20150318-WA0032 IMG-20150318-WA0035 IMG-20150318-WA0036 IMG-20150318-WA0040 IMG-20150318-WA0042 IMG-20150318-WA0043 IMG-20150318-WA0045Enquanto a decisão confirma que a educação é um caso de política, para os capachos e pelegos, que não comparecem às reivindicações, a decisão é um momento de confirmar suas alienações como intrusos na educação, porque irão aproveitá-la como um bom feriado. Um convescote ou uma oportunidade para irem livremente e saltitantes ao shopping ou supermercado, suas praias efusivas promovidas pelo consumo capitalista. Uma prática que se configura como a exploração da mais-valia, sobretrabalho, que os professores manifestantes produzem e os pelegos tomam para si. 

DEPOIS DE UM MÊS DE GREVE PROFESSORES DO PARANÁ MANTÉM PARALIZAÇÃO DIANTE DA OBSTINAÇÃO DO GOVERNO

image_largeSão várias vozes ecoando que o governador do Paraná, Beto Richa, do partido da burguesia-ignara paulistana PSDB, que já mostrou através de seu guru Fernando Henrique que não tem dimensão política para tratar da educação, quebrou o estado. Envolvidos por essas vozes, os democratas paranaenses entendem, sem aceitar, que a educação no estado também foi atingida de forma cruel.

Milhares de professores lotaram o Estádio Durival de Brito, do Paraná Clube, para discutir os temas que obstinadamente o governador do estado procura não trata como deve ser tratado. Depois que vários professores usaram suas vozes e inteligências reivindicatórias foram tiradas as decisões. A APP Sindicato, entidade sindical dos professores paranaenses, decidiu junto com a categoria que a paralização continua. Uma decisão que vem contando com o apoio da população do estado. Segundo pesquisa do Instituto Paraná Pesquisa, encomendada pelo jornal Gazeta do Povo, 90% dos entrevistados sabem da existência da greve e a apoiam, e 80% apoiaram a ocupação da Assembleia Legislativa, no dia a10 de fevereiro.

Como parte ironicamente-humorística, 76% da população paranaense desaprova a administração do governador. Em dezembro ele tinha 65% de aprovação.

“Nós fizemos uma avaliação ontem, com o comando estadual de greve, com mais 200 pessoas reunidas e decidimos pela continuidade da greve porque entendemos que o governo não pode fechar as portas, não pode entregar isso na mão do Judiciário, tem que vir discutir os pontos pendentes. A organização escolar ainda não está suficiente. Queremos que todas as condições efetivas para trabalhar estejam adequadas” disse Marlei Fernandes, secretária de finanças da APP Sindicato.

PROFESSORES DO ENSINO PÚBLICO DO AMAZONAS REALIZAM MANIFESTAÇÃO CONTRA OS GOVERNOS ESTADUAL E MUNIICIPAL POR SE SENTIREM LESADOS

IMG-20150112-WA0007A educação é um caso de política. Não confundir: não é um caso de polícia. Caso de polícia é da ordem marcadora de poder, vigiar e punir. Atos do super-eu. Manutenção de um estado de coisa já constituído. Educação é ato do eu. O eu livre e criador. Criação de novos saberes que se transformam em dizeres transformadores do estado de coisa constituído propulsor do caso policial. Entendimento-criador da objetividade dominante que impulsiona a transcendência-dialética.

Embora haja um sentido cômico nessa diferenciação entre caso de política e caso de polícia, todavia, no caso do Amazonas a educação pode ser assemelhada com o segundo caso. Porque, historicamente, a educação no estado do Amazonas sempre foi tratada como uma forma policial de manutenção do estado de coisa estabelecido. Por tal realidade, nunca houve nenhum governo, tanto estadual como municipal, capaz de entender que educação é um caso de política. Daí, os governantes indicarem para o cargo de secretário de educação, indivíduos capazes de manter o estado de coisa determinado.

IMG-20150112-WA0016Os secretários bem estabelecidos em seus valores molares, valores como defesa de seus estados sedimentados, respondem muito bem para os propósitos alienantes dos governantes. Eles não sabem que a educação é um devir poiético que se atualiza como práxis. Como não têm esses conhecimentos e essas vivências eles são personagens perfeitas para as perspectivas dos governantes que também estão malogrados quanto esse devir. Para entender melhor o que é essa ignorância basta ouvir e analisar a linguagem dos governantes e dos secretários. Nenhum código-linguístico que exprima a educação como filosofia-política. Somente uma linguagem muito bem sedimentada em códigos-burocráticos-administrativos. Nada de corte-esquizo que possa proporcionar uma educação-produtora de novas formas sentir, ver, ouvir e pensar.

DA PATOLOGIA DA EDUCAÇÃO NO AMAZONAS

IMG-20150112-WA0002 IMG-20150112-WA0003 IMG-20150112-WA0004 IMG-20150112-WA0005Essa patologia educacional é responsável pela miserável realidade que o ensino público no Amazonas se mantém. Tanto o ensino público estadual quanto o municipal encontram-se nos últimos lugares nas avaliações proporcionadas pelo Ministério da Educação sobre o desempenho das escolas no Brasil.

Mas é fácil de entender, mas impossível de aceitar, no seguimento governamental no estado do Amazonas e no município de Manaus, não há mudança de ideário político. No governo estadual predomina um modelo inaugurado antes da ditadura e que foi fortemente resguardado por todos os governadores que passaram como, também o que se mantém. O mesmo ocorrendo com o município. Todos os prefeitos desconheciam os princípios filosófico-político da educação da mesma forma que o prefeito atual Arthur Neto, do partido da burguesia-ignara, PSDB, desconhece.

MANIFESTAÇÃO E ARGUMENTOS DOS PROFESSORES

Entendendo que educação é um caso de política e não de polícia, os professores das duas redes de ensino público se reuniram ontem, dia 12, em uma manifestação contra os governos estadual e municipal exigindo que seus direitos sejam respeitados, já que eles estão se sentindo lesados pelas autoridades responsáveis. Segundo declarações dos professores, o pagamento do Fundeb, que é um direito federal criado pelo governo Lula, não foi pago. Para os professores deve ter ocorrido desvio dessa verba para uso nas campanhas politicas e outras promoções que visavam esse mesmo fim.

IMG-20150112-WA0006 IMG-20150112-WA0008 IMG-20150112-WA0009 IMG-20150112-WA0010Para defenderem seus argumentos, os professores citaram o caso, triste, mas cômico, dos milhares de “salgadinhos” que foram comprados por preço faturado para serem distribuídos nas reuniões da secretaria de educação do estado como cabo eleitoral. Outra suspeita em relação ao não cumprimento de seus deveres pela secretaria de educação do município, eles indicaram a campanha eleitoral do deputado Arthur Bisneto, filho de Arthur, todos envolvidos na névoa-familiar iniciada pelo avô e bisavô, que foi eleito deputado federal pelo mesmo partido da burguesia-ignara com o maior número de votos. Os professores afirma que foram inúmeras reuniões da prefeitura com diretores de escolas e professores cabos eleitorais compromissados com a eleição do Bis. A mesma prática usada por Zé Melo o candidato ao governo que era vice de Omar Aziz, o governador anterior.

Para os professores risível prática “filosófica-política” das autoridades.

HANNAH ARENDT E A AUTORIDADE PARA SER AUTORIDADE

Uma digressão para um pouco de Hannah Arendt que se sentia mais professora do que filósofa. Hannah Arendt afirma em sua obra Condição Humana que autoridade são todos seres que agem através da razão. Ou seja, são praticantes dos princípios fundamentais da razão que criam uma vida coletiva política solidária. Por isso, para ela, quando a razão falta se alojava a tirania, a força do poder. O perigo para o movimento das instituições que representam os desejos de todos em uma democracia. Seguindo Hannah Arendt, como o a educação no Amazonas não é um caso de política não há autoridades responsáveis por ela nas secretarias do estado e do município.

IMG-20150112-WA0011 IMG-20150112-WA0012 IMG-20150112-WA0013 IMG-20150112-WA0014 IMG-20150112-WA0015É essa falta de autoridade sujeito-histórico racional que os professores têm que enfrentar para conseguir o restabelecimento de seus direitos. Como falta o pensamento de Hannah Arendt nesses governos, os professores não podem e nem devem se submeter à força. E para isso têm que sensível e racionalmente tentar produzir o diálogo entre a classe para concretizar diretamente com os governos, mas sem se deixar prender nas linguagens deles.

ATENÇÃO PROFESSORES DO AMAZONAS, VAI HAVER ELEIÇÃO DIRETA PARA DIRETORES DAS ESCOLAS!

7a9030ed-4f22-4d14-8fc5-d9d54568dc4cUma excelente aplaudida decisão democrática: eleições diretas para escolha dos diretores das escolas. Uma verdadeira práxis-educacional política. Professores, alunos, pais de alunos e funcionários escolherem o diretor da escola através da eleição direta.

Com a escolha dos diretores das escolas através de eleição direta acaba o feudalismo-escolar, onde um professor passa anos ocupando o cargo, o servilismo-capacho do diretor que ocupa o cargo por indicação política, a função cabo eleitoral do diretor que faz campanha para os candidatos do Executivo e Legislativo, e, ao mesmo tempo, impede que diretores possam continuar praticando atos dos mais ignóbeis que uma pessoa pode praticar: a submissão, a bajulação e o rastejar imoral. Atos que não podem ser considerados da condição humana. Se humilhar, por livre e espontânea vontade, diante de governantes para conseguir um cargo é indigno do ser humano-democratizado.

Mas, essa atitude imoral do professor, que por sentimento de inferioridade busca o cargo de diretor por indicação do governante para aumentar o salário e se sentir respeitado, que é um respeito-ilusório, não é sustentada apenas pela psicologia-lambaio do professor. Faz parte, também, da psicologia orgulhosa desses governantes que acreditam que são amados quando observam alguém rastejando em sua frente. Faz parte da psicologia social da classe-burguesa. Na verdade é uma psicopatologia-social que a eleição direta para diretor de escola psicanalisa para que a prática da democracia se movimente livremente. 

Essa relação de dependência professor-servo e governante-patrão, é muito boa para a sociedade compreender quem são esses personagens. A partir do momento em que a sociedade observa essa relação patológica, em função de seus componentes-perversos, ela passa a conhecer eles como desnecessários à democracia, porque ambos usurpam um direito que é de todos e não dos que se julgam privilegiados. O governante que indica o diretor para defender seus interesses, e o diretor que defende os interesses do governador contra os interesses da sociedade. Uma simbiose que atenta contra os direitos e deveres democráticos.

Aí, um sinal-chamativo para que a sociedade se uma com os professores contra essa psicopatologia-educacional que coloca em perigo a prática educacional do ensinar, aprender e atuar que são os corpos básicos do professor e o estudante. Agora, com a escolha dos diretores das escolas através da eleição direta, essa psicopatologia-educacional vai enfraquecer.

Por isso, que o governador, através do Decreto 30.619, já autorizou que a comunidade escolar composta também pelos pais dos estudantes, se organize e se prepare para participas das eleições.

Só que para alegria dos capachos e tristeza dos professores-democráticos do Amazonas, esse decreto é determinação do governador do Maranhão, Flávio Dino do PCdoB. E, enquanto o Maranhão revoluciona a política escolar, o Amazonas e sua triste capital, Manaus, continua na prática do sadismo-governamental e o masoquismo-professoral. 

Breve lembrete! Professores das redes públicas de ensino municipal e estadual do Amazonas vão realizar um ato de protesto contra o prefeito Arthur Neto do partido da burguesia-ignara, PSDB, e o governador Zé Melo, por falta de cumprimento de seus deveres administrativos referentes à categoria. Entre eles, o não pagamento do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorizção dos Profissionais da Educação (Fundeb) que foi criado no governo Lula pela Emenda Constitucional n° 53/2006 e regulamentado pela Lei n° 11.494/2007 e pelo Decreto n° 6.253/2007.

 Vamos à luta, professores! A potência do saber é mais criativa e transformadora que os ecos dos partidos de direita!

NA 2ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO, EDUCADORA PEDE RESPEITO À DIVERSIDADE E QUALIFICAÇÃO DO PROFESSOR

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Com a participação de mais 2,6 delegados de todo o país foi encerrada a 2ª Conferência Nacional de Educação (Conae) cujos participantes produziram um documento que traz como temas principais o acesso da população brasileira a uma educação pública, gratuita, laica e de qualidade, onde a diversidade do país seja tida como fundamental. Além da qualificação dos professores. O documento será avaliado no próximo dia 9, momento em será eleito a nova coordenação.

Falando sobre a realização da Conae, Maria Margarida Machado, presidenta da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), salientou a importância de uma política de educação que respeite a diversidade. Ela também falou sobre a necessidade de qualificação do professor, e lembrou que o piso salarial nacional foi uma luta dos professores, já que os prefeitos e governadores só tencionavam em realizar simples reajustas salariais.

“O sistema nacional de educação não pode esquecer que o país é muito diverso. Temos que compreender e respeitar essa diversidade. Uma política de educação que não respeita a diversidade vai manter a situação da população no campo, onde temos o maior índice de analfabetismo; vai permanecer a segregação das pessoas com necessidades especiais, porque o sistema não assume a educação inclusiva; e vai deixar a educação de jovens e adultos como uma área marginal da política educacional, desconsiderando essas tantas pessoas sem escolaridade.

A gente tem que parar de ficar mendigando. Somos profissionais. Isso aqui não é missão, nem sacerdócio. Não dá mais para gente considerar que um trabalhador da educação formado, graduado, continue recebendo esses salários.

Somos muitos e muitas pessoas precisam de estudar. Esta lógica tem que ser compreendida. Todo esse discurso aqui não para lugar algum se não houver dinheiro. Financiamento público para a escola pública, 10% do PIB, recurso do pré-sal. Temos que cuidar para que se possa fortalecer essa defesa da educação pública para todos.

A partir desse momento, todas as instituições e entidades, têm que ter esse documento, todos os fóruns estaduais e municipais têm que ter esse documento como roteiro de pauta política. Vamos disputar espaço a espaço na construção dos planos estaduais e municipais de educação a partir do temos aqui”, analisou Maria Margarida Machado.

PROFESSORES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO TERMINAM GREVE E MANDAM RECADO AOS PROFESSORES DE MANAUS-AMAZONAS

Em greve desde o dia 23 de abril reivindicando a incorporação de abono ao salário, entre outras pautas, os professores da rede pública do município de São Paulo colocaram fim a paralisação na terça-feira. O Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal (Sinpeem) chegou a um acordo junto a prefeitura de Fernando Haddad, membro do Partido dos Trabalhadores (PT).

De acordo com o sindicato, o prefeito acordou em incorporar o abono de 15,38% aos salários dos professores. Prestar atenção, professores de Manaus-Amazonas: o abono de 15,38% será incorporado aos salários dos professores. O que significa que o professor que ganha hoje o piso salarial de R$ 2,6 mil, passará a ganhar R$ 3 mil. Os professores aposentados terão um aumento de 13,45%. Esse feito é resultado do projeto de lei assinado pelo prefeito Haddad, em maio. Sacou, moçada telúrica?

E tem mais, os professores que aderiram à greve não terão seus pontos cortados. E aqueles que tiveram seus pontos cortados serão ressarcidos. E mais do mais, os dias de reposições das aulas ficam a critério de cada escola. E mais do mais do mais, a prefeitura vai realizar concurso público para professores da educação infantil e professores que trabalham com a primeira etapa do Ensino Fundamental. Serão 3.514 com jornada de 30 horas e salário de R$ 1.631,4. De acordo com a soma da pontuação os professores podem mudar a jornada para 40 horas com um salário de R$ 3 mil.

“A proposta contemplou nossa principal reivindicação porque o governo não se comprometia a dizer quando ocorreria a incorporação”, observou Cleyton Gomes, secretário-geral do sindicato.

Aqui em Manaus-Amazonas, os professores não realizaram greves, a primeira grande arma dos trabalhadores, como diz o filósofo Marx, realizaram diminutas passeatas que no final, por força de um casamento-feliz entre o Sindicato dos Trabalhadores da Educação no Amazonas (Sinteam) e os governos reacionários do estado e da prefeitura (Como diz um personagem de um filme de terceira: “casamento feliz é o que não deu certo”), conseguiram uns minguados 5,6% e 10%, e voltaram para casa como uma criança que finge ter visto Papai-Noel.

Como já foi tratado aqui nesse Blog Intempestivo, não é possível fazer comparação entre as condições dos professores de São Paulo e Manaus-Amazonas. São realidades distintas, sócio/culturalmente. Mas há um signo-notável que liga os professores tanto de lá com o de cá e o de cá com o de lá: é o significado de categoria. Como categoria ambos executam funções de saberes e dizeres de solidariedade-política imbricada intimamente com o corpo social. São trabalhadores que com seus corpos sensoriais e cognitivos comprometem a transformação do mundo através dos saberes e dizeres que são compostos juntos aos educandos.

Agora, há uma distância abismal que dificulta os diálogos entre a categoria e os governos daqui de Manaus-Amazonas. É que esses governos têm uma interpretação do mundo totalmente contrária à interpretação que tem Haddad. Enquanto os daqui são representantes das imensas riquezas mundiais, as fortunas dos 0,01% que representa US$ 21 trilhões nos paraísos fiscais, o de lá tem uma compreensão socialista. Pensa como trabalhador. Os nossos imaginam o mundo pela perspectiva solipsista de burguês. O que os impede de saberem o que é ser trabalhador. Além, dessa realidade política, há as diferenças de graus inteligências. O grau de inteligência necessário à disposição ao diálogo, os discernimentos sobre o objeto a ser examinado, à crítica das situações,  e as sínteses satisfatórias. Para isso, não precisa ser um gênio (gênio nem existe). Basta escapar das superstições e imaginações deslocadas da criatividade e produtividade.

Na dimensão superior ao mais baixo grau de inteligência, corpo-imóvel das direitas,  o trabalhador continuamente transforma o mundo com sua poieses e práxis dialética. O burguês no mais baixo grau de inteligência imobiliza o mundo com sua abstração capitalista.

GRUPO REDUZIDO DE PROFESSORES ERRA ENDEREÇO POLÍTICO: VAI AO ESTÁDIO QUANDO ERA PARA IR PARA SEMED E SEDUC

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A luta dos trabalhadores de todas as categorias por seus direitos é uma luta contra o que os governantes entendem por Estado, já que o Estado é o poder institucional que deve refletir a sociedade. E o que produz e mantém esse poder são as próprias leis constitucionais. A partir do momento em que os governantes não compreendem essa constitucionalidade expressada pelo Estado, os trabalhadores tendem a fazer com que seus direitos sejam garantidos, e para garantir esses direitos eles têm que realizar atos concretos através de suas representações como sindicatos. A primeira grande arma dos trabalhadores, como afirma o filósofo de Trier, Karl Heinrich Marx.

Assim, se inferi, que quando o sindicato não realiza sua função diante dos governantes, muitas vezes empresas privadas, os governantes se sentem muito bem protegidos e até crentes de que estão certos. Então, diante dessa miserável impotência sindical, os trabalhadores que não comungam com a posição do sindicato, tendem a procurar outras estratégias que resultam na consumação de seus direitos.

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Em Manaus, vários grupos de professores independentes do sindicato representante da categoria que se associou aos governantes, resolveram criar suas formas de reivindicar seus direitos como 20% de reposição salaria, vale transporte, vale alimentação e outros direitos trabalhistas. Para enfraquecer as reivindicações, o governo estadual concedeu 5,6%, e o prefeito, 10%. Os professores ligados ao Sindicato dos Trabalhadores da Educação no Amazonas (Sinteam) aceitaram pacificamente. Fazendo valer o dito-patronal de que o amazonense é um povo ordeiro. Sem entender que esse ordeiro quase sempre esconde o cordeiro. O cordeiro que é bom para o pastor. Ou para o mestre: ”Faremos tudo que o mestre mandar”.

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Mesmo assim, no dia de ontem, 30, um grupo reduzido de professores resolveu realizar na Avenida Djalma Batista, um point da triste não-cidade Manaus, uma manifestação para mostrar que nem tudo estar como o pastor gosta. Só que alguns participantes do grupo, com nítidos corpos direitistas, ignorando que tudo só acontece uma vez, conforme disse o filósofo Nietzsche em seu Amor Fati (o destino do amor de que não se pode escapar ficando somente a aceitação do real), e quando parece que se repete realmente é como farsa, como mostrou o mouro de Trier, resolveram seguir até o estádio de futebol.  

Como as direitas são destrambelhadas, quem sabe que estes professores não acreditavam que Ricardo Teixeira e Blatter (ou mesmo Dilma), poderiam se encontrar no território pebolístico e resolvessem as pautas das categorias. Como corpo obnubilado, das direitas, tudo se pode esperar. Mas foi uma frustração geral. Os ditos cujos não estavam lá. Mas tudo ficou compensado através do recurso da imaginação heroica de ser um revolucionário da história dissipada.  

Um erro político-replicante do junho que não aconteceu, quando as direitas se deslocaram até o mesmo local, comandada pelo PSDB, partido que defende os magnatas que representam 0,01% da população mundial que detém, só nos paraísos fiscais, US$ 21 trilhões. Sintetizados como as maiores riquezas do mundo. Riquezas construídas com a exploração dos trabalhadores através do mais-valor, e protegidas pelos lacaios das mídias de mercados como Arnaldo Jabour (cuja mulher foi assessora de Serra), Azevedo, etc.

Um erro político que a categoria não deveria se permitir quando a comunidade sabe que sua luta é com as posições dos que se sentem detentores das instituições educacionais no Amazonas e Manaus: Secretaria de Educação do Amazonas (Seduc) e Secretaria de Educação do Município (Semed).

Mas nem tudo foi erro. Na hora da concentração, caiu um pau d’água e os mais sacais não caíram no logro dos coxinhas infiltrados como reivindicadores: deram por terminado suas participações no recinto. Uma prova de inteligência, mesmo que provocada por um fenômeno natural. Mas o homem também é natural. Uma boa composição.

PROFESSORES DE SÃO PAULO CONTINUAM A GREVE, MESMO COM 16% CONCEDIDO PELO PREFEITO. EM MANAUS 5,6% e 10% CALARAM OS PROFESSORES

É muito simples de entender. Desde o dia 23 de abril, os professores do ensino municipal de São Paulo iniciaram uma paralisação exigindo 20% de reajuste salarial, incorporação de um bônus complementar ao salário, valorização profissional e melhorias nas condições de trabalho. São direitos que eles reivindicam anos após anos. Reivindicações que vêm desde as gestões Maluf, Serra e … Direitos negados por todos os prefeitos das direitas.

Na primeira negociação, o prefeito Haddad, do Partido dos Trabalhadores, concedeu um reajuste de quase 16%, mas os professores não aceitaram e continuaram a paralisação. Ontem, dia 27, os professores tiveram uma reunião com os representantes da prefeitura. Não entraram em acordo e resolveram manter a paralisação.

Apesar da chuva, mais de 7 mil professores realizaram uma passeata pelo centro da cidade seguindo até à prefeitura, onde compuseram uma assembleia. De acordo com o Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal (Simpeem) a adesão é de 30% a 40%.

Qualquer trabalhador, como personagem das forças produtivas e relações de produção, sabe que a greve foi a primeira grande arma que ele produziu contra a opressão-salarial imposta pela ditadura burguesa. E que para que ela seja vitoriosa é preciso que todos os trabalhadores estejam unidos. E a forma de se encontrar unido é através do sindicato. Foi o filósofo Karl H. Marx que mostrou esse instrumento do trabalhador contra sua opressão. Todavia, existe um número muito grande de trabalhadores que não conhecem esse instrumento. Inclusive muitos que participam de sindicatos, como acontece no sindicato dos professores no Amazonas.

Sabe-se que as duas situações são grandemente diferentes. O caso dos professores de São Paulo e o caso dos professores do Amazonas, principalmente, Manaus. Historicamente existe um grande abismo de separação entre as duas situações. Até mesmo no caso de educação política dos trabalhadores na educação.

Se em São Paulo, a discussão com a prefeitura reflete mais sensibilidade e inteligência, tanto por parte dos professores como do prefeito que é de um partido de esquerda, aqui, em Manaus, a situação é diametralmente oposta.  Tanto a prefeitura como o estado, são governados pelo que há de mais reacionário. O prefeito de Manaus é Arthur Neto, do PSDB da burguesia-ignara, e que ameaçou surrar Lula. O governador é José Melo, candidato à reeleição, e que faz parte do grupo conservador, tanto no sentido de conservar ideias desativadas democraticamente, como conservar no sentido de se manter no poder, que domina a cena bufa do Amazonas há 30 anos. Daí, não se esperar exemplos contagiantes de sensibilidade e inteligência. Presas na consciência do lucro máximo, às direitas, em suas multifaces, nunca pretendem negociações justas.

A diferença da categoria por região é facilmente observada no trato das negociações. Em São Paulo, os professores, quem têm um sindicato politicamente formado e engajado, não aceitaram os quase 16% oferecido pela prefeitura e mantém a greve. Aqui, com um sindicato apolítico e conivente, os professores com um salário humilhantemente-defasado, aceitaram o que foi oferecido pelo prefeito, 10%, e o que foi oferecido pelo governador, 5,6%. Embora eles reivindicassem 20% e outros direitos.

É visível a disparidade de consciência-trabalhista entre os dois estados. Lá, os professores mantém a luta por seus direitos. Aqui, os professores se calam e vão assistir televisão, já que, como diz o poeta Belchior, “ao vivo é muito pior”.


USAR O CONTROLE REMOTO É UM ATO DEMOCRÁTICO!

EXPERIMENTE CONTRA A TV GLOBO! Você sabe que um canal de televisão não é uma empresa privada. É uma concessão pública concedida pelo governo federal com tempo determinado de uso. Como meio de comunicação, em uma democracia, tem como compromisso estimular a educação, as artes e o entretenimento como seu conteúdo. O que o torna socialmente um serviço público e eticamente uma disciplina cívica. Sendo assim, é um forte instrumento de realização continua da democracia. Mas nem todo canal de televisão tem esse sentido democrático da comunicação. A TV Globo (TVG), por exemplo. Ela, além de manter um monopólio midiático no Brasil, e abocanhar a maior fatia da publicidade oficial, conspira perigosamente contra a democracia, principalmente, tentando atingir maleficamente os governos populares. Notadamente em seu JN. Isso tudo, amparada por uma grade de programação que é um verdadeiro atentado as faculdades sensorial e cognitiva dos telespectadores. Para quem duvida, basta apenas observar a sua maldição dos três Fs dominical: Futebol, Faustão e Fantástico. Um escravagismo-televisivo- depressivo que só é tratado com o controle remoto transfigurador. Se você conhece essa proposição-comunicacional desdobre-a com outros. Porque mudanças só ocorrem como potência coletiva, como disse o filósofo Spinoza.

Acesse esquizofia.wordpress.com

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CAMPANHA AFINADA CONTRA O

VIRTUALIZAÇÕES DESEJANTES DA AFIN

Este é um espaço virtual (virtus=potência) criado pela Associação Filosofia Itinerante, que atua desde 2001 na cidade de Manaus-Am, e, a partir da Inteligência Coletiva das pessoas e dos dizeres de filósofos como Epicuro, Lucrécio, Spinoza, Marx, Nietzsche, Bergson, Félix Guattari, Gilles Deleuze, Clément Rosset, Michael Hardt, Antônio Negri..., agencia trabalhos filosóficos-políticos- estéticos na tentativa de uma construção prática de cidadania e da realização da potência ativa dos corpos no mundo. Agora, com este blog, lança uma alternativa de encontro para discussões sociais, éticas, educacionais e outros temas que dizem respeito à comunidade de Manaus e outros espaços por onde passa em movimento intensivo o cometa errante da AFIN.

"Um filósofo: é um homem que experimenta, vê, ouve, suspeita, espera e sonha constantemente coisas extraordinárias; que é atingido pelos próprios pensamentos como se eles viessem de fora, de cima e de baixo, como por uma espécie de acontecimentos e de faíscas de que só ele pode ser alvo; que é talvez, ele próprio, uma trovoada prenhe de relâmpagos novos; um homem fatal, em torno do qual sempre ribomba e rola e rebenta e se passam coisas inquietantes” (Friedrich Nietzsche).

Daí que um filósofo não é necessariamente alguém que cursou uma faculdade de filosofia. Pode até ser. Mas um filósofo é alguém que em seus percursos carrega devires alegres que aumentam a potência democrática de agir.

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