Archive for the 'Saber' Category

SOBRE OCUPAÇÕES, CRONOS, ZEUS, ÉDIPO, FREUD, SARTRE, FILICÍDIO E SUICÍDIO

vermelho

Para todos os criadores das mutações existenciais coletivas.

SOBRE PAI-FILHO E FILHO-PAI

Em Goiânia, engenheiro de 60 anos, depois de discutir com o filho, por não aceitar  suas posições e ideias libertárias, lhe desfere um tiro. O rapaz, de 20, estudante do Curso de Matemática, da Universidade Federal de Goiás, baleado, corre para a rua tentando se proteger.

O pai entra no carro e lhe persegue pela rua. Ao alcançar o filho desce do carro e dispara quatro vezes. O jovem morre. O pai se debruça sobre o corpo do filho e se suicida.

Segundo o que foi divulgado na imprensa, o jovem era participante dos movimentos sociais, contra a cultura do estupro, aceitava o aborto como direito da mulher e apoiava as ocupações realizadas por estudantes contra as opressões promovidas pelo governo federal que agride a educação. O pai, por sua vez, era contrário às ideias e práticas democráticas do filho, motivo de suas agressões e que redundou no filicídio e suicídio.

SOBRE CRONO E ZEUS

Cronos, na mitologia grega, era um titã, filho de Urano, Céu, e Gaia, a Terra, e simbolizava a agricultura e o tempo. Tornou-se rei dos deuses depois que castrou seu pai a pedido de sua mãe. Casou com sua irmã, Réia, uma titânide, conhecida como mãe dos deuses. Dessa união foram gerados os deuses olímpicos Héstia, Deméter, Hera, Hades, Poseidon e Zeus.

Sob o governo de Cronos a Civilização teve grande desenvolvimento, porém com o passar do tempo ele se tornou um perverso ditador, e foi se esconder no Tártaro com medo de vir a morrer pelas mãos dos inimigos, os ciclopes e os hecatônquiros. Como Urano e Gaia haviam profetizado que ele seria assassinado por um de seus filhos, passou a devorá-los.

Zeus escapou, porque sua mãe, Réia, embrulhou uma pedra em um pano e deu a Cronos que comeu acreditando ser um filho. Depois, Réia, escondeu Zeus em uma gruta.

Quando cresceu, Zeus resolveu se vingar do pai. Foi quando pediu ajuda a Métis, deusa da Prudência, filha do titã Oceano. Ela fez uma bebida mágica e ofereceu a Cronos que em seguida vomitou todos os filhos que havia devorado. Zeus, junto com os irmãos, expulsou o pai do Olimpo e se tornou o deus dos deuses.

SOBRE ÉDIPO

Édipo, na mitologia grega vinda da Ásia, era filho do rei Laio e da rainha Jocasta que governavam a cidade de Tebas. Um dia, os dois, cogitando um herdeiro para o trono, foram falar com o Oráculo de Delfos sobre a possibilidade de gerarem um filho. O Oráculo aconselhou-os que se tivessem o filho poderiam ter vários problemas, inclusive com o governo da cidade de Tebas. E profetizou: o filho matará o pai e casará com a mãe.

Inicialmente eles acataram as advertências do Oráculo. Porém, com o passar do tempo, e incomodados com o herdeiro, resolveram ter o filho. A cidade teve um impulso de desenvolvimento, entretanto como se sucederam fortes crises, a população passou a protestar. Diante dos fatos, Laio e Jocasta recordaram das palavras do Oráculo e consultaram o cego Tirésias que apresentou graves informações sobre o ocorrido.

Então, ordenaram um soldado a levar o filho para a floresta e matá-lo. Na floresta, soldado penalizado com a criança, não a matou e a amarrou-a pelos pés em uma árvore. E como consequência a criança ficou com os pés tortos. Daí o nome Édipo, o que tem os pés tortos. Um pastor encontrou a criança e passou a criá-la. Políbio, rei de Corinto, amigo do pastor, vendo a criança, pediu a criança para criá-la como filho e fazê-la seu herdeiro, já que sua mulher, Mérope, não podia ter filho.

Édipo foi, então, criado como príncipe. Um dia, em uma festa no palácio, um bêbado lhe disse que ele não era filho de Corinto. Ele se perturbou profundamente com a revelação. Indagou aos seus pais o sobre o que lhe fora afirmado, o que foi negado. Então, não satisfeito saiu à procura de sua identidade.

Em suas andanças, ao se encontrar em uma estrada, entrou em discussão com um senhor, passageiro de uma carruagem, brigou com ele e o matou. Seguiu caminho e chegou à cidade de Tebas onde a rainha se comprometia casar com aquele que decifrasse o enigma da esfinge. Ele decifrou o enigma e casou com a rainha que era Jocasta, sua mãe. O homem que matara na estrada era seu pai, Laio, A profecia se concretizara.

SOBRE FREUD

As narrativas dos mitos nesse texto não tem qualquer pretensão de servir como corpus para uma reflexão profundamente filosófica e antropológica, mas encadear elementos que nos possam entender condutas e expressividades na subjetividade dominante no Brasil.

Como é sabido até pelos minerais, como afirma o jornalista-filósofo Mino Carta, Freud fez do mito do Édipo Rei, a medula da psicanálise chamada de Complexo de Édipo. Uma subjetividade eminentemente familiar onde os laços familiares comandados principalmente pelo pai, estabelce a orientação de seus membros.

Em uma exposição simples, para o nosso propósito, o quadro familiar se configura desta forma. O menino, desde os seus primeiros momentos encontra-se em composição com a mãe, mas será por volta dos três anos que ele investira sua libido na mãe como objeto de seu desejo e passará a odiar o pai, seu rival. Tendo o pai como seu rival, deseja sua morte para ficar com a mãe. Fantasia mata-lo para ter o caminho livre. Entretanto, o pai, como representa a Lei/Falo, como dia Lacan, surge como ameaça de castração ao menino que passa a temer o pai, porque fantasiou que um dia a mãe tivera pênis, mas fora castrada, estado que apavora o menino.

Em função da falocracia paterna, a castração, o menino tenta se identificar com o pai investindo sua libido nele. O seu incesto homossexual. O que também é uma forma de contorno usada por ele para, ao se identificar com o pai, chegar à mãe que pertence ao seu pai. Freud diz que o menino se faz mãe pelo princípio da castração.

Muitas crianças conseguem em uma família oblativa, democrática, como afirma a psicanalista François Dolto, passar pelo Complexo de Édipo de forma saudável, enquanto outras, em função da estrutura familiar capturadora, dominadora, não. Os meninos ficam presos nos desejos alienados/alienantes de seus pais e quando crescem sublimam sintomaticamente os traumas produzidos nestas relações conflituosas em que o pai consegue matar o desejo de vida autônoma dos filhos de onde decorrem situações ambivalentes, de amor e ódio. São adultos que recorrem fortemente aos mecanismos de defesa para que não aflore, no consciente, resíduos do inconsciente que alterariam todas as defesas e, consequentemente, a desvelação dos traumas como surto. Para a psicanálise é o triunfo do pai psicótico sobre o filho.

Freud afirma que a criança é o pai do homem. Ou seja, o que alguém é hoje tem relação direta com suas experiências passadas. Embora o consciente seja tido como o oposto do inconsciente, todavia o consciente manifesta corpus do inconsciente mesmo sob a intensa vigília do super-ego. E não se trata apenas através dos sonhos e atos falhos. O inconsciente se revela cotidianamente nas fantasias do estado de vigília.

Na perspectiva da psicanálise é possível ser perscrutado dois entendimentos sobre o caso do pai que matou o filho.

CASO I

O pai reflete suas experiências com seu pai em forma de conduta moral. Lei. Patriarcalismo-hebreu-cristão-moral-burguês. Para o pai ele estava certo em seus ensinamentos e predicações ao filho. O pai, como reprodutor dos enunciados dominantes da sociedade-burguesa, projetou no filho seus valores como verdades que deveriam ser cultivados e seguidos, como a maioria faz. O filho, assassinado, desobedeceu. Uma desobediência que atingia também o seu avô que seu pai preservava como defesa-egoíca, já que ele jamais tentou transgredir os seus ensinamentos. Para ele, seu pai era justo e infalível como Deus. E ninguém deve duvidar ou contrariar Deus. Deus, como juiz, é cruel.

O pai se sentiu, diante da desobediência do filho, como o sujeito-sujeitado que fracassou na condução da herança psíquica-familiar, e passou a odiar o filho. A posição do filho não estremeceu apenas a geração do pai, mas, também, a geração de seu avô. Uma dor cruel para o pai: duas famílias desconstruídas pelo filho.

CASO II

O pai, na relação com seu filho, surge como seu próprio pai. Ou seja, seu filho é ele. E não o neto de seu pai. O pai concorda com as ideias democráticas de seu filho que é ele. Ao concordar com essas ideias libertárias, expõe seu pai-tirano. O que ele não podia fazer sendo ele mesmo. Assim, ele mata o pai através do filho. Lembrar que Freud afirma que um filho se liberta do pai quando o mata simbolicamente. Quando o filho passa a ser seu próprio pai. 

Não é o pai do filho que é adversário dele, filho, mas o avô interpretado pelo pai. O filho luta contra o pai, porque não sabe que quem lhe persegue é seu avô interpretado pelo pai que procura se vingar do pai através do filho-filho. O filicídio só ocorreu, porque o pai-filho não teve uma fissura para saber que o filho dele realizava, em si, a democracia que ele quando criança tentava iniciar junto à mãe e o pai, mas foi reprimido.

Em síntese. Nas enunciações simbólicas, não é o engenheiro quem mata. É o pai do engenheiro. E não é o estudante que é assassinado, mas o engenheiro. Essa era a única forma do engenheiro matar o pai-paranoico forma simbólica. Os atos revolucionários do estudante real resgatam para o engenheiro sua existência destruída, já que ele, na realidade, não conseguiu se libertar. Não conseguiu dissipar a névoa que impedia que ele visse o filho como aquele que lhe permitia existir fora da força opressiva do pai.  

SOBRE SARTRE

Sartre é o oposto de Freud com seus enunciados psicanalítico. Para ele o presente não é a cópia fiel do passado. O homem não se encontra aprisionado em uma arqueologia infantil como inconsciente. O homem é o produtor de sua realidade humana.

Sartre jamais faria essa análise demonstrada nos quadros acima, porque para ele na existência não há culpas, desculpas, subterfúgios, atalhos. Existir é criar modos de ser humano ontologicamente. O homem é suas escolhas. Se eu sou covarde eu sou essa escolha de ser covarde. Ninguém pode ser responsável por essa escolha de ser covarde que fiz. Sou oque sou como covarde.

Nesse caso do pai que assassinou o filho Sartre, significaria o estudante como aquele que se negou a escolher uma existência malograda. Ficar aprisionado na solidão da serialidade. Nascido em uma família burguesa, com os dados familiares todos lançados, onde o futuro era uma opacidade, uma cristalização, o jovem se rebelou: não aceitou a subserviência à existência inativa que caracteriza o burguês como sujeito-sujeitado que só defende seus valores farisaicos capitalistas na força cruel do solipsismo.

O estudante nos mostra o quanto sua existência era rica em perspectivas, práxis e poises. Ele realizou a máxima do existencialismo sartreano: Não importa o que fizeram com você, mas o que você faz com o que lhe fizeram. Seria muito fácil seguir os ensinamentos burgueses estabelecidos, mas ele queria ser o autor de seus próprios projetos. Realizar os seus possíveis para não ficar viscoso no insuportável Em-si onde se encontra confinada a burguesia. 

Ativista dos movimentos sociais, ocupações das universidades e escolas, luta pelos direitos das minorias, tudo que burguesia odeia. “A Existência precede a Essência”, afirma Sartre, foi o que o estudante entende junto com outros jovens. Livre ele realiza seus projetos ontológicos como ser que se desloca pelo Para-si como futuração existencial contínua.

Não há como prender um homem para quem a liberdade não é uma determinação de uma classe, um adjetivo, um sentido social estabelecido como valor qualificador. A liberdade é a condenação ontológica de se estar livre para escolher por si e pelo mundo. Foi isso que o estudante fez como compromisso existencial de Estar-no-Mundo.

Ao contrário da existência autêntica produzida para si pelo estudante, o Brasil de hoje encontra-se infestado de personagens privados de existências autênticas e que ainda querem fazer prevalecer sobre a população o malogro de suas existências. Personagens que ocupam cargos públicos onde se percebe com nitidez a continuação das determinações estabelecidas em suas famílias. O que faz com que o espaço-fenomenológico público seja ocultado pelo espaço-fenomenológico privado. Esses são inimigos da democracia, mas se tomam como seus protetores e propagadores.

Com esses comportamentos mostram que estão mais para Freud do que para Sartre. São Édipos aprisionados nas correntes dos fantasmas familiares protegidos por instituições também edipianizadas. Neles a essência precede a existência. Uma clara lógica determinista do filósofo Hegel.

Assim, nunca são princípios, mas tão somente insuportáveis consequências. Entretanto, é aí que salta a ironia de Sartre: todo edipianizado escolheu sua edipianização. Logo, não há como ninguém escapar de suas escolhas. Até os freudianos. Na existência não há desculpas.  

“A FARSA DA VERDADE GOLPISTA” CONTINUA SUAS APRESENTAÇÕES PELO TEATRO MAQUÍNICO DA ASSOCIAÇÃO FILOSOFIA ITINERANTE (AFIN)

img-20161006-wa0037

Vejam as fotos e assistam os vídeos com os depoimentos de estudantes e professores.

O Grupo de Teatro Maquínico, da Associação Filosofia Itinerante (AFIN), continua apresentando a peça A Farsa a Verdade Golpista escrita com o claro objetivo democrático de discutir com o público as tramas antidemocráticas elaboradas e executadas pelas forças-usurpadoras representadas pela mídia degenerada, empresários orais, parte do poder judiciário, e grande parte dos membros do Congresso Nacional.

Sempre tendo como corpo pedagógico-político o método do teatrólogo alemão Bertolt Brecht, o Teatro Maquínico encena A Farsa da Verdade Golpista com quadros divididos por legendas-títulos escritas em placas que são apresentadas pelo próprio público, possibilitando, desta forma, sua participação na trama da peça.

img-20161006-wa0041 img-20161006-wa0034 img-20161006-wa0030 A Procura da Verdade, O Trabalho, A Escola, O Político, Nas Ruas, O Buraco, No Senado são os títulos-placas dos quadros que constituem a encenação e que são apresentados pelo público. O golpista Temer, a golpista Rede Globo, a professora preconceituosa e alienada que tem Moro como seu ídolo e a Rede Globo como sua consciência intelectiva e moral, os deputados federais do Amazonas que votaram em massa pelo golpe, os candidatos ao cargo de prefeito de Manaus todos golpistas, a condição de abandono de Manaus, o voto do senador golpista, são corpos antidemocráticos que A Farsa da Verdade Golpista encena diante do público, e que ele toma como tema para debate após o espetáculo.

img-20161006-wa0032 img-20161006-wa0021 img-20161006-wa0038 img-20161006-wa0029 img-20161006-wa0018 img-20161006-wa0042Sempre foi essa a pedagogia-política-teatral que o Teatro Maquínico se engajou como forma de discutir com o público os temas que são necessários serem discutidos para que se processem novas formas de percepções e concepções que mudem as perspectivas já determinadas como dominantes para outras perspectivas fluentes como práxis e criação da democracia como potência constituinte.

Desta vez a apresentação foi realizada na Escola Estadual Arthur Amorim, situada no Núcleo 15, do Bairro Cidade Nova, na Zona Norte de Manaus. Uma plateia formada por estudantes, professores, merendeiras, trabalhadores de serviços gerais, entre outros participantes, possibilitaram uma encenação alegre e contagiante como deve ser o teatro popular que não se submete aos humores reativos da burguesia afeita à dramaturgia-gastronômico. O teatro para embalar vaidades e brutalidades de uma classe insensível à estética revolucionária, limitada intelectualmente e eticamente degenerada.

img-20161006-wa0023 img-20161006-wa0039 img-20161006-wa0020 img-20161006-wa0033 img-20161006-wa0035 img-20161006-wa0036 img-20161006-wa0024 img-20161006-wa0022 img-20161006-wa0031 img-20161006-wa0028 img-20161006-wa0026 img-20161006-wa0025 img-20161006-wa0040img-20161006-wa0017img-20161006-wa0014img-20161006-wa0015img-20161006-wa0016img-20161006-wa0019Há mais de 14 anos o Teatro Maquínico se desloca pela cidade de Manaus e outros municípios para, de encontro ao povo, discutir e examinar o que deve ser discutido e examinado. Todas às apresentações são gratuitas, já que a Associação Filosofia Itinerante é uma entidade sem fins lucrativos.

 

 

 

PROFESSORES VÃO AO PALÁCIO, MAS REI DOS MAGROS NÃO OS ATENDE

 

Professores da capital e do interior do Estado do Amazonas atendendo convocatória do SINTEAM – Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas, estão com paralisação total, hoje, dia 29 de março de 2016, de todas as aulas, nos três turnos: manhã, tarde, noite.

Na capital, a categoria foi convocada a marcar território a partir das 8:00 horas em frente à sede do governo, no bairro da Compensa.

Compareceram em torno de mil e duzentos trabalhadores. Segundo o presidente do SINTEAM, Marcos Libório, a paralisação total é motivada porque o governador não atendeu o pedido de audiência agendada para o dia 23 do corrente. O Sindicato tem uma pauta reivindicatória de aumento salarial e outros benefícios. Se o governador não nos convidar para negociar, na próxima semana nós convocaremos uma assembleia geral aberta para decidirmos que medidas tomar, declarou Libório.

A paralisação contou com o apoio de sindicalistas, representantes de estudantes, petroleiros, estivadores, movimentos de oposição ao sindicato, aposentados, CTB, UNE, simpatizantes da ASPROM, dos outros movimentos, etc.

Nos inúmeros pronunciamentos feitos, professores reivindicaram reajuste salarial e melhorias nas condições de trabalho. Denunciaram escolas com falta de reforma, problemas elétricos, goteiras, escola de tempo integral funcionando só no marketing, merenda escolar de péssima qualidade, paralisação de aulas porque a empresa respnsável deixa de atender o fornecimento de alimentação, denunciaram o gasto de mais de cem milhões de reais com o CAED, pagando uma Universidade de Juiz de Fora em detrimento das duas Universidades públicas do Amazonas. Foram unânimes, se as reivindicações não forem atendias a categoria vai  à greve, porque não admitem, este ano, como foi em 2015, reajuste zero nos nos seus salários.

Não faltou quem criticasse a atuação do Sindicato nos últimos anos. Houve denúncias de que o SINTEAM não vem fazendo campanha de associação e há aqueles que já preencheram as fichas, mas ainda não foram homologadas, aprovadas. 

Outros professores ouvidos por este blog elogiaram os pronunciamentos tanto dos sindicalizados como dos não sindicalizados pedindo para o Sindicato e para os outros  movimentos  serem plurais, porque neste momento não interessa para a categoria a divisão, declinaram.

O ato público-político foi encerrado às 11:30 sem nenhuma sinalização do palácio do governo em negociar com o Sindicato.

O SINTEAM encerrou convidando a todos para uma manifestação pública-politica-cultural para o próximo dia 31 de março de 2016 – Banzeiro Cultural, a partir das 16:00 horas na Praça São Sebastião – em defesa da Democracia e contra o Golpe poli-jus-midiático. 

PREVISÕES DA MÃE TRANSVISÃO PARA O ANO DE 2016

images-cms-image-000415351

Embora conhecendo o adágio temporal-sacro de que “o futuro a Deus pertence”, membros dos vetores comunicacionais da Associação Filosofia Itinerante (Afin), Blog Esquizofia e Blog Afinsophia , fizeram uma vista a Casa da Mãe Transvisão com o intuito de pedir a ela que, em sua potência-transcendental, realizasse algumas previsões para o ano de 2016 que já se encontra adentrando no ano de 2015. Ano em que as direitas do Brasil contam minuciosamente os segundos para que encerre seu ciclo, visto que fora um ano em que elas não tiveram qualquer de suas intenções conspiradoras consumadas. Entre elas, depor Dilma e prender Lula, dois expressivos brasileiros por suas originalidades.

Mãe Transvisão, como sempre carinhosa, solícita, meiga e inteligente atendeu os consultantes. Em seu salão nobre, completamente colorido, de um psicodelismo envolvente, enlevado por aromas agradáveis, sonorização fluente, ela, em seu traje singular composto por traços cativantes, envolveu-se com a transcelestidade, transtemporalidade, transhistoricidade e trancedência e realizou seus contatos que nos foram comunicados como formas de previsões.

Como Mãe Transvisão é uma mulher eminentemente politizada, ela começou suas previsões pelo que há de pior no Brasil: as ignóbeis trapaças das direitas golpistas comandadas pelo seu persona non grata, Eduardo Cunha.

Então, leiamos as previsões da infalível Mãe Transvisão.

  • No começo do ano de 2016, Eduardo Cunha conquistará a tríplice coroa: será destituído da presidência da Câmara Federal será cassado e preso.

  • Aécio Cunha vai aumentar mais ainda seu tônus biliar: Dilma continuará seu objeto de desejo inatingível. Continuará tramando, mas vai aos pousos ficando mais isolado que já se encontra. Até os coxinhas lhe abandonarão. E para acabar de vez com sua simulação de honestidade, Janot vai pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) investigação sobre a Lista de Furnas. Esquema de corrupção comandado pelo PSDB sob a orientação do próprio ressentido-compulsivo.

  • Fernando Henrique vai sofrer um grande baque em seu narcisismo já tão anêmico: Dilma vai ter a popularidade de seu governo aumentada.

  • Serra sofrerá investigações e terá seus projeto entreguista do pré-sal totalmente combalido.

  • O senador Agripino Maia vai ser condenado pelos crimes de corrupção e perder o mandato.

  • O vice-presidente Michel Temer, continuará sendo apenas uma figura decorativa no governo Dilma. E sua fama de golpista vai aumentar e nem as mídias aberrantes, suas defensoras, vão conseguir protege-lo.

  • O deputado Jean Wyllys do PSOL vai conseguir maior aderência em suas ideias que serão compartilhadas por grande parte da sociedade brasileira.

  • A deputada Jandira Fegalli do PCdoB vai se tornar a representação-mor das mulheres combativas do mundo indicada por organismos internacionais.

  • Os institutos de pesquisa eleitoral vão sofrer o ano inteiro: terão que divulgar resultados de suas pesquisas para a eleição presidencial de 2018 com Lula disparado na liderança.

  • O deputado racista e homofóbico Bolsonaro será definitivamente condenado por ter ofendido a deputada Maria do Rosário (PT/RG).

  • Fernando Henrique terá um ano doloroso e tenso: as investigações sobre esquema de propina na Petrobrás em seus governos aumentarão de tal forma que nem as mídias, suas protetoras, poderão escamotear as notícias sobre esse esquema de onde se originaram Paulo Roberto Costas e Pedro Borusco, ambos presos pela Operação Lava Jato.

  • Dilma não vai sofrer impeachment, a economia vai voltar a crescer, a maioria dos brasileiros terão suas vidas melhoradas e parte das direitas vai morar na Argentina para apoiar o governo Macri.

  • Lula será indicado ao Prêmio Nobel da Paz e Fernando Henrique será acometido de forte crise de invejite-tremules.

  • Os movimentos sociais e os sindicatos serão mais fortalecidos e terão maiores participações em decisões importantes para a sociedade brasileira.

  • As artes como o cinema, teatro, música, literatura, dança, todas as formas de expressões populares terão maiores investimentos.

  • Os estudantes do ensino público do estado de São Paulo, que mudaram o conceito de educação no estado defendido pelo governador Geraldo Alckmin com seu plano de ‘reorganização’, vão constatar o fim desse plano.

  • O compositor, cantor, escritor, teatrólogo, poeta, articulista Chico Buarque receberá das mãos de um organismo internacional o título de representante-maior da sensibilidade e inteligência frente estupidez-arrogante da burguesia-desvairada.

  • A surpresa das eleições municipais de 2016 será o número de prefeitos eleitos de partidos progressistas, assim como vereadores.

  • Em Manaus, o prefeito que jurou aplicar uma surra em Lula, Arthur Neto, não será reeleito apesar do grande esquema de cooptação de funcionários como cabo eleitorais. Seu pior cabo eleitoral serão os buracos que ele produziu em Manaus como continuação das gestões de prefeitos anteriores como seu amigo Amazonino, ex-prefeitos Serafim e Alfredo. Professores, médicos e outros profissionais lambaios continuarão votando nele, mas não será um número insuficiente para reelegê-lo.

  • Muitos vereadores que usam as igrejas como catapulta para a vereança não serão reeleitos, assim como os chamados novos também.

  • Os principais candidatos que disputarão a prefeito de Manaus serão um de partido progressista e outro, como é comum no Brasil, de um partido reacionário. Mas não serão do PSDB, PPS, DEM, SD e REDE.

  • O governador do Amazonas, José Melo, será cassado, mas vai recorrer em outra instância. Porém, no final será cassado de vez.

  • No mesmo momento da derrota de Arthur e a cassação de Melo, jornalistas e empresas de comunicação submissas e calculistas a ambos cuspirão nos pratos que babaram.  

  • A TV Globo vai continuar perdendo audiência junto com sua emissora de rádio CBN, e será denunciada e investigada pelo FBI no esquema de corrupção da FIFA e ainda será, terminantemente, obrigada a pagar sua dívida com a Receita Federal.

  • As inúteis revistas lamê Veja, Época e IstoÉ diminuirão suas finanças, irão despedir funcionários e ficarão com os pés na cova do capitalismo.

  • Por sua vez, os blogs, sites, portais progressivos, também conhecidos como “sujos”, aumentarão seus acessos. E também terão aumentados seus anúncios de publicidades.

  • A Seleção Brasileira vai continuar sofrendo em busca de sua classificação para a Copa do Mundo. Porém, só no ano que vem é que se saberá ao certo se será classificada ou não.

No fim das previsões, os membros dos blogs pediram que Mãe Transvisão, fizesse algumas previsões para a Afin. Então, ela pousou nos membros dos blogs um olhar cândido e sorrindo suavemente disse que a Afin apenas processasse seus devires com confiança, engajamento e responsabilidade como vem fazendo há mais de 13 anos.

O que eles queriam mesmo era saber qual seria a conclusão do processo que a Afin vem respondendo no Paraná porque seu Blog Afinsophia publicou um artigo, em 2012, sobre um caso de racismo e foi acusada de prática de ofensa e ter que pagar R$ 30 mil de indenização.

Ao saírem da casa sagrada Mãe Transvisão abraçou todos os abençoando  proferindo louvor: “Axé, meus filhos e filhas!”. Ao que eles responderam: “Axé, Mãe Transvisão!”

UNIP VAI SER INVESTIGADA POR AUDITORIA DO MEC

 A Universidade Paulista (UNIP) vai ser investigada por auditoria instalada pelo Ministério da Educação (MEC). A auditoria vai investigar denúncias encaminhadas ao governo federal de que a UNIP estaria selecionando apenas partes de seus formando para prestarem o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), que afere os cursos superiores, com o único interesse de trapacear os resultados das provas.

      O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP) e a Secretaria de Regulação e Supervisão do Ensino Superior do MEC serão os condutores da auditoria. Os auditores terão 30 dias para realizarem os trabalhos que será de análise de documentos da  faculdade, como histórico escolar de alunos, atas de formaturas, entre outros.  

     Uma comissão de especialistas vai avaliar in loco todos os cursos da instituição que ainda estejam em faze de  renovação ou de reconhecimento do credenciamento. Os cursos, em geral, que tenham nota superior a 3 – em uma escala de 1 a 5 – nos indicadores de qualidade do MEC, como o Conceito Preliminar de Curso (CPC) e o Índice Geral de Cursos não passam por esta avaliação, mas os cursos da UNIP vão passar em vista que se encontra em investigação.

     Segundo as denúncias a UNIP não selecionava, para participar do Enade, os “maus alunos” do penúltimo semestre, em razão do uso deste recurso indigno o MEC resolveu mudar as regras: agora todos os alunos do penúltimo semestre serão obrigados a participar do exame de desempenho.  

      Enquanto isso, o MEC descredenciou a Universidade de São Marcos, de São Paulo, por ter confirmado que a instituição apresenta várias irregularidades nas ofertas de cursos. Entre as irregularidades encontram-se descumprimento de medidas cautelares determinadas pelo ministério em função do baixo desempenho da instituição nas avaliações da pasta. Além de inviabilidade financeira e desorganização acadêmica e administrativa.

     Com descredenciamento a Universidade de São Marcos encerra suas atividades de ensino superior e seus cerca de 2 mil alunos deverão ser transferidos para outras faculdades. Agora, a instituição tem 90 dias para providenciar a mudança e entregar ao MEC toda a documentação acadêmica dos alunos.

 

CORDEL: BIG BROTHER BRASIL UM PROGRAMA IMBECIL.


Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegria
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.

Há muito tempo não vejo
Um programa tão ‘fuleiro’
Produzido pela Globo
Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar
Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.

Me refiro ao brasileiro
Que está em formação
E precisa evoluir
Através da Educação
Mas se torna um refém
Iletrado, ‘zé-ninguém’
Um escravo da ilusão.

Em frente à televisão
Longe da realidade
Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente
Desprovida e inocente
Desta enorme ‘armadilha’.

Cuidado, Pedro Bial
Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador
Dessa sofrida Nação
Deixe de chamar de heróis
Essas girls e esses boys
Que têm cara de bundão.

O seu pai e a sua mãe,
Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis
E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar
Pra manter e te educar
Com esforço especial.

Muitos já se sentem mal
Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes
Se enchem de calafrio
Porque quando você fala
A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.

Um país como Brasil
Carente de educação
Precisa de gente grande
Para dar boa lição
Mas você na rede Globo
Faz esse papel de bobo
Enganando a Nação.

Respeite, Pedro Bial
Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada
E trabalha o dia inteiro
Da muito duro, anda rouco
Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.

Enquanto a sociedade
Neste momento atual
Se preocupa com a crise
Econômica e social
Você precisa entender
Que queremos aprender
Algo sério – não banal.

Esse programa da Globo
Vem nos mostrar sem engano
Que tudo que ali ocorre
Parece um zoológico humano
Onde impera a esperteza
A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.

A moral e a inteligência
Não são mais valorizadas.
Os “heróis” protagonizam
Um mundo de palhaçadas
Sem critério e sem ética
Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.

Não se vê força poética
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
Já tornou-se imperativo.
O que se vê realmente
É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.

Talvez haja objetivo
“professor”, Pedro Bial
O que vocês tão querendo
É injetar o banal
Deseducando o Brasil
Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.

Isso é um desserviço
Mal exemplo à juventude
Que precisa de esperança
Educação e atitude
Porém a mediocridade
Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.

É grande o constrangimento
De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso
Curtindo todas baladas:
Corpos “belos” na piscina
A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.

Se a intenção da Globo
É de nos “emburrecer”
Deixando o povo demente
Refém do seu poder:
Pois saiba que a exceção
(Amantes da educação)
Vai contestar a valer.

A você, Pedro Bial
Um mercador da ilusão
Junto a “poderosa” Globo
Que conduz nossa Nação
Eu lhe peço esse favor:
Reflita no seu labor
E escute seu coração.

E vocês caros irmãos
Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações
Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo
Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.

E quando chegar ao fim
Desse Big Brother vil
Que em nada contribui
Para o povo varonil
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.

E saiba, caro leitor
Que nós somos os culpados
Porque sai do nosso bolso
Esses milhões desejados
Que são ligações diárias
Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.

A loja do BBB
Vendendo só porcaria
Enganando muita gente
Que logo se contagia
Com tanta futilidade
Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.

Chega de vulgaridade
E apelo sexual.
Não somos só futebol,
baixaria e carnaval.
Queremos Educação
E também evolução
No mundo espiritual.

Cadê a cidadania
Dos nossos educadores
Dos alunos, dos políticos
Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados
e vamos ficar calados
diante de enganadores?

Barreto termina assim
Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco
Reaja à força do mal.
Eleve o seu coração
Tomando uma decisão
Ou então: siga, animal.

BIG BROTHER BRASIL UM PROGRAMA IMBECIL.

Autor: Antonio Carlos de Oliveira Barreto, Cordelista natural de Santa Bárbara-BA, residente em Salvador, compositor de música popular e escritor com mais de 100 cordeis publicados como Zumbi, O Aluno Que Não Queria Crescer, O caipira e a delegada e outros.

Antonio Barreto nasceu nas caatingas do sertão baiano, Santa Bárbara/Bahia-Brasil.

Professor, poeta e cordelista. Amante da cultura popular, dos livros, da natureza, da poesia e das pessoas que vieram ao Planeta Azul para evoluir espiritualmente.

Graduado em Letras Vernáculas e pós graduado em Psicopedagogia e Literatura Brasileira.

Seu terceiro livro de poemas, Flores de Umburana, foi publicado em dezembro de 2006 pelo Selo Letras da Bahia.

Vários trabalhos em jornais, revistas e antologias, tendo publicado aproximadamente 100 folhetos de cordel abordando temas ligados à Educação, problemas sociais, futebol, humor e pesquisa, além de vários títulos ainda inéditos.

Antonio Barreto também compõe músicas na temática regional: toadas, xotes e baiões.

NIETZSCHE PARA CHÁVEZ

De todos os filósofos que trataram a tese doença, ou enfermidade, foi o filósofo alemão Nietzsche quem melhor enunciou com brilhantismo e profundidade. Ou seja, a doença como a potência da saúde. Foi ele quem viu e sentiu na doença a potência da vontade de vida. Não a vontade de querer viver psicológico, ou religioso, mas a vontade como a competência e íntima ação da vida. Daí, Nietzsche, que sempre era acometido de alguma doença, ou enfermidade, sair do estado da dor em vigor. A bem-profunda disposição.

Foi sua filosofia da vontade de potência, que é a vida, o viver alegre, o que se processa distributivamente que alguns filósofos conceberam a doença, ou enfermidade, não como mal, castigo, provação, dor, mas como um signo que anuncia a vida que se pretende movimento. Nisso a saúde, ou cura, não surge apenas como estado de satisfação, mas manifestação da ação da vida, que antes parecia em estado de entropia. Imobilizada.

Foi esse entendimento médico-filosófico de Nietzsche que levou o filósofo Deleuze a conceber a doença também como manifestação da vontade de potência. Diz Deleuze, amparado pelo filósofo alemão, que todos que veem muito – e aí ele se refere aos não-filósofos, como Nietzsche, entre poucos – têm uma saúde frágil. Porque a vida passa mais como potência criativa neles. Nietzsche viu muito. Claro, ver não é o que já se encontra posto como referência-mundo, mas o devir-vida. O que ainda vai se tornar o novo pelo processual produtivo. Deleuze, assim como Nietzsche e Spinoza, também tinha uma saúde frágil.

Hoje, dia 14 de julho, queda da Bastilha, da nostalgia histórica da Revolução Francesa que não se fez revolução, a não ser para a burguesia, o presidente da Venezuela, cuja seleção se encontra classificada para a segunda faze da anti-bolivariana Copa América, dada a mediocridade reinante, Hugo Chávez, em comunicação com seus patrícios, citou o filósofo Nietzsche. Não citou só o filósofo alemão, mas também, sem citar, o escritor Aldous Huxley.

Chávez diz que se encontra lendo Nietzsche, Assim Falava (ou Falou, dependendo da tradução) Zaratustra. Se ele entende ou não o filósofo, o que importa é que ele manifestou para seus conterrâneos a importância da filosofia em todos os momentos da existência. E que ela trata da vida e não da morte, a tese suprema do capitalismo. A morte como sociedade tanática. Chávez, ao enunciar Nietzsche, confirmou que a filosofia é a práxis da vida. Ao mesmo tempo que trouxe Marx para o povo venezuelano: “A filosofia não é exterior ao mundo.”

Olá. Admirável mundo novo. Bom dia, vamos continuar a vida. Eu falo do meu quartel. Com o toque da alvorada, eu começo minha batalha. Vamos viver e vencer.

Então, no entanto a vida tem sido mais querida do que jamais foi toda minha sabedoria”, twittou Chávez.

Esse bloguinho intempestivo já havia composto com Nietzsche para enunciar posições de Chávez em sua doença, ou enfermidade. Agora Chávez cita o filósofo da vida. Ou ele estuda mesmo Nietzsche ou foi mero acaso.

ENCONTRO BRASIL-REINO UNIDO SOBRE MULHERES E CIÊNCIAS

O Encontro Brasil Reino-Unido Sobre Mulheres e Ciências, que reuniu um grupo variado de pesquisadoras e foi realizado na sede do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) com o objetivo de formar uma rede de pesquisa para incentivar a consolidação de políticas públicas para maior inserção e participação das mulheres em todos os campos da ciência, terminou ontem, e os resultados com as propostas serão divulgados no 8º Congresso Iberoamericano em Ciência, Tecnologia e Gênero, que será realizado entre os dias 5 e 9 de abril de 2010, em Curitiba, na Universidade Tecnológica Federal do Paraná.

Promovido pelo British Council Brasil, em parceria com o CNPq e a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, discutiu a necessidade continuar a inserção de pesquisadoras e pesquisadores brasileiros em grupos de estudos sobre Ciência, Tecnologia e Gênero, evidenciando a importância de construir genealogias, redes e comunidades epistemológicas que valorizem os contextos de produção, construção e transmissão.

DEFESA DE MESTRADO DA AFINADA KATIANE SILVA

No dia 09 de dezembro, terça-feira passada, às 14 h, no auditório do departamento de Antropologia da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), ocorreu a defesa da dissertação de mestrado da mestranda Katiane Silva, que apresentou sua dissertação: “Sociogênese de uma unidade de conservação: um estudo da Reserva Extrativista Auati-Paraná“.

O evento se caracterizou pela simplicidade, o que significa dizer que não houve aquelas mega-ultra-apresentações em ppt, slides-piscantes, pessoas impecavelmente trajadas, laptops moderníssimos, com data show e outros shows de pirotecnia que muitas vezes aparecem mais como tentativa de desviar a atenção da banca. A apresentação tornou-se uma festa para o entendimento, a inteligência e a alegria do saber.

Demonstrando que o conhecimento esteve presente no sentido discursivo-processual e não nas parafernálias tecnológicas. A mestranda relatou seus resultados diante da banca, formada por duas doutoras. Uma consideração interessante é que uma das doutoras se mostrou impressionadíssima como o trabalho e com o fato de a Katiane dominar muito bem a linguagem escrita da antropologia, já que esta migrou de outra área do conhecimento, a psicologia.

Só pra dizer que esse texto não é tão somente pura babação, já que Katiane é membro da AFIN, as duas doutoras convidadas para a banca contestaram a ausência de capítulos tratando especificamente de unidades de conservação e a ausência da pessoalidade da estudante dentro de seu trabalho.

Deixando esses psicologismos de lado, ressaltamos que a defesa de Katiane é histórica por ser a primeira defesa de mestrado no programa de pós-graduação de Antropologia da Ufam. Portanto, ela, com a aprovação, é a primeira mestra do curso.

Katiane, a orientadora Tereza...

Pelo que assistimos da defesa, foi na verdade um avanço, que, saindo da Antropologia Tradicional, abrindo-se para uma Nova Antropologia. Diríamos que a dissertação de Katiane abre-se para uma Antropologia Ativa, que não toma as populações como mero objeto de estudo antropológico para entulhar as prateleiras inúteis de milhares de dissertações. Ao contrário, faz uma interdisciplinaridade com a política, a sociologia, a filosofia, a economia e outras áreas para, em vez de apenas estudar passivamente, entrar numa relação que aponte saídas, em ação, para modificar as realidades objetivas massacrantes perpassadas pelos governo e constantemente auxiliadas pela Universidade.

Kati e os amigos do mestrado.

Na AFIN, Katiane, que já está preparando as malas para ir ao Rio de Janeiro – “se der carneiro, carneiro”, como diria Ednardo -, coordena o Esquizo-Terapêutico, é atriz de teatro, cantante e projetora do Kinemasófico, dentre outras atividades, além de mãe do Aruã “Café da Manhã”.

Em breve, o bloguinho intempestivo irá divulgar a dissetação. Aí você, leitor intempestivo, poderá avaliar também a validade para sua comunidade…

De nossa parte, valeu, Mestra Kati!

TEATRO UNIVERSITÁRIO NOS ANOS 100 ‘UFAMNISMO’

Teatro Cabocão 2 por você.

Uma Universidade é um corpus sistemático de ensino cujo objetivo social é difundir e preservar os saberes que constituem a imagem do pensamento do estado. Para tal, ela põe em atuação agentes, métodos, normas e crenças.

Como uma instituição social, para alguns; aparelho ideológico, ela carrega um organismo dividido em três partes pragmáticas:

Primeira Parte — A parte administrativa-jurídica, composta pela Reitoria, com suas sub-instâncias responsáveis pelo funcionamento técnico da administração, cujos métodos e estratégias são utilizados para fazer vigorar o pensamento do estado por meio dos conteúdos programáticos. Enunciação disciplinar.

Segunda Parte — A parte docente, com seus departamentos-administrativos, responsável pela aplicação, junto aos discentes, dos saberes instituídos como conteúdos programáticos disciplinares. Em relação à imagem do pensamento do estado, é a parte mais comprometida da instituição, já que para realização necessita tanto da crença do corpo docente como do corpo discente quanto às disciplinas. Pois, sabe-se que sua função pragmática visa unicamente disciplinar as mentes através dos saberes postos como verdades necessárias à preservação da sócio-cultura.

Terceira Parte — A parte discente, em quem a imagem do pensamento do estado procura ser refletida como verdades materializadas através dos conteúdos programáticos via atuação do corpo docente confirmadas no momento da diplomação.

SABER FORA DA CELEBRAÇÃO

Os saberes são corpos-signos instituídos como formas a serem tidas como verdadeiras. Se são necessários à preservação sócio-cultural, entretanto, não mais liberam potências criadoras em razão de se encontrarem tematizados como instrumentos à serviço da objetividade. Seus significados fazem parte da ordem dos clichês cotidianos. Servem para garantir o salário profissional, mas não servem para as transformações contínuas que a sociedade historicamente necessita.

Teatro Cabocão 1 por você.

Foi exatamente com o entendimento de que uma Universidade não deve ser apenas a transmissora inquestionável dos saberes imagem do pensamento do estado, onde os conceitos se encontram esvaziados de potências criadoras, que um grupo de estudantes criou em outubro de 1973 o GRUTA – Grupo Universitário de Teatro do Amazonas*. Uma potência/criativa/coletiva, tendo como principal fonte de produção os enunciados teatrosóficos políticos do alemão Brecht, que insistiu até os meados dos anos 80.

Com suas produções cênicas em cumplicidade com autores variados como Sófocles, Brecht, Gheon, Domingos Pelegrini, entre outros, o GRUTA, a revelia da inércia da Universidade, conseguiu estabelecer junto ao público uma textualidade social capaz de enredar a arte teatral em sua vida cotidiana como instrumento pedagógico de análise de sua condição no mundo. Mesmo sendo em tempos de ditadura. Um engajamento estético como Teatro de Encontro ao Povo. Um teatro que muito antes de Milton Nascimento, ia onde o povo estava nos passos e descompassos do Rui Brito, Marcos José, Marco Aurélio, Aparício Moraes, Dinair, Eurico Tadeu, Dinho, Socorrinho, Luis Marreiro, Ricardo Parente, Deise, Greco, Nonato Pereira, Humsilka, Luiza, Badejo, David Guarda-Belo, Silvio-Fuinha… Um grupo que se honrasse o tempo/cronos, com suas celebrações-pulsações, poderia afirmar que foi o único vetor da Universidade que levou seu nome junto ao povo como estética constituinte de novos desejos coletivos. Mas o GRUTA era intempestivo. Seus membros não eram simples alunos — sem luz —, simples crentes dos credos saídos das vozes de comando dos professores. Eram estudantes que acreditavam junto a Nietzsche, que de sua GRUTA poderia sair a potência da terra. 100 UFAMnismo, é claro.

_____________________________

* A linha de atuação do GRUTA se encontra relatada no livro A Flecha do Teatro Cabocão, escrito por Marcos José e publicado pela Editora Universitária.

FUNDO DE FINANCIAMENTO AO ESTUDANTE DO ENSINO SUPERIOR (FIES) DE 2008

Foi divulgada hoje a lista dos alunos aprovados pelo Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) de 2008.

O FIES é um programa do Ministério da Educação, operacionalizado pela Caixa Econômica Federal, destinado a financiar a graduação no Ensino Superior de estudantes que não têm condições de arcar integralmente com os custos de sua formação.

Para os contemplados na seleção, o próximo passo é entregar na universidade as qual se inscreveram, até 19 de dezembro, os documentos que comprovem as informações prestadas no momento da inscrição. Atenção pra isso, moçada, porque o aluno que perder o prazo será ex-aluno, será desclassificado. Nesse caso, melhor para os que estão à espera, pois, havendo sobra de vagas, haverá uma segunda chamada.

Para os que comprovarem toda a documentação, ser-lhe-á entregue pela instituição de ensino superior um documento de aprovação para o financiamento. Munido deste documento, o aluno deverá fechar o contrato de financiamento com a Caixa Econômica Federal até 23 de janeiro.

Aí, moçada, é só correr pro abraço da vovó, mas também, e principalmente, jogar-se na construção de novos saberes construtores de um engajamento científico, social, ético no mundo, deixando de ser mero a-luno (sem luz) e tornando-se estudante, aquele que movimenta o conhecimento para a produção do Novo. Valeu!

Mais informações no site do Fies.

A PRAXIS FILOSÓFICA ALÉM DA DISCIPLINA

Segundo o filósofo Michel Foucault, uma disciplina é constituída “por um domínio de objetos, um conjunto de métodos, um corpus de proposições consideradas verdadeiras, um jogo de regras e de definições, de técnicas e de instrumentos”. Como disciplina carrega elementos de um discurso ou de vários, que atuam diretamente ou indiretamente sobre os sujeitos que se tornam seus porta-vozes, muitas vezes anonimamente.

Na escola, uma disciplina é um corpus atuante da imagem do pensamento do estado colocada em prática por um agente-professor graduado e reconhecido por este estado como autoridade capaz de difundir e preservar esse pensamento através de sua semiótica discursiva jurídica-pedagógica-escolar. A prática dos conteúdos programáticos. Daí que muitos professores sejam meros passadores destes conteúdos discursivos.

Com a obrigatoriedade do ensino da disciplina filosofia nas escolas do grau médio, duas proposições se mostram para serem examinadas na compreensão do que sejam escola e filosofia.

I – PROPOSIÇÃO

Para alguns a escola é a instituição do estado aparelho ideológico —, onde o educando busca informação-formação por via das disciplinas que lhe possibilitarão ler e interpretar os códigos sócio-culturais de sua realidade, para que, munido destes conhecimentos-instrumentos, possa produzir elementos necessários à sua existência em sociedade. Nesta proposição, a escola é um território com estados de coisas bem definidos por suas funções e suas metas, e o professor atua como agente ensignador (aquele que não examinou a ordem dos signos e métodos que o graduaram) do discurso do estado, o organismo a ser preservado. Como ensignador, o professor não suspeita que é apenas a ressonância do corpus-significante dominante e jamais um educador, o que produz novas formas de percepções, afectos e cognições juntamente com o educando. A fundação ontológica do educar. Para este ensignador, o ensino de filosofia será tratado como qualquer disciplina escolar que sustenta um discurso distante da criatividade e atuação comunitária. Nada do filosofar. Apenas ilustrações de História da Filosofia com suas doutrinas e sistemas. Na verdade uma teologia com suas definições de essência, substância, Uno, primeiras causas, coisa em si, fim último, transcendência… Nada de tomar com Marx que “os filósofos não brotam da terra como cogumelos. Eles são frutos da sua época, do seu povo”. Muito pelo contrário. Para si, os filósofos são entes vegetativos.

II – PROPOSIÇÃO

Já para outros a escola é um território que, embora com estados de coisas definidos, é o espaço-virtual de bons encontros capazes de aumentar a potência de agir do educando. Uma espécie de topos-grego democrático, sociedade dos amigos, onde se movimentam uma imanência especulativa, a amizade dos plurais e o diálogo criador. Aí o professor-educador tece, amigavelmente com os educandos, a cartografia dos desejos, os processuais fundadores de novas formas de existências. Micros-percepções poiéticas. Entra na órbita produtora de novos conceitos; outros perceptos: novas formas de ver e ouvir; e outros afectos: novas formas de sentir, como afirmam os filósofos Deleuze/Guattari. Isto tudo na condição de que educação e filosofia são inseparáveis na experiência do pensar como potência do ver e falar. “A condição de que o olho não permaneça nas coisas e se eleve até as ‘visibilidades’, e de que a linguagem não fique nas palavras ou frases e se eleve até os enunciados”, de acordo com o enunciado filosófico, Foucault/Deleuze. Este, o jogo filosofante. Tomar-se como princípio, e não insuportável conseqüência. Na linguagem esportiva, habitante do buraco negro, mero cumpridor de tabela existencial da pálida refração do que lhe foi dado a ouvir e ver. O suporte da ilusão de possuir vontade e desejos próprios.

EDUCASÓFICA

Escapar da doxa-rígida dos enunciados dos sistemas e doutrinas filosóficas que se fazem memória-arquivo-representativo, servindo apenas para citações de salão do tipo erudição inútil. Para professores carreiristas, argamassa fundamental ao alpinismo profissional. Para algumas escolas e alguns pais, arrebatamentos purpurínicos: “Nossa escola é séria, também oferece ensino de filosofia”. “Que bárbaro, meu filhinho está estudando filosofia!”. Bizarrice da inteligência burguesa. A filosofia não é séria, é uma festa. O bárbaro da filosofia são seus devires, seus sopros, suas trepidações, e não suspiros glaciais.

Desta maneira, a disciplina filosofia na escola atuará como produtora de novos saberes e novos dizeres, deslocando-se como devir e não como memória-representativa, recognição dos conceitos e das funções escolares como modelos de clichês ensignantes. O que só ressona, não cria, não declina o ângulo do conhecimento para outras experiências. Mas interdita a Vontade de Saber, a potência que ultrapassa os discursos já postos, anêmicos e anemizantes. O que é supérfluo à educação/filosófica.

No mais, Platão pode, mas na condição de não se imobilizar em subidas e descidas maníacas/depressivas que constituem o Idealismo, com todas suas faces, como a patologia da Filosofia (Deleuze).

AGORA VAI: FILOSOFIA E SOCIOLOGIA NAS ESCOLAS

O senado aprovou a obrigatoriedade do ensino das disciplinas Filosofia e Sociologia nas três série do Ensino Médio. Agora falta o Lula aprovar. Do que o povo conhece de Lula quanto aos saberes, já está aprovado. Apesar da oposição de grande parte dos proprietários de escolas particulares, que não pretendem ter mais gastos com professores.

Alvíssaras! Sim, alvíssaras! Todavia, agora está nas mãos dos graduados nas duas disciplinas em realizarem a práxis social que exige a sociedade. Principalmente o exercício filosófico, que é sempre confundido com história da filosofia na maioria dos cursos de filosofia. O que passa a ser mais um catecismo teológico.

Se for apenas para traçar uma figuração ilustrativa da história da filosofia, onde se vai contar apenas a parte inerte dos sistemas filosóficos, de nada vai adiantar a aprovação da lei. A práxis filosófica nas escolas não pode ser transformada em desérticas aulas como outras desérticas apresentações de outras disciplinas escolares.

A práxis filosófica é para quem está comprometido com a vida. Para quem quer compor novas formas de saberes e dizeres que estejam livres das mitificações e mistificações responsáveis pelos preconceito, discriminações, exaltações do irracional. A filosofia é um movimento de liberdade. Daí porque os tiranos a temem.

Ensinar os sistemas e as doutrinas filosóficas é necessário, mas não é filosofar. Não é a fundação de um estado democrático. Tudo que a maior parte das escolas particulares não desejam.

Quanto ao ensino de sociologia, nada de se tomar como uma deidade sociológica que ao ter nas mão dados do já ocorrido em sociedade, faz prognóstico sobre uma realidade que nem se sabe se se atualizará. Posição que nega o devir social do homem construtor de novas relações sociais.

Se as duas disciplinas não se tornarem práxis constitutivas do novo, confirmam os tiranos: são desnecessárias.


USAR O CONTROLE REMOTO É UM ATO DEMOCRÁTICO!

EXPERIMENTE CONTRA A TV GLOBO! Você sabe que um canal de televisão não é uma empresa privada. É uma concessão pública concedida pelo governo federal com tempo determinado de uso. Como meio de comunicação, em uma democracia, tem como compromisso estimular a educação, as artes e o entretenimento como seu conteúdo. O que o torna socialmente um serviço público e eticamente uma disciplina cívica. Sendo assim, é um forte instrumento de realização continua da democracia. Mas nem todo canal de televisão tem esse sentido democrático da comunicação. A TV Globo (TVG), por exemplo. Ela, além de manter um monopólio midiático no Brasil, e abocanhar a maior fatia da publicidade oficial, conspira perigosamente contra a democracia, principalmente, tentando atingir maleficamente os governos populares. Notadamente em seu JN. Isso tudo, amparada por uma grade de programação que é um verdadeiro atentado as faculdades sensorial e cognitiva dos telespectadores. Para quem duvida, basta apenas observar a sua maldição dos três Fs dominical: Futebol, Faustão e Fantástico. Um escravagismo-televisivo- depressivo que só é tratado com o controle remoto transfigurador. Se você conhece essa proposição-comunicacional desdobre-a com outros. Porque mudanças só ocorrem como potência coletiva, como disse o filósofo Spinoza.

Acesse esquizofia.wordpress.com

esquizofia.wordpress.com

CAMPANHA AFINADA CONTRA O

VIRTUALIZAÇÕES DESEJANTES DA AFIN

Este é um espaço virtual (virtus=potência) criado pela Associação Filosofia Itinerante, que atua desde 2001 na cidade de Manaus-Am, e, a partir da Inteligência Coletiva das pessoas e dos dizeres de filósofos como Epicuro, Lucrécio, Spinoza, Marx, Nietzsche, Bergson, Félix Guattari, Gilles Deleuze, Clément Rosset, Michael Hardt, Antônio Negri..., agencia trabalhos filosóficos-políticos- estéticos na tentativa de uma construção prática de cidadania e da realização da potência ativa dos corpos no mundo. Agora, com este blog, lança uma alternativa de encontro para discussões sociais, éticas, educacionais e outros temas que dizem respeito à comunidade de Manaus e outros espaços por onde passa em movimento intensivo o cometa errante da AFIN.

"Um filósofo: é um homem que experimenta, vê, ouve, suspeita, espera e sonha constantemente coisas extraordinárias; que é atingido pelos próprios pensamentos como se eles viessem de fora, de cima e de baixo, como por uma espécie de acontecimentos e de faíscas de que só ele pode ser alvo; que é talvez, ele próprio, uma trovoada prenhe de relâmpagos novos; um homem fatal, em torno do qual sempre ribomba e rola e rebenta e se passam coisas inquietantes” (Friedrich Nietzsche).

Daí que um filósofo não é necessariamente alguém que cursou uma faculdade de filosofia. Pode até ser. Mas um filósofo é alguém que em seus percursos carrega devires alegres que aumentam a potência democrática de agir.

_________________________________

BLOG PÚBLICO

Propaganda Gratuita

Você que quer comprar entre outros produtos terçado, prego, enxada, faca, sandália, correia, pé de cabra ou bola de caititu vá na CASA UYRAPURU, onde os preços são um chuchu. Rua Barão de São Domingos, nº30, Centro, Tel 3658-6169

Pão Quente e Outras Guloseimas no caminho do Tancredo.
PANIFICADORA SERPAN (Rua José Romão, 139 - Tancredo Neves - Fone: 92-8159-5830)

Fique Frio! Sabor e Refrescância!
DEGUST GULA (Avenida Bispo Pedro Massa, Cidade Nova, núcleo 5, na Rua ao lado do DB CIdade Nova.Todos os dias).

O Almoço em Família.
BAR DA NAZA OU CASA DA VAL (Comendador Clementino, próximo à Japurá, de Segunda a Sábado).

Num Passo de Mágica: transforme seu sapato velho em um lindo sapato novo!
SAPATEIRO CÂNDIDO (Calçada da Comendador Clementino, próximo ao Grupo Escolar Ribeiro da Cunha).

A Confluência das Torcidas!
CHURRASQUINHO DO LUÍS TUCUNARÉ (Japurá, entre a Silva Ramos e a Comendador Clementino).

Só o Peixe Sabe se é Novo e do Rio que Saiu. Confira esta voz na...
BARRACA DO LEGUELÉ (na Feira móvel da Prefeitura)

Preocupado com o desempenho, a memória e a inteligência? Tu és? Toma o guaraná que não é lenda. O natural de Maués!
LIGA PRA MADALENA!!! (0 XX 92 3542-1482)

Decepcionado com seus desenganos? Ponha fé nos seus planos! Fale com:
PAI GEOVANO DE OXAGUIÃ (Rua Belforroxo, S/N - Jorge Teixeira IV) (3682-5727 / 9154-5877).

Quem tem fé naõ é um qualquer! Consultas::
PAI JOEL DE OGUM (9155-3632 ou paijoeldeogum@yahoo.com.br).

Belém tá no teu plano? Então liga pro Germano!
GERMANO MAGHELA - TAXISTA - ÁGUIA RADIOTAXI - (91-8151-1464 ou 0800 280 1999).

E você que gostaria de divulgar aqui seu evento, comércio, terreiro, time de futebol, procurar namorado(a), receita de comida, telefone de contato, animal encontrado, convites diversos, marocagens, contacte: afinsophiaitin@yahoo.com.br

Outras Comunalidades

   

Categorias

Arquivos

Blog Stats

  • 4.263.039 hits

Páginas

junho 2023
D S T Q Q S S
 123
45678910
11121314151617
18192021222324
252627282930  

Arquivos