Archive for the 'Racismo' Category

APLICATIVO NA INTERNET VAI ACABAR COM OCULTAÇÃO E IMPUNIDADE DOS RACISTAS, MISÓGINOS, HOMOFÓBICOS, TODOS QUE DESTILAM SEUS ÓDIOS NA REDE

cca0616e-1f3e-462d-b67b-13767fcedd92Não são as ferramentas cibernéticas responsáveis pela proliferação de ódio nazifascista no ciberespaço. No espaço virtual-internet. Elas apenas servem para veicular as taras psicopatológicas que aprisionam os personagens nazifascistas que como subjetividade a-histórica do terror, existem há muitos séculos. Os nazifascistas de hoje só reverberam taras que se encadearam nos transcursos cronológicos das sociedades opressoras. 

Como são ferramentas que trabalham em um universo onde o espaço e o tempo, que proporcionam a experiência tridimensional, foram dissipados, desrealizado, criando a ilusão da existência de outro mundo, o mundo virtual, esses personagens psicopatológicos também fragmentaram suas experiências do real acreditando que são invisíveis e inatingíveis. Ou seja, embora atuem com seus atos odientos no real, imaginam que eles se volatizem fazendo com que fiquem ocultos e impunes. Acreditando, também, que a moral resultante da experiência direta com o outro, foi dissipada, permitindo qualquer tratamento ofensivo aos que lhe parecem como inimigos.

Miserável crença psicótica. Os nazifascistas-cibernéticos, em seu mundo dissipado, como diz o filósofo Baudrillard, não sabem que embora o universo virtual seja hoje o nicho das teletecnologias a realidade nascida da experiência direta entre os homens através de seus sentidos e razão que constroem suas representações mentais e suas linguagens, ainda prevalece. O real como meio das relações concretas entre as pessoas ainda predomina.

E como o real, meio das relações entre as pessoas predomina, consequentemente suas leias também regulam os comportamentos de todos que se encontram nesse meio. Até dos que acreditam que estão protegidos e impunes em suas acrópoles-virtuais. Sabedor dessa psicopatologia-cibernética, o Laboratório de Estudos de Imagem Cibercultura da Universidade Federal do Espírito Santo criou um aplicativo que pode ser usado na internet para monitorar os discursos psicopatológicos postados pelos nazifascistas na rede. O que significa na ordem do real que os emissores de discursos racistas, misógino, homofóbicos, todos os discursos que têm como suporte o ódio, serão rastreados para que seus responsáveis sejam descobertos e punidos.

O aplicativo que foi criado a pedido do Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, tem o nome de Monitor de Diretos Humanos. Ele tem a função de rastrear conversas que carreguem mensagens de violência contra negros, índios, mulheres, imigrantes, gays, lésbicas, travestis e transexuais.

O Que Você deve fazer diante do Crime Cibernético.

  1. Guarde todas as provas e indícios possíveis.
  2. Tire fotos das denúncias “print screen” e imprima o material.
  3. Registre a denúncia com maior número de detalhes.
  4. Não compartilhe ou replique comentários ofensivos.
  5. Crie uma rede de proteção às crianças vítimas. Não permita que ela fique exposta aos comentários nas redes sociais.
  6. Onde Você pode Denunciar.
  • Safernet.
  • Canal do Cidadão do MPF.
  • Disque 100.

Não esquecer que embora dissipados na aura-psicótica do universo-virtual, os nazifascistas-cibernéticos ainda não se desmaterializaram e continuam perambulando e entulhando o mundo real-perceptivo como sujeitos do Estado. Possuem documentos como Carteira de Identidade e CPF, o que lhes fazem sujeitos às leis da sociedade concreta.

Então, é acionar o aplicativo Monitor de Direitos Humanos neles!

O HOMOFÓBICO BOLSONARO SAI DO PP PORQUE QUER REALIZAR SEUS “SONHOS POLÍTICOS”. ENQUANTO ISSO É CONDENADO A PAGAR 150 MIL POR DANOS MORAIS

940765-bolsonaroO racista, homofóbico e misógino deputado Jair Bolsonaro (PP/RJ), afirmou ontem, dia 14, que vai sair do Partido Progressista (PP) porque tem “sonhos políticos” e não pode realiza-los nesse partido.

Levando em consideração o quadro Parlamentar que se tem hoje no Brasil, onde predomina a maior força histórica reacionária, discriminadora, preconceituosa e desumana, a declaração do homofóbico leva ao entendimento de que ele tem um leque de partidos para se alojar. Entretanto, existem três em que ele seria muito bem aceito e elevado à condição de grande personagem. PSDB, DEM e PPS.

Os três partidos têm em si elementos conspiratórios iguais aos que misígino Bolsonaro carrega. Todos os três se mostraram presentes nos dois atos – inúteis e risíveis – conspiratórios contra o governo Dilma e a República Brasileira em Bolsonaro se exibiu com direito ao próprio filho se apresentar armado em uma manifestação. Todos eles abraçariam o racista com transbordante felicidade-cúmplice.

Mas enquanto o preconceituoso deputado revelava sua intenção, a Justiça do Rio de Janeiro condenava o discriminador a indenizar em R$ 150 mil, por danos morais, o Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDDD), do Ministério da Justiça. A Ação é resultado das afirmações homofóbicas e racistas que ele declarou no programa “CQC” da TV Bandeirantes, no mês de março de 2011.

Na ocasião, ela fora indagado sobre o que faria se tive se um filho gay e respondeu que seus “filhos tiveram boa educação” e isso não aconteceria. Já em outra ocasião, a cantora Preta Gil lhe perguntara o que ele faria se um de seus filhos se apaixonasse por uma negra. Racistamente ele respondeu: “Eu não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco. Meus filhos foram muito bem educados e não viveram em um ambiente como, lamentavelmente, é o seu”.

Agora, como recompensa ao seu racismo explícito e fanfarão, “lamentavelmente”, vai ter que pagar os R$ 150 mil. É a Justiça aplicada contra imoralidade e irracionalidade.

MINISTÉRIO DA SAÚDE LANÇA A CAMPANHA “RACISMO FAZ MAL À SAÚDE. DENUNCIE”

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“Os profissionais de saúde não acreditam na dor que a gente sente. Acham que é exagero. O que queremos é ser respeitados enquanto seres humanos que somos”, denunciou Maria Renó, paciente com a enfermidade falciforme que causa intensa dor. Marai Renó sempre enfrenta discriminação por parte de médicos quando procura uma unidade do Serviço Único de Saúde (SUS).

Essa é só mais uma denúncia contra a posição racista de muito médicos quando vão atender pacientes negros. Há um número grande desse tipo de profissional que alienado de sua profissão como representação social, atua como mero corpus-imóvel na relação de simpatia e empatia com os enfermos. O Brasil teve uma demonstração clara dessa realidade agora no período eleitoral quando alguns desses profissionais mostraram o quanto estão estupidizados ao projetarem suas frustrações na candidata Dilma. São bloqueados-políticos que não conseguem a realização desses afetos humanos, simpatia e empatia, fundamentais no trato médico-paciente.

Diante dessa cruel realidade, que deveria ter sido observada pela faculdade de medicina por onde passaram esses alienados-profissionais para impedi-los de fazerem uso do discurso médico, a autoridade-médica promulgada, o Ministério da Saúde decidiu lançar a campanha nacional Racismo Faz Mal à Saúde. Denuncie”. A campanha que começou ontem, dia 25, vai até o dia 30 de novembro quando serão distribuídos em todas as unidades de saúde aos profissionais e pacientes 260 mil cartazes e 260 mil folders. Para denunciar basta ligar o Disque Saúde 136.

O Ministério da Saúde vem mostrando através de estudos, que há uma gritante diferença de tratamento entre a paciente branca e a negra. Por exemplo, na questão do parto. Enquanto 46,2% mulheres brancas tiveram acompanhamento no parto, só 27% das mulheres negras tiveram esse acompanhamento. Sobre a importância do aleitamento materno, 77% das brancas tiveram orientação, 62,5% das mulheres negras tiveram essa orientação. Quanto a mortalidade maternal infantil, 60% das mortes maternas atingem as mulheres negras e 34% as mulheres brancas. O estudo mostra ainda, que as crianças que morrem na primeira semana de vida, 47% são crianças negras, enquanto 36% são brancas.

“Dados importantes mostram como a desigualdade e o preconceito produzem mais doenças, mais mortes, mais sofrimento. O que mais pode justificar essa diferença no atendimento a brancos e negros no SUS que não seja o preconceito e o racismo institucional.

Não podemos tolerar o preconceito ou nenhuma forma de racismo na saúde”, disse o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

MAPA DA VIOLÊNCIA NO BRASIL MOSTRA QUE EM CADA DUAS HORAS SETE JOVENS NEGROS SÃO ASSASSINADOS

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Um dos principais sintomas apresentados no corpus patológico das organizações sociais é o assassinato de jovens negros. A violência física, psicológica, moral e humana desfechada contra os negros historicamente no Brasil não terminou com a chamada libertação dos escravos.

Os corpos étnicos-antropológicos clivados pelos códigos de dominação do branco sobre o negro permanecem como chagas incuráveis tanto no espaço urbano como no espaço rural da alcunhada modernidade. Sua exclusão não é só uma questão de uma perspectiva, mas de várias. Política, econômica, social, estética e até moral. Moral, porque o negro é visto como alguém que não tem fundamentos de valores que lhe permitam uma confiança por parte do branco-dominador. O negro é sempre o outro, o estranho, ou seja, aquele que ameaça por sua estrutura primitiva.

Essa psicologia nazifascista cunhada na estupidez do desconhecimento genético-humano leva por parte dessa classe discriminadora, a perseguição de todas as formas contra os negros. Sejam perseguições explícitas como faz a polícia, ou de forma implícita como no caso da procura de um emprego. Esse racismo ostensivo comprova o grau de irracionalidade da patologia que domina o corpus das organizações sociais, que Marx diz que só se transforma quando tiver uma nova direção que escape do capitalismo.

O capitalismo promove o racismo principalmente porque ele representa o espírito condutor da maioria da população como elemento das posses. Como o negro é tido, pelas forças repressivas do capital, como uma alteração moral é também clivado como uma ameaça aos chamados bens pessoais. Diante de um assalto em que estejam por perto dois jovens, um branco e um negro, é do negro de quem a polícia, primeiro suspeita. Mesmo que o branco tenha cometido o delito, a suspeita sobre ele é posterior. É como se a polícia já estivesse robotizada em relação ao racismo. Tudo isso, porque ela faz parte do corpo repressivo do sistema capitalista a quem deve defender.  

Foi a partir desse quadro racistante, que o sociólogo Júlio Jacobo Weiselfisz, tomando os dados oficiais do Sistema de Informações de Mortalidade do Ministério da Saúde, trabalhou o Mapa da Violência no Brasil que mostra a cruel realidade que em duas horas sete jovens negros são mortos no Brasil.

A pesquisa que 82 jovens que morrem por dia, 30 mil por ano, e todos entre as idades de 15 anos a 29 anos. Desses jovens assassinados, 77% são negros, 93,30% são do sexo masculino. São moradores dos espaços periféricos das regiões metropolitanas dos centros urbanos.

Uma parte que chama atenção de forma preocupante na pesquisa é quanto a diminuição dos homicídios entre os jovens. Enquanto homicídio de brancos diminuiu, o número de vítimas negras aumentou. Em 2002, havia um número de 19.846 vítimas brancas. Em 2012, caiu para 14.928. Um percentual de queda de 24,8%. No mesmo período, 2002 e 2012, o numero de vítimas negras passou de 26.656 para 41.127. Um percentual de crescimento de 38,7%.

Não precisa ser cristão ou pertencer a uma sociedade humanista para saber que essa cruel realidade tem que mudar. E os princípios mutantes capazes de efetuaram essa mudança são a educação, o direito ao respeito, a inclusão na sociedade, como sujeito de produção de novas formas de existir e a ética social que tenha o homem como um ser vocacionado para a vida.

ANISTIA NACIONAL LANÇA O “PROGRAMA JOVEM NEGRO VIVO”

Em cada duas horas, no Brasil, são assassinados sete jovens negros. Esse quadro violento que mostra a verdade cruel do racismo no Brasil tem mudar. Mas esse quadro só pode mudar com as participações dos governos, instituições, partidos políticos, movimentos sociais e toda a sociedade civil. É preciso entender que ninguém se salva sozinho.

Veja, ouça, analise o vídeo e tome sua posição.

O DEPUTADO HEINZE (PP/RS) DISCRIMINOU NEGROS, ÍNDIOS E HOMOSSEXUAIS, AGORA A FRENTE PARLAMENTAR QUER SUA PUNIÇÃO

O Discurso Racista e Homofóbico de Heinze.

“Hoje os invasores de terra têm os direitos e as pessoas de bem não têm direito nenhum. Em Sananduva, no Rio Grande do Sul, tem um pequeno produtor que foi expulso de sua terra e os índios estão certos? Essa gente presta?

Estão aninhados quilombolas, índios, gays, lésbicas, tudo que não presta está alinhado ali, e eles têm a direção e o comando do governo”, discursou o deputado  racista e homofóbico, Luiz Carlos Heinze.

O discurso do deputado ocorreu no mês de novembro do ano passado, passou a ter repercussão agora. Seu discurso, além de ter o objetivo de amealhar eleitores reacionários, procurava atingir o Gilberto Carvalho, ministro Secretário-Geral da Presidência da República. Também o deputado Alceu Moreira (PMDB/RG), entrou na roda de discriminação, e juntos, os deputados, estimularam os proprietários rurais a se rebelarem contra os índios e os quilombolas. Além de acusarem o Conselho Indigenista Missionário (CIMI) de ser o “orquestrador” da posição que os índios tomam na defesa de suas terras, acusaram-no de estar a serviço de organismos internacionais contra o agronegócio.

Agora, que as posições discriminatórias de Heinze chegaram a público, ele iniciou um desmentido com significado hilário. Entretanto, a deputada Érica Kokay (PT/DF), presidenta da Frente Parlamentar dos Direitos Humanos, não riu da piada sem graça de Heinze e afirmou que suas declarações ferem o decoro parlamentar. Por isso, ela vai entrara na Corregedoria com pedido contra o homofóbico racista por quebra de decoro parlamentar.

“Ele incitou a violência e desqualificou gays, quilombolas e indígenas. É inadmissível que nós possamos encarar que isso é natural”, disse a deputada.

“OS NEGROS NO TRABALHO”, BOLETIM DIVULGADO PELO DIEESE, MOSTRA QUE ELES CONTINUAM INFERIORES NO SALÁRIO E POSIÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO

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Pesquisa feita pelo Dieese junto com a Fundação Seade e o Ministério do Trabalho que foi divulgada mostra dados que já são do conhecimento público: os negros são muito discriminados na questão do trabalho, como por exemplo, salário. Sua maior participação no mercado do trabalho não lhe garante igualdade com os que não são negros, assim como o fator escolaridade não influi para que eles ocupem postos hierárquicos melhores. Nas regiões metropolitanas eles representam 48,2%, mas seu salário é 36,1% inferior aos que não são negros.

A pesquisa estudou as regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Fortaleza, São Pulo e Salvador.

“De fato, o acesso dos negros à universidade e à qualificação é menor. No entanto, quando aumentam o grau de escolaridade, individualmente tem uma melhora de renda, mas não suficiente para reduzir desigualdade, porque apesar de melhor remuneração ela continua menor se comparada com a dos não negros.

Os negros, em todas as estruturas produtivas, estão em ocupação de menos prestígio. E mesmo quando têm maior escolaridade, estão em níveis mais precarizados. Os dados são uma comprovação de que existe um papel grande da discriminação racial no mercado de trabalho. A despeito do aumento da escolaridade, o negro vai se manter na ocupação que exige menos escolaridade. Porque é aquele emprego que é oferecido a ele, que destinado a ele.

O mercado teve melhora como um todo, isso é fruto do desempenho econômico, do crescimento, da melhoria de condições gerais. A população negra em alguma medida se beneficiou, aumentou sua ocupação, mas a desigualdade de inserção se mantém.

A política de cotas teve impactos positivos, pois cria mais oportunidade e ela a escolaridade da população negra, mas não é único elemento para acabar com a desigualdade no mercado de trabalho.

O movimento sindical tem iniciado esse debate, tem aparecido bastante nas negociações coletivas, para que esse tema seja debatido no espaço da empresa. Preconceito racial é subjetivo às vezes, embora tenha um reflexo objetivo no mercado. É importante incluir todos no debate, para ir aos poucos saindo do esquecimento, dessa capa de que há igualdade no mercado”, analisou Adriana Marcolino, socióloga do Dieese.

DIA INTERNACIONAL DE LUTA PELA ELIMINAÇÃO DA DISCRIMINAÇÃO RACIAL É COMEMORADO COM A IMPLEMENTAÇÃO DO DISK RACISMO

Hoje se comemora em todo o mundo o Dia de luta pela eliminação da desigualdade racial, e o Brasil começou as atividades deste dia ontem, com o lançamento do serviço Disk Racismo que será uma ferramenta social pela proteção dos direitos das populações negra, indígena, quilombola, cigana e ribeirinha, e de zelo e manutenção das religiões de matrizes africanas.

Concebido pela Secretaria Especial da Promoção da Igualdade Racial do Distrito Federal (Sepir/DF) o serviço além de fazer todo processo de acompanhamento da denúnicia oferecerá assitência gratuita de psicólogos e advogados. Para o secretário da Sepir, Viridiano Custódio Negrito, “os negros e pardos correspondem a 54% da população do DF. Com a iniciativa, o Distrito Federal se torna a primeira unidade da federação livre do racismo”.

A razão de se comemorar esta data se deve ao Massacre de Shaperville, onde 20 mil negros protestaram, na África do Sul, contra Lei do Passe, que os obrigava a portar cartões de identificação, além de especificar os locais permitidos para circulação. Essa manifestação terminou com a morte de 69 pessoas e 186 feridos pelo exército. Este marco na luta contra a discriminação mostrou a importância de políticas publicas que não permitam diversas manifestações racistas e compostas de microfacismos no cotidiano de qualquer cidadão.

Segundo a ministra-chefe da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial do governo federal, Luiza Bairros “a existência do Disque Racismo é uma afirmação do GDF para a população negra do DF de que nós temos direitos nessa sociedade e nós temos e podemos fazer valer esses direitos”.

Diversos orgãos públicos e movimentos sociais se manifestaram sobre o lançamento e este dia de luta como a conselheira do CFP responsável pelo tema, Marilda Castela que afirmou ser“ importante que a Psicologia admita o racismo e tome isso como tema transversal em suas ações, independente de onde as (os) psicólogas (os) estiverem atuando”.

O atendimento pelo telefone 156 opção 7, vai funcionar diariamente, das 7h às 19h. Em outros horários, a denúncia poderá ser feita pelo e-mail ouvidoriaracial.sepirdf@gmail.com. A vítima vai receber orientações para registrar um boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia com uma testemunha.

GOVERNO LANÇA PLANO NACIONAL DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DOS POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS DE MATRIZ AFRICANA

A Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) através da Ministra Luiza Bairros lançou na tarde de ontem  no Ministério da Justiça em Brasília o 1 Plano de desenvolvimento sustentável para comunidades de matriz africana.

Segundo o ministério  o documento reúne políticas voltadas para a garantia de direitos, proteção do patrimônio cultural e da tradição africana no Brasil e o enfrentamento à extrema pobreza com ações emergenciais e de fomento à inclusão produtiva .

Ainda existe diversas barreiras culturais no Brasil quanto o respeito e aceitação das produções negras no Brasil. Além disso os direitos e participação dos negros na sociedade são constantemente suprimidas pela presença do modelo brancoeuropeu que nos foi e continua sendo imposto. Por isto para a Ministra o plano “resulta do reconhecimento por parte do governo federal, da necessidade de articular as iniciativas e os esforços dos diversos ministérios e órgãos para garantir direitos, efetivar a cidadania e combater o racismo e a discriminação que incidem sobre os povos e comunidades tradicionais de matriz africana no Brasil.”

Estiveram presentes no lançamento artistas, ativistas negros, representantes dos cultos afrobrasileiros, membros da sociedade civil, personalidades políticas e sociais. O plano  em sua constituição “é um instrumento de planejamento e implementação das ações prioritárias para esse segmento populacional, construído com base no Plano Plurianual, PPA 2012-2015”.

DAS NEGRAS CONSCIÊNCIAS BRASILEIRAS

Dia da Consciência Negra para as todas consciências brasileiras. Hoje, o dia em que se comemora e se reflete sobre a existência negra no país e sua importante produção para o que chamamos cultura brasileira. Afinal estes brasileiros que há tempos para cá vieram trabalhar se miscigenaram não apenas na cor da pele que resultou nos mulatos, mamelucos chamados de mestiços mas em sua então de suas formas de cultivos (cultura) e composições com os corpos aqui já existentes, muitas vezes estes corpos de opressão de uma cultura alienigena que se queria dominante, soberana e que busca alijar-se que qualquer forma de miscigenação ou contato que estava presente em seu delírio. Estes valores colonialistas que se pautam pelo racismo e pela irracionalidade e ainda hoje estão presente nas atitudes cotidianas.

Os negros por sua vez vem lutando e não “acreditou na besteira” discriminatória do branco como versou Itamar. Há em todo país foruns de discussão, comunidades quilombola, grupos de rap e hip-hop, pontos de cultura, terreiros (seja estes de umbanda, candomblé, tambor de mina, tambor de crioula, fundo de quintal onde sempre rolou os pagodes, ou qualquer outra forma de expressão), projetos culturais nas escolas, que vem produz formas de ser e pensar culturalmente negras e brasileiras, fazendo com que haja a educação das novas gerações extingua as consciências medievais do racismo e o etnocídio.

NOVEMBRO DE NOVAS CONSCIÊNCIAS

Como a cada dia somos uma nova pessoa (tanto cronobiologicamente quanto na psicologia dos afectos), novas consciências e formas de relação constituem aquilo que chamamos de real ou realidade. Portanto nosso país também está em constante transformação de seus cidadãos, de seus valores e consciências. Este dia 20 de novembro, é mais do que uma homenagem, ou um dia, uma semana ou um mês de luta. É um espaço temporal que faz parte da transformação intempestiva dos valores sociais que tem também em seu discursos a prática do racismo colonialista e escravocata.

Em um país onde mais da metade da população é negra ou mestiça, ainda temos uma televisão, rádio e outros meios de comunicação onde a programação não é educativa, transformadora e é repleta de preconceitos de todos os tipos. Estudos como de Joel Zito Araújo mostra como o negro é retratado na programação e principalmente nas telenovelas, principalmente da Rede Globo, somente expõe as concepções retrogradas da casa grande.

Devemos sim exigir que os meios de comunicação concessionados tragam uma programação de qualidade para todos os brasileiros e que seja fruto de nossa cultura feito pelos vários movimentos que vão além das três raças tristes que Belchior cantava em seu rock em parceria com Levi-Strauss. Além disso a busca pelo respeito e livre produções da cultura negra e mestiça deve ser buscado em todas relações.

DA NEGRA CULTURA BRASILEIRA

E a cultura que os brasileiros, negros, brancos, índios, mestiços produziram como o jongo, a congada, o lundu, o samba, a umbanda, a capoeira, a feijoada, a ‘marvada’ cachaça, e fizeram aparecer diversos pensadores brasileiros que não deixaram ser abalados pela estrutura linha dura do colonialismo, criaram suas produções que aumentaram a potência do povo brasileiro e abalaram a estrutura da casa grande como o jogador Paulo César Caju, os geografos Milton Santos e Josué de Castro, o teatrologo e criador do Teatro Experimental do Negro Abdias do Nascimento, músicos como Chiquinha Gonzaga, Gilberto Gil, Robson Miguel, Monarco, Ivone Lara, Clementina de Jesus, B’Negão, Candeia, Roberto Ribeiro, Itamar Assumpção, Luiz Melodia, Milton Nascimento, Tony Tornado, Tim Maia, Gerson King Combo, Criolo, Gog e tantos outros, o fotografo Mário Cravo Neto, os cineastas Zózimo Bulbul, Joel Zito Araújo, pensadores como Muniz Sodré, Celso Prudente e tantos outros negros e brancos que independente de qualquer dosagem de melanina mostraram sua negri-ati-tude na diluição destes discursos e valores retrógrados.

Abaixo deixamos o curta O Xadrez das Cores que discute o racismo latente e iminente nas atitudes diárias de cada um, e os modos de transformação progressiva destes.

JURISTAS QUE ELABORAM O NOVO CÓDIGO PENAL AFIRMAM QUE RACISMO E TRABALHO ESCRAVO PODEM VIR A SER CRIMES HEDIONDOS

Em reunião realizada ontem, dia 11, a comissão de juristas responsáveis pela elaboração do novo Código Penal, afirmou que os crimes de racismo e exploração o do trabalho escravo podem vir a ser tratados como crimes hediondos. Junto com esses crimes, também podem ser incluidos os crimes de financiamento do tráfico e os crimes contra a humanidade.

Até o dia 25 de junho a comissão de juristas vai copilar todas as sugestões em um anteprojeto que será usado como base para votação no Congresso do novo Código Penal. Nas sugestões a comissão estabeleceu penas mais duras para os crimes violentos e mais penas mais brandas para os crimes de menor ofensividade. Por exemplo, a pena para o chamado encontrão, onde o assaltante pega a carteira da pessoa que ele deu o encontro, a pena pode ser mais leve. Já a invasão de residência passa a ser um crime mais grave. Outro ponto que a comissão tornou mais pesada a pena, é o referente aos maus-tratos em pessoas.

“Diversas figuras de descarcerização foram pensadas, o que se chama hoje de justiça restaurativa. Se a pessoa reparou o dano integralmente, ela obterá a extinção da punibilidade.

Já havíamos feito isso em relação aos animais. O ser humano é um animal também, não faria o menor sentido que a pena dos maus-tratos do ser humano fosse inferior, e não será mais”, disse Luiz Carlos Gonçalves, relator da comissão, e procurador da República.

Entidades realizam marcha contra o racismo em SP

Entidades convocam marcha para este sábado (11), às 14 horas, com saída marcada na praça do metrô Santa Cecília, no centro de São Paulo. Para organizadores da manifestação, racismo, higienização sócio-racial e criminalização da pobreza são algumas marcas da administração do Estado e da cidade de São Paulo. Ações recentes da Polícia Militar mostrariam ligação entre esses temas.

Fábio Nassif

Racismo, higienização sócio-racial e criminalização da pobreza. Essas são algumas marcas da administração do Estado e da cidade de São Paulo, na opinião de diversas entidades que realizarão uma marcha neste sábado (11), às 14 horas, que será iniciada na Praça do metrô Santa Cecília, no centro da capital.

Ações recentes da Polícia Militar mostram a ligação entre os dois temas. São majoritariamente negros os desalojados na Favela do Moinho e no Pinheirinho, os expulsos da Cracolândia e os executados pela polícia paulista por “resistência seguida de morte”.

No manifesto de convocatória do ato, são citados os casos de Ester Elisa da Silva Cesário, obrigada a alisar o cabelo para permanecer com seu emprego; Michel Silveira, preso injustamente por dois meses (apesar das provas evidentes de inocência), e Nicolas Barretos, agredido pela PM dentro da USP.

“O racismo brasileiro é isso: assassinato direto e indireto, maus tratos, falta de políticas públicas, desleixo, naturalização da desgraça, criminalização da pobreza”, afirma o texto. Douglas Belchior, da Uneafro (União de Núcleos de Educação Popular para Negras/os e Classe Trabalhadora), afirma que o racismo é o pano de fundo de várias ações do Estado.

“De um lado está o poder, a arma, a força repressiva e do outro lado está o povo pobre na sua esmagadora maioria composta por negros”, disse Belchior. Perguntado se ele enxerga um aumento de casos de racismo no último período, o professor de história se indigna com fatos que não param de acontecer, mas diz que “a diferença é que isso tem sido mais explorado, pois nosso povo tem gritado mais. As pessoas têm ficado menos calada diante da discriminação racial. Isso pra nós é positivo”.

O Comitê Contra o Genocídio da Juventude Negra, que organiza a marcha, pretende ainda realizar uma aula pública, apresentação de grupos culturais e outras atividades na quinta-feira (9), em frente ao Teatro Municipal, como forma de convocação para a marcha.

*Carta Maior

VÍDEO MOSTRA POLICIAL MILITAR AGREDINDO ESTUDANTE NO CAMPUS DA USP

A agressão policial ocorreu no momento em que uma equipe da Polícia Militar entrou na sede do Diretório Central dos Estudantes para desalojá-los por ordem da atual administração da Reitoria que diz pretender reformar.

No auge da discussão entre os estudantes e um policial que comandava a equipe para desalojá-los, um estudante disse que a policia deveria ter uma ordem legal para realizar ação, o que, segundo ele, o policial não tinha.

De repente, o policial perde o controle e ao ouvir outro estudante protestar, se dirige a ele perguntando se ele era estudante, ao que rapaz respondeu que sim. O policial pede que ele se identifique com a carteira, e o rapaz responde dizendo que tem é sua palavra. Então o policial destrambelho e foi para cima do rapaz, esmurrando, chegando a lhe ameaçar com o revolver. Uma demonstração de despreparo de um funcionário público cuja função é realizar a segurança da sociedade.

Entrevistado pelo Blog Outro Brasil o estudante agredido Nicolas Menezes Barreto, músico e aluno do curso de Ciências da Natureza, na Escola de Artes, Ciências e Humanidade (EACH/USP), afirmou que foi escolhido para ser agredido por ser negro e ser o único lá, com dread – cabelo rastafári.

“Eu era o único negro lá, com dread. Sem dúvida foi racismo. Ele foi falar comigo porque pensou que eu não era um estudante, e sim um traficante, algo assim. Tanto que se surpreendeu quando viu que eu era estudante.

 O cara estava virado no capeta, não sei o que aconteceu. Tem de pagar as contas também, né. Mas não aceito.

Quando eu falo no vídeo, com o punho de mão fechado, estava dizendo que nós estávamos cuidando do espaço e que não precisamos da reforma da Reitoria. Ele não entendeu isso e veio pra cima de mim.

Tentei me defender para não tomar um tapa na cara, ou um tiro na barriga, pois ele me apontou a arama”, disse Nicolas.

Para o comandante da PM na zona oeste da capital paulista, o sargento Andre Luiz Ferreira, o tresloucado agressor, teve um comportamento que pode ser classificado como “destempero emocional”.

De acordo com o comandante da PM o sargento agressor foi afastado de suas funções temporariamente.

Ver o vídeo para desdobrar análise do que é segurança pública.

ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL COMPLETA 1 ANO CIENTE DE SUA IMPORTÂNCIA

Hoje, dia 20 de julho, o Estatuto da Igualdade Racial completa 1 ano de sua criação, contando alguns ganhos, algumas perspectivas, mas ciente de sua importância. O projeto de lei que deu origem ao estatuto de autoria do senador Paulo Paim (PT/RG), e que foi sancionado pelo presidente Lula como Lei 12.288/2010, antes de ser promulgado, tramitou por quase uma década pelo Congresso, tal sua importância demonstrada pelos obstáculos que teve que superar.

Mas o estatuto ainda não se encontra em total funcionamento. Alguns artigos considerados polêmicos foram extraídos, e o Executivo, através da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), analisará os pontos da lei para que sejam desdobrados em leis específicas para facilitar sua aplicação.

O senador Paim, embora lamente que a regulamentação desses pontos ainda não tenha ocorrido, mesmo passado 1 ano da sanção da Lei, ele considera que houve um avanço na aplicação dos direitos das pessoas que sofrem discriminação.

Quando você aprova um estatuto em 2010 para combater o preconceito significa que a sociedade e o Congresso brasileiro reconhecem que o preconceito é forte no Brasil.

O texto é uma compilação do que há de melhor em matéria de legislação e aponta caminhos para se quebrar e combater preconceito”, analisou Paim.

NO ENTENDER DA MINISTRA DA IGUALDADE RACIAL, BOLSONARO PRATICOU CRIME DE RACISMO

Não podemos confundir liberdade de expressão com a possibilidade de cometer um crime. O racismo é crime previsto na Constituição. Qualquer caso de discriminação deve ser repudiado.

Cada setor do Estado e da sociedade deve assumir o seu papel de combate ao racismo. Nós devemos deixar para que a Câmara Federal encaminhe esse caso e tome decisões contra o deputado dentro das instâncias do Legislativo. O crime tem que ser punido e tem que ser combatido em qualquer lugar, principalmente se ele é cometido em um espaço como o Parlamento brasileiro.

Nós não devemos ficar assustados com esse tipo de declaração, e é isso que o movimento negro tem denunciado nas últimas décadas. O que deixa a sociedade indignada é ela ter partido de um deputado federal.

Espera-se que o Legislativo tenha capacidade de tomar a decisão mais coerente com o que tem sido discutido pelos movimentos negros e LGBT”, afirmou a ministra Luiza Bairros, da Secretaria de Política de Promoção da Igualdade Racial.

O DEPUTADO RACISTA JAIR BOLSONARO PODERÁ SER INVESTIGADO PELA CORREGEDORIA DA CÂMARA

A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados recebeu ontem, dia 29, uma representação assinada por 20 parlamentares do P-SOL, PDT e PC do B, pedindo que a corregedoria da Casa investigue o deputado Jair Bolsonaro (PP/RJ) por ter feito comentários racistas ao responder pergunta feita no programa CQC, apresentado na noite de segunda-feira, dia 28, pela cantora e apresentadora Preta Gil. Preta Gil é filha do cantor, compositor e ex-ministro da Cultura do governo Lula, Gilberto Gil.

O deputado comentarista racista poderá também perder seu cargo na Comissão dos Direitos Humanos e Memória da Câmara Federal se seu partido atender ao pedido feito pelos parlamentares, incluso na representação. De acordo com a análise da deputada do PC do B, Manuela D’Ávila, um parlamentar que não defende os direitos humanos não pode ser membro de uma comissão que tem como objetivo esse ideal.

O deputado Bolsonaro é conhecido nos meios políticos e parte da sociedade como um alguém que defende as posições retrógradas que caracterizam os amantes da opressão. É contra os direitos humanos, consequentemente contra a criação da Comissão Nacional da Verdade, contra a liberdade dos homossexuais, a favor da repressão policial como forma de combater a violência, a favor da tortura, e agora se mostrou em público o que já se suspeitava: um racista.

No programa, depois de afirmar que se pegasse seu filho fumando maconha, o torturaria, e se posicionar contra a cota para os negros, ao ser indagado o que faria se seu filho se apaixonasse por uma negra, como um alguém profundamente interditado pela moral castradora patriarcal/burguesa/cristã, respondeu o que todos ‘alguéns’ similares respondem.

Ô Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco. Meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambiente como, lamentavelmente, é o teu.”

Qualquer estudante iniciante de psiquiatria sabe que ao ler os enunciados de Bolsonaro encontra-se diante de um alguém com a mente controlada pelas mais terríveis forças de acusação, eis porque ele faz questão de mostrar o controle que tem sobre seus filhos, porque trata-se do pavor de se descontrolar e aí permitir que as forças paranoides rompam e um outro alguém se manifeste indefeso. O que os estudos psiquiátricos encontraram nas mentes dos nazistas e dos ditadores. Seres acuados, em estados entrópicos, onde a identificação com a opressão é a sublimação do medo da vida. Medo da liberdade. Em linguagem psiquiátrica elementar, consciência tanática, amante da morte. Todo tirano é o pretendente-imagem da sentença de seu juiz. Seu opressor-moral.

CAMPANHA DE CONSCIENTIZAÇÃO PARA A IGUALDADE RACIAL É LANÇADA PELO GOVERNO FEDERAL

Aproveitando as comemorações do Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, o governo federal, através da Secretaria de Políticas da Promoção da Igualdade Racial (Seppir), lançou uma campanha de conscientização para a igualdade racial no Brasil, que vai fazer também parte das ações do Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes.

De acordo com ministra Luiza Bairros, da Seppir, a campanha é para fazer com que a sociedade repense a questão das diferenças raciais. “O objetivo é promover a igualdade. Isso não é uma ação exclusiva do movimento negro e não é uma responsabilidade apenas do Estado brasileiro. É uma preocupação coletiva”, asseverou a ministra.

A campanha também, segundo a ministra, servirá para tentar diminuir os números de homicídios praticados contra os negros, principalmente jovens. “Todo o nosso esforço será tendo em vista a redução desses índices. Essas mortes violentas que acontecem na população negra, em especial na juventude, não são questões de âmbito exclusivo da segurança pública, mas de cunho social”, afirmou Luiza.

Ainda na cerimônia de lançamento da campanha, foi entregue para as escolas municipais e estaduais de educação o Selo Educação para Igualdade Racial, em comemoração à implantação das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Etnicorraciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, que obteve um grande êxito.

RACISTAS AMEAÇAM A ESCOLA DE SAMBA DE TUCURUVI (SP) POR APRESENTAR SAMBA ENREDO HOMENAGEANDO OS NORDESTINOS

Sabe-se que a posição discriminatória de alguns indivíduos, grupos e entidades contra os nordestinos em São Paulo já vem de longos anos. As causas dessa posição paranoica/nazista são várias. Todavia, nesses últimos oito anos uma causa trouxe à visibilidade dessa posição preconceituosa, segregadora e separatista: a eleição do presidente Lula. Um nordestino que em nenhum momento nega sua origem regional. Pelo contrário, sempre deixa amostra, sem jamais, como presidente ou como um cidadão comum, fazer desse exercício regionalista, uma diferenciação em relação às outras regiões. A política administrativa de seu governo está limpidamente direcionada para todas as regiões do Brasil.

Mas os indivíduos capturados pela força da tirania que degenera a vida não podem conceber essa realidade, visto que se encontram aprisionados em seus próprios mundos tanáticos, onde as forças imóveis são as que lhes servem de impulso para suas reações. Mundos que lhes fixaram no mais baixo grau de inteligência. No gênero da percepção do ter ouvido, o que forma o preconceito. O estado do sujeito/sujeitado para quem o mundo é um pré-juízo; não um exame racional, mas tão somente o prolongamento da opinião que herdou de outros sem passar pelo exame racional. A base da subjetividade nazista.

Essa reação nazista contra os nordestinos que está ocorrendo em São Paulo, no momento, por força da coincidência ou não, recrudesceu exatamente nessas eleições de 2010, para a Presidência da República quando a candidata Dilma Vana Rousseff, do Partido dos Trabalhadores, disputou o cargo presidencial contra o candidato da ultra-direita, José Serra, do partido PSDB, partido com 16 anos no poder Executivo do Estado de São Paulo.

Os comentários difamatórios que serviram de armas antidemocráticas contra a candidata Dilma Vana Rousseff não se resumiram apenas nela, se estenderam até o presidente Lula. Mesmo até após as eleições que deram a candidata Dilma a Presidência da República. Exemplo, foi a mensagem divulgada no Twitter da estudante de direito Maiara, que sentenciava: “Nordestino não é gente, faça um favor a SP, mate um nordestino afogado”.

Agora, dando continuidade à tara nazista, os segregadores e separatistas atacam a Escola de Samba Acadêmicos de Tucuruvi, cujo samba enredo é uma homenagem aos nordestinos que, com seus trabalhos, ajudam São Paulo crescer, ameaçando-a com e-mails claramente psicopáticos. Como sempre ocorre nestes casos, onde a covardia prevalece, já que a coragem e a prudência são princípios dos sábios, os e-mails não são assinados. Mas com a denúncia feita pela direção da escola, à Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), foi instalado um inquérito para que tudo seja apurado.

Foram oito e-mails recebidos pela escola. Todos com mensagens com o mesmo teor nazista. “Eu, como paulistano, tenho nojo dessa escola de samba e seu samba enredo. Assim como vários paulistas e paulistanos, repudio esse enredo nojento e absurdo. Querem exaltar o Nordeste, desfilem por lá.”

Como a polícia já se encontra investigando o caso racista, e estamos vivendo uma quadra duplamente de alegria, as festas de fim de ano e a posse da primeira presidente do Brasil, é preciso ficar atento a essa reação nazista e denunciá-la, mas sem perder a alegria. Para isso nada melhor do que cantar o samba enredo da Escola de Samba Acadêmicos de Tucuruvi. Vamos nessa que Momo quer festa.

Oxente, o que seria da gente sem essa gente? São Paulo: a capital do Nordeste”

Sou cabra da peste, vim lá do Nordeste
São Paulo é minha capital
Levando alegria, eu vou por aí
Eu sou valente, sou Tucuruvi
.
Vou embarcar nessa aventura
Em busca de um lugar ao sol
Trago no peito desafio e esperança
Na bagagem a lembrança,
sonho ou realidade.
Vou construindo ilusão,
erguendo os pilares da cidade,
deixando marcas da minha tradição:
Ao som do tambor, a fé em louvor, religião
“Oxente” festeira, acende a fogueira, é São João
.
Vem, vem provar
O sabor que vem de lá
Esse gosto, esse tempero
é de fato brasileiro.
Da sanfona um acorde tocou forte o coração
Olha o povo dançando pra lá,
arrastando a sandália pra cá,
o forró ta danado de bom
Um sorriso é a moldura do meu traço cultural
Quando a gente se encontra, a mistura é natural.
Carrego na alma a bravura
e o orgulho de ser quem eu sou
Vai meu samba, vai! reconheça o meu valor!

Para ouvir o samba, clique no caminho abaixo:

http://www.academicosdotucuruvi.com.br/sambaenredo.html

UMA GENEALOGIA E ESCAMOTEAÇÕES DO RACISMO NO BRASIL

Aqui no Brasil o problema do racismo é mais social.” O enunciado foi proclamado em 1979 advindo nada menos do que da verve do Rei do Futebol e remete a uma ideologia americanizada.

Los brasileños dirão: “Lá vem sacanear Pelé esses cabeludos da Afin, esses fãs de Maradona, aquele cheirador.” Está claro que existe um preconceito de estratificação social senão não existiria um adjetivo nefasto como “pobretão”. Sim, e também há o de localização geográfica, como o dos amazonenses contra os paraenses, dos paulistas contra os nordestinos. Há o preconceito devido à diferença de crença religiosa, que analisaremos com profundidade em outro texto. Há ainda o preconceito que opera na ordem da sexualidade, entre várias outras formas de manifestação do estatuto da intolerância.

Todas as formas de preconceito operam a partir da fantasia, do irracional, do fascismo, em suma, a partir do “mais baixo grau de entendimento”, como diria Spinoza. Esses são os pontos molares que ligam as diversas formas de discriminação.

Mas há também pontos de distinção entre essas diversas formas de segregação. Sem nos ater a cada uma delas, distingamos na prática em que consiste o racismo. Tomemos o jogo ocorrido anteontem em que a Itália empatou em 1 a 1 com a Romênia, quando os italianos passaram a xingar com enunciados racistas o jogador Mario Balotelli. Não é a primeira vez que Balotelli sofre este tipo de ataque nazista. Pelo mundo, e mesmo no Brasil, onde os jogadores negros são em sua maioria, isso é um problema recorrente.

Acontece que nunca se viu algum fanático torcedor xingar um jogador chamando-o, por exemplo, de “branquelo”, enquanto há infindáveis exemplos de termos e expressões ofensivas contra jogadores negros. Ou seja, se um torcedor for xingar um jogador branco, fará de uma forma localizada e particular e não de uma forma universal e totalitária. É nisso que se constitui o racismo, ele ataca toda uma raça em todos os tempos e lugares. No Brasil há outras formas, mormente aos casos ligados à xenofobia, mas nada se compara ao racismo contra os negros.

Tomamos aqui o futebol para uma demonstração de como se preenche o abominável imaginário do racismo, assim como tomaremos para análise outros temas e áreas ligadas a questões em torno do Dia da Consciência Negra. Este dia, assim como toda a Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece “História e Cultura Afro-Brasileira” nas escolas, se faz fundamental na medida que o racismo é provavelmente a prática mais violenta arraigada historicamente no Brasil. Para tornar o racismo mais pernicioso ainda, há formas de escamoteação veiculadas às vezes até por cidadãos negros desavisados.

Muitos sociólogos e filósofos já estudaram essa questão, como a engajada literata Heloisa Buarque de Hollanda, que aponta essa forma “americanizada” que diria não haver racismo para um negro bem-sucedido. Ora, um negro conhecido mundialmente, que tira suas “casquinhas” com uma modelo loirinha e de olhos azuis que, após uma temporada como atriz pornô, viria a tornar-se a “Rainha dos Baixinhos”, só poderia oferecer o tri-campeonato mundial da seleção brasileira para as “criancinhas do Brasil”, enquanto entidades de Direitos Humanos pediam que ele o oferecesse aos negros e pobres. O enunciado proferido por Pelé não se esconde: “Não há racismo no Brasil” é sua verdadeira face. Dessa forma, não há racismo no Brasil e em lugar nenhum. Pelé pode até ser o Rei do Futebol, mas nas escamoteações do racismo não é o único. Outros negros vestiram o anátema da americanização, como o tresloucado Wilson Simonal, de quem se dizia ter sido informante da ditadura, e Toni Tornado, que se tornaria alienado ator globólico.

Em outras áreas, como na política, por exemplo, a situação é ainda pior. Depõem hoje contra essa “americanização do negro” a luta que Obama teve enfrentar para ser eleito. E podemos dizer que os argumentos torpes contra ele, mesmo após sua consolidação nas urnas (isso antes das últimas eleições parlamentares), não advém apenas de sua ineficiente, até então, política econômica.

Balotelli tem razão quando percebe que a questão não é individual. “Eu estava muito decepcionado ontem (quarta-feira) e não quis dizer nada. Sei apenas que não posso fazer nada sozinho. Todos precisam ajudar na luta contra o racismo”, diz ele. Assim é que todos os dias, negros “bem sucedidos” ou “homens simples do povo” lutam contra ofensas que, além de serem calúnias e difamações individuais, estigmatizam toda sua raça, todos os seus irmãos.

No Brasil, em todas as áreas, em toda a sua história, sempre houve resistência de muitos negros que não iam pelo viés americanizado. Para citar um exemplo apenas, desde a juventude até os dias de hoje, Paulo César Caju, craque do Botafogo e da seleção de 1978, sempre disse que os jogadores brasileiros são alienados, indiferentes e não sabem a força que tem.

E as questões da negritude são questões de todas as minorias. Assim, compañeros, Maradona, que, por sua ações, não se deixa estigmatizar pelos apedrejamentos moralistas e sempre salta das quatro linhas para a política e para a vida, está sempre, ao contrário de Pelé, engajado na liberdade e defesa dos direitos da pessoa humana. As outras formas de preconceitos não devem servir como escamoteação do racismo, mas sim para apresentar com mais clareza suas entranhas e criar a possibilidade de fissurá-lo no Brasil e em todo o mundo.

SÓ OS HOMENS BRANCOS ESTÃO CONTENTES COM A REPRESENTATIVIDADE DE MULHERES E NEGROS NAS GRANDES EMPRESAS

Duas constatações da segregação racial e de gênero que perdura no Brasil foram confirmadas hoje pela pesquisa publicada pelo Instituto Ethos/Ibope, conforme foi observado em duas matérias na Rede Brasil Atual: a primeira que “mulheres e negros são barrados na diretoria de grandes empresas” e a segunda que “presidentes de grandes empresas consideram suficiente a presença de negros e mulheres”.

O levantamento voluntário, denominado “Perfil Social, Racial e de Gênero das 500 Maiores Empresas do Brasil e Suas Ações Afirmativas”, enviou questionários às 500 maiores empresas segundo ranking do anuário “Melhores e Maiores 2009”, da revista Exame.

De 1.162 diretores, há somente 119 mulheres executivas, o que corresponde a 13,7% do total dos executivos nessas empresas. Para acirrar ainda mais a disparidade, somente 6 mulheres – ou seja, 0,5% dessas mulheres – são negras ou pardas. No caso dos homens negros, apenas 5,3% são executivos nessas grandes empresas.

Segundo as notícias com os links acima, onde se pode colher números mais detalhados, a pesquisa tem como objetivo dar bases às corporações e ao poder público para combater a baixa presença de negros e mulheres nas empresas. “Esses estudos podem aproximar as empresas dos movimentos que estão acontecendo na sociedade. Queremos incentivar a criação de políticas afirmativas”, afirma o presidente do Ethos, Jorge Abrahão.

No entanto, pela posição dos presidentes das empresas, vê-se que não é tarefa fácil. A grande maioria dos presidentes, 85%, vê como normal – para não dizer natural – a representatividade das mulheres e dos negros no cargos executivos e até tentam justificar essa realidade.

Segundo eles, a baixa presença das mulheres e dos negros se dá devido a “falta de qualificação, ausência de interesse e de experiência. As mulheres são preteridas, na visão de 49% dos presidentes, por falta de conhecimento da empresa para lidar com as responsabilidades. Em relação a negros, 61% dos presidentes avalia que falta qualificação profissional”.

O ignominioso preconceito aparece bem ao se saber, pela pesquisa, que “as mulheres têm um número médio de anos de estudo superior ao dos homens (7,4, ante 7, respectivamente) e são maioria entre os brasileiros que atingiram pelo menos 11 anos de estudo”.

Por sua vez, Paulo Itacarambi, diretor-executivo do Instituto Ethos, percebe que “não há disposição para mudanças” e que “falta interesse de ações afirmativas para reverter o quadro (4% e 3% para mulheres e negros, respectivamente)”. “Segundo o estudo, 62% das empresas não têm nenhuma medida de incentivo à presença de mulheres em cargos de direção. Apenas 4% possuem ações nesse sentido planejada. O estímulo à participação dos negros tem um quadro ainda pior: 72% das empresas não tem nenhuma medida, enquanto apenas 3% têm metas específicas.”

Para Jorge Abrahão, “a desigualdade racial existente no universo corporativo resulta de uma questão cultural e da falta de ações afirmativas”. Ele cita o estabelecimento de cotas como uma possibilidade para as empresas irem revertendo esse nefasto quadro que demonstra todo o preconceito racista e machista ainda existente no Brasil, mesmo quando vemos um negro Obama, tornar-se o presidente dos Estados Unidos e, aqui mesmo no Brasil, termos recentemente elegido a primeira presidenta de nossa história.

Só os homens brancos estão contentes com a representatividade de mulheres e negros nas grandes empresas.


USAR O CONTROLE REMOTO É UM ATO DEMOCRÁTICO!

EXPERIMENTE CONTRA A TV GLOBO! Você sabe que um canal de televisão não é uma empresa privada. É uma concessão pública concedida pelo governo federal com tempo determinado de uso. Como meio de comunicação, em uma democracia, tem como compromisso estimular a educação, as artes e o entretenimento como seu conteúdo. O que o torna socialmente um serviço público e eticamente uma disciplina cívica. Sendo assim, é um forte instrumento de realização continua da democracia. Mas nem todo canal de televisão tem esse sentido democrático da comunicação. A TV Globo (TVG), por exemplo. Ela, além de manter um monopólio midiático no Brasil, e abocanhar a maior fatia da publicidade oficial, conspira perigosamente contra a democracia, principalmente, tentando atingir maleficamente os governos populares. Notadamente em seu JN. Isso tudo, amparada por uma grade de programação que é um verdadeiro atentado as faculdades sensorial e cognitiva dos telespectadores. Para quem duvida, basta apenas observar a sua maldição dos três Fs dominical: Futebol, Faustão e Fantástico. Um escravagismo-televisivo- depressivo que só é tratado com o controle remoto transfigurador. Se você conhece essa proposição-comunicacional desdobre-a com outros. Porque mudanças só ocorrem como potência coletiva, como disse o filósofo Spinoza.

Acesse esquizofia.wordpress.com

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CAMPANHA AFINADA CONTRA O

VIRTUALIZAÇÕES DESEJANTES DA AFIN

Este é um espaço virtual (virtus=potência) criado pela Associação Filosofia Itinerante, que atua desde 2001 na cidade de Manaus-Am, e, a partir da Inteligência Coletiva das pessoas e dos dizeres de filósofos como Epicuro, Lucrécio, Spinoza, Marx, Nietzsche, Bergson, Félix Guattari, Gilles Deleuze, Clément Rosset, Michael Hardt, Antônio Negri..., agencia trabalhos filosóficos-políticos- estéticos na tentativa de uma construção prática de cidadania e da realização da potência ativa dos corpos no mundo. Agora, com este blog, lança uma alternativa de encontro para discussões sociais, éticas, educacionais e outros temas que dizem respeito à comunidade de Manaus e outros espaços por onde passa em movimento intensivo o cometa errante da AFIN.

"Um filósofo: é um homem que experimenta, vê, ouve, suspeita, espera e sonha constantemente coisas extraordinárias; que é atingido pelos próprios pensamentos como se eles viessem de fora, de cima e de baixo, como por uma espécie de acontecimentos e de faíscas de que só ele pode ser alvo; que é talvez, ele próprio, uma trovoada prenhe de relâmpagos novos; um homem fatal, em torno do qual sempre ribomba e rola e rebenta e se passam coisas inquietantes” (Friedrich Nietzsche).

Daí que um filósofo não é necessariamente alguém que cursou uma faculdade de filosofia. Pode até ser. Mas um filósofo é alguém que em seus percursos carrega devires alegres que aumentam a potência democrática de agir.

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