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PREFEITO DE MANAUS ESTIMULA A PRODUÇÃO AGRÍCOLA URBANA: MORADORES PLANTAM BANANEIRAS NOS BURACOS QUE INFESTAM RUAS DO NÚCLEO 16, LOT. VITÓRIA E NOVO ALEIXO

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O golpe de Estado jurídico, parlamentar, empresarial, norte americano e midiático que derrubou a presidente Dilma Vanna Rousseff eleita com 54.501.118 votos democraticamente vem impondo ao trabalhador brasileiro inúmeras consequências.

Os golpistas com as desformas que estão promovendo na área da Educação, previdência, trabalhista, na aprovação da terceirização e nenhum investimento que retome a volta do pleno trabalho e emprego faz com que o trabalhador brasileiro seja criativo. FHC foi o grande incentivador desse negócio. Enquanto ele, príncipe dos sociólogos comprava apartamento em Paris e em Higienópolis, na cidade de São Paulo, o povo percebeu que vender churrascos e outras iguarias era um grande negócio.

Nos anos de FHC nunca se vendeu tanto churrasco. Agora com o desemprego atingindo 14 milhões na era golpista, na cidade de Manaus, a população resolveu inovar. Deixaram o churrasco de lado porque a carne está muito cara. Os moradores do Núcleo, bairro Cidade Nova IV, Loteamento Vitória, Rua 7 e Rua 197 resolveram protestar contra o abandono da Prefeitura de Manaus que tem como prefeito do PSDB aquele que quis surrar Lula.

As ruas estão infestadas de buracos. Com as chuvas torrenciais dos últimos dias tem entupido bueiros, inundado casas e os esgotos estão despejando fezes e muito barro humano nas casas dos moradores que não suportam mais  o mal cheiro e o abandono que o poder público municipal legou aos cidadãos da terra de Ajuricaba.

Por isso, na tarde de ontem, dia 13 de Maio, para não esquecermos o golpista Salazar, na cova da Iria, Jesus aparece pra Virgem Maria na copa de uma bananeira que os moradores resolveram plantar nas ruas para chamar a atenção dos responsáveis dos serviços públicos e do mundo, porque é inadmissível que numa capital rica como é Manaus as ruas estejam nesse estado de calamidade.

Como a banana é uma fruta tropical muito consumida e a maior parte vem de outros Estados, os moradores resolveram investir nesse novo negócio implementando a política do III ciclo da era anacrônica de Arthur Neto.  Plantar bananeiras nos buracos do prefeito de Manaus, a  não-cidade. E o negócio é tão bom que já tem bananeira dando cachos. Em algumas ruas elas estão plantadas próximo ao acostamento como determina o código diretor da cidade, os moradores observaram esse critério, pois os buracos estavam nesses locais, noutros, não, como os buracos estavam no meio da rua lá foi plantada a pacovão. Há quem tenha até criado novos nomes de bananas: “Pracovão”. Não tem “Pracovinha”. As covas são grandes demais.

Os moradores da Rua 197 não só plantaram bananeiras como resolveram interditar o acesso à mesma amontoando geladeira velha, sofás, e muitos pedaços de paus.

Como já postamos aqui, a não cidade de Manaus é a cidade dos buracos. Os buracos são tantos que se um dia tivermos que ter túneis para metrô as construtoras quando deixarem de ser movidas a propinas para seus executivos lobistas, não vão ter muito trabalho. Por que os buracos comunicam-se entre si, como aparecem na peça do teatro maquínico da Afin “A farsa da verdade golpista”. Há buraco que vai do Jorge Teixeira IV até a Compensa, do centro até o Cemitério dos Índios, na Nova Cidade.

 

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A cidade de Manaus nestes primeiros 5 meses da velha gestão do prefeito do PSDB está abandonada.

Para vencer a eleição contra o em fé zado, o candidato prefeito só falava em iluminação led. Manaus ia se transformar na cidade Luz, suplantaria Paris.

Para enganar analfabeto político, contratou várias empresas para tapar buracos. Era dia e noite as caçambas com asfalto a tampar buracos. Terminada as eleições esse serviço também acabou. Não se vê a bastante tempo nenhuma caçamba a carregar asfalto. O que se vê, são infiltrações nas grandes avenidas e os buracos a surgir a cada instante. Ora, na Torquato Tapajós, ora, na Paraíba. O morador desta não cidade deve ter muito cuidado porque a transitar por qualquer dessas ruas  pode ser sugado por uma cratera e ser despejado lá no Rio Negro ou no Solimões e ser engolido por uma piraíba ou por um jaú e ai “bau bau” dia das mães.

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TRABALHADORES DO BRASIL CHEGOU A HORA. OU AS DEFORMAS DA PREVIDÊNCIA, TRABALHISTAS E TERCEIRIZAÇÃO SÃO BARRADAS OU A CLASSE PERDE TUDO. GREVE GERAL DIA 28 DE ABRIL ACORDAM CENTRAIS SINDICAIS

Os degenerados, os humanos menos humanos, golpistas, facínoras acham que podem tudo. Cassar a presidenta Dilma no TSE e livrar o golpista Fora Temer. Ideia do maior e principal responsável pelo que  há de pior no Brasil hoje: desemprego, fome e volta da miséria. Principal responsável. Aécio Mineirinho Neves. O político mais citado em todos os escândalos e operações investigadas neste país. Estes golpistas, tramam, aprovam PECs, o PSDB que nunca mais tinha conseguido vencer uma eleição presidencial viu no golpe a única forma de se apropriar do Estado em benefício de seus chafurdando na grana e prejudicar, quebrar uma política social, justa que Lula e Dilma implantaram no Brasil. Diante dessa situação, só resta ao povo brasileiro, à classe trabalhadora um enfrentamento. Derrubar todas essas propostas de deformas da CLT, Previdência Social e Terceirização. Como? Participando e atuando na greve geral de todos os trabalhadores contra a maior violência praticada contra a classe por esses golpistas. Dessa vez não deve participar só alguns funcionários públicos, mas todos os trabalhadores do comércio, da indústria, de serviços, do campo e da cidade, dos municípios, dos Estados e da União num só movimento que antecede o grande 1º de Maio que se avizinha. Nesta convocação, tem as Centrais Sindicais combativas, mas tem também gente como Paulinho da Força Sindical que votou a favor do golpe contra  democracia, contra a presidenta Dilma e contra 54.501.118 eleitores. Para não perder Férias, Décimo Terceiro Salário, repouso semanal, FGTS, PIS, Seguro Desemprego, estabilidade que a CLT dava, bem como o pagamento  da Previdência Social, só tem um jeito: Reunir com os demais trabalhadores, se organizarem nos locais de trabalho e parar tudo nesse dia. Com golpista que rouba e que parece natural só há uma maneira de derrubá-los: Greve Geral. De forma pacífica, embora na luta de classe nada seja pacífico. Abaixo a

NOTA OFICIAL

São Paulo, 27 de março de 2017

Reunidos na tarde desta segunda-feira (27), na sede nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT), em São Paulo, os presidentes das centrais sindicais, dirigentes sindicais analisaram a grave situação política, social e econômica que o país atravessa e decidiram que:

Dia 28 de abril: Vamos parar o Brasil

As centrais sindicais conclamam seus sindicatos filiados para, no dia 28, convocar os trabalhadores a paralisarem suas atividades, como alerta ao governo de que a sociedade e a classe trabalhadora não aceitarão as propostas de reformas da Previdência, Trabalhista e o projeto de Terceirização aprovado pela Câmara, que o governo Temer quer impor ao País.

Em nossa opinião, trata-se do desmonte da Previdência Pública e da retirada dos direitos trabalhistas garantidos pela CLT.

Por isso, conclamamos todos, neste dia, a demonstrarem o seu descontentamento, ajudando a paralisar o Brasil.

São Paulo, 27 de março de 2017

Adilson Araújo
Presidente da CTB

Antonio Neto
Presidente da CSB

José Calixto Ramos
Presidente da Nova Central

Paulo Pereira da Silva (Paulinho)
Presidente da Força Sindical

Ricardo Patah
Presidente da UGT

Vagner Freitas
Presidente da CUT

Edson Carneiro (Índio)
Secretário Geral Intersindical

Luiz Carlos Prates (Mancha)
Secretaria Nacional da CSP-Conlutas

Ubiraci Dantas de Oliveira (Bira)
Presidente da CGTB

EM MANAUS JUIZ MANDA PRENDER DIRETORIA DOS RODOVIÁRIOS EM FUNÇÃO DA GREVE GERAL

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 A questão da luta pelos direitos dos rodoviários em Manaus é muito antiga. A relação íntima dos empresários de transporte coletivo com os prefeitos cria um grande obstáculo para que essa questão seja solucionada. Em tempo de eleição já é comum candidatos receberem auxílio desses empresários. Fato que compromete todos os seguimentos desse serviço público, como o caso dos direitos dos rodoviários.

Na manhã de hoje, dia 17, esses profissionais iniciaram uma greve que alcançou 100% de seus profissionais. O que significou que a população que depende do transporte coletivo foi mais afetada. Que é a maioria da população de Manaus. Diante da situação de paralisação geral, o juiz plantonista Adilson Maciel Dantas, determinou, através de liminar, que os rodoviários colocassem em circulação 100% da frota de ônibus. Como a diretoria do sindicato decidiu continuar a greve o juiz mandou prender os responsáveis pela greve.

 “Não sei em quem o Sindicato dos Trabalhadores se confia para desafiar, de forma tão desarvorada, o cumprimento de uma ordem judicial e, pior, adotando uma posição que compromete toda a sociedade que depende desse serviço de transporte coletivo – que é de natureza essencial.

Quantos perderam o dia de trabalho, o dia de aula, tudo por conta de uma decisão irresponsável, autoritária, que desafia  que desafia o Poder Judiciário, afronta o Estado Democrático de Direito e pretende impor à Justiça e à sociedade as decisões unilaterais do Sindicato obreiro, em detrimento de toda a sociedade?

   Cumpra-se, como de estilo, porque decisão judicial foi feita para ser cumprida ou discutida pelas vias legais, nunca por simples voluntarismo de quem quer que seja”,  “, disse o juiz.

 A decisão do juiz determina as prisões dos seguintes dirigentes: Givancir de Oliveira Silva, Josildo de Oliveira Silva, Élcio Campos Rêgo, João Batista Rodrigues do Nascimento, Jaildo de Oliveira Silva – o Jaildo dos Rodoviários, vereador reeleito pelo PC do B, e Josenildo de Oliveira e Silva. 

    E a população pergunta: “E por onde anda o prefeito?”. 

   O prefeito é Arthur Neto, do PSDB, que quando senador ameaçou surrar Lula. E quando pela primeira vez eleito prefeito de Manaus nos tempos de Collor, em sua campanha, afirmou resolver os problemas do transporte coletivo em Manaus. Hoje, em seu terceiro mandato, esse tipo de serviço público continua pior do que antes. 

 

  

LULA SUGERE QUE PEZÃO CONVIDE TEMER “PARA SENTIR O CHEIRO DE UM METALÚRGICO DE ESTALEIRO, DE UMA SOLDADORA, PARA ELE SABER QUE ESSAS PESSOAS PRECISAM TRABALHAR”

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 Lula se reuniu na manhã de hoje no estaleiro, em Angra dos Reis, com petroleiros e falou sobre a importância do setor para economia brasileira, a política de desenvolvimento implementada por seus governos na área e, como não poderia ser diferente, já que trata-se de uma pessoa comprometida com o Brasil e, principalmente, o povo, do desmonte que Temer vem disseminando em todo o Brasil por sua de sua irresponsabilidade e seus cúmplices.Em seus governos haviam mais de 12 mil trabalhadores. Hoje há menos de 3 mil.

     Para exemplificar, Lula afirmou que antes a industria naval é composta de 80 mil trabalhadores. Agora, com as decisões antinacionalistas de Temer, a industria segue no caminho de “engordar” empresas estrangeiras prejudicando o trabalhador brasileiro.

     “Pegamos do zero e levamos a quase 80 mil trabalhadores. Onde só havia mato e rato passaram a trabalhar mais de 12 mil operários. Provavelmente que é possível recuperar a indústria naval, através da manutenção da política de conteúdo local. Temos tecnologia, engenharia, gente capacitada. Temos que continuar a fazer investimento no Brasil, contratando obra e exigindo conteúdo nacional.

      O governador Pezão deve convidar Temer para sentir o cheiro de um metalúrgico de estaleiro, de uma soldadora, para ele saber que essas pessoas precisam trabalhar”.

        Lula participou de assembleia dos sindicalistas do setor metalúrgicos representativas de várias centrais sindicais.

“SÓ A LUTA TE GARANTE”, ARTIGO DE ROBERTO VON DER OSTEN, DA CONTRAF-CUT

Roberto von der Osten

Começamos a Campanha Nacional deste ano num cenário de crise econômica, de instabilidade política, de violentos ataques aos trabalhadores e em plena efervescência do processo de impeachment da presidenta Dilma.

Apesar desta conjuntura desestimuladora, sabíamos estar iniciando uma negociação com o setor que mais lucra na economia do país. Não deveriam ter problemas de ordem financeira para atender nossas reivindicações. Entretanto, escaldados pela campanha de 2015, antevíamos confusão.

A cuidadosa escolha da imagem e do mote da campanha dialogaram com a delicadeza da rosa vermelha para lembrar as discriminações que as pessoas sofrem nos bancos. A construção da figura da rosa somou os símbolos da igualdade, resistência, luta e tolerância.

Como mote adotamos a frase “Só a luta te garante!”, lembrando que não adianta ficar passivo no local de trabalho sem envolvimento na greve. A demissão, o assédio moral, o adoecimento, as discriminações e a exploração atingem principalmente as pessoas que não se defendem. Foram escolhas muito felizes.

No aspecto da organização, cumprimos todos os rituais de nossa campanha. A consulta nacional, os debates nos sindicatos, as conferências regionais e a Conferência Nacional. Entregamos nossa Minuta de Reivindicações aos banqueiros no dia 9 de agosto e iniciamos as negociações em 18 e 19 de agosto.

Rapidamente percebemos que os banqueiros pretendiam impor uma derrota exemplar para os bancários. Após infrutíferas rodadas de negociação, os banqueiros só foram capazes de nos apresentar uma proposta de reajuste de salários de 6,5%, feita no dia 29 de agosto, diante de uma inflação de 9,62%.

No dia seguinte a esta proposta a presidenta Dilma foi impedida, assumindo a presidência o seu vice, Temer. As coisas ficavam mais claras.

O Comando Nacional dos Bancários avaliou que esta proposta insuficiente estava seguramente vinculada à mudança de direção do governo, afinal o presidente que assumia nunca escondeu seus objetivos de atacar direitos fundamentais dos trabalhadores.

A coordenação do Comando comunicou aos banqueiros que levaria a proposta às assembleias de avaliação, mas que defenderia a sua recusa. Nada disso alterou a posição intransigente dos bancos.

As assembleias decidiram por quase unanimidade que a gente entraria em greve a partir do dia 6 de setembro. Isto de cara era um desafio. Seríamos a primeira grande categoria a entrar em greve após a posse de um governo golpista, privatista e neoliberal.

Tudo apontava para um feroz enfrentamento. De um lado os bancários, uma categoria de grande mobilização, articulados em uma unidade nacional de grande poder de ação. De outro os banqueiros, o segmento mais poderoso da economia e os organizadores da linha macroeconômica do governo. Foram os escalados para dar uma demonstração de força para o movimento sindical, mostrando que os tempos mudaram e que agora o jogo é bruto.

Iniciamos a mais longa greve da categoria, que ligeiro adquiriu uma força que surpreendeu os banqueiros. Diferente do que tinham projetado, tiveram de ir mudando suas ofertas e retomando as negociações interrompidas para desestabilizar o movimento.

Desde o primeiro dia da greve os nossos dirigentes assumiram o protagonismo do enfrentamento. Resolveram que era preciso resistir. Não aceitaram a derrota que os banqueiros queriam impor.

Surpreendentemente animados, com bom humor e coragem, a greve cresceu. Começamos com a adesão de 7.359 agências e no 14º dia já estávamos com mais de 13 mil agências e 36 centros administrativos paralisados, número superior ao 21° dia da greve de 2015.

Os bancários e bancárias da base, que não haviam entendido as lutas dos sindicatos desde o início do ano em defesa da democracia e de nossos direitos, começaram a se reaproximar por entenderem que coisa pior estava por trás da dureza dos banqueiros. Sentiram confiança e que estavam bem representados. Isto estimulou e redobrou a coragem dos dirigentes sindicais.

O Comando Nacional, por sua vez, conseguiu rapidamente decodificar, ter clareza e serenidade para tomar as decisões corretas em meio aos diferentes caminhos e escolhas que se apresentaram no processo das negociações.

Foram 31 dias de lutas, de ansiedade e de muita força de vontade até a assembleia que aceitou a proposta que conquistamos dos bancos. É bem verdade que não conseguimos a reposição de inflação, mas conseguimos algo muito maior, a oportunidade de politização e o respeito da categoria que representamos. Se o acordo não é o dos nossos sonhos, está longe também de ser a derrota que os banqueiros desejavam nos impor.

Inauguramos uma nova era nas nossas negociações com o acordo inédito de dois anos. Um novo momento se apresenta para o movimento sindical bancário brasileiro. Chegou a hora de provar que a nossa luta não é só por índice de reajuste. Vamos nos organizar mais e defender as pautas que também são fundamentais, para além da remuneração. O tiro dos banqueiros saiu pela culatra.

A conquista do abono dos dias parados coroou a campanha e calou os que duvidavam da nossa capacidade de luta na conjuntura adversa. Prevista para ser utilizada como punição para todos os trabalhadores e seus sindicatos, foi derrotada pela nossa tenacidade.

Agora é a oportunidade de render homenagens aos dirigentes sindicais que tiveram a capacidade de dobrar os banqueiros e sair vitoriosos da primeira grande greve, num momento de virada na correlação de forças e na luta de classes. Cada sindicato participou orgulhosamente e todos os dias mandaram para a Contraf suas fotos, suas conquistas e suas ousadias. Não ficaram na defensiva.

Mas temos que parabenizar principalmente a categoria bancária, esta categoria orgulhosa da sua mobilização e da sua unidade. Cada bancário e cada bancária, por todo o Brasil, em todas as cidades, estiveram disciplinadamente, pacificamente e convictos na frente de uma agência ou centro administrativo conversando com os companheiros de trabalho, animando, encorajando, convencendo, dizendo que coragem não é não ter medo. É dominar o medo. Foram dias e dias de paciência e de fé verdadeiras.

Outras categorias imediatamente homenagearam nossa Campanha Nacional pela coragem e pelo resultado. Diversos textos de análise acadêmica relataram o ineditismo da campanha e a magnitude da nossa resistência.

Se o governo e os banqueiros pretendiam nos derrotar e fazer da nossa derrota um aviso para todas as outras categorias, não deu certo. Pelo contrário, mostramos que é possível lutar contra eles.  Mostramos que com mobilização, com a unidade e com a capacidade de negociação dos trabalhadores podemos garantir direitos e avançar, mesmo nas condições mais imprevisíveis.

Somos um exemplo de luta, de criatividade e de resistência.

Só a luta te garante!

Roberto von der Osten é presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional dos Bancários

 
 

DILMA VAI AO SENADO DEFENDER GOVERNO POPULAR E A DEMOCRACIA CONTRA AS ABERRAÇÕES SENATORIAIS

Senadora, Ana Amélia do PP quer que Gleisi Hoffmann, parlamentar petista aponte quem “não tem moral” no Senado para julgar o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Com esse propósito vai ao Conselho de Ética do Senado. 

Quem não tem moral, segundo o site Congresso em Foco, e utilizado como fonte pelo Le Monde francês no seu editorial de sábado são pelos menos 26 senadores com ação penal no Supremo Tribunal Federal.

No dia 25, quinta-feira, ao iniciar o julgamento da presidenta Dilma Rousseff,  o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que conduziu a sessão, advertiu na ocasião os senadores: “Os parlamentares congregados nesta Casa de leis transmudam-se, a partir de agora, em verdadeiros juízes”.

O Site Congresso em Foco prossegue. “O novo figurino parece desconfortável a um terço do Senado. Um em cada três senadores que vão julgar a petista responde a investigações ou ações criminais no Supremo Tribunal Federal (STF). Entre as acusações, corrupção, crime eleitoral, lavagem de dinheiro, desvio de verba pública e crime de responsabilidade – denúncia pela qual Dilma também responde.”

Dos 81 integrantes do Senado, 26 são alvos de inquérito ou ação penal no Supremo, a corte presidida por Lewandowski. Ao menos 13 senadores são suspeitos de participar do petrolão, o maior esquema de corrupção descoberto no país. Dos 24 que tinham pendência criminal na sessão que suspendeu o mandato de Dilma, em 12 de março, 18 votaram a favor do afastamento, e seis foram contrários.

As aberrações que desde a vitória da presidenta não assimilaram o nocaute despontam na lista do Site Congresso em Foco. São eles: Aécio Cunha, Aloysio Nunes, Benedito Lira, Cássio Cunha Lima, Ciro Nogueira, Dário Berger, Edison Lobão, Eduardo Amorim, Fernando Bezerra Coelho, Fernando Collor, Gladson Cameli, Ivo Cassol, Jader Barbalho, José Agripino Maia, Omar Aziz, Eduardo Braga, Renan Calheiros, Romário, Romero Jucá, Sérgio Petecão, Simone Tebet, Valdir Raupp.

Do lado da legalidade, aparecem: Gleisi Hoffman, Humberto Costa, Lindbergh Farias, Telmário Mota e Vanessa Grazziotin. As acusações contra estes que já mereceram esclarecimentos faz parte do golpe e não são degenerados.

A presidenta da República na sua fala no Senado  vai ressaltar  a “injustiça de ser condenada mesmo sendo inocente, falará de sua luta “democrática como compromisso desde sua juventude,” o “que lhe rendeu a tortura e a prisão no passado.” Afirmará contundentemente que “o governo usurpador está colocando em risco as conquistas sociais e os direitos do povo”. A presidenta não mencionará o golpista do Jaburu, mas vai ser incisiva que houve uma “conspiração” com o ex-vice papel de parede. Rousseff vai ratificar que a conspiração vem orquestrada pelas elites que foram derrotadas em 2014 e não aceitaram o resultado das urnas. Que o governo legítimo, eleito pelo povo é vítima dos golpistas; A mídia colaborou e inflou o ambiente político para o golpe. Afirmará que se reempossada convocará eleições gerais e citará o Caranguejo Eduardo Cunha como padrinho do golpe. Será um único citado nominalmente.O Diário do Centro do Mundo divulgou que  trinta e três pessoas confirmaram que estarão com ela como convidados. Em ordem alfabética:

1. Aldo Rebelo – ex-ministro da Defesa

2. Aloizio Mercadante – ex-ministro da Educação

3. Antonio Carlos Rodrigues – ex-ministro dos Transportes

4. Carlos Gabas – ex-ministro da Previdência e da Aviação Civil

5. Carlos Lupi – presidente do PDT e ex-ministro do Trabalho

6. Daisy Barretta – assessora especial de Dilma Rousseff

7. Eleonora Menicucci – ex-ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres

8. Eugênio Aragão – ex-ministro da Justiça

9. Giles Azevedo – ex-assessor especial da Presidência

10. Izabella Teixeira – ex-ministra do Meio Ambiente

11. Luiz Inácio Lula da Silva – ex-presidente da República

12. Jaques Wagner – ex-ministro da Casa Civil e do Gabinete da Presidência

13. Jorge Messias – ex-subchefe de Assuntos Jurídicos da Presidência

14. José Eduardo Cardozo – ex-ministro da AGU e da Justiça

15. Juca Ferreira – ex-ministro da Cultura

16. Luciana Santos – presidente do PC do B

17. Maria de Fátima Carneiro de Mendonça – mulher do ex- ministro Jaques Wagner

18. Maurício Muniz – ex-ministro da Secretaria Nacional dos Portos

19. Miguel Rossetto – ex-ministro do Trabalho

20. Miriam Belchior – ex-presidente da Caixa

21. Nelson Barbosa – ex-ministro da Fazenda e do Planejamento

22. Nilma Lino Gomes – ex-secretária de Igualdade Racial

23. Olímpio Antônio Brasil da Cruz – assessor de imprensa de Dilma Rousseff

24. Patrus Ananias – ex-ministro do Desenvolvimento Agrário 25. Paula Zagotta – assessora especial de Dilma Rousseff

26. Renato Rabelo – ex-presidente do PC do B

27. Ricardo Berzoini – ex-ministro da Secretaria de Governo

28. Roberto Stuckert Filho – fotógrafo oficial de Dilma Rousseff 29. Rui Falcão – presidente do PT

30. Sandra Brandão – ex-assessora especial da Presidência

31. Tereza Campello – ex-ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome

32. Tiago Falqueiro – assessor especial de Dilma Rousseff

33. Wagner Caetano – ex-chefe do Gabinete de Crise do Planalto

Chico Buarque também deverá estar presente.

Desde o momento que se gestou esse golpe nunca capitulamos. E não capitularemos. Sempre tivemos um lado. Sempre estivemos do lado do governo popular do presidente Luis Inácio Lula da Silva, Luís Inácio Lula da Silva e da presidenta Dilma Vanna Rousseff, Dilma Vanna Rousseff.

Combatemos sempre os nossos inimigos que são os vendilhões da pátria. Aqueles que foram derrotados nas urnas de 2014 e que agora com o golpista Temer estão entregando as riquezas do Brasil como o pré-sal para o capital internacional. O PSDB que não ganhou a eleição está comandando o desmonte do Brasil. E vai promover o maior ataques às conquistas da classe trabalhadora. Aumento da idade para aposentadorias, ataque à previdência social.

Esse governo golpista que assumiu como construtor de uma ponte para o futuro está levando o país a uma situação muito difícil. Disse que resolveria o problema do desemprego e já são passados mais de cem dias de desgoverno e não conseguiu governar. Saiu onerando a folha de pagamento do funcionalismo federal e depois não vai ter como pagar. É uma forma de inviabilizar o retorno de Dilma.

Como se trata de um governo antipopular vai acabar com vários projetos, benefícios, políticas públicas dos governos populares anteriores. O povo, como o do Piaui, do Amazonas, da Bahia, Ceará, Pernambuco já estão perdendo o Bolsa Família.

Ontem, domingo, foi noticiado o fim do programa Brasil Alfabetizado do Ministério da Educação comandado pelo DEM que possui o maior deputado  corrupto do Brasil Pauderney Avelino, segundo Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro. Esse deputado por aqui embolsou R$ 4,6 para pagamento de prédios particulares que funcionavam como escolas municipais administrada pelo prefeito amante de lutas como MMA e que quis surrar Lula, Artur Neto, prefeito da não cidade que é um só buraco chamada Manaus.

Governos antipopulares não investirão como fez Lula e Dilma. Nesses governos foram criadas 18 universidades, e mais de 417 Institutos Federais de Educação. FHC, social-democrata nunca fez isso. Lula e Dilma perceberam que através da educação o Brasil obteria seu desenvolvimento. Criaram-se as cotas para negros, índios. Foi criada uma das formas mais inteligentes de acesso às universidades. O ENEM. Um estudante pode escolher a universidade que deseja estudar. Através de incentivos veio o FIES e o PROUNI. A fome foi abolida, mas já está de volta. Há famílias com crianças que não possuem leite e nem massa para alimentação.

A partir do governo do presidente Lula, o que não aconteceu com FHC a valorização do salário mínimo. A indústria e o comércio se desenvolveram. Não tínhamos desemprego. A população comprou bens duráveis. O governo federal investiu em moradias, saneamento básico. Só em Manaus há vários condomínios Viver Melhor do Minha Casa Minha Vida. Não há investimento por parte do Estado e nem da prefeitura em Habitação.

Com Lula milhares de famílias viram pela primeira vez a eletricidade chegar às suas casas com o Luz para todos. Isso ocorreu em todo o Brasil. No Amazonas as lamparinas e as porongas são objetos de museus.

Famílias que nunca tinham acesso a médicos com o programa Mais Médico, foram atendidas e milhares de profissionais estrangeiros desbravaram nossos pais de norte a sul. Os médicos escondidinhos reclamaram. 

O SUS, o SAMU muito criticados são forma de prestação de serviços médico-hospitalares que em muitos países ricos não são oferecidos para a população. E no Brasil, mesmo com dificuldades, pois, os degenerados votaram contra a CPMF veio prejudicar esse atendimento.

Os degenerados, deputados e senadores atribuem à presidenta que ela é a responsável pela situação em que vive o país. Desemprego, por exemplo. Só que os degenerados, como arquitetaram o golpe desde 2014 o que eles puderam inviabilizar os projetos da atual presidente na Câmara e no Senado eles fizeram. A presidenta não teve como aprovar seus projetos. Os facínoras, tanto da Câmara como do Senado trabalharam para o quanto pior melhor.

Utilizaram a Lava Jato e a corrupção na Petrobras para atribuir as responsabilidades para a presidenta. A Lava Jato foi uma operação criada para investigar a onda de corrupção, mas que começou a prender grandes empresários e só pessoas ligadas ao Partido dos Trabalhadores. Quando as delações chegaram em Aécio, Renan, Sarney, Jucá, Henrique Alves, Quadrilha aí eles gritaram. Era preciso parar a sangria. Quando as delações de Léo Pinheiro chegaram em Aécio e Serra, Ministro e familiares do STF o psdebista Gilmar Mendes protestou. Nunca protestou quando o maior crime cometido que foi o vazamento do diálogo da presidenta veio a público. As delações da Odebrecht e da OAS estão paradas. Mas sabemos os motivos.

E são esses crápulas que votarão o golpe. São esses degenerados que preparam tudo. O PSDB pagou R$ 45 mil para Janaina Pascoal,  Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior. Que deram entrada na Câmara onde o ressentido Eduardo Cunha aceitou e naquele 17 de abril encaminharam para o Senado o Processo. No Senado depois de diligências, seus técnicos constaram que os decretos não cometeram crimes, o Ministério Público também mandou arquivar porque não havia crime de responsabilidades por parte da presidenta e por último o Senador Randolfe constatou que  “Antônio Carlos D’Ávila, ex-auditor  do Tribunal de Contas da União (TCU), participou da elaboração da representação do documento a pedido do procurador Júlio Marcelo, o ‘informante’ que vem a ser “a principal peça de acusação contra a presidenta Dilma”. O começo da trapaça para a sordidez do golpe.” Luiz Gonzaga Belluzo diz que a presidenta despedalou. 

Para os golpistas não importa as mudanças promovidas pelos governos populares. Não importa a fraude, a falsidade ideológica como está na peça do imprestável relatório de Antônio Anastasia, pois não há crime cometido pela presidenta, mas eles criaram um crime e o que é pior, inaceitável, é que  o Supremo Tribunal Federal, para eles legitima o golpe. Para nós o STF faz parte do conluio com os degenerados, as anomalias senatoriais que falam em ética e moral.

Diante de toda esta explanação já temos motivos para dizer que a imagem dos senadores brasileiros no exterior aparecem como ladrões chargeados no New York Times como ratos atacando a presidenta e no Le monde como golpe ou farsa. E a Senadora golpista Ana Amélia, do PP gaúcho foi eleita, apoiada pela RBS ligada à TV Globo golpista e sonegadora de impostos que deverá pagar o pato da FIESP e que também está envolvida no trambique do CARF. É senadora, a senhora é a pessoa certa para ir ao Conselho de Ética contra Gleisi Hoffmann e colaborar mais ainda para a imprensa internacional elogiá-los como ladrões e corruptos.

 

 

CENTRAIS SINDICAIS DECIDEM ESTRATÉGIAS PARA IMPEDIR VIOLÊNCIA DO DESGOVERNO GOLPISTA-TEMER CONTRA OS DIREITOS DOS TRABALHADORES

As centrais sindicais CUT, CTB, Nova Central, Força, CSB, UGT, CGTB e CSP-Conlutas, oito no total, se reuniram hoje, dia 26, em São Paulo, para estabelecer estratégias contra a violência perpetrada pelo desgoverno golpista-Temer para ferir os direitos dos trabalhadores conquistados historicamente com devir-luta-trabalhista. A ofensiva contra os direitos dos trabalhadores já foi divulgada pelos ministros-usurpadores Eliseu Padilha (para Antônio Carlos Magalhães, vulgo Toninho Malvadeza, Eliseu Quadrilha), da Casa Civil (que por ser ocupada por golpista não tem nada de Civil) e Ronaldo Nogueira, do Trabalho.

A pauta aprovada na reunião apresentou as seguintes determinações:

– redução da taxa básica de juros.

– redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais.

– retomada do investimento público e privado.

– política industrial.

– investimento na construção civil.

“O que unifica é a defesa dos direitos. Não importa o posicionamento em relação ao governo”, afirmou o presidente da CUT Vagner Freitas.

Na reunião também foi discutido a ameaça que o golpista-mor Temer tem mostrado contra a Previdência Social. Por isso, foi apresentado proposta em defesa dos direitos dos beneficiários. Também foi determinado o dia 16 de agosto como Dia de Mobilização e Luta.

Na reunião foi criado um documento apresentando as reivindicações e os direitos a serem defendidos.

“A luta que se deve travar requer organização e mobilização para resistir e combater ameaças ao regime de previdência e Segurança Social, às relações de trabalho e emprego e as tentativas de criminalizar os movimentos sociais.

O que eles querem constituem medidas inaceitáveis e contrárias aos interesses  mais elementares dos trabalhadores, dos aposentados e beneficiários do sistema previdenciário”, diz trecho da nota.

Não abrimos mão do patamar mínimo assegurado pela CLT e pela Constituição Federal de 1988.

O FÓRUM PERMANENTE EM DEFESA DOS TRABALHADORES AMEAÇADOS PELA TERCEIRIZAÇÃO CONTINUA EM ATUAÇÃO

78d85c39-45a6-40e7-9593-c34072aa97c2Composto pela Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), centrais sindicais, movimentos sociais, especialistas e outras entidades expressão da sociedade civil o Fórum Permanente em Defesa dos Trabalhadores Ameaçados pela Terceirização continua em intensa campanha para que os inimigos dos trabalhadores não tornem lei o Projeto de Lei da Câmara (PL) 30 que na própria Câmara foi aprovado como Projeto de Lei 4,330. A aprovação da terceirização em todas as atividades. A maior catástrofe trabalhista onde os trabalhadores perderão direitos conquistados em lutas históricas.

Como o projeto foi aprovado na Câmara, agora se encontra no Senado para ser votado, mas o presidente da Casa, Renan Calheiros, já afirmou que ele não passa e que não se colocar contra os trabalhadores. Todavia, como trata-se de uma real ameaça aos direito dos trabalhadores, e como a sociedade brasileira tem o mais reacionário, irracional e bruto Congresso Nacional, é preciso todo cuidado. Por isso, a sociedade em geral deve se prontificar e lançar sua voz contra esse crime social-trabalhista.

Foi com esse entendimento que o fórum foi criado. Para o senador e relator do PLC na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado, Paulo Paim (PT/RG) as posições das entidades servem para fortalecer a luta contra a aprovação do projeto que, segundo ele, não vai ser votado ainda esse ano. Para ele, a “terceirização é quase a revogação da Lei Áurea. Precariza e desorganiza o mundo do trabalho”. O senador tem viajado a vários estados fazendo palestras sobre o tema com vários seguimentos da sociedade civil.  

“Se o rufar dos tambores acontecer, o Congresso recua. A continuar essa pressão, que os movimentos sociais estão fazendo corretamente, nós derrubamos o projeto. A nossa intenção é derrubar. Só fazer um substitutivo não adianta. É preciso partir de um novo projeto, que será construído por essa cruzada pelos direitos dos trabalhadores.

Além das manifestações de rua, recebemos carta de apoio assinada por 19 dos 21 ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST), apoio da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho.

Não queremos que 40 milhões de trabalhadores com carteira assinada sejam terceirizados. Queremos que os 12 milhões nessa situação sejam regulamentados, tenham seus direitos assegurados.

A terceirização é quase a revogação da Lei Áurea. Precariza e desorganiza o mundo do trabalho. Não mais ter metalúrgico ou enfermeiro. Todos serão funcionários de uma empresa qualquer, que contrata trabalhadores e os envia para áreas que contratem.

Se o projeto for aprovado a Justiça do Trabalho vai ficara travada”, analisou o senador.

 Não esquecer que no momento as ações na Justiça do Trabalho são em sua maioria de trabalhadores terceirizados que foram lesados em seus direitos.

O MARXISMO DE NIETZSCHE COMO RESPEITO AO TRABALHADOR

nietzscheO filósofo Nietzsche embora seja um iconoclasta, um dissecador das veias pútridas dos ressentidos, das más consciências, dos ascéticos, afetos que tornam a vida reativa que exalta, corrompidamente, o niilismo, é tido por alguns indivíduos que se tomam por marxistas como um visível burguês que não colocou seu pensamento como análise das lutas de classes para, com isso, revelar a máscara cruel do capitalismo. Puro desconhecimento do que é o filosofar, e, mais ainda, desconhecimento do filósofo da vontade de potência.

Para entender, sem preconceito (preconceito é um falso entendimento, visto trata-se de um entendimento antecipado sobre uma ideia ou objeto que não passou pelo exame da crítica), o que vai ser apresentado nesse texto, são necessárias algumas considerações históricas-cronológicas sobre os dois filósofo Marx e Nietzsche. E por que não Freud?

Marx nasceu no ano de 1818 e cosmofizou-se em 1883. Nietzsche nasceu em 1844 e cosmofizou-se em 1900. O que significa que mesmo com a diferença de idades, os dois vivenciaram e aturam sobre o século XIX. Quando Nietzsche nasceu, Marx tinha 26 anos, entretanto foram contemporâneos não só cronologicamente, como também historicamente, já que experimentaram as mudanças políticas na Europa, como, também, as econômicas com a industrialização. Uma nova fase econômica da história. Significa dizer que eles foram conteúdos, formas e expressões da história.

Um breve adendo sobre Freud. O criador da Psicanálise nasceu em 1856 e cosmofizou-se em 1939, mas aí são outras considerações, embora Freud tenha se relacionado com Nietzsche, principalmente, através do fator rebelde: Lou Salomé, a quem o filósofo de Zaratustra amava, contribuiu para mostrar quem é a burguesia.

Freud analisou somente indivíduos da classe burguesa. Foi através do inconsciente dela que ele apresentou a terceira ferida narcísica da humanidade: o homem é um ser assombroso. Sua moral, superego-social, é apenas uma forma de esconder o quanto é perigoso, incestuoso, perverso, destruidor, irracional e incivilizado. Mas, Freud, não acreditava no comunismo como forma de felicidade. Ele era fóbico e pessimista, ao contrário de Nietzsche e Marx que eram otimistas e crentes da liberdade humana, sem ser demasiada humana. Para ele, na luta entre Tânatos, morte, e Eros, amor, a vitória final seria de Tânatos.

Freud também não foi entendido por alguns marxistas, como é o caso de Lenin. O que lhe poderia ter ajudado muito na luta pelo fortalecimento na construção do socialismo, se tivesse estudado Freud, visto que o autor do Moises e o Monoteísmo mostrou a alma do burguês. Um perigoso delírio paranoico cheio de culpa, inveja e sede de vingança. Semelhante à forma como vem se mostrando os detratores dos governos populares de Lula e Dilma.   

Na segunda parte da obra de Nietzsche, Humano Demasiado Humano – Um Livro para Espíritos Livres -, o filósofo do Anticristo, mostra aos seus detratores o quanto era marxista e o quanto entendia a força de trabalho do trabalhador. Nietzsche faz uma imbatível defesa da importância do trabalhador na construção de uma sociedade mais inteligente e exigente. Para quem é um atento estudioso, o texto do filósofo de Aurora, é uma síntese do que é a sociedade de consumo tão bem apresentada pelo filósofo nietzschiano, Jean Baudrillard, A Sociedade de consumo.

O texto é o aforismo 280 que só o seu título já mostra o quanto Nietzsche é u  profundo e respeitoso marxista: Mais Respeito Pelos Que Sabem!

“Na concorrência que sofrem o trabalho e os vendedores, o público tornou-se o juiz do produto do trabalho: mais não tem saber profissional, julgando conforme a aparência de qualidade. Em consequência a arte da aparência (e talvez o gosto) deverá crescer, sob o império da competição, e, por outro lado, a qualidade dos produtos todos deverá cair. Portanto, desde que a razão não perca seu valor, em algum momento se acabará essa competição e um novo princípio triunfará sobre ela. Apenas o mestre fabricante deveria julgar a obra, e o público dependeria da confiança na pessoa do julgador na pessoa de sua probidade. Logo, nada de trabalho anônimo! Pelo menos, um especialista deveria figurar como avalista dele e dar o seu nome como penhor, quando falta ou não tem ressonância o nome do autor. O baixo preço de uma obra é, para o leigo, outra forma de engano, pois apenas a durabilidade determina se e até que ponto uma coisa é barata; mas ela é de avaliação difícil e, para o leigo, impossível. – Ou seja, o que impressiona a vista e custa pouco é o que agora predomina – e, naturalmente, isso será o produto da máquina. Por sua vez, a máquina, isto é, a causa da maior rapidez e facilidade na produção, também favorece o tipo mais vendável: de outro modo não se faz um ganho mais rendável com ela; seria muito pouco utilizada e ficaria frequentemente parada. Mas, como disse, é o publico que determina o que é mais vendável: tem de ser o que mais engana, ou seja, o que parece bom e também parece barato. Logo, também no âmbito do trabalho nosso lema deve ser: “Mais respeito pelos que sabem!”.

METALÚRGICOS DEBATEM NO ABC A REFORMA POLÍTICA: “EMPRESA NÃO É ELEITOR”

b61c6250-5c35-4de9-a912-4206e853cd66Trabalhadores se reúnem no 8° Congresso dos Metalúrgicos do ABC para discutir o tema que mais preocupa, politicamente, a sociedade brasileira: a reforma política. Tema que se para a sociedade é fundamental para que a democracia se consolide como democracia real, onde os direitos políticos sejam abrangentes a todos os seguimentos, todavia para a maioria dos parlamentares não tem significado de necessidade democrática.

Como um dos pontos da reforma política é o fim do financiamento privado dos candidatos pelas empresas, o que avaria de forma contundente a democracia, posto que faz do parlamentar um mero promotor dos interesses dessas empresas no Congresso Nacional acarretando atos de corrupção como se tem visto, essa maioria não pretende votar esse ponto. Deixando que tudo fique como se encontra: uma promiscuidade-parlamentar.

É exatamente esse ponto que encontra sendo debatidos pelos metalúrgicos, sindicalistas, movimentos sociais, OAB, CNBB, estudantes e outras categorias. O congresso contou com a abertura feita pelo secretário-executivo da Comissão Brasileira de Justiça e Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Carlos Moura que foi contra o financiamento privado.

“Não é possível que empresas financiem campanhas. Empresa não é eleitor. Empresa não vota. Portanto, nós precisamos, com a reforma política, impedir que empresas possam financiar campanhas”, afirmou Carlos Moura.

Rafael Marques, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, a sociedade tem que se envolver com os poderes constituídos, porque caso contrário tudo torna-se mais difícil em relação a mudanças.

“Temos que mudar, de uma maneira que esse Congresso tenha mais a cara do Brasil, que os políticos, como um todo, tenham a cara do Brasil. Que o Judiciário tenha a cara do Brasil, o que não tem”, disse Marques.

Para Wagner Santana, Wagnão, secretário-geral do sindicato a único forma de se fazer política decente é através da reforma política.

“Empresas que dependem da destinação de recursos públicos para obras são as grandes financiadoras dos partidos políticos. Portanto, se nos quisermos, de fato, discutir alteração e um modo de fazer política, nesse país, mais decente, temos que discutir a reforma política”, observou Wagnão.

Por sua vez, e mostrando que deve ter sempre vez, a juventude metalúrgica vem atuando de forma produtiva para que toda a sociedade tenha conhecimento de como se encontra a questão e tome posição. Segundo, Alessandro Guimarães, coordenador da Juventude Metalúrgica do Sindicato, a entidade encontra-se conversando como todos os seguimentos da sociedade.

“Podem ter certeza que a juventude vai estar conversando com todo o mundo que for preciso e levando esse debate da reforma política. A gente vai continuar questionando, conversando, nas faculdades, falando da importância. E, se precisar, vamos pressionar o governo, como a gente já fez”, mandou ver, Alessandro.

PREOCUPADAS COM A VOTAÇÃO DA TERCEIRIZAÇÃO NO SENADO AS CENTRAIS SINDICAIS PREPARAM ESTRATÉGIAS DE LUTA

3e28b1f1-2f72-409b-9309-939bb63798ecDiante do desastre que foi a votação da PL 4.330 produzido pelos deputados-patronais, momento em que os direitos trabalhistas conquistados historicamente em várias frentes de lutas foram destruídos, as centrais sindicais se reuniram para traçar as estratégias de luta para reverter o desastre no Senado, onde a PL espera análise e votação por parte dos senadores.

Ontem, dia 11, os principais líderes sindicais se reuniram para tratar do assunto, assim, como também, as preparações para as manifestações que serão realizadas no dia 29, em todo o Brasil. A luta contra a precarização do trabalho e a perda dos direitos dos trabalhadores são as principais preocupações das centrais sindicais diante da ameaça da aprovação da terceirização no Senado, embora o presidente da Casa, Renan Calheiros, já tenha afirmado que ela não passa.

“Não queremos a terceirização na atividade-fim. Queremos a regulamentação, não a precarização. Do jeito que passou tudo foi rasgado, depois de uma série de ações que de certa forma distanciaram as centrais”, afirmou Ricardo Patah, presidente da UGT.

Sérgio Nobre, secretário-geral da CUT, concebeu que a discussão em relação aos direitos dos trabalhadores vai além da PL 4.330.

“Temos uma preocupação enorme com os rumos da economia. Nosso problema é maior que o 4.330. As restrições estão chegando e paralisando a economia. Temos que superar as nossas diferenças. Temos que aceitar que a terceirização na atividade-fim é um desastre. Agora, o que temos a fazer, é a batalha no Congresso”, observou Sérgio Nobre.

Para Wagner Gomes, secretário-geral da CTB, os pontos de preocupação das centrais sindicais devem ser o combate à terceirização na atividade-fim, as MPs 664 e 665 e o ajuste fiscal.

“Isso é o que unifica todas centrais. Esta plenária é um reforço na nossa mobilização para o dia 29. Cada setor vai fazer uma atividade contra a terceirização e as MPs 664 e 665. A partir de agora é fundamental a mobilização das centrais estaduais e dos sindicatos para fazermos um grande ato rumo à greve geral”, disse Wagner Gomes.

Por sua vez, foi a CSP-Conlutas, através de Atenágoras Lopes, da executiva, quem mais enfatizou a necessidade da greve geral em defesa dos direitos dos trabalhadores.

“O Brasil carece de uma greve geral. No dia 29, se todas as centrais estiverem de acordo para uma parada geral, aí vamos estar incluídos”, disse Atenágoras.

APROVAÇÃO DA MEDIDA PROVISÓRIA 665 ALTERA AS REGRAS DO SEGURO-DESEMPREGO E ABONO SALARIAL DOS TRABALHADORES

7bd72b61-1e79-49fc-ba6c-5e5b8b2b0e23Os direitos trabalhistas que a Central Única dos Trabalhadores (CUT) defende como intocáveis, foram alterados pela votação dos parlamentares. São eles seguro-desemprego e abono salarial. Com a aprovação agora as regras são outras.

Essas mudanças fazem parte do plano de ajuste fiscal do governo federal que a CUT contesta e indica que o que o governo deveria fazer era taxar as grandes fortunas, combater a sonegação e combater a especulação imobiliária, mas não alterar os direitos dos trabalhadores.

Veja, ouça e analise o vídeo que mostra o que resultou com as mudanças.

DILMA SE REUNIU COM LIDERES SINDICAIS, SE POSICIONOU CONTRA A TERCEIRIZAÇÃO E FEZ BALANÇO DA POLÍTICA TRABALHISTA

07908ca1-9207-4a94-a7d6-42469fc115baTendo como pauta a discussão sobre o Projeto de Lei 4.330, terceirização, e estrutura da política trabalhista em seu governo e a importância da valorização do salário-mínimo, a presidenta Dilma Vana Rousseff se reuniu no Palácio do Planalto com os líderes sindicais da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Contag, além dos ministros Joaquim Levy, da Fazenda, Manoel Dias, do Trabalho, Nelson Barbosa, do Planejamento, Carlos Gabas, da Previdência Social e Aloizio Mercadante, da Casa Civil.

Durante a reunião a presidenta também falou sobre a data do 1° de Maio, Dia do Trabalhador, que se comemora hoje. E como já foi informado por seu governo, esse ano ela não falará em cadeia nacional de rádio e televisão. Ela fara uso da internet. Decisão que dividiu as opiniões. Para alguns ela deveria usar a cadeia de rádio e televisão porque possibilita maior comunicação com a sociedade brasileira. Para outros a internet é importante ela fala, porque hoje é um recurso comunicacional que abrange muitos brasileiros e permite contato direto com os internautas, o que o rádio e a televisão não permite.

“É preciso manter a diferença da terceirização entre atividade-fim e atividade-meio nos mais diversos ramos da atividade econômica.

É urgente e necessário regularizar o trabalho terceirizado para que milhões de trabalhadores tenham proteção no emprego e garantia de salário digno, também é importante para os empresários porque significa segurança para eles, uma legislação clara sobre terceirização.

É fundamental que possamos garantir por lei, até 2019, o aumento do poder de compra do salário e queria lembrar que, nos 4 anos do meu primeiro mandato, por conta da política salário-mínimo que adotamos em 2011, tivemos aumento de 14% de salário-mínimo acima da inflação.

Tomamos um conjunto de medidas e fizemos ajustes porque queremos reduzir a inflação e queremos fazer esses ajustes para voltar a crescer e em bases sólidas.

Vai nos caber encontrar a melhor estratégia e definir o instrumento mais eficiente para que nossos objetivos sejam atingidos.

Consideramos que as manifestações dos trabalhadores são legitimas e temos que estabelecer esse diálogo sem violência”, disse Dilma.

Dilma afirma que as reivindicações dos trabalhadores são legitimas e que devem ser vistas sem violência, dimensão política trabalhista que o governador do Paraná, Beto Richa, do partido da burguesia-ignara-parasita, PSDB, não tem. Aliás, os governantes do PSDB, já que sempre tiveram dificuldade democrática em lidar como os interesses reivindicatórios dos trabalhadores. A sensibilidade e intelecto deles se reduzem ao primitivismo opressor e dominador: violência-corporal. Vide exemplo, o que vem ocorrendo com os professores do Paraná. 

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS MAGISTRADOS DA JUSTIÇA DO TRABALHO LANÇA SUA AGENDA POLÍTICO-INSTITUCIONAL CONTRA A TERCEIRIZAÇÃO

d70ce3e7-2786-48c8-861b-38bb8c249be9O Projeto de Lei 4.330 do empresário-deputado Sandro Mabel, a chamada terceirização, é para a maioria da sociedade civil um projeto que ofende, agride e esfacela os direitos dos trabalhadores construídos com lutas históricas. Entretanto, não é assim que é considerado pelo sadismo e inveja dos deputados-patronais que votaram pela sua aprovação na Câmara dos Deputados. Diante da leitura dessa irracionalidade, a sociedade civil com suas representações democráticas vem se posicionando para que no Senado essa anomalia seja desconstruída para o bem dos trabalhadores e da democracia.

Diante desse quadro terrorista ameaçador dos direitos dos trabalhadores, a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) lançou, na Câmara dos Deputados, a sétima edição de sua agenda político-institucional se posicionando contra a aprovação da terceirização e qualquer proposta que precarize os direitos trabalhistas.

“A terceirização não deve ser utilizada como um mecanismo de flexibilização e deterioração e das relações de trabalho.

O projeto vai acabar produzindo uma reforma trabalhista precarizante e comprometendo o futuro do Brasil. A aprovação desse projeto significa uma reforma jamais pensada pelo mais radical dos liberais.

Ao admitir subcontratação, a proposta também acabará permitindo a “quarteirização” e a “quinteirização” ”, se posicionou o presidente da Anamatra Paulo Schmidt.

Para Alexandre Ramalho, cientista político legislativo do Senado, a posição dos magistrados mostra que a sociedade civil através de suas entidades, hoje, tem uma função fundamental nas pautas referentes à democracia. Para ele, os magistrados, por suas competências, ao afirmarem que a terceirização propicia o rebaixamento de salários e maior número de acidentes de trabalho, estão prestando importante serviço para a sociedade.

“Esse tipo de iniciativa é uma mostra do ativismo das entidades, que precisa ser perene, e reflete o peso que sociedade civil organizada passou a ter nos últimos anos, para expor as ideias dos cidadãos. O Congresso precisa cada vez mais de agenda do tipo”, disse Alexandre.

DILMA, EM VISITA A XANXERÊ, CIDADE ATINGIDA POR TORNADO, DIZ QUE TERCEIRIZAÇÃO É PERDA DOS DIREITOS DOS TRABALHADORES

a5e26527-bcc9-47e7-8706-6e76253952c1No dia 19, a cidade de Xanxerê, no estado de Santa Catarina foi atingida por um tornado que deixou várias casas destruídas e famílias desabrigadas. Diante da calamitosa ocorrência a presidenta Dilma liberou R$ 5,8 milhões para serem aplicados nos prejuízos materiais que sofreram os moradores da cidade. Do montante, R$ 2,8 milhões serão usados para reedificação de casas e prédios e socorro aos municípios atingidos. Já os R$ 3 milhões serão usados na reedificação do Ginásio Municipal Ivo Sguissardi, que foi quase todo destruído.

“Nós liberamos também recursos tanto para Ponte Serrada quanto para Xanxerê, para reconstrução de telhados e todos os equipamentos que são necessários para essa recuperação. Mas pretendemos dar contribuições, as que sempre damos diante de calamidades, que a liberação antecipada do Fundo de Garantia: a liberação antecipada do benefício Prestação Continuada do Ministério da Presidência; e do Bolsa Família”. 

Durante a visita Dilma, falou sobre alguns temas aos repórteres presentes, entre eles a terceirização que foi aprovada pelos deputados-patronais.

“A terceirização tem que estar ancorada em duas exigências: de um lado, o pagamento de impostos, porque não podemos virar um país onde ninguém paga imposto, porque você aceitará uma relação chamada de ‘pejotização’ que é transformar em pessoa jurídica todos os integrantes de uma empresa. Com isso, você não teria pagamentos de impostos, principalmente de contribuição previdenciária. Transformar em ‘pejotização’ significa, por outro lado, a perda de direitos trabalhistas importantes conquistados ao longo do tempo”, afirmou Dilma.

Dilma não deixou de se posicionou contra a atividade-fim que libera geral a terceirização e que foi votada pelos deputados-patronais inimigos dos trabalhadores.

“O governo acha que tem de ter equilíbrio, reconhece a importância de ter uma legislação sobre a terceirização e acha que tem de ter esse equilíbrio que significa, sobretudo, que você não elimine a diferença entre atividades-fim e meio para todas atividades existentes em economia”, observou Dilma.

O que eles querem é também a ‘pejotização’ para realizar livremente a promiscuidade capitalista sobre o setor trabalhista.

DEPUTADOS-PATRONAIS VOTARAM PELA TERCEIRIZAÇÃO, MAS TRABALHADORES ATUARÃO SOBRE O SENADO. DILMA VETA!

648bc3d6-fc07-4477-a82b-5a06e06d1490DILMA VETA! Os deputados-patronais, inimigos dos trabalhadores que construíram seus direitos através de embates históricos contra os patrões-capitalistas, como já se esperava, votaram a favor dos pontos que beneficiam os empresários através do Projeto de Lei 4.330 chamado terceirização. DILMA VETA! Eles aprovaram itens que modifica o texto base. Entre eles o aumento dos tipos de empresas que podem se candidatar a exploração dos trabalhadores como associações, cooperativas, fundações e empresas individuais. Todas elas podem oferecer serviços terceirizados. O que significa: enfraquecimento da força produtiva do trabalhador, menor salário, mais tempo de exploração no serviço e perada de alguns direitos. DILMA VETA!

O filósofo francês Jean Baudrillard diria que se trata de retorno ao primitivismo trabalhista. O período em que o homem estava descobrindo sua força de trabalho e para isso tinha que contar com os acasos, além de sua força e inteligência adaptativa. DILMA VETA! Em uma sociedade de abundância, em que a abundância é na verdade um eufemismo para esconder a decadência da qualidade de vida e que os serviços surgem em profusão e o trabalhador necessita de maior proteção trabalhista, a terceirização aliena mais ainda o trabalhador na forma de duas mais-valias como foi demonstrado aqui nesse Blog Afinsophia. DILMA VETA!

Agora, após o ritual grotesco proporcionado pelos deputados-patronais patrocinadores do terror trabalhista, o projeto vai para o Senado que terá mais tempo para discussão no plenário diferente do que ocorreu na Câmara dos Deputados onde se alocaram os inimigos da democracia-trabalhista. De acordo com o que afirmou o presidente da Casa, Renan Calheiros, o perverso projeto não passa. Se passar, VETA DILMA!

Renan Calheiros disse que vai trabalhar com veemência para que a terceirização não seja aprovada na Casa.

“Vou trabalhar de forma ampla, geral e irrestrita para evitara a supressão dos direitos dos trabalhadores”, afirmou Renan.

Os partidos como PT, PCdoB, Pros e PSOL já anunciaram que vão tentar de todas as maneiras recursos para que a presidenta vete os pontos principais que prejudicam mortalmente os direitos dos trabalhadores. Eles afirmaram que a luta no Senado vai ser contundente. Por sua vez, as centrais sindicais também afirmaram que vão mostrar para a sociedade os deputados que votaram a favor da terceirização praticando o lobby em defesa dos interesses dos patrões. E como forma de protesto mais afetante pensam em realizar uma greve geral. DILMA VETA!

“A luta não acaba com a votação na Câmara, o projeto ainda passará no Senado. Nós estaremos na rua e teremos um 1° de Maio de muita luta e mobilização em todo o País. Vamos ampliar as mobilizações, fazer novos dias de paralizações e, se necessário, fazer uma greve geral para barrar esse ataque nefasto e criminoso aos direitos da classe trabalhadora brasileira”, disse Vagner Freitas, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Todavia, se o Senado não realizar o que afirmou Renan Calheiros e os trabalhadores mais a sociedade civil não conseguirem reverter a loucura para a saúde do trabalhador, DILMA VETA!

1° DE MAIO SERÁ O DIA DA POTÊNCIA DO TRABALHADOR BRASILEIRO

12A potência é o movimento criador que faz o homem perseverar como vida, diz o filósofo da potência, Spinoza. Perseverar é movimenta-se constitutivamente criando continuamente novas formas de existências satisfatórias a si mesmo. No caso, a satisfação-vital do homem. Todavia, a potência-vital do homem sofreu uma grande violência com a estruturação do sistema capitalista que se apoderou da força de trabalho do trabalhador alienando-a de si. Ou seja, o trabalhador passou a ser mercadoria de produção de outras mercadorias que produzem um mundo objetivado onde o trabalhador se encontra estranhado. Alienado de si, já que sua potência criadora de vida, força de trabalho, passou a ser objeto de exploração de outro que o aliena. O patrão. Alienação em forma de salário mais-valor ou mais-valia dependendo do tradutor de Marx.

Alienado por essa força opressiva a-histórica resta ao trabalhador não se colocar como objeto passivo de exploração patronal. Mas, reivindicar seus direitos, que não lhes devolvem a singularidade de sua potência-vital, porém impede que sua alienação seja maior e contínua. Todavia, apesar de toda atenção que o trabalhador vem dispensando para que seus direitos sejam resguardados, os perigos e ameaças são continuas. Hoje, ele enfrenta mais uma prova de violência contra seus direitos: a terceirização. Um recurso sórdido que capitalismo inventou para lhe explorar mais ainda através da dupla mais-valia. A mais-valia roubada pela empresa que lhe contrata. E a mais-valia roubada pela empresa que contrata a empresa que lhe contratou.

Diante desse quadro flagrantemente psicopatológico-empresarial, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) prepara para o Dia 1° de Maio um ato que para ela será a culminância da luta dos trabalhadores.

“Será um dia de luta, levantando as mesmas bandeiras que são pautadas pela CUT no último período em conjunto com os movimentos populares parceiros. Essa manifestação será importante e vai nos turbinar para s próximas lutas, porque no atual quadro de crise política, nós não temos dúvida que o dia não será um ponto final de uma jornada”, observou Júlio Turra, diretor-executivo da CUT.   

ECOMISTA MÁRCIO POCHMANN DIZ QUE TERCEIRIZAÇÃO É UM RETROCESSO E O TRABALHADOR VAI TER SALÁRIO REDUZIDO

Agência Brasil - ABr - Empresa Brasil de Comunicação - EBCO economista Márcio Pochmann analisando a realidade cruel que viverá o trabalhador brasileiro se ocorrer a aprovação do PL 4.330, projeto de lei da terceirização da mão de obra do trabalhador brasileiro, afirmou que será um grande retrocesso nos direitos dos trabalhadores já constituídos historicamente através de intensa campanhas. Para ele o trabalhador terá seu salário diminuído e que rebaixará os contratos de trabalhadores fixos. Ele também fez comentário sobre a lei de terceirização na Itália.

“O não terceirizado, que hoje tem uma determinada remuneração, pode ter o salário reduzido pela metade. É um retrocesso que não pode ser admitido, principalmente pelas pessoas que acreditam que o Brasil precisa elevar a renda dos trabalhadores, para continuar ampliando o padrão de consumo, deixando de ser uma economia de baixa renda.

É interessante que se regulamente a terceirização, evitando a precarização e a instabilidade crescente no mercado de trabalho.

Desde seu início, a terceirização da mão de obra foi uma oportunidade de as empresas reduzirem custos de contratação de seus trabalhadores, inclusive num contexto econômico muito desfavorável nos anos 1990, período de recessão econômica, com forte desemprego. Trabalhadores que estavam sem alternativa, aceitaram empregos terceirizados de baixa remuneração.

A empresa italiana que precisa terceirizar por motivo de elevação produtiva, tem permissão, mas não pode ser por redução de custo. E os terceirizados devem ter condições de trabalho iguais aos trabalhadores contratados.

Isso torna a competição entre o setor privado e público, mais acirrada. Nós temos bancos privados que remuneram os funcionários com salários menores do que os públicos. Caso a terceirização da atividade-fim seja aprovada, as empresas privadas reduzirão mais ainda a remuneração, tornando o salário do setor público mais alto. Essa medida divide os trabalhadores”, analisou o economista Márcio Pochmann.

TRABALHADORES REALIZAM MANIFESTAÇÕES EM TODO BRASIL CONTRA OS EXPLORADORES, OPRESSORES E ESTÚPIDOS QUE QUEREM A TERCEIRIZAÇÃO. VETA DILMA!

693c8f77-820c-4dcf-a157-b158f282e3ddMilhares e milhares de milhares de trabalhadores realizaram em todo Brasil manifestações de protestos contra os exploradores, opressores e estúpidos que tencionam a aprovação do PL 4.330 que violenta os direitos de todas as categorias conquistados, historicamente, com muitas lutas. Lutas que as centrais sindicais e os movimentos sociais hoje realizam para que o trabalhador não perca seus direitos.

09955296-14bb-45c5-a7cb-fcde9812c4bbNo panorama geral, em várias fábricas os trabalhadores paralisaram suas atividades, trabalhadores dos transportes públicos também pararam, servidores estaduais e municipais, bancários e outras categorias também pararam. Foi uma manifestação que sacudiu o Brasil. Foi uma espécie de homenagem a peça teatral do dramaturgo Plínio Marcos, Quando as Máquinas Param. Relevância para Manaus, onde o movimento dos trabalhadores é quase zero. Onde o Partido dos Trabalhadores é dominado por uma forte subjetividade pelega.

Pelo menos as manifestações produziram uma vitória: a votação dos destaques do PL 4.330 marcada para ontem, dia 15, foi adiada para o dia 22, quarta-feira que vem. Não havia clima para a votação diante das manifestações concretas contras as votações das direitas que saem de mentes abstratas em relação aos direitos trabalhistas. Foram manifestações quase todas pacíficas se não alguns casos de ameaças repressivas.

manifestacao_centrais77742Não faltou o sarro contra os pelegos que se colocam a favor da terceirização mostrando o quanto são lambaios dos patrões como é o caso do Paulinho da Força solidária com os patrões. Em São Paulo, os manifestantes também realizaram protesto em frente da Federação da Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp) que é obstinadamente a favor da terceirização. Uma lógica: são patrões. Não faltaram cartazes satíricos com as caricaturas de personagens publicamente afeitos só aos seus lucros.

manifestacao_centrais_277743Adílson Araújo, presidente da CTB, durante a manifestação na Avenida Paulista, falou sobre o perigo que corre o trabalhador com a ameaça da aprovação da terceirização. Para ele “é o pior projeto desde a ditadura militar” e que o apoio ao governo federal é para que ele rompa com as forças neoliberais.

“Cidades inteiras amanheceram sob protesto, protesto esse que tem a voz da nossa dignidade”. A resposta está dada, estas atividades servem para mostrar de lado nós estamos. A terceirização é o prior projeto em curso desde a ditadura militar.

O apoio ao governo vai no sentido de romper com o neoliberalismo. A mídia vai contra a classe trabalhadora e a direita cerca o Congresso’, observou Adilson.

 Já o coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto, o filósofo Guilherme Boulos disse que se a terceirização for aprovada – Veta, Dilma! – vai impor duras perdas aos trabalhadores.

 “Vamos passar pelo ninho deles, pelos jardins, para dizer que a rua é do povo, e que essa elite preconceituosa não vai nos impedir de ocupar as ruas”. As perdas para os trabalhadores com este projeto de lei vão muito além da CLT, tudo que nós conquistamos até: férias, décimo terceiro salário, licença maternidade… todas essas conquistas vão ser jogadas na vala comum se esse projeto for aprovado.

Se o PL for aprovado, a Dilma tem o dever de vetá-lo. Não vamos aceitar MPs do ajuste. O governo Dilma não foi eleito para casar direito do trabalhador, nem para fazer ajuste, nem para colocar Levy na Fazenda. Não vamos aceitar ataques contra trabalhadores pobres, venha de onde vier. O MTST não rabo preso com ninguém.

956354-15042015-_tng1113Nós vamos terminar esse ato na Fiesp paradizer que eles não devem contar vitória antes da hora. O PL 4.330 não vai passar. E se passar, vamos barra-lo, nem que seja na marra ”, disse o filósofo-trabalhador.

956355-15042015-_tng1119Por sua vez, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, afirmou que a classe trabalhadora deu “uma lição na direita”.

“O empresário brasileiro usa uma desculpa de que o projeto é para gerar segurança jurídica, e o que eles querem é segurança jurídica para explorar os trabalhadores, não pagar direitos trabalhistas, aplicar longas jornadas e, com o projeto 4,330, evitar que isso seja questionada na JustiçaEles acharam que iam aprovar esse projeto sem a reação do povo, mas esqueceram que o povo não está lá no Congresso, está sim aqui na ruas. A classe trabalhadora deu uma lição na direita”, afirmo Freitas.

Agora, se for essa aberração antitrabalhador for aprovada só resta o clamor geral: “Veta, Dilma”!

PAULINHO DA FORÇA DO PATRÃO NÃO TEM CLASSE DE TRABALHADOR

maneiras-lidar-chefe-dificil-noticiasOs filósofos Deleuze e Guattari, no segundo volume da obra revolucionária Mil Platôs – Capitalismos e Esquizofrenia, tratando sobre o sentido do devir-linguístico, o devir que muda a estrutura molar da linguagem palavra de ordem, ou seja, do discurso do significante como ecolálico ou discurso indireto que caracteriza a sociedade paranoica capitalista, fazem uma reveladora referência sobre a semiótica paranoica usando o Manifesto Coletivo Estratégico que trata da língua de Quebec.

O manifesto diz: “Não é porque um indivíduo fala a língua da classe trabalhadora que ele defende as posições dessa classe”.

A língua, dizem, é um corpo social. Ou, uma instituição social que todos são apanhados em seus códigos dominantes como forma de agenciamento linguístico através de seus enunciados. Daí a existência do sujeito de enunciação e o sujeito de enunciado. Para muitos linguistas, a língua é a expressão ideológica de uma sociedade. Ninguém escapa. Já a fala é individual. A fala é a experiência individual de cada sujeito como concretização da língua. Na fala implicam entonações, inflexões, articulações e impostações próprias do sujeito-falante.

Embora todos sofram a influência e dominação da língua, todavia, de acordo com os estratos sociais que cada indivíduo vai experimentando, ele vai absorvendo signos-linguísticos desses estratos. São as chamadas semióticas – para alguns, semiologias, mas as duas se concretizam pelos signos –  particulares ou profissionais. Há uma semiótica médica, uma semiótica jurídica, uma semiótica psicanalista, etc. Assim, como há uma semiótica dos trabalhadores.

Se no caso da aprendizagem da língua e da fala se trata mais do ouvir falar e do repetir no seio familiar, onde a criança inicia sua jornada linguística epistemológica, na linguagem –semiótica – do trabalhador a aprendizagem só ocorre através da experiência direta com os instrumentos de produção, sua força de trabalho, salário, mais-valia, produção, circulação, consumo, condições de trabalho, leis trabalhistas, etc. O que faz com que o trabalhador produza sua condição de classe. Sua dimensão politica como trabalhador-produtivo responsável pela riqueza do país.

É na práxis que o trabalhador produz sua consciência política de trabalhador. A consciência que mostra que em virtude das forças históricas, ele, trabalhador, é diferente do patrão. Ele produz a riqueza do patrão, assim como também produz o dinheiro que vai pagar seu salário. Daí que ele sabe que quem lhe paga não é o patrão, mas sua própria produção de valor. Como o patrão não produz riqueza econômica, ele, o trabalhador, conhece muito bem a lógica que os coloca distantes: trabalhador é trabalhador patrão é patrão.

Entretanto, nem todo trabalhador produz em si essa dimensão política profissional que faz com seja um representante de sua classe. Alguns fatores são responsáveis por essa alienação. Anemia ontológica, covardia, miséria cognitiva, aberração ética, preguiça, medo, disposição ao capachismo, inércia psicológica, e outras. Mas o certo é que o trabalhador que não produziu em si a dimensão política profissional é uma aberração. Portanto, um aproveitador. E em relação ao patrão, um pelego. Sem a essência de trabalhador ele encontra-se pronto para servir ao patrão contra a classe trabalhadora.

O deputado do partido Solidariedade – que não teve nenhuma solidariedade com os trabalhadores, pois votaram a favor da PL 4.330 – e presidente da Força Sindical conhecido pelo diminutivo Paulinho, tem se mostrado um verdadeiro pelego que atua distante das causas do trabalhador. Ele tem feito muitas performances ridículas que um trabalhador que tem a dimensão política da classe, não faz. Usa termos sórdidos para atingir a presidenta. Aliás, tentativa vazia, já que Dilma tem honradez que lhe faz inatingível. E mais, inteligência e coragem, qualidades que lhe faltam como agente solidário ao patrão. Além de ser amigo dileto de Aécio, o ex-governador que acabou com o estado de Minas. Como se fossem pouco esse grupo de atributos, tem uma atuação das mais sofríveis no Parlamento.

Com todas essas qualidades negativas, ele não poderia ter uma posição diferente na votação da terceirização. Votou contra os trabalhadores. Votou Sim, pela terceirização que para ele vai melhorar a vida do trabalhador. Votou junto com os patrões que representaram a metade dos votos pela terceirização. Votou com deputados proprietários, comerciantes, industriais, ruralistas e empresários do ramo da terceirização. A fina classe dos que parasitam os trabalhadores.

Entretanto, ele faz questão de afirmar que fala a língua do trabalhador. Mas, como diz o manifesto da língua quebequense, ele pode até falar a língua do trabalhador, porém “não defende as posições dessa classe”. Sendo assim, fica claro que ele não faz parte da classe trabalhadora. No mínimo ele é um infiltrado para corroer internamente a classe. Por isso, encontra-se certo ao se colocar como um sujeito-sujeitado à classe burguesa que é a classe dos patrões.

É visível e risível: Paulinho da Força do Patrão não tem classe de trabalhador!


USAR O CONTROLE REMOTO É UM ATO DEMOCRÁTICO!

EXPERIMENTE CONTRA A TV GLOBO! Você sabe que um canal de televisão não é uma empresa privada. É uma concessão pública concedida pelo governo federal com tempo determinado de uso. Como meio de comunicação, em uma democracia, tem como compromisso estimular a educação, as artes e o entretenimento como seu conteúdo. O que o torna socialmente um serviço público e eticamente uma disciplina cívica. Sendo assim, é um forte instrumento de realização continua da democracia. Mas nem todo canal de televisão tem esse sentido democrático da comunicação. A TV Globo (TVG), por exemplo. Ela, além de manter um monopólio midiático no Brasil, e abocanhar a maior fatia da publicidade oficial, conspira perigosamente contra a democracia, principalmente, tentando atingir maleficamente os governos populares. Notadamente em seu JN. Isso tudo, amparada por uma grade de programação que é um verdadeiro atentado as faculdades sensorial e cognitiva dos telespectadores. Para quem duvida, basta apenas observar a sua maldição dos três Fs dominical: Futebol, Faustão e Fantástico. Um escravagismo-televisivo- depressivo que só é tratado com o controle remoto transfigurador. Se você conhece essa proposição-comunicacional desdobre-a com outros. Porque mudanças só ocorrem como potência coletiva, como disse o filósofo Spinoza.

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CAMPANHA AFINADA CONTRA O

VIRTUALIZAÇÕES DESEJANTES DA AFIN

Este é um espaço virtual (virtus=potência) criado pela Associação Filosofia Itinerante, que atua desde 2001 na cidade de Manaus-Am, e, a partir da Inteligência Coletiva das pessoas e dos dizeres de filósofos como Epicuro, Lucrécio, Spinoza, Marx, Nietzsche, Bergson, Félix Guattari, Gilles Deleuze, Clément Rosset, Michael Hardt, Antônio Negri..., agencia trabalhos filosóficos-políticos- estéticos na tentativa de uma construção prática de cidadania e da realização da potência ativa dos corpos no mundo. Agora, com este blog, lança uma alternativa de encontro para discussões sociais, éticas, educacionais e outros temas que dizem respeito à comunidade de Manaus e outros espaços por onde passa em movimento intensivo o cometa errante da AFIN.

"Um filósofo: é um homem que experimenta, vê, ouve, suspeita, espera e sonha constantemente coisas extraordinárias; que é atingido pelos próprios pensamentos como se eles viessem de fora, de cima e de baixo, como por uma espécie de acontecimentos e de faíscas de que só ele pode ser alvo; que é talvez, ele próprio, uma trovoada prenhe de relâmpagos novos; um homem fatal, em torno do qual sempre ribomba e rola e rebenta e se passam coisas inquietantes” (Friedrich Nietzsche).

Daí que um filósofo não é necessariamente alguém que cursou uma faculdade de filosofia. Pode até ser. Mas um filósofo é alguém que em seus percursos carrega devires alegres que aumentam a potência democrática de agir.

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