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ATENÇÃO ACESSANTES DO AFINSOPHIA! AGORA, É AFINSOPHIA.ORG

PRODUÇÃO AFINSOPHIA.ORG

Estimados acessantes do site Afinsophia.com, em virtude de alguns obstáculos-virtuais que passamos a ter com esse site, que o levou a ser deletado, avisamos que estamos no novo endereço do ciberespaço: Afinsophia.org. Desta forma basta digitar Afinsophia.org que vocês continuarão sendo informados por nossas postagens e compondo saberes necessários à vida comunitária.

Embora tenhamos mudado o .com para .org, a linha editorial continua a mesma: os enunciados que vocês se identificam, porque produzem novas forma de sentir, ver, ouvir e pensar, tão imprescindíveis para a transformação contínua do mundo como democracia constituinte.

Em síntese: Este Afinsophia.com não estará mais sendo ativado!

 

                                            Abraços Afinsophiados!

 

 

RBA: PROFESSORES ENTRAM EM ESTADO DE GREVE CONTRA REFORMA DE BOLSONARO E POR REAJUSTE

DIA DE LUTAS
Em assembleia no centro de São Paulo, professores e professoras anunciaram a deflagração de uma greve para o dia 26. Eles lutam contra a reforma da Previdência, além de exigir reajuste de 14,54%
por Gabriel Valery, da RBA publicado 22/03/2019.
CUT BRASIL

apeoesp na paulista.jpg

Além de rechaçar o projeto de Bolsonaro, professores exigem um reajuste salarial de 14,54% para a categoria

São Paulo – Professores e professoras da rede estadual de ensino aprovaram hoje (22), em assembleia, a entrada em estado de greve contra o projeto de “reforma” da Previdência do presidente Jair Bolsonaro (PSL), que dificulta o acesso à aposentadoria. A paralisação será definida em 26 de abril, após encontros regionais promovidos pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp). A decisão foi tomada em ato neste Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência, que lotou a Praça da República, no centro da capital. 

Logo no início da tarde, centenas de professores já ocupavam a Praça da República, região central da capital. Os trabalhadores não compareceram em seus postos de trabalho. Além de rechaçar o projeto de Bolsonaro, eles exigem um reajuste salarial de 14,54% para a categoria. Já por volta das 16h, a organização anunciou o número de 15 mil servidores que tomavam as ruas do entorno da praça.

A Apeoesp, que pretende unificar o movimento com outras categorias, anunciou ainda construir com a CUT uma greve geral nacional dos trabalhadores de educação.

Outro ponto abordado pelos professores foi o lançamento da campanha “Livros Sim, Armas Não”, contra a política armamentista de Bolsonaro, que tenta facilitar o acesso dos cidadãos às armas de fogo. “Não queremos a militarização das escolas, queremos mais funcionários, queremos equipes multidisciplinares e mais professores”, disse a presidente da Apeoesp Maria Izabel Azevedo Noronha, a Bebel.

Reforma chilena

Bebel convidou um professor chileno para participar do ato. Bolsonaro está no país latino e, ele diz se espelhar na Previdência do país, que é privada e capitalizada. Raul Dervia explicou que “essa reforma que querem passar no Brasil foi imposta no Chile há 40 anos pela ditadura de Pinochet. No Chile não existe seguridade social, existe capitalização individual. Não devem permitir que aprovem essa reforma aqui. Os salários dos aposentados no Chile não os permite viver. É um quarto de um salário mínimo, em média. Ninguém vive assim”, disse.

“Esta reforma ataca frontalmente a classe trabalhadora. Ela pega especialmente as mulheres. Teremos de contribuir 40 anos, isso é a morte de todo o trabalhador. Precisamos de um plano econômico, de emprego. Precisamos da valorização do salário mínimo. Não precisamos de reforma da Previdência. Por isso, vamos barrar a reforma do Bolsonaro. Ele quer fazer bonito para os banqueiros e empresários, mas no nosso lombo”, completou Bebel, que também é deputada estadual pelo PT.

Com o fim da assembleia, os trabalhadores seguiram em passeata até a Avenida Paulista, onde é realizado um grande ato unificado contra a reforma. “Estamos lutando contra a reforma da Previdência e contra a falta de reajuste. Lutamos pelas condições de trabalho, por mais segurança nas escolas. Por isso estamos fazendo essa assembleia para, de forma unificada, gritar contra a reforma junto da classe trabalhadora e das demais centrais sindicais”, disse Bebel.

registrado em:    

BLOG DO CINEMA: QUAL CINEMA ARGENTINO?, POR JOSÉ GERALDO COUTO

21 DE MARÇO DE 2019 

A chegada quase simultânea de três filmes argentinos ao circuito exibidor brasileiro ajuda a matizar a expressão genérica “cinema argentino”, usada com tanta frequência em comparações desfavoráveis ao “cinema brasileiro”. Vistos em conjunto, os três atestam um padrão básico de qualidade técnica e maturidade narrativa daquela produção. Observados individualmente, mostram que nem tudo o que se produz ali escapa a um certo ramerrame estético e temático predominante em boa parte do cinema feito hoje no Brasil e no mundo.

Dos três, apenas um, Minha obra-prima, de Gastón Duprat, revela uma marca autoral, uma inquietação, uma centelha de surpresa. Os outros dois – Um amor inesperado, de Juan Vera, e Uma viagem inesperada, de Juan José Jusid – podem ser enquadrados, apesar de seus títulos, na categoria dos filmes cômodos, confortáveis, que apenas reforçam ideias, gostos e sentimentos predominantes no senso comum. Filmes sem assinatura que a gente vê com prazer e esquece com facilidade, como diria o crítico Inácio Araujo.

 

Arte e sociedade

Minha obra-prima, primeiro longa assinado individualmente por Gastón Duprat, leva adiante a exploração de um tema constante nos trabalhos que ele codirigiu com Mariano Cohn (El artistaO homem ao lado Cidadão ilustre): as relações acidentadas entre arte e sociedade, criação artística e moral, e também, subsidiariamente, entre uma Argentina com pretensões modernas e cosmopolitas e uma Argentina popular, mais selvagem e contraditória.

 

 

Num resumo bastante redutor, é a história de Renzo Nervi (Luis Brandoni), um pintor irascível e antissocial, que teve seus anos de glória e hoje nem consegue pagar o aluguel do apartamento, e seu amigo marchand Arturo Silva (Guillermo Francella), que tenta de vários modos salvá-lo do desprestígio e da bancarrota.

Narrado retrospectivamente por Arturo, que se apresenta logo de início como “galerista e assassino”, o filme questionará com leveza e autoironia o lugar da arte no mundo do consumo globalizado e da publicidade onipresente.

O método narrativo, por assim dizer, é o do “suspense cômico”, já presente nas obras anteriores do diretor com Mariano Cohn (que desta vez é o produtor), e produz momentos inspirados, como aquele em que artista e galerista, dois homens de idade, invadem o apartamento de uma namoradinha do primeiro para reaver um quadro. A inauguração de um mural no saguão da nova sede de uma grande empresa rende outra passagem memorável.

Outra qualidade dos filmes anteriores da dupla que reaparece aqui é a percepção privilegiada do espaço e dos ambientes, seja o de uma praça de Buenos Aires, de um edifício empresarial modernoso, de um ateliê bagunçado, de um restaurante chique ou de um chalé nos Andes. Uma das passagens mais marcantes nesse sentido, ao menos para nós, é a cena que se passa no Museu de Arte Contemporânea de Niterói, com suas formas de disco voador em contraste com a esplendorosa paisagem da baía da Guanabara. É um espaço manjado, mas a maneira como Duprat o filma valoriza sua força única.

Nada escapa ao olhar crítico de Duprat: a imoralidade do mercado de arte, a hipocrisia do mecenato, a ingenuidade de certas causas humanitárias, a vacuidade de todas as modas. Se há uma ressalva que pode ser feita é justamente a uma certa acidez que beira o cinismo, mas isso de certo modo é matizado pela autoironia, como se os próprios realizadores dissessem: isto é só um filme, fazemos parte dessa engrenagem, não somos melhores que ninguém.

Coprodução com a Espanha, Minha obra-prima tem no elenco o madrilenho Raúl Arévalo, que trabalhou, entre outros, em Os amantes passageiros, de Pedro Almodóvar.

 

Uma viagem inesperada

Embora não seja, formalmente, uma coprodução com o Brasil, Uma viagem inesperada começa e termina no Rio de Janeiro e tem no elenco a brasileira Débora Nascimento. Seu protagonista, o engenheiro Pablo (Pablo Rago), trabalha em plataformas petrolíferas em águas fluminenses, mora no Rio e fala um portunhol sofrível. [o trailer: https://www.youtube.com/watch?v=Ao_WJBEE9R0 ]

Fiel à fórmula “acontecimentos imprevistos colocam o personagem em crise e o levam a reconsiderar seu passado e reinventar sua vida”, tudo acontece ao mesmo tempo: a ex-mulher liga de Buenos Aires para dizer que o filho adolescente dos dois está com problemas graves, a namorada carioca revela que está grávida, a empresa o pressiona com prazos e exigências.

A tal viagem inesperada a Buenos Aires e depois a Bolívar, no interior argentino, terá vários acidentes, surpresas e reviravoltas, mas parece que todos foram concebidos para expressar clichês e estereótipos das relações entre pais e filhos, adolescentes e escola (e bullying e sexo e drogas e tecnologia), lavagem de roupa suja de pais separados, conflito entre trabalho e vida privada etc. Para efeito de contraste, o mesmo universo é tratado com muito mais rigor e vitalidade no brasileiro Ferrugem, de Aly Muritiba.

Há, por trás da aparente turbulência do entrecho, uma sistemática reiteração do senso comum e da correção política: as feridas se curam, os ruídos se amortecem, tudo se ajeita, quase como numa versão ficcional dos livros de autoajuda. Com uma mise-en-scène convencional e pouco inspirada, não é propriamente um filme ruim, mas simplesmente mediano, redundante, dispensável.

 

Um amor inesperado

Num patamar bem superior, em termos de competência narrativa e qualidade da encenação, Um amor inesperadonão deixa também de acenar com o imprevisto para entregar o que, no final de contas, todos esperam.

 

 

Há ali também um casal de classe média de meia-idade, o professor universitário Marcos (Ricardo Darín) e a psicóloga Ana (Mercedes Morán), que ficam desorientados quando o filho parte para estudar na Europa. Evidencia-se então o vazio do casamento, depois de 25 anos, e cada um deles tenta se reinventar no “mundo lá fora”.

A situação oscilante do casal, a tensão liberdade x segurança afetiva, tudo isso lembra O fundo do coração, só que no filme de Juan Vera (competente produtor de obras de Lucrecia Martel e Pablo Trapero) falta aquilo que transborda no de Coppola: a invenção visual, o risco do excesso, a paixão pelo cinema.

Há uma cena visualmente inspirada, a primeira, em que uma câmera alta, vertical, percorre uma biblioteca até chegar ao protagonista, que estava proferindo as frases iniciais do Moby Dick como se falasse de si mesmo. Depois disso, entra-se numa decupagem acomodada, em que tudo se resolve nos diálogos e no campo/contracampo.

A exemplo de Uma viagem inesperada, os problemas surgem só para ser resolvidos em seguida, as ações dos personagens são aquelas que uma pessoa sensata e civilizada faria, tudo é verossímil, lógico e, em última análise, agradável e inofensivo. Mas os atores são bons, os diálogos, bem escritos. São duas horas que passam de modo indolor, divertem um pouco, não fazem mal a ninguém. Para muitos espectadores, é o que basta.

BRASIL DE FATO: LIVRO DE ESCRITORA MINEIRA RESGATA HISTÓRIA DE FEMINICÍDIO EM PERNAMBUCO NOS ANOS 90

LANÇAMENTO

A obra conta a história de um relacionamento abusivo, que acaba em feminicídio, e da luta da mãe da vítima por justiça

Da Redação

Brasil de Fato | Recife

Março de 2019 às 10:06

 O livro também disponível também no formato ebook - Créditos: Divulgação
O livro também disponível também no formato ebook / Divulgação

A jornalista e escritora Sulamita Esteliam lança no próximo sábado, dia 23, às 20 horas, na Villa Ritinha, na Boa Vista, o livro Em Nome da Filha,  pela Editora Viseu.

 O cenário da história é o Grande Recife, especialmente o bairro de Maranguape, em Paulista, daí que não poderia ser outra a cidade escolhida para o lançamento oficial que não a capital pernambucana. 

A próxima parada é Belo Horizonte, Minas Gerais, terra da autora, em 12 de abril, na Casa do Jornalista. Outros lançamentos virão, em São Paulo e Brasília, ainda sem data definida, e onde mais couber. O livro também está disponível também no formato ebook.

A obra conta a história de um relacionamento abusivo, que acaba em feminicídio, e da luta da mãe da vítima para fazer justiça. Um crime anunciado, como definido pela imprensa local à época dos acontecimentos. No início e fim dos anos 1990 do século passado, morte e julgamento do réu tiveram ampla cobertura, dado o nível de crueldade e a singularidade dos detalhes estarrecedores do feminicídio.

É um romance-reportagem, no mesmo estilo do primeiro livro da autora – Estação Ferrugem, editado pela Vozes.. Ana Veloso, jornalista e professora da UFPE, assina o prefácio.

Edição: Monyse Ravenna

AUGUSTO DINIZ: EM 2019 A MÚSICA DEVE BUSCAR CAMINHO DE TRANSFORMAÇÃO

Di Cavalcanti

 

por Augusto Diniz

Esses dois últimos anos foram marcados por uma queda acentuada de número de shows musicais no País. Instrumentistas que costumam acompanhar artistas de expressão em apresentações foram os que mais se queixaram dessa nova realidade – dou preferência a eles por que muitos são bastantes experientes (e ainda realizam trabalhos solos), conhecem a regularidade e a capacidade de shows de muitos intérpretes de ponta (por que já os acompanharam ou acompanham), e tem visão clara das demandas e ofertas do meio por serem exatamente os principais operários da indústria.

Em 2019, esse quadro não deve mudar muito. Embora se tenha otimismo – mais por vontade do que por real perspectiva, já que tudo depende das políticas econômicas a serem adotadas pelo novo governo e apoio do Congresso -, sabe-se que a recuperação será lenta e insuficiente para atender as necessidades visíveis a curto e médio prazos.

Deve-se contar também a dificuldade de governos estaduais e prefeituras em equilibrar as contas com arrecadação em baixa – assim, recursos para a cultura são impiedosamente cortados, empurrando projetos, festivais e atrações musicais em datas especiais para o fundo da gaveta.

O setor privado, já faz tempo, tem direcionado baixos investimentos para as suas áreas de marketing, apostando mais em ações diretas junto ao consumidor e cliente, e pouco em projetos institucionais e de imagem, onde abrigam as iniciativas com a participação da música e outras atividades alinhadas à cultura.

Sobram instituições e entidades independentes (como Sesc), extremamente importantes, mas com programações muito disputadas e sem espaço para todos. Além disso, não se sabe o futuro delas em meio às mudanças propostas pelo novo governo.

O que se verificou nesses últimos dois anos foram grandes artistas se apresentando até em locais acanhados – não necessariamente desqualificados -, que jamais tocariam em outros tempos. Mas não teve jeito. Tiveram que lutar pela sobrevivência ou manter alguma agenda musical, a senha do mercado para saber se o artista continua ou não conectado com seus fãs – ou em busca de novos.

Nesse final de ano teve o fechamento de mais uma casa de espetáculos da boa música brasileira. A Tupi or Not Tupi, na Vila Madalena (SP), depois de quase dois anos de funcionamento, encerrou suas atividades. O local nasceu e fechou no período de crise.

Mas há uma tendência clara nesse novo ciclo de espaços desse tipo – ao invés de grandes palcos. O problema são seus preços salgados por conta da capacidade de receber apenas pouco público, com shows intimistas – embora nem sempre o artista seja beneficiado no cachê por conta disso.

A música brasileira de qualidade não deve renascer em 2019. Teremos que aturar de novo o The Voice como falsa esperança, e as famigeradas listas dos “melhores” e “tops” da canção popular ligadas a esquemas de rádio e televisão e do que restou da indústria da música comandada pelas viciadas gravadoras.

Artistas e bandas nacionais seguem tentando abrir caminhos no exterior, notadamente na Europa, Estados Unidos e Japão, com o selo de word music ou de pop-rock universal. É conhecida a história de que parte dos músicos nas suas andanças fora do Brasil tem papel mais de apresentar trabalho – e valorizar agenda – do que ganhar grana, pois nem sempre se fatura tanto assim (só por que recebe em euro ou dólar americano…).

Apostas no lançamento gratuito de música na internet seguirão, com a cabeça de seu realizador focada em projetos físicos futuros com algum dinheiro. Relançamentos e discos especiais rememorando trabalhos anteriores já se esgotaram para o público.

O fato é que a música brasileira deve deixar de vez o culto a si e abraçar o engajamento para sobreviver – não necessariamente político, mas para atender anseios e demandas de um público não dominado em busca de transformações das anacrônicas ideias aí colocadas, contrapondo a essa realidade musical imposta, marcadamente de um pop de baixíssima qualidade cujo palco maior são as festas e exposições agropecuárias, agora ainda mais serelepe com os ventos ao seu favor.

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BRASIL DE FATO: ROTEIRO DE LITERATURA ANTIFASCISMO: DEZ LIVROS LEVADOS ÀS URNAS NAS ELEIÇÕES 2018

LITERATURA

Racismo, feminismo e a história da ditadura militar são alguns dos temas tratados nos livros escolhidos por eleitores

Redação

Brasil de Fato | São Paulo (SP)

Famosos e anônimos foram às urnas neste domingo munidos de livros, em defesa da democracia - Créditos: Foto: Instagram
Famosos e anônimos foram às urnas neste domingo munidos de livros, em defesa da democracia / Foto: Instagram

“O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem”. O trecho, inspirador, é parte de uma das maiores obras da literatura brasileira, Grande Sertão Veredas, de Guimarães Rosa, lançada em 1956. 

No domingo (28), a atriz Cissa Guimarães levou o livro nas mãos para votar. A ação foi parte de uma campanha orgânica nas redes sociais, a #MaisLivrosMenosArmas, organizada em repúdio às políticas armamentistas levantadas por Jair Bolsonaro (PSL), eleito presidente do Brasil. 

Centenas de artistas, militantes e intelectuais postaram em suas redes sociais seus livros favoritos, ou aqueles que consideram mais pertinentes para o momento. Nem todos foram escritos com a pretensão de se enfrentar uma onda fascista, mas cada um deles traz elementos para uma compreensão histórica e social do país e estimula debates para a superação de suas mazelas pela via democrática.

Guilherme Boulos, da coordenação nacional do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), votou acompanhado do livro “Batismo de Sangue”, de Frei Betto, que relembra os anos da ditadura militar no Brasil.

Confira outras obras escolhidas pelos eleitores que se manifestaram contra a violência e a favor da democracia:

 

Chimamanda – Para criar crianças feministas 

Este livro, escolhido pela atriz Drica Moraes, é escrito em forma de carta para uma amiga. Nele, a escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie traz reflexões sobre a importância de educar crianças pensando na igualdade de gênero. Sem tom impositivo, Chimamanda dá dicas e aponta caminhos de como aliar educação e feminismo nos tempos atuais. 

Os sentidos do Lulismo – André Singer

A obra, escrita pelo cientista político e ex-porta-voz do governo Lula, André Singer, reflete sobre o fenômeno eleitoral mais importante das últimas décadas, as eleições do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e suas consequências na política brasileira. Foi a escolha da atriz e diretora Guta Stresser.

Grande Sertão Veredas – Guimarães Rosa 

Cissa Guimarães foi votar com Grande Sertão Veredas, uma das mais importantes da literatura brasileira, foi publicada em 1956 e conta a história de Riobaldo, ex-jagunço que relembra suas lutas, seus medos e o amor reprimido por Diadorim. 

Pedagogia do Oprimido – Paulo Freire 

A deputada estadual eleita por Minas Gerais, Beatriz Cerqueira escolheu um dos livros mais lidos por educadores em todo o mundo. Pedagogia do Oprimido foi escrito pelo educador e filósofo Paulo Freire a partir de sua vivência no Chile. Freire propõe nesse escrito uma nova forma de educar, que leve em consideração o relacionamento entre aqueles que ensinam e os seus educandos. 

Batismo de Sangue – Frei Beto  

Neste livro, de Frei Beto, é contada a hsitória de religiosos ligados à Teologia da Libertação que também combatiam os anos ditatoriais no Brasil. Mais tarde, em 2007, o livro se tornou também um filme de mesmo nome, dirigido por Helvécio Ratton. É um retrato dos anos de chumbo da ditadura militar e foi a obra escolhida por Guilherme Boulos para votar.

O Movimento Negro Educador – Nilma Lino Gomes / Problemas de Gênero – Judith Butler

Neste livro, escolhido pela youtuber Nátaly Neri, Nilma Lino Gomes se desdobra sobre a elucidação dos saberes produzidos, articulados e sistematizados pelo Movimento Negro e de Mulheres Negras e como subvertem a teoria educacional e repensam a pedagogia, escola e os currículos. Já o blogueiro e homem trans Jonas Maria, escolheu o livro Problemas de Gênero, que fundou a Teoria Queer e trata do feminismo e da subversão da identidade.  

Quem tem medo do feminismo negro? – Djamila Ribeiro

Neste livro, Djamila Ribeiro reúne diversos textos que escreveu enquanto colunista da CartaCapital, refletindo sobre os desafios da mulher negra na sociedade brasileira. Mestre em Filosofia pela Unifesp, Djamila também traz reflexões sobre as teorias ligadas ao Feminismo Negro e como o debate teórico deve romper as bolhas e chegar a todas as mulheres. Foi a obra escolhida pela atriz Sophie Charlotte.

Persépolis – Marjane Setrapi

Fernanda Paes Leme levou a História em Quadrinhos (HQ), na qual Marjane Setrapi, autora franco-iraniana, conta a própria história passando por momentos decisivos da história de seu país, Irã, passando pela infância, adolescência e fase adulta. Além de comovente, a história de Marjane abre espaço para reflexão da importância da memória e história de um povo em tempos de guerra. 

O Livro dos Abraços – Eduardo Galeano

Em pequenas crônicas que olham para a história de países latino-americanos, o escritor uruguaio Eduardo Galeano faz um retrato do continente latino-americano, mostrando desde a miséria de muitos povos aos seus costumes e cultura. Cuidadoso com as palavras e com seu minucioso olhar para a América Latina, Galeano convida o leitor a conhecer, nas pequenas histórias, a grandiosidade do continente. Foi a escolha desta eleitora, que preferiu se manter anônima. 

 

Edição: Diego Sartorato

MST LANÇA MARCHA LULA LIVRE COM TRÊS COLUNAS RUMO A BRASÍLIA

247 com MST – Na noite desta sexta-feira (3), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) fará um evento para marcar o lançamento da Marcha Nacional Lula Livre, que ocorre entre 10 e 15 de agosto em direção a Brasília. O evento, que conta com a presença de políticos e terá a saudação de João Pedro Stédile, da direção do Movimento, acontece a partir de 19 horas no Armazém do Campo, alameda Eduardo Prado, 499, no Centro de São Paulo.

A Marcha Nacional Lula Livre é uma mobilização do conjunto da classe trabalhadora, impulsionada pela juventude e pela Via Campesina. O principal motivo é a defesa da liberdade para o ex-presidente Lula e de seu direito de ser candidato às eleições presidenciais. Serão três colunas que se deslocarão de Formosa-GO, Luziânia-GO e Engenho das Lages-DF, culminando na entrada simultânea em Brasília no dia 15.

“Marchamos porque lutamos por Lula Livre! Lula é inocente no processo conduzido pelo juiz Sérgio Moro. É um preso político, condenado sem provas”, explica João Paulo Rodrigues, da direção nacional do MST.

Ele agrega que Lula só foi condenado e preso para impedi-lo de se candidatar à Presidência. “Contra essa manobra para inviabilizar a democracia e o povo escolher seu representante, exigimos: Lula Livre! Lula Candidato!”, conclui. Continue lendo ‘MST LANÇA MARCHA LULA LIVRE COM TRÊS COLUNAS RUMO A BRASÍLIA’

BREVE ENUNCIADO-INFORMATIVO SOBRE O AFINSOPHIA

 Enunciamos as acessantes e aos acessantes do Afinsophia que o mesmo encontra-se em processo de setização. Ou seja ( ‘ou seja’ plagiado de Lula), deixa de ser blog para tornar-se site Afinsophia. 

   O movimento de realização do processual potência-comunalidade-intempestiva-virtual, vai levar alguns dias. Porém, faz parte do universo da virtualidade do qual estamos navegando como ciber-sujeitos desespacializados e destemporalizados. 

    Beijos e abraços (sem tapas) afinados.

LIANA CIRNE LINS: “O QUE MORO FAZ É PIOR QUE A INQUISIÇÃO”

TV 247 – Advogada, professora de Direito da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e pré-candidata a deputada federal, Liana Cirne (PT-PE) concedeu entrevista à TV 247 nesta semana expondo as arbitrariedades explícitas com o Estado de exceção imposto ao País após o impeachment. Em sua opinião, a postura do juiz Sérgio Moro “é pior do que a de um inquisidor”.

Liana Cirne, que é professora de Direito há 21 anos, destaca que é ingenuidade pensar que a ciência jurídica é neutra. “Mas também não prevíamos que a interferência da esfera política na jurídica se daria de forma tão desastrosa. Mesmo que o direito não seja neutro, ele sempre guardou uma autonomia”, analisa.

A respeito da arbitrariedade envolvendo o veto ao habeas corpus de Lula, expedido pelo desembargador Rogério Fraveto, do TRF-4, Liana afirma que querem mudar o que qualquer estudante de direito aprende no primeiro semestre. “Que é o princípio da proibição da não decisão. Significa que o juiz, diante de um pedido de prestação jurisdicional, tem que julgar, podendo decidir favoravelmente ou contrário ao habeas corpus”, explica.

Ela condena a postura de Moro ao interferir indevidamente no habeas corpus de Lula. “O princípio do juízo natural assegura a imparcialidade do juiz, o que não ocorre com Moro, pois ele tornou-se o antagonista político de Lula”, expõe.

“Moro encaminhou um despacho, mas um juiz somente pode decidir o que uma das partes pede, quem foi que pediu para Moro se pronunciar?”, questiona a advogada, que completa: “A atitude desse juiz relembra a inquisição, pois, naquele momento histórico, o juiz também cumpria o papel de acusador”.

Liana Cirne segue desconstruindo Moro, dizendo que ele não se baseia na lei. “Moro se comporta como um cidadão médio num grupo de WhatsApp só que, ao invés de ele escrever todos os absurdos no grupo, ele escreve nos autos”, lamenta. 

PORTAL FÓRUM: LAURITA VAZ, COMO PLANTONISTA, SOLTA PRESO CONDENADO A 30 ANOS POR ASSASSINATO

Fábio Pisoni, de 36 anos, foi condenado por juri popular em Gurupi (TO) a 30 anos pelo homicídio do estudante Vinicius Duarte e tentativa de homicídio de Leonardo Melo, além de porte ilegal de arma de fogo. No entanto, vai poder responder ao processo em liberdade graças a liminar concedida pela presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Laurita Vaz, em regime de plantão.  

                                                              O estudante Vinícius e Fábio Pisoni. Foto: Divulgação

Laurita é a mesma que negou habeas corpus impetrado em favor de Lula, contra a decisão do presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), que indeferiu a solicitação de liberdade ao ex-presidente da República. As informações são do site do STJ.

Desta vez, no entanto, o homicida condenado foi solto nesta sexta-feira (13), pela manhã, e poderá aguardar julgamento de recursos em liberdade, graças ao pedido de Habeas Corpus solicitado em regime de urgência pela defesa no STF e concedido por Laurita Vaz em regime de plantão.

A ministra acolheu o argumento da defesa de que o cumprimento da pena foi antecipado e que o réu não poderia ter sido preso até o fim do recurso na segunda instância.

Entenda o caso

O julgamento ocorreu no Fórum de Justiça de Gurupi, no sul do Estado e terminou na madrugada do dia 25 de abril, mais de 10 anos após o crime. Durante a sessão foram ouvidas seis testemunhas, entre acusação e defesa, além da vítima que sobreviveu.

O caso teve grande repercussão no estado. Segundo a denúncia, Fábio Pisoni atirou seis vezes contra um carro, onde estavam Vinícius e mais cinco pessoas. O motivo do crime teria sido uma discussão que começou em uma festa. O estudante de agronomia morreu no local.

Pisoni chegou a ficar foragido entre 2008 e 2012. Ele foi preso duas vezes, mas em ambas foi colocado em liberdade. Esta é a terceira vez que a Justiça concede medidas liminares de liberdade para ele.

Lula

No caso do HC de Lula, Laurita Vaz afirmou que “está totalmente fora da competência do desembargador plantonista emitir juízo de plausibilidade sobre as teses suscitadas pela defesa no recurso especial interposto contra a condenação do ex-presidente da República, que ainda será examinado e decidido pelo STJ”.  “No mais, reafirmo a absoluta incompetência do Juízo Plantonista para deliberar sobre questão já decidida por este Superior Tribunal de Justiça e pelo Supremo Tribunal Federal, afastando a alegada nulidade arguida”, afirmou a ministra.

Laurita Vaz negou também, nesta quarta-feira (11), de uma só vez, nada menos do que 143 habeas corpus protocolados por terceiros, desde domingo (8), solicitando a liberdade para o ex-presidente Lula.

Com informações do Jornal de Tocantins

‘STF DEVE AO BRASIL POSIÇÃO MAIS CLARA PARA MOSTRAR QUE MORO NÃO DIRIGE JUDICIÁRIO’, DISSE DEPUTADA MARIA DO ROSÁRIO

DIA NACIONAL DE LUTA
Discursando em Porto Alegre, em ato por #LulaLivre em frente ao TRF4, deputada federal Maria do Rosário questiona: “posição de Sérgio Moro tem sempre mais valor do que qualquer outra tomada no sistema de Justiça?”
por Redação RBA.
REPRODUÇÃO/YOUTUBE
Maria do Rosário

Maria do Rosário dirigiu a palavra aos desembargadores federais do tribunal sediado em Porto Alegre

São Paulo – À frente do Tribunal Regional Federal da Quarta Região (TRF4), em Porto Alegre, a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), com microfone na mão, disparou: “Pergunto aos senhores e às senhoras do TRF: a posição de um desembargador (em referência a Rogério Favreto) tem valor ou a de Sérgio Moro tem sempre mais valor do que qualquer outra tomada no sistema de Justiça no Brasil?”

A questão foi colocada em alusão à batalha jurídica do domingo (8), quando a decisão de Favreto, concedendo habeas corpus pela soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi desrespeitada por Moro, por sua vez apoiado pelos desembargadores do próprio TRF-4 Gebran Neto e Carlos Eduardo Thompson Flores.

“Que subversão é esta, (pela qual) o país está perdendo todos os dias na sua economia e na vida, e onde o ódio campeia?”, continuou a deputada, no ato do Dia Nacional de Luta por Lula Livre na capital gaúcha. Segundo ela, além do ódio que se espalha pela sociedade, “há também o ódio político que perpassa tribunais, e tem ainda um político vestido de juiz, que é Sérgio Moro”.

Ela cobrou uma “posição clara” do Supremo Tribunal Federal (STF) diante do caos jurídico instalado. “O próprio STF deve ao Brasil uma posição mais clara, que mostre que Moro não dirige o poder Judiciário do país. O que aconteceu no domingo foi uma ação combinada contra o cumprimento de uma decisão judicial.”

Maria do Rosário destacou ainda que o ato em frente ao TRF4 foi pela liberdade de Lula, pela democracia, mas também para chamar atenção para a perseguição ao próprio desembargador Favreto após sua decisão a favor de Lula. A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, remeteu na quarta-feira (11), ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), pedido de abertura de inquérito para investigar Favreto pelo crime de prevaricação.

“Esta perseguição mostra que dentro do sistema de Justiça há uma determinação: quem tomar uma decisão favorável a Lula, mesmo que com base legal e constitucional, haverá um ataque a essa autoridade”, denunciou a parlamentar.

O deputado federal Pepe Vargas, presidente do PT gaúcho, reafirmou a convicção do partido de que Lula é vítima de uma “farsa judicial”, um processo de perseguição política que se vale de setores do Judiciário, para impedi-lo de concorrer à presidência da República nas eleições de 2018.

“Esses setores se articulam com a grande mídia que, historicamente, apoiou o golpe de 1964, o golpe de 2016, e defende os interesses de grandes grupos econômicos e das nações imperialistas que querem um Brasil submisso a seus interesses”, disse Vargas.

Para ele, há uma articulação com “grandes grupos internacionais do capitalismo financeirizado” para tentar impedir que o povo tenha um governo que defenda a soberania, a democracia e os direitos do povo brasileiro. “Qualquer estudante de Direito sabe que, durante um plantão, o plantonista tem a jurisdição. Mas Moro, Gebran e Thompsom Flores agiram de forma ilegal para não cumprir determinação judicial. Esse foi o crime que se perpetrou neste tribunal, dias atrás”, apontou Pepe Vargas.

Na opinião do deputado federal Henrique Fontana (PT-RS), o país está no auge do golpe contra a democracia, iniciada “um pouco antes das eleições de 2014”, e que acabou por derrubar a presidenta Dilma Rousseff.  “Cinquenta e quatro milhões de votos foram rasgados, Dilma foi derrubada e se instalou este governo vergonhoso de hoje.”

Fontana apontou os “braços do Judiciário” em todo o processo. “Um dos braços mais explícitos do golpe, no Judiciário, é a atuação de Sérgio Moro, que eu não chamo de juiz.”

O parlamentar acredita que só há uma maneira de se recuperar a democracia no país: com eleições livres e democráticas. “A democracia hoje está identificada com a defesa da candidatura de Lula. Uma eleição sem Lula significará que 150 milhões de brasileiros estarão fora do processo democrático”, disse Fontana.

O presidente da CUT, Vagner Freitas, pediu a movimentos sociais, partidos e sindicatos que continuem mobilizados pela libertação do ex-presidente. Ele prometeu que, no dia 15 de agosto, data prevista para o registro da candidatura de Lula à Presidência da República, a mobilização vai “lotar Brasília”.

Rio de Janeiro

Na Cinelândia, a professora de filosofia e pré-candidata do PT ao governo do Rio, Márcia Tiburi, disse que o ato “une várias pessoas, de vários contextos, a militância de vários partidos, pessoas de partido nenhum, pessoas que estão a fim de ver a restauração da democracia no Brasil”.

“Quem respeita a democracia, quem respeita a Constituição, quem é contra a mentira, quem é contra a injustiça, quem é a favor da liberdade política, da liberdade de expressão, tem que ser a favor de Lula livre. Ele mesmo disse que é uma ideia. Ele é um princípio, o princípio da restauração da verdade no cenário brasileiro”, definiu.

registrado em:        

RAQUEL DODGE EXERCE ‘ÓDIO AUTORITÁRIO’ EM PEÇA AO STJ, AFIRMA DAMOUS

TEMPOS SOMBRIOS
Procuradora-geral da República ignora que deputado tenha sido constituído como advogado do ex-presidente Lula ao pedir ao STJ abra investigação sobre pedidos de habeas corpus
por Redação RBA.
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Raquel Dodge: a última vez que um juiz foi cassado pela concessão de habeas corpus foi na ditadura militar, lembrou Paulo Teixeira

São Paulo – A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, ignorou um fato público notório na peça em que pede ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) a abertura de inquérito para investigar o desembargador Rogério Favreto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), e os deputados federais Paulo Pimenta (PT-RS), Paulo Teixeira (PT-SP) e Wadih Damous (PT-RJ).

“Chama a atenção o fato de os impetrantes do Habeas Corpus, os Deputados Federais Wadih Nemer Damous Filho, Paulo Roberto Severo Pimenta e Luiz Paulo Teixeira Ferreira, não integrarem o grupo encarregado da defesa técnica do ex-presidente da República”, diz o texto do Pedido de Inquérito Judicial assinado pela PGR na última quarta-feira (11), omitindo o fato de Wadih Damous ser advogado constituído de Lula desde maio passado.

Os três parlamentares criticaram a iniciativa de Dodge, que determina à Polícia Federal que faça a “oitiva dos impetrantes do HC”.

Para Damous, o “ódio autoritário” de Raquel Dodge é “tão virulento” que ela ignora a procuração assinada pelo ex-presidente Lula o nomeando advogado. “O instrumento acompanha a inicial. Mais uma impostura. Ademais, se uma questão sobre isso tivesse caído no concurso da procuradora, ela não teria sido aprovada. Qualquer cidadão pode impetrar habeas corpus em favor de outro cidadão.

Em sua conta no Twitter, Pimenta compara a medida a um ato da ditadura militar encerrada em 1985. “Chega a ser assustador a PGR achar que pode pedir à Polícia Federal que interrogue um parlamentar para saber por que motivo ele pediu na justiça que a Constituição Federal fosse cumprida”, protestou o líder do PT na Câmara.

“DOI-CODI é fichinha. Se intimidar não for possível, vão torturar ou sequestrar parentes para arrancar confissão?”, continuou Pimenta, mencionando os métodos de interrogação utilizados no regime de exceção.

Paulo Teixeira também usou o Twitter para tratar do pedido da procuradora-geral. “Quer me ouvir sobre o habeas corpus que pedi para o presidente Lula? Eu respondo aqui. O HC surgiu em 1215 na Inglaterra contra arbitrariedades que são praticadas pelos déspotas. Denuncie o Moro por prevaricação!”, desafiou Teixeira.

A semelhança com o período ditatorial também foi apontada por Teixeira. “Raquel Dodge, a última vez que um juiz foi cassado pela concessão de habeas corpus no Brasil foi na ditadura militar e as vítimas do arbítrio foram os ministros do Supremo Tribunal Federal Evandro Lins e Silva, Hermes Lima e Victor Nunes Leal”, lembrou o parlamentar paulista, que também é advogado.

Na avaliação do líder do PT, a procuradora-geral “quer criar no Brasil uma censura prévia dos direitos que o cidadão pode pleitear” ao Judiciário. “Os argumentos do tipo ‘eles sabiam que se Lula fosse solto voltaria’ ou ‘eles queriam causar tumulto’, e por isso a lei não foi cumprida, deixariam envergonhado um oficial da Gestapo”, afirmou Pimenta, também no Twitter.

Com informações da bancada do PT na Câmara 

registrado em:      

WADIH DAMOUS: “O FASCISMO EXPLÍCITO DA LAVA JATO”

RECADO DE LULA: O POVO BRASILEIRO PRECISA RECUPERAR SUA LIBERDADE DEMOCRÁTICA

Por: Ricardo Stuckert

“A tensão deles com a possibilidade de eu ser solto é porque sabem que me prenderam com mentiras. Eles estão nervosos pela consciência culpada deles, das armações que produziram. Eu não sinto ódio, mas pena pela situação em que essa gente colocou o Brasil para vender nossas riquezas e indignação com o sofrimento que passa o povo brasileiro, com cada vez mais dificuldade de ter um emprego e pagar suas contas. O pavor que os poderosos sentem não é de mim, Lula, mas de terem que ouvir a opinião dos brasileiros em eleições livres. É o povo brasileiro que precisa recuperar sua liberdade democrática!” Lula

Lula

@LulaOficial

A tensão deles com a possibilidade de eu ser solto é porque sabem que me prenderam com mentiras. Eles estão nervosos pela consciência culpada deles, das armações que produziram.

Lula

@LulaOficial

Eu não sinto ódio, mas pena pela situação em que essa gente colocou o Brasil para vender nossas riquezas e indignação com o sofrimento que passa o povo brasileiro, com cada vez mais dificuldade de ter um emprego e pagar suas contas.

Lula

@LulaOficial

O pavor que os poderosos sentem não é de mim, Lula, mas de terem que ouvir a opinião dos brasileiros em eleições livres. É o povo brasileiro que precisa recuperar sua liberdade democrática!

LULA EM VÍDEO INÉDITO: “MINHA PREOCUPAÇÃO SEMPRE FOI FAZER COM QUE OS MAIS HUMILDES ME VISSEM COMO UM DELES”

ZANIN, ADVOGADO DE LULA, FALA SOBRE ABSOLVIÇÃO DE LULA E ESPERA QUE O CASO DO TRIPLEX TENHA O MESMO DESTINO

DODGE: RÁPIDA E IMPLACÁVEL COM FAVRETO, OMISSA COM A REPÚBLICA DE CURITIBA. POR CÍNTIA ALVES

Jornal GGN – Raquel Dodge já representou contra o desembargador que concedeu liberdade a Lula em duas frentes. Numa delas, no Conselho Nacional de Justiça, pede a pena máxima para Rogério Favreto: a aposentadoria compulsória. Enquanto isso, as denúncias sobre a polêmica indústria da delação premiada repousam na mesa da comandante do Ministério Público Federal. Dodge notabiliza o uso de dois pesos e duas medidas quando o assunto é Lula e os abusos da República de Curitiba.
Até o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, já cobrou publicamente a procuradora-geral sobre uma investigação contra os procuradores de Curitiba, pela suspeita de que eles escolhem os advogados com quem fecham acordos de colaboração. 
Gilmar lembrou e citou nominalmente o caso do procurador Diogo Castor de Mattos, cujo irmão advogado, Rodrigo Castor de Mattos, atuou na defesa do marqueteiro João Santana. O que Dodge já fez a respeito? À época das declarações de Gilmar, a grande mídia divulgou que petistas estudariam representar contra a PGR por prevaricação – o mesmo crime que, agora ela imputa a Favreto.
A indústria da delação premiada na Lava Jato já foi objeto de reportagens especiais no GGN em parceria com o Diário do Centro do Mundo, e vem há muitos meses ocupando espaço em vários jornais.
Recentemente revelou-se, por exemplo, que uma das maiores bancadas de advocacia do País supostamente teria vendido “proteção” a doleiros. Fica a dúvida: teve algum membro do Ministério Público ou do Judiciário participação em esquema do gênero? Essa delação será apurada ou não interessa a Dodge mexer nesse vespeiro?
Foi no Superior Tribunal de Justiça que Dodge pediu uma investigação criminal contra Favreto por prevaricação. A notícia sobre a representação saiu menos de uma semana após o plantonista travar (e perder) uma guerra jurídica em torno do habeas corpus de Lula.
Enquanto é rápida e implacável com Favreto, Dodge é lenta e omissa em relação à República de Curitiba. 
A reclamação pública de Gilmar, endereçada a Dodge, ocorreu em abril deste ano. No mesmo dia, o ministro também narrou a história de outro advogado que foi praticamente expulso da banca de Antonio Palocci por causa do suposto esquema em Curitiba. 
Gilmar também cobrou posição contra Marcelo Miller, ex-procurador da República, ex-braço direito de Rodrigo Janot, que somente agora foi denunciado à Justiça por causa de sua participação no acordo de colaboração de empresários da J&F.
Por que Dodge não foi ao Conselho Nacional de Justiça pedir uma investigação quando Sergio Moro saiu em defesa de Carlos Zucolotto, acusado pelo advogado Rodrigo Tacla Duran de cobrar propina de 5 milhões de dólares para melhorar um acordo de delação que estava sendo negociado com os procuradores liderados por Deltan Dallagnol? 
Por que não pediu investigação ao Conselho Nacional do Ministério Público contra os procuradores que participaram das negociações fracassadas com Duran – que, aliás, já apresentou indícios de que o Ministério Público no Paraná, de fato, ofereceu um acordo no molde prometido por Zucolotto. 
Indícios só servem aos procuradores quando é Lula quem está no banco dos réus? Investigações só são solicitadas quando o magistrado foi favorável ao ex-presidente, à revelia ou mascarando os fundamentos de sua atuação?

PORTAL FÓRUM – A CAMARILHA DE MORO: O NASCIMENTO DE NOSSA CAMORRA JUDICIÁRIA E OS HOMENS DO NEOFASCISMO BRASILEIRO

Por MARCOS CÉSAR DANHONI NEVES*

Antes de iniciarmos o tema deste artigo, cabe definir as palavras “camarilha” e “camorra”. Segundo o Wikipedia:

“Camarilha (ou ainda panelinha, no Brasil) é um grupo de pessoas unidas em torno de algum projeto secreto, geralmente para promover através de intriga seus pontos de vista e interesses numa igreja, estado ou outra comunidade. As camarilhas (ou cabalas) são por vezes sociedades secretas compostas por umas poucas pessoas e em outras são manifestações da emergência ou de comportamento emergente na sociedade ou governo por parte de uma comunidade de pessoas que possuem fortes laços de vinculação pública ou de parentesco. O termo também pode ser usado em referência aos intentos de tais pessoas ou às consequências práticas do seu comportamento emergente e também carregam um significado geral de intriga e conspiração. Seu uso carrega fortes conotações de áreas de sombra e influência insidiosa; uma camarilha é mais malévola e seletiva do que, por exemplo, uma facção, a qual é simplesmente egocêntrica. Por conta desta conotação negativa, poucas organizações usam este termo para se referir a si próprias ou a suas subdivisões internas.” (Wikipedia, 2018)

“A Camorra é uma organização criminosa italiana, aliada à Máfia Siciliana. Surgiu na região de Mezzogiorno italiano (região central do país), mais precisamente na cidade de Nápoles, possivelmente em meados do século XVII. Tendo controlado de perto o território, integrou-se bastante ao tecido social, sobretudo junto às camadas mais pobres. Imagina-se que conte atualmente com cerca de 110 famílias operacionais e cerca de 7000 afiliados.” (Wikipedia, 2018)

Definida estas duas palavras que delineiam o presente trabalho, resta mostrar porque Sérgio Fernando Moro, Juiz da 13ª Vara de Curitiba, junto com seus dois cúmplices no Paraná, Dallagnol e Lima, além de seus prepostos no TRF4, no Rio Grande do Sul, Gebran, Paulsen e Laus representam uma camarilha e porque formam uma associação mafiosa do tipo camorrístico.

Já escrevi anteriormente sobre o juiz Sérgio Moro, especialmente sobre seus antecedentes familiares e sobre seu pobre e inexpressivo histórico acadêmico. Resta-nos compreender agora o comportamento quadrilhesco e camorrístico. Pois bem, para Moro é fácil encontrar suas digitais em diversos crimes contra a Justiça, a saber:

  •  escuta ilegal de conversas entre a presidenta Dilma e o ex-presidente Lula;
  • escuta ilegal de telefones do escritório de advocacia que cuida da defesa do ex-presidente Lula;
  • condução coercitiva de Lula;
  • condução coercitiva do blogueiro Eduardo Guimarães;
  • condução coercitiva de uma pessoa que nada tinha a ver com as acusações que sofre Vaccari;
  • a proibição da visita da defesa ao tríplex do Edifício Solaris (sabemos pela ocupação do MTST que não existiam, além de escritura, reforma, móveis e elevador privativo do térreo até o apartamento – prova, pois, fraudada);
  • ligações escusas com o escritório de Zucolotto apontado por Tacla Duran como um agente de ligação entre DD (Deltan Dallagnol) e dedos-duros-cheios-de-prêmios;
  • ter tentado influir no dia 08 de julho contra a soltura do ex-presidente Lula.

Posto isso, resta investigar os demais personagens que compõem esta trama toda, e aí os nomes são os já citados: Dallagnol, Lima, Gebran, Laus, Paulsen e, também, Thompson Flores. Como estudo micro-história e fenomenologia, resolvi vasculhar o que há de público sobre estes personagens: Dallagnol, Lima, Laus e Flores não têm currículos Lattes dispostos na Plataforma Pública do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico). Porém, sabemos, pela imprensa PIG (“Partido da Imprensa Golpista”), que todos estão envolvidos nas relações concatenadas entre a 13ª Vara de Curitiba e o TRF4 de Porto Alegre.

Como não temos os currículos destes personagens, analisei em detalhe os currículos de Gebran Neto e Leandro Paulsen. Estes dois personagens possuem um currículo melhor que o de Moro, sendo a gradação de pior para regular, de Moro a Paulsen.
Olhar a depauperada vida acadêmica destas duas figuras assombrosas da “Justiça” brasileira, Gebran e Paulsen, é compreender as íntimas ligações entre eles (“camarilha”) e quem os comanda (“camorra”).

O currículo de Gebran, tal qual o de Moro, revela que ambos tiveram o mesmo orientador de Mestrado na UFPR, e o que mais impressiona é o longuíssimo período de conclusão do Mestrado de Gebran: de 1997 a 2001, ou seja, 5 anos, ou 60 meses, quando o tempo de integralização é de 24 meses para o Mestrado. Pelas normas de qualquer Programa sério de pós-graduação stricto sensu, Gebran deveria ter sido jubilado, ou seja, ter sido desligado do Programa da UFPR, mas não o foi.

Outra questão interessante é a formação complementar de Gebran: em um ano ele fez um “tour” pelos Estados Unidos, num curso de 32 horas: “Brazilian Judges Study on Corruption”, dado pelo escritório do Departamento de Estado norte-americano OPDAT (Office of Overseas Prosecutorial Development Assistance and Training). Um órgão ligado a políticas de desestabilização em democracias que não agradam o “the way of life” dos EUA.

Ele reforça isso com a participação num simpósio intitulado: “Bribery, Fraud, Cheating – how to avoid organizational wrong doing? Law enforcement and corruption in Brazil” (“Suborno, fraude, trapaça – como evitar erros organizacionais? Aplicação da lei e corrupção no Brasil”).

Do juiz Laus, encontramos somente algumas referências no site “Escavador” e por lá sabemos que ele cuida de mais de cinco mil processos! Ou seja, deixou cinco mil processos esperando para acelerar a condenação sem provas de Lula. Todos os demais juízes devem ter processos que passam da casa do milhar…

Outra coisa que é muito interessante, é ver que em todos os membros da camarilha de Curitiba-Porto Alegre, vige uma preocupação “acadêmica”, incluindo aí o orientador de Mestrado de Gebran e Moro, Clemeson Cleve, das nomeações ao STF. Sim! Isso revela um projeto de poder transversal: destruir a esquerda e chegar ao poder para lá transformar o país inteiro numa Ditadura Judiciária. Quando da morte (ou assassinato) de Teori, jornais do PIG do Paraná logo se arvoraram em colocar como um “bom” substituto Sérgio Moro! Gebran Neto cita dois trabalhos relacionados à este tema.

Digno de nota é o orientador de Doutorado de Moro, Marçal Justen Filho, que é colunista do PIG “Gazeta do Povo”, afirmar que: “Pode ser que a Petrobras sobreviva, mas ela vai ser bem menor do que era”. Estarrecedor como o plano de destruição do Brasil como Nação implica poucos nomes numa estrutura de camarilha e camorrismo.

O amigo de toga de Gebran, lá em Porto Alegre, Leandro Paulsen, dono do currículo mais gordo entre os três, apresenta uma trajetória acadêmica muito estranha. Apesar de não falsear seu endereço profissional (coloca o do TRF4) ao contrário de seu amigo de camarilha, Sérgio Moro (que coloca o endereço de uma universidade privada), o currículo desse personagem apresenta apenas 12 artigos publicados em revistas pobremente qualificadas, e, o mais estranho, em 4 deles, o mesmo título!!!! Como pode ser reapresentado 4 vezes um mesmo artigo? E o copyright?!? Prosseguindo dessa mesma forma, no item “Livros Publicados”, Paulsen relaciona 59 (isso mesmo: cinquenta e nove) obras! Porém, 51 delas publicadas pela MESMA Editora (“Livraria do Advogado”) … Ele é o dono da gráfica?!? Isto é totalmente atípico num currículo dedicado a questões acadêmicas que prima pelo ineditismo, pela qualidade e pela ética.

Além de todas estas questões, sabemos pela imprensa que Paulsen e Moro se encontram com frequência no Rio Grande do Sul para ministrarem aulas num curso de especialização (lato sensu).

Todas estas não-coincidências, mas intencionalidades, unem estes personagens na camarilha togada estabelecida desde há muito tempo (tempos de Mestrado de Moro e Gebran) e se estendem no espaço-tempo durante a operação Lava Jato após as visitas e treinamentos de Moro, Dallagnol e Gebran (não sabemos dos outros, posto que não apresentam currículos Lattes públicos) nos Estados Unidos (executores das ações que culminariam com a deposição da presidenta Dilma e prisão de vários personagens ligados ao PT e ao próprio ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva). Estaria nesta extensão espaço-tempo configurada a camorra internacional que treinou, cooptou e deu as cartas para a destruição do Estado brasileiro, instaurando o lawfare como arma para travestir atos ilegais com a Legalidade Constitucional, interpretado segundo uma hermenêutica que nenhum juiz sério deste país assinaria embaixo.

Das teorias explanacionistas de Dallagnol, a um uso muito alargado da teoria do domínio do fato e os treinamentos levados a cabo pelo Departamento de Estado norte-americano, inflando egos de juizes-jecas e encantados com notoriedade, poder, holofotes e viagens, festas e comemorações internacionais, um país submergiu no caos que estamos assistindo diuturnamente junto ao colapso da República e da democracia brasileira.

13ª Vara e TRF4, com um Thompson Flores líder deste último tribunal, e que deveria ter terminado sua jornada lá em Canudos, como o Coronel Flores morto por aquelas paragens, construiu-se a camarilha e a camorra transnacional que liquidou nossas riquezas do Pré-Sal, da indústria naval e da Embraer.

Delenda Camorra!

*Marcos Cesar Danhoni Neves é professor Titular da Universidade Estadual de Maringá, autor da obra “Do Infinito, do Mínimo e da Inquisição em Giordano Bruno” entre outras obras

LULA: ‘ELES QUEREM NÃO APENAS ME MANTER PRESO, QUEREM ME CALAR’

REPÚBLICA DE CURITIBA
Após visitar o ex-presidente, ex-chanceler Celso Amorim e jornalista Franklin Martins relatam que ele está convencido de que será eleito. Nesta sexta realizam-se atos em todo o país por Lula Livre
por Redação RBA.
RICARDO STUCKERT
Celso Amorim e Franklin Martins

Celso Amorim e Franklin Martins relataram que Lula está preocupado com a perda da soberania do país

São Paulo – O jornalista Franklin Martins e o ex-chanceler Celso Amorim estiveram na tarde de hoje (12) com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na carceragem em Curitiba. Segundo eles, Lula está bem, indignado com a situação do país e com o Judiciário, mas convencido de que será candidato e o próximo presidente da República.

Martins destacou que Lula está tranquilo, “e disse uma coisa muito importante: eles querem não apenas me manter preso, querem me calar, impedir-me de falar, e que o povo ouça o que eu falo. E estão enganados se com isso acham que vão calar as ideias”, relatou.

Ontem, a juíza Carolina Moura Lebbos, responsável pela execução da pena de Lula, negou pedido de órgãos de imprensa que queriam entrevistar o ex-presidente.

Para Martins, “não é impedindo o ex-presidente de falar que vão segurar as ideias”. O jornalista também disse que Lula está seguro de que será candidato e o próximo presidente da República.

Amorim também citou uma frase que considera significativa, dita por Lula. “Não vou trocar minha dignidade pela liberdade”, disse, segundo o diplomata. “Isso explica por que Lula quer e vai ser candidato. Ele está convencido da sua inocência, de que o Brasil precisa reencontrar o caminho da busca pela igualdade. Ele falou muito da questão da soberania”, contou. A preocupação passa pela maneira como a soberania “está sendo achincalhada pela dilapidação total do nosso patrimônio.”

Amorim citou a Amazônia, a Petrobras e a Embraer, como exemplos principais. “É para defender a democracia que Lula será o candidato. Ele está convencido de que conseguirá ser.” O ex-ministro disse que achou “surpreendente a tranquilidade com que o ex-presidente encarou os acontecimentos de domingo”.

Dia Nacional de Luta

Nesta sexta-feira (13) será realizado o Dia Nacional de Luta por Lula Livre, encarado pelo PT como o início de um amplo calendário de manifestações no contexto do Plano de Mobilização Lula Livre. A série de atos terá mais de um mês de ações políticas e culturais em todo o Brasil, segundo o partido. O principal evento desta sexta será realizado em frente ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), em Porto Alegre, a partir do meio-dia. O TRF4 é a corte de segunda instância responsável pela operação Lava Jato.

A sexta-feira, diz a legenda, é o início de um processo que culminará no “grande ato no dia 15 de agosto, quando os movimentos sociais, os defensores da democracia e lideranças nacionais irão registrar a candidatura de Lula à presidência da República, em Brasília”. Até lá, a agenda do partido prevê movimentações por Lula Livre em todo o país. “Esse calendário vai criar um processo de mobilização e denúncia, mas também da afirmação de um projeto nacional”, diz o deputado Pepe Vargas (PT-RS).

O parlamentar, presidente do PT gaúcho, afirma que o evento em frente ao TRF4 dever ser “o mais amplo protesto” contra a atuação “organizada” do juiz federal Sérgio Moro e dos desembargadores do tribunal Gebran Neto e Thompson Flores, que impediram a soltura de Lula, e num contexto em que o Supremo Tribunal Federal está dividido e inoperante, a mídia é espetaculosa e instâncias inferiores da Justiça, absolutamente parciais.

Na “República de Curitiba”, sede da operação Lava Jato, será realizado no dia 18, quarta-feira, um ato em comemoração aos 100 anos de Nelson Mandela e será lembrado o “aniversário” de 100 dias da prisão de Lula, ocorrida em 7 de abril.

Diversas capitais do país farão manifestações nesta sexta-feira. No Rio de Janeiro, o ato será às 17 horas na Cinelândia. Em Belo Horizonte, na Praça Sete, a partir das 13h.

Em Maceió, a manifestação se realiza na Praça Deodoro, às 15h. Em Fortaleza, será promovida pelo PT e pela Frente Brasil Popular, na Praça da Bandeira, às 16h, no centro da capital cearense.

Em Recife, o ato será na praça do Derby, às 15h. Em Salvador, no Largo da Dinha, no bairro do Rio Vermelho. Nesta quinta (12), após reunião com a senadora Gleisi Hoffmann (PT-RS), o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), anunciou apoio à pré-candidatura Lula, “por tudo que ele fez por Pernambuco”. O apoio envolve inclusive a família do ex-governador Eduardo Campos, morto em 2014.

Em Aracaju, quem se encarrega de convocar a militância para fazer uma grande panfletagem, às 16h, no Teatro Tobias Barreto, é a Juventude do PT de Sergipe.

No dia 28, será realizada no Rio de Janeiro a segunda edição do Festival Latino Americano Lula Livre, que terá a participação de artistas e músicos brasileiros e latino-americanos.

DAMOUS: “MINISTÉRIO PÚBLICO VIROU ABRIGO DA EXTREMA-DIREITA, UMA VERDADEIRA GESTAPO E A CHEFE É RAQUEL DODGE PROCURADORA-GERAL DA REPÚBLICA

O deputado Wadih Damous (PT-RJ) usou a tribuna da Câmara para denunciar e confrontar mais uma vez “a escalada de fascistização em curso” no sistema de Justiça brasileiro. O parlamentar criticou duramente a investigação aberta contra o desembargador federal Rogério Favreto pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, anunciada nesta quarta-feira (11).

“O Ministério Público, que já foi uma instituição gloriosa em nosso País, hoje está se tornando abrigo de rapazes de extrema-direita, de uma verdadeira Gestapo. E a chefe dessa Gestapo é a senhora procuradora-geral da República Raquel Dodge. É a Gestapo. E a Gestapo tem que ser enfrentada com as armas da democracia”, denunciou Damous.

De acordo com o deputado do Rio de Janeiro, a investigação aberta pela PGR é “uma tentativa de intimidação contra todos juízes que ousarem se levantar contra a República de Curitiba”. No domingo, Favreto acatou o pedido de habeas corpus protocolado por Damous e os deputados Paulo Teixeira (PT-SP) e Paulo Pimenta (PT-RS), líder do PT na Câmara, mas a ordem judicial não foi cumprida graças a um conluio envolvendo o juiz Sérgio Moro, a Polícia Federal e os desembargadores Gebran Neto e Thompson Flores, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

“Obviamente, se a decisão de Favreto fosse desfavorável ao ex-presidente Lula, ela [Raquel Dodge] não estaria representando contra ele”, destacou Damous.

Para o petista, a medida contra Favreto “é a subjetividade fascista do Ministério Público levada às últimas consequências” e nenhuma autoridade no Judiciário pode decidir a favor do presidente Lula. “Essa é a ordem do Estado fascista. Essa é a ordem do Estado policial. Isso é inaceitável”, protestou.

Segundo Damous, Lula é “o único homem capaz de enfrentar o Estado policial, enfrentar o Estado fascista e revogar todas essas medidas de exceção que o governo quadrilheiro de Michel Temer adotou ao longo desses dois anos” após o golpe que tirou do governo a presidenta Dilma Rousseff.

“Contra esse homem foi construído um ordenamento jurídico à parte. A favor dele não vale a Constituição. A favor dele não valem as leis. A favor dele não vale isenção e imparcialidade do poder Judiciário. Contra ele vale tudo. Contra ele vale a exceção. Contra ele vale a perseguição, vale a ilegalidade. Só o povo brasileiro para dar um basta nisso”, concluiu Damous.

Rogério Tomaz Jr.


USAR O CONTROLE REMOTO É UM ATO DEMOCRÁTICO!

EXPERIMENTE CONTRA A TV GLOBO! Você sabe que um canal de televisão não é uma empresa privada. É uma concessão pública concedida pelo governo federal com tempo determinado de uso. Como meio de comunicação, em uma democracia, tem como compromisso estimular a educação, as artes e o entretenimento como seu conteúdo. O que o torna socialmente um serviço público e eticamente uma disciplina cívica. Sendo assim, é um forte instrumento de realização continua da democracia. Mas nem todo canal de televisão tem esse sentido democrático da comunicação. A TV Globo (TVG), por exemplo. Ela, além de manter um monopólio midiático no Brasil, e abocanhar a maior fatia da publicidade oficial, conspira perigosamente contra a democracia, principalmente, tentando atingir maleficamente os governos populares. Notadamente em seu JN. Isso tudo, amparada por uma grade de programação que é um verdadeiro atentado as faculdades sensorial e cognitiva dos telespectadores. Para quem duvida, basta apenas observar a sua maldição dos três Fs dominical: Futebol, Faustão e Fantástico. Um escravagismo-televisivo- depressivo que só é tratado com o controle remoto transfigurador. Se você conhece essa proposição-comunicacional desdobre-a com outros. Porque mudanças só ocorrem como potência coletiva, como disse o filósofo Spinoza.

Acesse esquizofia.wordpress.com

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CAMPANHA AFINADA CONTRA O

VIRTUALIZAÇÕES DESEJANTES DA AFIN

Este é um espaço virtual (virtus=potência) criado pela Associação Filosofia Itinerante, que atua desde 2001 na cidade de Manaus-Am, e, a partir da Inteligência Coletiva das pessoas e dos dizeres de filósofos como Epicuro, Lucrécio, Spinoza, Marx, Nietzsche, Bergson, Félix Guattari, Gilles Deleuze, Clément Rosset, Michael Hardt, Antônio Negri..., agencia trabalhos filosóficos-políticos- estéticos na tentativa de uma construção prática de cidadania e da realização da potência ativa dos corpos no mundo. Agora, com este blog, lança uma alternativa de encontro para discussões sociais, éticas, educacionais e outros temas que dizem respeito à comunidade de Manaus e outros espaços por onde passa em movimento intensivo o cometa errante da AFIN.

"Um filósofo: é um homem que experimenta, vê, ouve, suspeita, espera e sonha constantemente coisas extraordinárias; que é atingido pelos próprios pensamentos como se eles viessem de fora, de cima e de baixo, como por uma espécie de acontecimentos e de faíscas de que só ele pode ser alvo; que é talvez, ele próprio, uma trovoada prenhe de relâmpagos novos; um homem fatal, em torno do qual sempre ribomba e rola e rebenta e se passam coisas inquietantes” (Friedrich Nietzsche).

Daí que um filósofo não é necessariamente alguém que cursou uma faculdade de filosofia. Pode até ser. Mas um filósofo é alguém que em seus percursos carrega devires alegres que aumentam a potência democrática de agir.

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Só o Peixe Sabe se é Novo e do Rio que Saiu. Confira esta voz na...
BARRACA DO LEGUELÉ (na Feira móvel da Prefeitura)

Preocupado com o desempenho, a memória e a inteligência? Tu és? Toma o guaraná que não é lenda. O natural de Maués!
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