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TESTAMENTO DE JUDAS 2018
Published sábado, 31 março, 2018 Afin , Afro-Afin , Amazonas , Brasil , Corrupção , Democracia , Educação , Eleições , Governo Federal , Justiça , Política , Testamento , Testamento de Judas Leave a CommentTags:Afin, Amazonas, Brasil, Cidade, Corrupção, Cultura, Debate, Economia, Educação, Eleições, Governo Federal, Justiça, Manaus, Mídia, Não-Cidade..., Religião, Teatro
O TESTAMENTO DE JUDAS, 2017, COM A PARTICIPAÇÃO ESPECIALÍSSIMA DE JESUS CRISTO
Published sábado, 15 abril, 2017 Brasil , Corrupção , Democracia , Educação , Eleições , Governo Federal , Justiça , Política , Religião , Rua , Testamento , Testamento de Judas 2 CommentsTags:Afin, Amazonas, Brasil, Cidade, Corrupção, Cultura, Debate, Economia, Educação, Eleições, Filosofia, Governo Federal, Justiça, Manaus, Não-Cidade..., Notícia, Política, Projetos Sociais, Psicologia, Religião
A notícia correu célere: Judas Iscariotes e Jesus Cristo iriam se reunir em frente ao Palácio do Planalto para enunciarem, em repente, o intempestivo Testamento de Judas aos homens de boas e más consciências.
Como sempre ocorre quando a mensagem tem como conteúdo e expressão esses dois sublimes personagens transhistóricos, Brasília foi tomada pela maior e melhor multidão de toda sua história fazendo inveja aos filósofos Machiavel e Toni Negri, dois amigos que mais tratam da Multitudo como Potência da Multidão.
A multidão-política não somente queria sentir de perto os dois inigualáveis sacro-personagens e lhes conferir reverências, como também saber suas opiniões sobre o mal que se alojou no Brasil depois que homens e mulheres degenerados (os que sofrerem alterações teratogênicas em suas constituições genéticas impossibilitando-os da produção humana de sensibilidade, cognição e ética democrática) depuseram a presidenta Dilma Vana Rousseff, eleita com mais de 54 milhões de votos, através de um golpe idealizado, elaborado e executado por parte do Judiciário, parlamentares, mídias capitalizadas, e empresários vorazes, além de alienados-paranoicos de todos os matizes.
A multidão-política, diante dos dois magnânimos personagens, pediu que eles explicassem como o país poderia se soerguer depois de toda força predadora desencadeada pelos golpistas que afetou terrivelmente os direitos dos trabalhadores, a economia, a Previdência social, as ciências, as artes, as politicas sociais, todas as produções realizadas pelos governos populares de Lula e Dilma.
Jesus Cristo e Judas Iscariotes, em função de suas inteligências e militâncias, responderam que sabiam de tudo que estava ocorrendo de mal no Brasil, e que se encontravam dispostos a, juntos com os brasileiros de boa fé e razão, examinar o quadro maléfico e tentar procurar soluções. Mas avisaram que a democracia, citando o filósofo Spinoza, é uma contínua produção política saída da composição das potências de todos que se constitui em Bem Comum ou Estatuto do Público do Estado. Daí que todos os brasileiros deveriam produzir a democracia em todo momento. Só assim o Brasil estaria protegido contra qualquer golpe que pudesse lhe tirar o poder de criar o seu próprio destino e proteger sua soberania. E que deveriam ouvir o filósofo Marx quando ele afirma que viver é se encontrar sempre em movimento real. O movimento que descontrói a aparência criada pelo capitalismo. A máscara maior da burguesia.
Depois dessas considerações coletivas, os dois tiraram as violas dos sacos, observaram as afinações, fizeram alguns improvisos, alguns exercícios sonoros e começaram a enunciar o testamento de 2017. Quando o dueto transcendental, impulsionado pelo seu plano de imanência, soltou seus primeiros acordes, a galera foi ao delírio aplaudindo e bradando “Viva à Democracia! O regime político de Cristo e Judas que nenhum golpista vai acabar!”
JUDAS (Sorridente agradecendo ao povão, iniciou sua enunciação) –
Meu amigo Jesus Cristo
Pra começar esse repente
Explique pra todos nós
Como é que você sente
O Brasil sendo humilhado
Por essa gente demente.
CRISTO (Contagiado de contentamento acenando para o povão)-
Amigo Judas Iscariotes
Sinto como uma desgraça
Um povo trabalhador
Sendo ofendido em sua raça
Mas é coisa de momento
Logo resgata sua graça.
Judas – Mas companheiro J.C.
Isso é muito sofrimento
Esse povo não merece
Passar por esse tormento
Obra própria de tarado
Que não tem bom sentimento.
Cristo – Companheiro J.I.
Você tem toda razão
O homem não está no mundo
Para passar por privação
Mas não esqueça que existe
Gente mal, aberração.
(Público – E quanta aberração!)
Judas – Tenho aqui no meu juízo
Uma ideia e não me gabo
Para mim esses golpistas
Tiveram ajuda do Diabo
Porque não têm inteligência
Pra levar um golpe a cabo.
(Público – É verdade Judas!)
Cristo – Não aceito essa ideia
O Diabo é inteligente
Não mistura sua moral
Com esse tipo de gente
Que você já afirmou
Ser uma “gente demente”.
Judas – Eu fui mal, amigo Cristo,
Ao Diabo acusar
Ele faz suas traquinagens
Mas não iria prejudicar
Esse povo brasileiro
Que já demonstrou amar.
(Público – Eu, hein!)
Cristo – Todo golpe é praticado
Por figuras desse planeta
Não é coisa de extraterrestre
Tramando uma mutreta
Para no final das contas
Conseguir sua chupeta.
(Público – Eu sei que chupeta quer golpista!)
Judas – Para você, amigo Cristo,
Qual deles é o pior golpista
Já que têm muitos desfilando
Na famosa imensa lista
Nomes de todos os credos
Falsos político e jornalista.
(Público – Tem também gente judiciarista.)
Cristo – É verdade, Iscariotes,
Mas todo golpista é igual
Não é possível escolher
Quem é menos anormal
Por isso o testamento
Vai bombar geral.
(Público – Esse Cristo é mesmo Cristo, meu!)
Judas – Eu vou logo agraciando
O dublê de presidente
Deixando-lhe como lembrança
O Manual do Indigente.
Cristo – Para o dublê de presidente
Inimigo da democracia
Deixo-lhe sua cassação
Como fim da fantasia
Judas – Ao guloso Aécio-Mineirinho
Da Lava Jato freguês
Deixo-lhe como lembrança
O conforto cativante do xadrez.
(Público – Também o cheiro da creolina.)
Cristo – Ao vaidoso Fernando Henrique
Que pousava de vestal
Deixo-lhe como lembrança
O escárnio da moral.
Judas – Ao senador Homero Jucá
O amante da suruba
Deixo-lhe como lembrança
A lei com sua curuba.
Cristo – Ao senador Renan Calheiros
Que do golpe cantou loas
Deixo-lhe como lembrança
Sua derrota em Alagoas.
Judas – Ao senador Aloísio Nunes
Que da esquerda fingiu ser dela
Deixo-lhe como lembrança
O fantasma do Marighella.
Cristo – Ao governador Geraldo Alckmin
Conhecido como ‘Santo’
Deixo-lhe reservado
No STF seu canto.
Judas – Ao senador José Sarney
O patrono do reacionarismo
Deixo-lhe como lembrança
A impotência do coronelismo.
Cristo – Ao senador Eduardo Braga
Que se dizia moderno
Deixo-lhe como lembrança
Da corrupção o seu terno.
Judas – Ao senador Omar Aziz
Que se dizia comunista
Deixo como lembrança
O martelo e a foice na lista.
Cristo – Ao deputado Alfredo Nascimento
Que ao Amazonino levava tucumã
Deixo como lembrança
A justiça do amanhã.
Judas – Aos deputados do Amazonas
Analfabetos políticos do mal
Deixo-lhes em 2018
A barca do balatal.
Cristo – Para o senador José Serra
Um soberbo entreguista
Deixo-lhe toda a inveja
Ao ver o Brasil progressista.
Judas – A Rede Globo golpista
Que odeia a democracia
Deixo como lembrança
O fim de sua aliança com a CIA.
Cristo – Ainda para a Rede Globo
Que vive de simulação
Deixo-lhe o depoimento da Odebrecht
Que lhe envolve na corrupção.
Judas – Aos ‘justiceiros’ de Curitiba
Que perseguem Lula como um troféu
Deixo-lhes como lembrança
A ilusão que chegarão ao céu.
(Público – O céu é para os justos!)
Cristo – Para estes ‘justiceiros’
Que usam o nome de Deus em vão
Deixo-lhes o anseio do paraíso
Como uma grande frustração.
Judas – Para os amigos da blogosfera
Que não recuam jamais
Mesmo com todas as porradas
Dos grupos irracionais
Deixo-lhes a boa máxima
Lutar é que nos vivos faz.
Cristo – Para minha amiga Dilma
Primeira presidenta do Brasil
Como minha mãe Maria é honrada e guerreira,
Diferente do golpista vil
Deixo como lembrança
O eterno respeito desse povo varonil!
(Público – Valeu minha eterna presidenta!)
Judas – Perseguida desde a adolescência
Por lutar pela liberdade
Essa mulher não se curvou
Como faz todo covarde
Por isso deixo-lhe no coração
A chama que sempre arde.
Cristo – Para meu amigo Lula
Que pelas aberrações é invejado
Porque não são seres políticos
Como ele é formado
Deixo-lhe a certeza
Que não será aprisionado.
Judas – Como líder do povo brasileiro
Só Lula poderá salvar essa nação
Depois da catástrofe dos golpistas
Onde prevaleceu a destruição
Deixo-lhe a certeza
Que em 2018 terá tripla eleição!
(Público cantando – “Olê! Olê! Olê, Olê, Olá, Lula, Lula, lá!”)
Os Dois – Assim, povo brasileiro
Terminamos o testamento
Pode ser que muita gente
Não foi lembrada no momento
Mas quem produz democracia
Sabe que vive em nosso pensamento!
(Público – Eu vivo!).
VAMOS FALAR SOBRE GÊNERO?
Published quarta-feira, 23 setembro, 2015 Amazonas , Brasil , Comunidade , Democracia , Direitos Humanos , Economia , Filosofia , Historia , LGBT , Liberdade , O Mundo é Gay , Política , Preconceito , Psicologia , Psiquiatria , Saúde , Sexualidade , Subjetividade 1 CommentTags:Amazonas, Brasil, Cultura, Debate, Economia, Educação, Gay, LGBT, Manaus, Mundo Gay, Pesquisa, Projetos Sociais, Psicanálise, Psicologia
Existem muitas características que nos tornam diferentes um dos outros ao passo que somos muito parecidos em outros aspectos. Dependendo da localidade onde nascemos e nos desenvolvemos adquirimos características bem diferentes em relação a uma região bem próxima da nossa. A escolaridade, a religião e a cultura nos fazem tão diversos.
Desde criança somos ensinados se comportar de maneira a corresponder às expectativas que foram colocadas no momento da nossa concepção. Se nascermos com uma vagina nossos pais nos ensinam tudo o que uma menina deve fazer e nós devemos seguir a risca esse padrão, ou contrário, seremos confundida com outro gênero, e isso é inaceitável.
Crescemos dentro de uma perspectiva, que meninos jogam bola e meninas brincam de boneca, e nenhum pode entrar na brincadeira do outro. É como se em duas caixas fossem colocados os papéis de menina e os papéis de meninos. Cada um só pode usar as características das caixas que correspondem ao seu gênero imposto no momento do nascimento. Se alguém ousar sair da regra pode sofrer várias consequências.
Observamos isso de forma muita clara na sociedade, onde os papéis de gênero são construídos socialmente. Ser mulher é uma construção social, assim com o ser homem também é uma construção e isso nada tem a ver com o genital.
Para a biologia, o sexo é definido pelo tamanho das suas células reprodutivas (pequenas: espermatozoides, logo, macho; grandes: óvulos, logo, fêmea), e só. Mas isso não define um comportamento feminino ou masculino a forma como vou me colocar no mundo, a forma como meu gênero será imposto e como será minha expressão de gênero. Isso varia conforme nossa cultura.
O conceito de ser homem e ser mulher é diferente em cada cultura, assim o que é considerado papel de mulher na Islândia pode ser considerado papel de homem no Brasil. Ser masculino no Japão é bem diferente de ser masculino no Brasil, por exemplo.
O gênero é social, e isso nada tem a ver com seus cromossomos ou o formato da sua genitália, tem a ver com o autoconceito, sua autopercepção. O papel de gênero que vamos adotar ou não independe de nossos genitais, está mais ligado à expressão social.
Se observarmos o tempo e a história, em algum momento passamos por mudanças e inversão de papel. Comportamos-nos como é imposto ao gênero oposto, seja em uma brincadeira de criança, ou seja, em caso de sobrevivência como foi para Maria Quitéria que se vestiu de homem para lutar na guerra da independência.
Dentro dessas nuances que é o ser humano, nasce a transexualidade. Atualmente o DSM V aponta a transexualidade como Disforia de Gênero, patologizante. Só que a transexualidade não é uma doença, não é contagiosa e muito menos uma perversão sexual. É uma questão de identidade de gênero. Vamos deixar claro aqui que nada tem a ver com a orientação sexual. A orientação sexual está no campo da afetividade, por quem ou por qual eu direciono minha libido, meu desejo sexual ou não. Transexualidade está no campo do autoconceito, da forma como me vejo e me coloco no mundo. Logo uma pessoa transexual pode ser hétero, bissexual, homossexual, pansexual ou assexuada.
A transexualidade não é um capricho, podemos inclusive observar ao longo da historia. Para ser bem claro, mulher transexual é qualquer pessoa que reinvidica o reconhecimento como mulher. E homem transexual é qualquer pessoa que reinvidica o reconhecimento como homem, como bem definiu Jaqueline Gomes de Jesus.
O reconhecimento da identidade trans* ocorre ainda na infância para algumas pessoas, mas para outros ocorre ao longo da vida, principalmente na adolescência. Em sua maioria, tardam esse reconhecimento por diversos motivos, os principais são o preconceito (aqui vamos usar o termo transfobia, que é o termo usado dentro da comunidade T para se referir a discriminação de pessoas travestis e transexuais), repressão e a falta de conhecimento sobre o assunto.
Muitas mulheres trans* no inicio de sua identificação são lidas e se leem como homens gays afeminados e com os homens trans* a mesma coisa, no inicio são lidos como mulheres lésbicas masculinizadas.
Depois que chegam ao entendimento sobre sua identidade essas pessoas passa pela transição, ou seja, a adequação do corpo ao gênero com o qual se identifica. E graças aos avanços da medicina homens e mulheres trans* podem se hormonizar e alcançar um corpo igual ao de homens e mulheres biológicos, ou seja, cisgêneros. Isso claro, se a pessoa tiver dinheiro para custear todo o tratamento.
Do contrário o que o senso comum diz a cirurgia de adequação genital não muda o gênero. Como sempre diz Daniela Andrade, mulher transexual e ativista do movimento T no Brasil, “ninguém deita em uma mesa de cirurgia homem e levanta de lá mulher, assim como ninguém deita mulher e levanta homem” existe todo um trabalho que antecede essa cirurgia, incluindo uma equipe multidisciplinar de pessoas cisgêneras que vai “julgar” se você pode ou não ir para uma fila de espera (aproximadamente 10 anos). Existe um protocolo transexualizador, além de uma hormonização compulsória que as pessoas transexuais passam para poder ter o aval da equipe multidisciplinar.
Assim cada pessoa adota uma expressão de gênero correspondente ao que se identificam, mulheres transexuais reivindicam o direito de serem tratadas como qualquer outra mulher, com os deveres e direitos que lhe são reservados, assim como os homens transexuais também adotam uma expressão de gênero masculino e reivindicam nome e tratamento conforme sua identidade de gênero.
Para essas pessoas, a necessidade de viver de forma completa como se sentem interiormente é prioritária. Por isso a necessidade de um novo nome, usar o banheiro adequado ao gênero, trabalho, aceitação social e a cirurgia de transgenitalização. Algumas pessoas optam por não fazer essa cirurgia.
Outra nuance do ser humano é a travestilidade. Como bem definiu Jaqueline Gomes de Jesus, “entende-se, nesta perspectiva, que são travestis as pessoas que vivenciam papéis de gênero feminino, mas não se reconhecem como homens ou como mulheres, mas como membros de um terceiro gênero ou de um não-gênero.”
Para esse grupo, é imprescindível o tratamento no feminino. É considerado um insulto tratar uma travesti no masculino. Não se trata de homens travestidos, mas sim de uma figura feminina, que não é homem e nem mulher. Por isso enfrentam tanta dificuldade de adentrar no mercado de trabalho, muitas empresas são discriminatórias, preferem não associar sua imagem a esse ser, inusitado, uma incógnita, um terceiro sexo.
Dada a situação social de uma travesti, visto que muitas saem cedo da escola sem terminar os estudos por conta de sua condição, o abandono da família e dos amigos, muitas recorrem a prostituição como única fonte de sustento. Isso não quer dizer que toda travesti é uma profissional do sexo.
A grande dificuldade do homem é entender que a transexualidade e a travestilidade é mais uma forma de ser e de se manifestar do ser humano. Por isso ele marginaliza e o trata de forma tão excluída pessoas que pertençam a esse grupo. Para deixar o preconceito de lado é preciso humanizar-se.
*Brenda Oliveira estudante do curso de Psicologia e pesquisadora sobre sexualidade e transgêneros.
PROFESSORES DAS REDES ESTADUAL E MUNICIPAL REALIZARAM MANIFESTAÇÃO, EM MANAUS, REIVINDICANDO SEUS DIREITOS
Published quinta-feira, 19 março, 2015 Afin , Amazonas , Brasil , Cidade , Democracia , Economia , Educação , Ensino , Escola , Manaus , Não-Cidade... , Política , População , Professor Leave a CommentTags:Afin, Amazonas, Cidade, Economia, Educação, Manaus, Política, Professor
Como a educação pública é um caso de política, visto que implica os conhecimentos e as práxis significadoras do educar da classe que nela está engajada, o que confirma a dimensão ontológica do educador, todo ano já é pauta da categoria concretizar reivindicações, porque os governantes não possuem o entendimento do que é publicamente educação.
Embora a reivindicação seja dos professores, a educação é um caso de política, porque não termina nos queres desses profissionais. Ela envolve também as escolas, os funcionários da escola, os estudantes, os pais, a comunidade, porque, de maneira geral, reflete todo o sistema de ensino. O professor trapaceado em seu seguimento profissional, como seu salário, expressa a trapaça a todos os trabalhadores. Portanto, não é uma reivindicação isolada, como muitos acredita, entre os muitos os próprios governantes com seus capachos. Entre os capachos, professores submissos, analfabetos políticos, ou masoquista, que gozam sob a opressão destes governos.
Foi exatamente com essa compreensão que centenas de professores da rede pública do estado e do município realizaram manifestação, em Manaus, reivindicando seus diretos tendo como pauta principal a data base. Um tema fácil de compreender, mas impossível de aceitar.
Com referência ao estado, a data base, que é um reajuste no salário da categoria que pede 20%, ocorre no mês de março. Só que o governo, em sua infinita sabedoria, até o dia de ontem, dia 18, data da reivindicação, não havia se pronunciado. Como o mês de março caminha para o seu fim, os professores acreditam que vai ocorrer o mesmo que vem ocorrendo durante anos: o pagamento da data base só ocorrerá lá para as bandas de junho quando o dinheiro já tiver tomado outra feição que não a de salário dos professores.
Para materializar a reivindicação, os professores a partir das 8 horas, seguiram para a Avenida Brasil, locais das sedes do governo estadual e municipal. Quando chegaram ao topos estadual, foram informados que o sindicato, considerado pelos manifestantes como pelego, já havia dialogado com o governo. Mostrando o quanto sabe que educação é um caso de política. Para ele simples pelegagem.
Os manifestantes não se abateram e nem imitaram as direitas que são imobilizadas por um eterno estado de depressão. Professores subiram ao carro de som e expressaram seus discursos de descontentamento com o estado de coisa que violenta a educação no Amazonas há décadas sob a força opressora dos governos reacionários. Depois seguiram em direção à sede da prefeitura sob o ideário neoliberal do partido da burguesia-ignara-parasitária, PSDB, comandada pelo prefeito Arthur Neto, que quando senador, afirmou que iria surrar Lula. Semelhante como ocorreu na frente da sede do governo estadual, os professores também discursaram de forma veemente e convincente diante da sede da prefeitura.
Como não foram atendidos pelos governos, a categoria, em assembleia no local, decidiu que na quinta-feira e sexta-feira da próxima semana haverá um paralisação geral. No dia 26, na frente da Arena da Amazônia, haverá um assembleia para decidir a greve geral. Uma decisão que mostra que esses professores compreenderam, junto ao filosofo Marx, que a potência política do trabalhador é a mobilização. E que em alguns casos leva à greve comandada pela classe.
Enquanto a decisão confirma que a educação é um caso de política, para os capachos e pelegos, que não comparecem às reivindicações, a decisão é um momento de confirmar suas alienações como intrusos na educação, porque irão aproveitá-la como um bom feriado. Um convescote ou uma oportunidade para irem livremente e saltitantes ao shopping ou supermercado, suas praias efusivas promovidas pelo consumo capitalista. Uma prática que se configura como a exploração da mais-valia, sobretrabalho, que os professores manifestantes produzem e os pelegos tomam para si.
PROFESSORES DO ENSINO PÚBLICO DO AMAZONAS REALIZAM MANIFESTAÇÃO CONTRA OS GOVERNOS ESTADUAL E MUNIICIPAL POR SE SENTIREM LESADOS
Published terça-feira, 13 janeiro, 2015 Afin , Amazonas , Brasil , Cidade , Democracia , Educação , Ensino , Manaus , Não-Cidade... , Notícia , Política , Prefeitura , Professor 1 CommentTags:Afin, Amazonas, Cultura, Economia, Educação, Manaus, Não-Cidade..., Notícia
A educação é um caso de política. Não confundir: não é um caso de polícia. Caso de polícia é da ordem marcadora de poder, vigiar e punir. Atos do super-eu. Manutenção de um estado de coisa já constituído. Educação é ato do eu. O eu livre e criador. Criação de novos saberes que se transformam em dizeres transformadores do estado de coisa constituído propulsor do caso policial. Entendimento-criador da objetividade dominante que impulsiona a transcendência-dialética.
Embora haja um sentido cômico nessa diferenciação entre caso de política e caso de polícia, todavia, no caso do Amazonas a educação pode ser assemelhada com o segundo caso. Porque, historicamente, a educação no estado do Amazonas sempre foi tratada como uma forma policial de manutenção do estado de coisa estabelecido. Por tal realidade, nunca houve nenhum governo, tanto estadual como municipal, capaz de entender que educação é um caso de política. Daí, os governantes indicarem para o cargo de secretário de educação, indivíduos capazes de manter o estado de coisa determinado.
Os secretários bem estabelecidos em seus valores molares, valores como defesa de seus estados sedimentados, respondem muito bem para os propósitos alienantes dos governantes. Eles não sabem que a educação é um devir poiético que se atualiza como práxis. Como não têm esses conhecimentos e essas vivências eles são personagens perfeitas para as perspectivas dos governantes que também estão malogrados quanto esse devir. Para entender melhor o que é essa ignorância basta ouvir e analisar a linguagem dos governantes e dos secretários. Nenhum código-linguístico que exprima a educação como filosofia-política. Somente uma linguagem muito bem sedimentada em códigos-burocráticos-administrativos. Nada de corte-esquizo que possa proporcionar uma educação-produtora de novas formas sentir, ver, ouvir e pensar.
DA PATOLOGIA DA EDUCAÇÃO NO AMAZONAS
Essa patologia educacional é responsável pela miserável realidade que o ensino público no Amazonas se mantém. Tanto o ensino público estadual quanto o municipal encontram-se nos últimos lugares nas avaliações proporcionadas pelo Ministério da Educação sobre o desempenho das escolas no Brasil.
Mas é fácil de entender, mas impossível de aceitar, no seguimento governamental no estado do Amazonas e no município de Manaus, não há mudança de ideário político. No governo estadual predomina um modelo inaugurado antes da ditadura e que foi fortemente resguardado por todos os governadores que passaram como, também o que se mantém. O mesmo ocorrendo com o município. Todos os prefeitos desconheciam os princípios filosófico-político da educação da mesma forma que o prefeito atual Arthur Neto, do partido da burguesia-ignara, PSDB, desconhece.
MANIFESTAÇÃO E ARGUMENTOS DOS PROFESSORES
Entendendo que educação é um caso de política e não de polícia, os professores das duas redes de ensino público se reuniram ontem, dia 12, em uma manifestação contra os governos estadual e municipal exigindo que seus direitos sejam respeitados, já que eles estão se sentindo lesados pelas autoridades responsáveis. Segundo declarações dos professores, o pagamento do Fundeb, que é um direito federal criado pelo governo Lula, não foi pago. Para os professores deve ter ocorrido desvio dessa verba para uso nas campanhas politicas e outras promoções que visavam esse mesmo fim.
Para defenderem seus argumentos, os professores citaram o caso, triste, mas cômico, dos milhares de “salgadinhos” que foram comprados por preço faturado para serem distribuídos nas reuniões da secretaria de educação do estado como cabo eleitoral. Outra suspeita em relação ao não cumprimento de seus deveres pela secretaria de educação do município, eles indicaram a campanha eleitoral do deputado Arthur Bisneto, filho de Arthur, todos envolvidos na névoa-familiar iniciada pelo avô e bisavô, que foi eleito deputado federal pelo mesmo partido da burguesia-ignara com o maior número de votos. Os professores afirma que foram inúmeras reuniões da prefeitura com diretores de escolas e professores cabos eleitorais compromissados com a eleição do Bis. A mesma prática usada por Zé Melo o candidato ao governo que era vice de Omar Aziz, o governador anterior.
Para os professores risível prática “filosófica-política” das autoridades.
HANNAH ARENDT E A AUTORIDADE PARA SER AUTORIDADE
Uma digressão para um pouco de Hannah Arendt que se sentia mais professora do que filósofa. Hannah Arendt afirma em sua obra Condição Humana que autoridade são todos seres que agem através da razão. Ou seja, são praticantes dos princípios fundamentais da razão que criam uma vida coletiva política solidária. Por isso, para ela, quando a razão falta se alojava a tirania, a força do poder. O perigo para o movimento das instituições que representam os desejos de todos em uma democracia. Seguindo Hannah Arendt, como o a educação no Amazonas não é um caso de política não há autoridades responsáveis por ela nas secretarias do estado e do município.
É essa falta de autoridade sujeito-histórico racional que os professores têm que enfrentar para conseguir o restabelecimento de seus direitos. Como falta o pensamento de Hannah Arendt nesses governos, os professores não podem e nem devem se submeter à força. E para isso têm que sensível e racionalmente tentar produzir o diálogo entre a classe para concretizar diretamente com os governos, mas sem se deixar prender nas linguagens deles.
ATENÇÃO PROFESSORES DO AMAZONAS, VAI HAVER ELEIÇÃO DIRETA PARA DIRETORES DAS ESCOLAS!
Published segunda-feira, 12 janeiro, 2015 Amazonas , Brasil , Democracia , Educação , Emprego , Ensino , Manaus , Notícia , Política , Professor Leave a CommentTags:Amazonas, Cidade, Educação, Manaus, Não-Cidade..., Política, Professor
Uma excelente aplaudida decisão democrática: eleições diretas para escolha dos diretores das escolas. Uma verdadeira práxis-educacional política. Professores, alunos, pais de alunos e funcionários escolherem o diretor da escola através da eleição direta.
Com a escolha dos diretores das escolas através de eleição direta acaba o feudalismo-escolar, onde um professor passa anos ocupando o cargo, o servilismo-capacho do diretor que ocupa o cargo por indicação política, a função cabo eleitoral do diretor que faz campanha para os candidatos do Executivo e Legislativo, e, ao mesmo tempo, impede que diretores possam continuar praticando atos dos mais ignóbeis que uma pessoa pode praticar: a submissão, a bajulação e o rastejar imoral. Atos que não podem ser considerados da condição humana. Se humilhar, por livre e espontânea vontade, diante de governantes para conseguir um cargo é indigno do ser humano-democratizado.
Mas, essa atitude imoral do professor, que por sentimento de inferioridade busca o cargo de diretor por indicação do governante para aumentar o salário e se sentir respeitado, que é um respeito-ilusório, não é sustentada apenas pela psicologia-lambaio do professor. Faz parte, também, da psicologia orgulhosa desses governantes que acreditam que são amados quando observam alguém rastejando em sua frente. Faz parte da psicologia social da classe-burguesa. Na verdade é uma psicopatologia-social que a eleição direta para diretor de escola psicanalisa para que a prática da democracia se movimente livremente.
Essa relação de dependência professor-servo e governante-patrão, é muito boa para a sociedade compreender quem são esses personagens. A partir do momento em que a sociedade observa essa relação patológica, em função de seus componentes-perversos, ela passa a conhecer eles como desnecessários à democracia, porque ambos usurpam um direito que é de todos e não dos que se julgam privilegiados. O governante que indica o diretor para defender seus interesses, e o diretor que defende os interesses do governador contra os interesses da sociedade. Uma simbiose que atenta contra os direitos e deveres democráticos.
Aí, um sinal-chamativo para que a sociedade se uma com os professores contra essa psicopatologia-educacional que coloca em perigo a prática educacional do ensinar, aprender e atuar que são os corpos básicos do professor e o estudante. Agora, com a escolha dos diretores das escolas através da eleição direta, essa psicopatologia-educacional vai enfraquecer.
Por isso, que o governador, através do Decreto 30.619, já autorizou que a comunidade escolar composta também pelos pais dos estudantes, se organize e se prepare para participas das eleições.
Só que para alegria dos capachos e tristeza dos professores-democráticos do Amazonas, esse decreto é determinação do governador do Maranhão, Flávio Dino do PCdoB. E, enquanto o Maranhão revoluciona a política escolar, o Amazonas e sua triste capital, Manaus, continua na prática do sadismo-governamental e o masoquismo-professoral.
Breve lembrete! Professores das redes públicas de ensino municipal e estadual do Amazonas vão realizar um ato de protesto contra o prefeito Arthur Neto do partido da burguesia-ignara, PSDB, e o governador Zé Melo, por falta de cumprimento de seus deveres administrativos referentes à categoria. Entre eles, o não pagamento do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorizção dos Profissionais da Educação (Fundeb) que foi criado no governo Lula pela Emenda Constitucional n° 53/2006 e regulamentado pela Lei n° 11.494/2007 e pelo Decreto n° 6.253/2007.
Vamos à luta, professores! A potência do saber é mais criativa e transformadora que os ecos dos partidos de direita!
PROFESSORES DA SEMED QUEREM 20% DE REAJUSTE, MAS O PREFEITO ARTHUR (PSDB) LHES METEU 10% GOELA ABAIXO E ALGUNS ENGOLIRAM
Published quinta-feira, 22 maio, 2014 Amazonas , Debate , Democracia , Educação , Ensino , Manaus , Não-Cidade... , Notícia , Política , Professor Leave a CommentTags:Amazonas, Debate, Economia, Educação, Manaus, Não-Cidade..., Notícia, Política, Professor
Por que é mais fácil ser prepotente do que racional? Porque a prepotência não pede qualquer esforço. Basta o prepotente ser reativo a tudo que ele toma como contrário de si. Já ser racional pede esforço, percepção dirigida, concentração, capacidade de discernimento, separação, escolha, análise atitudes racionais necessárias para se atingir a essência das ideias ou objetos que racionalmente se perscruta. Um verdadeiro processual racional de movimento do pensar. O que falta nos governos de direita que por se encontrarem aprisionados em ideias desativadas as defendem como se elas fossem reais.
Esse é o quadro anti-epistemológico que professores das redes de ensino do estado e do município, estão enfrentado: a prepotência dos reativos. Tornou-se quase impossível, já há muito tempo, poder discutir reajuste salarial com os representantes destes governos distanciados do conceito educação. Na semana passada foi a vez dos professores do estado serem violentados com um reajuste de 5,6% oferecido pelo governo e votado pelos parlamentares, seus cumpliciados, contra a educação. Ontem, dia 21, foram os professores da Secretaria de Educação do Município de Manaus (Semed), que viram os vereadores submissos ao prefeito Arthur Neto, do partido da burguesia-ignara, PSDB, votarem os 10% enfiados goela abaixo da categoria. E o pior, indignamente, alguns professores, profissionais analfabetos, apoiaram.
A maioria dos vereadores já estava totalmente acordada com a decisão de Arthur. O vereador, Wilker, chegou a afirma que era preciso votar logo porque era ordem “lá de cima”. Outro, como o vereador Mário Frota, que outrora se imaginava socialista, teve o desplante de comparar os aumentos concedidos pelo governo federal com o oferecido pelo seu eterno amigo, Arthur. Mas não teve a preocupação de comentar que, em São Paulo, o prefeito Haddad do Partido dos Trabalhadores (PT) concedeu quase 16% de reajuste e os professores não aceitaram. Ainda mais, sendo a situação dos professores de São Paulo muito diferente dos professores da não-cidade Manaus.
ERRO NÃO É PECADO, MAS ACORDO COM A DIREITA É CONDENAÇÃO
Os gestalterapeutas tem uma enunciação otimista que afirma que erros não são pecados. Com isso eles querem dizer que as pessoas quando cometerem algum erro não devem se autocondenar. Condenar-se é manter-se escrava do sentimento de culpa que só imobiliza as pessoas. O erro é uma decisão que não teve um efeito bom. Mas saber que um erro é uma decisão cujo resultado não é verdadeiro, só é possível se a pessoa que errou passar a examinar não o erro, mas precipuamente os elementos que lhe levaram a escolher uma decisão errada.
Na campanha eleitoral para prefeito de Manaus, o professor Lambert, um dos fundadores da Asprom, reuniu, durante uma noite, alguns membros da categoria na Bola do Bairro de José para discutir temas referentes à profissão. Mas a reunião não ficou resumida somente aos temas de interesse geral dos professores. O professor Lambert, convidou alguns candidatos, mas não os candidatos á prefeito que ele acreditava que não se afinavam com a causa dos professores, como o ex-prefeito Serafim Correa.
Na verdade, quem teve um palanque particular foi o candidato reacionário Arthur Neto, que aproveito o presente oferecido pelo professor Lamberte, e fez promessas contagiantes aos professores, coadjuvado por seu braço direito, vereador Mário Frota, que também jurou lutar pelas causa dos professores. Na ocasião, o professor Lambert foi muito contestado por parte de alguns professores por ter levado Arthur a um evento que nada tinha a ver com ele, e ter transformado uma ocasião própria dos professores em uma ocasião eleitoral. Um verdadeiro curral eleitoral.
Ontem, depois da aprovação dos 10% pelos vereadores submissos ao prefeito, a vereadora da direita e sempre ligada aos governos reacionários Terezinha Ruiz, que já foi secretária de Educação, diante do protesto de alguns professores e vereadores da chamada oposição, teceu elogios ao professor Lambert, afirmando que ele foi um dos grandes responsável pelo reajuste que naquele momento foi votado. Para ela, Lambert teve um papel importante na elaboração do plano de cargos, carreira e salário.
Erro não é pecado, é uma escolha falsa. Mas o professor Lambert não atendeu os que lhe avisaram que com a decisão dele em levar Arthur, um representante do partido que mais perseguiu os funcionários públicos, ele falsificou o encontro dos professores naquela noite que agora tem o resultado que ofende a categoria.
Mas nem tudo foi erro. O professor Lambert teve o singelo reconhecimento da vereadora conservado Terezinha Ruiz.
PROFESSORES DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO DE MANAUS (SEMED) VÃO DISCUTIR, HOJE, SEUS DIREITOS NA CÂMARA DOS VEREADORES
Published quarta-feira, 21 maio, 2014 Amazonas , Debate , Democracia , Direito , Economia , Educação , Manaus , Manifestos , Não-Cidade... , Notícia , Política , Prefeitura , Professor Leave a CommentTags:Amazonas, Debate, Economia, Educação, Manaus, Não-Cidade..., Notícia, Política, Professor
Para entender o que não precisa ser entendido de tão fácil que é. Os professores da Secretaria de Educação do Município de Manaus (Semed), em razão de seus salários encontrarem-se defasados há anos por causa do desconhecimento dos prefeitos do que seja educação ou profissional da educação, estão pedindo 20% de reajuste. O prefeito de Manaus, Arthur Neto, do partido da burguesia-ignara, PSDB, que se toma social democrata, mas sem Rosa Luxemburgo, concedeu 10%. Um 10% que não reflete na realidade um reajuste.
Diante dessa determinação do prefeito que afirmou que iria surrar Lula, os professores das escolas do município de Manaus, resolveram comparecer hoje, dia 21, na Câmara dos Vereadores para forçar a mudança na orientação que o prefeito tomou em relação a essa questão trabalhista que envolve os profissionais da educação.
Os professores vão reivindicar outros direitos, além do reajuste real. Portanto, as lideranças da categoria estão convocando todos os professores para se fazerem presentes nesse dia de luta em benefício de seus direitos.
A hora é essa e esta, professores!
APÓS “REAJUSTE” SALARIAL DEBOCHADO, PROFESSORES INDEPENDENTES SE REÚNEM PARA TRAÇAR NOVOS ATOS
Published segunda-feira, 19 maio, 2014 Amazonas , Cidade , Debate , Democracia , Educação , Manaus , Não-Cidade... , Notícia , Política , Professor , Trabalho Leave a CommentTags:Amazonas, Debate, Educação, Manaus, Não-Cidade..., Política, Professor
Os professores reivindicam 20% de reajuste salarial, como forma de amenizar a defasagem que seus vencimentos vêm sofrendo nos transcurso dos anos em que a direita se apossou do estado do Amazonas e o transformou em seu feudo apolítico. A peleja tem sido aguerrida, ainda mais porque tanto o governador do estado como o prefeito, encontram-se muito bem protegidos por seus comparsas e apaniguados ideológicos: parlamentares e vereadores.
Apoiado pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Amazonas (Sinteam), que já teve momentos politicamente gloriosos, o governo do estado, juntamente com seus parlamentares comparsas, decidiu conceder o mísero reajuste de 5,6%. Como já era esperado, apesar dos protestos da maioria dos professores, os parlamentares-reacionários e o sindicato-pelego, comemoraram como um fato histórico. E que fato. E que história. Uma demonstração translúcida de que nem sequer desconfiam o que é história. Muito menos o que é o materialismo histórico, como é caso de alguns membros do Sinteam que se imaginam comunista. E muito menos do menos, sequer desconfiam que o comunismo, como movimento real, não é imobilizado pela subjetividade dominante de um governo eminentemente burguês.
Seguindo o exemplo dos personagens estaduais, o prefeito de Manaus, Arthur Neto, do PSDB, a degeneração da Social Democracia, o que prometeu surrar Lula, membro do partido da burguesia-ignara, se apressou e concedeu um aumento de 10% aos professores. Mas é ilusório quando se entende da estratégia salarial aplicada sobre os professores do município durante todos esses anos. Apesar das duas situações serem visivelmente diferentes, em São Paulo, o prefeito Haddad, do Partido dos Trabalhadores, concedeu um aumento de quase 16% e os professores recusaram. Aqui, em Manaus, tem professor analfabeto profissional, afirmando, edipianamente: “Tá bom, gente! Já é alguma coisa. É uma vitória da categoria”. E o perscrutador-social, sorrindo, ironiza: “E que categoria, hein mano. Parece mais sentença de membros da ‘catiguria’”.
Diante do deboche apolítico, os professores independentes que são membros do PSTU, PSOL, Coletivo 5 de Maio (data do aniversário de Karl H. Marx- 1919), resolveram se reunir para tratar de pautas relativas as questões e, também, sobre quais decisões deverão ser tomadas diante do deboche. Dentre as considerações trabalhadas e analisadas alguns dos participantes se mostraram favoráveis à greve.
Mas a greve não depende apenas desses independentes. É preciso também ter a concordância de outros independentes e de outros professores que são independentes, mas que não fazem parte de nenhuma das entidades independentes e muito menos do Sinteam. Em função dessa cláusula grevista, os professores que compõem a Asprom, irão realizar na terça-feira, pela parte da tarde, uma reunião para discutir os dois deboches salariais: do governo e prefeitura. Além de outras pendências trabalhistas.
AVANTE, CAMARADAS!
Published sábado, 17 maio, 2014 Amazonas , Brasil , Cidade , Debate , Democracia , Educação , Manaus , Manifestos , Não-Cidade... , Política , Professor , Trabalho Leave a CommentTags:Amazonas, Debate, Educação, Manaus, Não-Cidade..., Professor
SINTEAM SUBMISSO E PARLAMENTARES REACIONÁRIOS COMEMORARAM HUMILHAÇÃO IMPOSTA AOS PROFESSORES ESCRAVIZADOS
Published sexta-feira, 16 maio, 2014 Amazonas , Debate , Democracia , Educação , Manaus , Não-Cidade... , Notícia , Política , Professor 1 CommentTags:Amazonas, Cidade, Debate, Educação, Manaus, Notícia, Política, Professor
Não precisa ter estudado Marx e muito menos ser marxista, para entender que todo profissional alienado é um ente metafísico e nessa condição é inimigo do trabalhador, e todo parlamentar reacionário é também metafísico e, portanto, também, inimigo do funcionalismo público como, também, inimigo do bem social e da democracia. É óbvio, mas não é óbvio para a direção do Sindicato dos Trabalhadores da Educação no Amazonas (Sinteam) e professores que lhe apoiam e os parlamentares que votaram ontem contra a educação no Amazonas representada, em sua parte docente, pelos professores independentes das neuroses de base dos que são contra o conhecimento como corpo revolucionário de uma sociedade.
Os professores independentes membros do PSTU, PSOL, Asprom e outras entidades educacionais estão tentando fazer valer seus direitos trabalhistas já há algum tempo, mas não são ouvidos. E quando são ouvidos, são ouvidos pelos ouvidos dos inimigos. O que não são os ouvidos da categoria dos professores. Os professores independentes reivindicam 20% de reajuste, vale transporte e vale refeição. O governo prometeu 5,6% de reajuste. Os professores independentes contestaram, mas o Sinteam, que é composto por membros do PCdoB que faz parte do governo cuja ideologia reacionária tem supremacia há 30 anos no estado Amazonas, aceitou.
A votação foi marcada para terça-feira na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), mas por reação imperiosa do presidente da mesa, deputado Belarmino Lins, vulgo Belão, figura que os professores independentes carregam ojeriza, a sessão foi suspensa. Na quarta-feira, novamente Belão, roubou a cena dos professores suspendendo mais uma vez, prepotentemente, a votação. Então, a votação ficou marcada para ontem. Mais um dia a-histórico para o Amazonas. Apesar de parlamentar reacionário, que não sabe o que é história, ter comemorado como histórico. A votação confirmou o raciocínio abstrato dos parlamentares e dos membros do Sinteam.
Os abstratos-metafísicos parlamentares votaram pelo reajuste de 5,6% e negaram a aprovação do vale refeição e vale transporte, afirmando que essa questão não podia ser tratada para aquele momento. Os alienados-metafísicos irmanados com os reacionários-metafísicos foram ao delírio. “Vitória!”. Na verdade um ato deplorável de confirmação à submissão. Ainda mais quando se sabe que o PCdoB tem uma história invejável nas lutas pelas liberdades no Brasil. Se não é aceitável que reacionários-metafísicos parlamentares tomem a atitudes que humilham os professores para que eles permaneçam escravizados, mais aceitável ainda é que membros de um partido íntegro historicamente se junte com os reacionários contra os direitos dos trabalhadores.
Ocorrências antidemocráticas:
- Antes do início da sessão professores independentes foram impedidos de adentrarem no plenário da Aleam. Foi permitida a entrada apenas dos membros do Sinteam e gestores de escolas. Os submissos que são indicados pelos dedos apolíticos, muitas vezes de parlamentares reacionários-metafísicos.
- Durante a tentativa de entrar na Aleam, professores independentes foram barrados pelo próprio presidente do Sinteam, Marcos Libório, que chegou a agredir uma professora que filmava com seu celular. Veja o vídeo com exibição explícita da delicadeza e amabilidade, do sindicalista defensor das causas antagônicas aos trabalhadores.
DEPUTADO BELÃO APROVEITA LAMBANÇA PROVOCADA POR PRESIDENTE DO SINTEAM SUSPENDE SESSÃO E PROFESSORES CONTINUAM ESCRAVISADOS
Published quinta-feira, 15 maio, 2014 ALE-AM , Amazonas , Debate , Democracia , Educação , Liberdade , Manaus , Não-Cidade... , Notícia , Política , Professor Leave a CommentTags:Amazonas, Cidade, Debate, Educação, Manaus, Não-Cidade..., Política, Professor
Para quem está entrando na peleja agora, é muito simples de entender. Há muito tempo, professores independentes do PSTU, PSOL, ASPROM, e outras entidades lutam para conseguir fazer valer seus direitos trabalhistas. Direitos que em uma democracia real nenhum trabalhador precisaria reivindicar, posto que todos os governos saberiam de suas existências. Mas como a realidade é da ausência de democracia real e predomínio da ignorância, os professores têm que partir para a peleja.
Os professores reivindicam uma reposição salarial de 20%, vale alimentação e vale transporte. Mas de quebra, como forma de democratizar parte da escola, pretendem eleições diretas para diretores. Uma verdadeira pretensão, já que os diretores de escolas são indicados com auxílio de uma barganha política que os fazem cabos eleitorais de candidatos aos cargos Legislativo e Executivo. Uma violência contra a escola democrática, a pedagogia, o ensino e os estudantes, além dos professores. Mas os diretores indicados aplaudem e têm medo de perder a humilhação.
Pressionado, o governo resolveu oferecer um reajuste 5,6% agora, e mais 3,4%, em janeiro quando será outro governo. Os professores independentes não aceitaram, mas o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam), que comandado por membros do PCdoB que tem cargo no governo, como são aliados dos governos reacionários que vêm implodindo a cena política no Amazonas há trinta anos, aceitaram.
Na terça-feira, dia 13, Dia da Abolição da Escravidão, estava marcada a sessão de votação das pautas, principalmente, o reajuste. Os professores independentes compareceram para impedir a votação do deboche chamado de reajuste. O mesmo fizeram os professores do Sinteam, só que para defender a proposta do governo. Mas o presidente da sessão, deputado Belarmino Lins, vulgo Belão, que é um vezeiro dos governos reacionários, resolveu suspender a dita sessão para ser realizada no outro dia.
Ontem, dia 14, dia de lua cheia, lá os professores foram para a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) acreditando, mas nem tanto, que seus direitos seriam tratados com direito. Como havia a PEC dos Psicólogos e dos Assistentes Sociais para serem votadas, e foram, para o bem desses profissionais, as pautas dos professores foram deslocadas para o fim, por determinação da mesa. A sessão vinha sendo conduzida pelo deputado Josué Neto, mas quando chegou o momento da votação das pautas dos professores ele saiu e deixou em seu lugar o conservador, Belão. Personagem que os professores independentes sentem ojeriza, por tratar-se de figura de difícil trato.
Em um dado momento, o professor Lambert, membro da Asprom, se deslocou para falar com um deputado para que ele votasse com a categoria as ementas do vale transporte e vale refeição. Na volta, o presidente do Sinteam, Marcos Libério, interpelou o professor Lambert, falando ríspido com ele, o professor Jamerson, que também é membro da Asprom, interferiu e impediu a agressão. Libório, que não é transportado pela dialética, embora imagine ser comunista, foi para cima do professor Jamerson. Foi formada a confusão. Belão, que ‘ama’ os professores, aproveitou a lambança provocada por Libório, e com o tom autoritário que lhe é peculiar, suspendeu mais uma vez a sessão.
Dessa forma, ficou marcado para hoje a votação das pautas dos professores. Quer dizer, se não houver mais lambanças.
NA DATA DA LIBERTAÇÃO DOS ESCRAVOS PROFESSORES DO AMAZONAS CONTINUAM ESCRAVISADOS PELO GOVERNO E SEU SINDICATO
Published quarta-feira, 14 maio, 2014 ALE-AM , Amazonas , Debate , Democracia , Educação , Liberdade , Manaus , Manifestos , Não-Cidade... , Notícia , Política , Professor , sindicalismo , Trabalho Leave a CommentTags:Amazonas, Cidade, Educação, Manaus, Não-Cidade..., Notícia, Professor
O dia era propício, para a transformação da data simbólica, 13 de maio, Dia da Libertação dos Escravos, em uma data real, onde a liberdade mostrasse seus efeitos como expressão trabalhista. Mas o simbólico prevaleceu, o a-histórico se mostrou dominante. Nem o Dia de Nossa Senhora de Fátima foi respeitado.
Os professores se prepararam para o embate contra o poder oficial pelos seus direitos trabalhistas. De um lado os professores, profissionais analfabetos, os que são carregados por um conhecimento restrito de sua profissão no contexto de uma sociedade pluridimensional, representados pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação no Amazonas (Sinteam) aliado dos governos reacionários que dominam a cena apolítica no Estado do Amazonas. Do outro lado os professores com perspectiva política mais ampla, representados pelos grupos independentes, que também, de certa forma, se rivalizam, mas contrários à proposta do governo e a submissão do Sinteam, que é, para eles, uma representação ficcional da categoria.
Os primeiros concordaram com a proposta oferecida pelo governo de 5,6% agora e 3,6%, em janeiro de 2014, quando o governo será outro. Uma debochada bofetada na categoria que pede 20% de reposição. Os segundos não concordam com a proposta, e muito menos com a decisão de aceitá-la determinada pelo Sinteam.
O dia 13 de maio seria o grande dia. Os deputados, mesmo em sua maioria pró-governo, iriam votar a proposta e os professores independentes iriam contestar a proposta que para eles é um acinte. Marcada a sessão para as nove horas, a galeria da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALEAM) estava lotada, mas nem todos os deputados estavam presentes. O próprio presidente da sessão, o reacionário Belarmino Lins, vulgo Belão, conhecido no Amazonas como defensor e beneficiário de todos os governos direitistas que há 30 anos atrasam o Amazonas, chegou às 10h30 quando a sessão já havia começado e logo ocupou a presidência da mesa.
Reiniciada a sessão, com o retardatário-deputado, alguns professores tentaram se pronunciar, mas Belão, que politicamente não tem nada de belo, tentou impedir. Só que ele não sabia que o deputado José Ricardo, do Partido dos Trabalhadores (PT), havia concedido seu tempo para que os professores se pronunciassem. Enfezado e censurando o deputado Zé Ricardo, Belão, o parlamentar antagônico da estética-política, teve que ouvir os professores.
Em seguida, em uma visível articulação, o deputado reacionário do Partido dos Trabalhadores, Sinésio Campos, também aliado dos retrógados governos, conseguiu que o presidente do Sinteam, Marcos Libório, ocupasse a tribuna para fazer seu pronunciamento em defesa do Sinteam e do governo. Intento frustrado: os professores independentes compuseram uma sonora vaia acompanhada por expressões: “Fora, pelego! Baba-ovo! Puxa-saco! Cavernoso!”, ente outros codinomes pelegais.
Diante da reação dos independentes, Belão, resolveu suspender a sessão e nada foi votado. Os professores independentes não pediram arrego: armaram acampamento na frente da ALEAM. Uma espécie de vigília para evitar qualquer manobra, além da que já havia sido decidida.
Os professores acamparam porque acreditam que pode haver qualquer articulação para que os governantes levem vantagem. Eles lembram que anos passados, na calada da madrugada, deputados afetados pela mesma subjetividade dominadora de agora, votaram uma aposentadoria para o então vice-governador, hoje ex-governador e candidato ao Senado, Omar Aziz, mas que depois foi desfeita. Para o bem do erário público, é certo.
Hoje, dia 14, dia de lua cheia, os professores voltam a ocupar a ALEAM devido à promessa de que a proposta será votada. Os professores independentes não abrem mão dos 20%. Ainda mais agora que descobriram que a proposta do governo, não trata dos 3,4% de janeiro, quando será outro governo.
SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO DO AMAZONAS FAZ ACORDO COM GOVERNO CONSERVADOR E OFENDE A CATEGORIA
Published quarta-feira, 7 maio, 2014 Amazonas , Cidade , Debate , Democracia , Educação , Emprego , Governo do Estado , Justiça , Liberdade , Manaus , Manifestos , Não-Cidade... , Notícia , Política , Professor Leave a CommentTags:Amazonas, Educação, Justiça, Manaus, Não-Cidade..., Notícia, Política, Professor
O fato é de simples entendimento como produzir uma aula criativa, onde o professor não é um ensignador e muito menos faz de sua profissão uma prática de marcação de poder. Os professores do estado Amazonas, diga-se: os que sabem diferenciar o que é trabalho (a potência antagónica do capital) e emprego (o bem social), há anos tentam juntos aos governos estadual e municipal, dialogar sobre temas referentes à sua nobre e imprescindível profissão como princípio criador de democracia. Todavia, todas as tentativas foram infrutíferas.
Os professores e outros trabalhadores da educação só pleiteiam o que a lei trabalhista indica. Um salário baseado no que prega a Constituição, plano de saúde, auxílio alimentação, tique refeição e vale transporte. Direitos que em uma democracia real os profissionais nem precisariam reivindicar. Inicialmente pediram um ajuste salarial de 20% e junto com o pagamento de direitos que governos, como a prefeitura, não pagam. Com esses temas, também conhecidos como pauta, eles se organizaram e realizaram algumas passeatas reivindicatórias com o objetivo de chamar a atenção dos governos e, também, da sociedade que em grande maioria é alienada, principalmente a classe média.
Ocorre, porém, que embora existam algumas entidades que lutam pela categoria como os professores ligados a Asprom, os que fazem parte do PSTU, PSOL, e até do PT, todos independentes aos dois governos, existe também o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam) que é dirigido por membros do Partido Comunista do Brasil (PC do B) e que há anos é ligado aos governos conservadores e manipuladores que dominam o cenário apolítico do Amazonas há 30 anos. A muralha reacionária que imobiliza o Amazonas.
Trabalhando sempre de acordo com esses (des) governos, o Siteam facilita a derrota das causas que os professores, que não são ensignadores, se engajam. Assim, foi que depois da última manifestação em praça pública realizada na semana passada, os professores conseguiram um aceno de que os governos iriam conversar com eles. Talvez, por ser tempo de eleição.
As entidades independentes acreditaram (quem sabe nem tanto). Só que o Sinteam já estava firmando acordo com o governo do estado na pessoa do candidato ao governo, José Melo. Desse acordo, ficou como resultado, e aceito pela direção do Sinteam e professores que o apoiam, que o governo vai conceder um aumento de 5.6% a partir desse mês de maio, em janeiro de 2015, já com outro governo, mais um mísero 3.4%. O que resulta em um aumento de 9%. Uma bofetada na categoria. E mais, o auxílio alimentação, também, só será conferido em janeiro.
Ontem, dia 6, os professores independentes da submissão se reuniram e se declararam contrários à proposta do governo que fora aceita pelo Sinteam. No mesmo tempo, o Sinteam também se reuniu com seus comparsas para considerar acordo fechado com o governo. Alguns professores, embora filiados ao Sinteam, não comungam com suas alianças antidemocráticas , tentaram participar da reunião, mas foram impedidos pela força do sindicato – qualquer semelhança com a Força Sindical é compreensivo -, como o caso dos membros PSTU, PSOL, 5 de Maio (aniversário de Marx) que se sentiram profissionalmente ofendidos em seus direitos pelo sindicato.
Agora, como a matéria vai ser votada, na próxima semana, na Assembleia Legislativa (que é sustentada por eternos deputados ligados ao governo) os professores independentes da submissão governamental, prometem realizar um ato para tentar mudar o acordo que fere a categoria.
MAIS UMA VEZ EM UM PLEITO ELEITORAL NÃO HAVERA DISPUTA PARA GOVERNADOR DO AMAZONAS
Published terça-feira, 6 maio, 2014 Amazonas , Brasil , Cidade , Corrupção , Debate , Democracia , Eleições , Governo do Estado , Ilusão , Manaus , Não-Cidade... , Política Leave a CommentTags:Amazonas, Educação, Eleições, Filosofia, Manaus, Política
O Amazonas é um Estado cuja realidade política (se é que se pode chamar de política, claro que não se pode) é igual à maioria dos estados brasileiros pós-ditadura civil-militar. Aqui, como em outros alhures, após a ditadura civil-militar as forças mais reacionárias locais se agruparam perseguindo seus interesses, usaram seus velhos métodos populistas e fundaram um corpo profundamente caduco politicamente (se é que se pode…).
A ORIGEM DA IMOBILIDADE
Na primeira eleição para governador do estado do Amazonas, foi eleito Gilberto Mestrinho, que havia sido cassado pelos militares, mas não por ideologia política. No governo ele se aliou ao prefeito-biônico – indicado pelos militares – Amazonino Mendes, um mero desconhecido da chamada vida política que se autonomeava comunista. Na eleição seguinte para governo, Amazonino, apoiado por Gilberto Mestrinho, foi eleito e construiu amizade com o jovem (jovem na idade, posto que tinha e tem, a mesma subjetividade dos dois anteriores governadores) Eduardo Braga, membro de uma família de empresários que quase chega à falência. Eduardo foi guinado para o governo por Amazonino, que o tratava como “meu garoto”.
A TRAPAÇA DA REELEIÇÃO CONDUZIDA POR FHC
A determinação da reeleição, uma jogada anticonstitucional de Fernando Henrique com a chamada “compra de votos”, com a participação de Amazonino Mendes, para se reeleger presidente, os governadores e prefeitos foram também reconduzidos aos seus cargos nababescos. Em sua última edição como governador, Eduardo, fez seu vice, Omar Aziz, que também se considerava comunista, no triste passado do Brasil, começo de 80, em que muitos reacionários se diziam de esquerda, e logo foi eleito governador do Amazonas apoiado por Eduardo que foi eleito senador pelo partido fisiológico PMDB (também existem outros no patético quadro partidário do Brasil).
A EXACERBAÇÃO DO MESMO
Agora, nas eleições de 2014, Omar Aziz, se tomando como adversário de Eduardo (Eduardo também fez uma bufa encenação que havia brigado com Amazonino, mas depois foi tratado como “meu garoto” e a bufonada revelou claramente sua mixórdia), lançou seu vice José Melo, para disputar o cargo de governador contra Eduardo Braga. É aí que o mesmo continua.
José Melo (para os íntimos, Zé Melo), desde o tempo da ditadura, sentiu o odor do poder que a filósofa Hannah Arendt, chama de força, e não potência. Território dos confrontos não racionais que conduzem a antidemocracia. Sempre esteve associado aos governantes. Assim foi com Gilberto, Amazonino, Eduardo e Omar. Por isso, é um candidato com os mesmo pressupostos ideológicos de todos os outros governadores direitistas que dominam a cena fisiológica da alcunhada política do Amazonas. Se ele tem algum corpo que diferencia dos outros talvez seja uma diferença que não muda o concreto arcaico implantado no estado.
Desta forma, tanto faz votar em José Melo ou Eduardo Braga, que tudo vai ficar no mesmo ponto-molar que não abala os alicerces da conjuntura alienada. Pode ser, também, por esse corpo, que José Melo não vai ganhar a eleição, que segundo pesquisas, colocam Eduardo na frente abismalmente. Porque o fato é, se Amazonino aprendeu com Gilberto, Eduardo aprendeu com Amazonino e, de quebra, também com Gilberto.
Eduardo conhece os caminhos das pedras dos conservadores opulentos. Eduardo ocupou cargos executivos, entendeu os principais signos da ideologia reacionária e as suas formas de execuções. Se foi “meu garoto”, para Amazonino, para a subjetividade reacionária foi um bom aluno. José Melo sempre andou em círculos nos governos. Ora era um deputado auxiliar destes governos, ora era um secretário. Agora, é governador, mas sem força para ganhar uma eleição mesmo contra um representante do mesmo, seu amigo.
A SUBMISSÃO DAS ESQUERDAS ÀS DIREITAS
Na acepção atuante e produtora do conceito de esquerda que transforma o determinado dos estados de coisas opressivos, ou seja, a ultrapassagem do estabelecido através da potência criadora do novo, não há esquerda no Amazonas. E esse quadro político-bruxuleante pode ser entendido de duas formas e conteúdos.
OS DITOS PARTIDOS DE ESQUERDA RADICAL
Os partidos ditos de esquerda radical (“ser radical é tomar as coisas pela raiz, para o homem a raiz é o próprio homem”, diz Marx, que fez aniversário ontem dia 5, mas pouco é ouvido) como o PSTU, o PSOL, até que têm um programa revolucionário, só que se equivoca por dois fatores: não tem um número suficiente de membros para mobilizar uma luta original e se posta com uma consciência por demais fechada que impede outros diálogos disjuntivos sobre a própria direita. Que apesar de se manter como governo há trinta anos, é frágil politicamente, porque não pensa. Só tem força de imposição. Recurso dos desativados.
Existe através de clichês que vararam a pré-história do mundo-social. Por esta razão a-histórica, é fácil tocar e incomodá-la, visto que como clichês, estão desativados. Mantém-se como herança-vazia que ilude quem a usa e quem acredita nela.
OS DITOS PARTIDOS NÃO-RADICAIS
Já os partidos chamados de esquerda não-radical (mas que já foram radicais para si) como o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido Comunista do Brasil (PCdoB), não existem como potência-política. Tirando alguns membros (pouquíssimos) desses dois partidos, o resto faz parte do grupo submisso às direitas que detém o poder-caduco. De professores a metalúrgicos, todos estão aliados com esses governos.
O deboche é tamanho que durante anos o deputado Sinésio Campos (PT), foi líder do governo Eduardo Braga na Assembleia Legislativa. O próprio PT encontra-se dominado pela pelegada. O único membro do PT, com possibilidades de vibrações políticas mais abrangentes, que mantém autenticidade é o deputado federal Francisco Praciano, mas é muito solipsista. Tem dificuldade de agregar. Não tem entendido o que vem a ser o PT original. Ficam também o vereador Waldemir José e o deputado estadual José Ricardo (é muito José) que procuram manter uma política democrática moral. Aristotélica, mas melhor que a moral capitalística dos outros. Apesar da moral aristotélica contribuir com a formação da moral capitalista.
A CRÔNICA ANUNCIADA DOS SUBMISSOS
No mais, já se sabia que isso poderia ocorrer com a elevação de alguém da esquerda à Presidência da República, como foi o caso de Lula. Sabia-se que o PT nacional iria se aliar com partidos fisiológicos, como realmente sucedeu. Como não tem potência política para eleger alguém para cargo executivo no Amazonas e em Manaus, membros desses dois partidos se juntaram às direitas como coadjuvante. Um exemplo breve, o sindicato dos professores composto por membros do PCdoB e que é aliado desses governos. E o Sindicato dos Metalúrgicos dirigido por membros do PT.
Era uma crônica anunciada que os aproveitadores, “famintos”, os inexpressivos, os calculistas, os burgueses travestidos de esquerdistas, iriam aproveitar. Assim como a classe média reacionária, a imprensa-submissa, o empresariado-voraz, profissionais de vários setores, como os médicos-burgueses, aproveitam os governos reacionários. Gente dos mais variados seguimentos da sociedade amazonense. Da Universidade do Amazonas ao jornalismo.
Em função dessa realidade patética, não pode haver eleição para governador do Amazonas na acepção radical do conceito. Não há oposição. E sem oposição não há eleição e muito menos democracia.
SEDUC DIVULGA RESULTADO DO PROCESSO SELETIVO DE PROFESSORES PARA O INTERIOR
Published quinta-feira, 2 fevereiro, 2012 Concurso , Educação , SEDUC - AM 3 CommentsTags:Amazonas, Concurso, Educação, Magistério, Professor, PSS, SEDUC
A secretaria de educação do Amazonas (SEDUC) divulgou o resultado final de seu Processo Seletivo Simplificado 2012 (PSS) para os professores que estão aptos a assumir o magistério nos municípios do Interior do Estado.
De acordo com o edital do PSS, os candidatos aprovados na seleção terão seus nomes homologados nesta semana no Diário Oficial do Estado e serão convocados pelo órgão de acordo com a necessidade de contratação.
SEDUC/AM CONVOCA PROFESSORES
Published quarta-feira, 20 julho, 2011 Amazonas , Concurso , Notícia , Política , Professor 1 CommentTags:Amazonas, Concurso Público, Educação, Notícia, Política
Acesse site pra ver o resultado:
http://www.seduc.am.gov.br/arquivos/download/arqeditor/27_convocacao-19-07-2011.pdf
PROUNI DIVULGA LISTA DE ESPERA
Published terça-feira, 22 março, 2011 Educação , Notícia , Política , ProUni Leave a CommentTags:Educação
O Programa Universidade para Todos (ProUni), do Mistério da Educação (MEC), divulgou ontem, dia 21, os nomes dos estudantes que foram classificados em sua lista de espera. Assim, as universidades que ainda possuem bolsas disponíveis deverão convocar os alunos da lista, considerando suas notas conseguidas no Exame Nacional do Ensino Médio. Fato que deverá ocorrer até o dia 25.
A lista de espera é formada pela ordem de classificação de cada curso e turno, havendo somente uma lista para cada curso, livre da opção original do estudante por vaga destinada às políticas afirmativas ou à ampla concorrência. A lista leva em consideração a primeira opção do estudante, se não houve formação de turma na primeira opção, a classificação atenderá na segunda opção, até a terceira.
Os estudantes que foram selecionados devem dar uma chegada até as universidades para comprovar as informações que foram prestadas no momento das inscrições e emissão do tremo de concessão de bolsas. Os estudantes encontrarão a lista dos documentos que devem ser apresentados na internet.
O estudante, para saber se foi selecionado, basta consultar no site do MEC a lista de espera: http://siteprouni.mec.gov.br/documentacao.html
ENADE:ALUNO SAI DO EXAME COM PROVAS ANTES DO TEMPO NORMAL
Published domingo, 8 novembro, 2009 Educação , Ensino , Notícia Leave a CommentTags:Educação, Notícia
Com mais de um milhão de estudantes, em todo o Brasil, participando do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE), a Universidade de Brasília (UnB) apresentou o primeiro caso de deslize na aplicação das provas.
Quinze minutos após o começo da aplicação das provas, um estudante deixou as dependências onde estava prestando o exame, carregando o caderno de provas, e já na rua entregou-os a outros estudantes. Segundo as regras do ENADE, os alunos só podem deixar as dependências do exame, com os cadernos de provas, depois das 16h.
O estudante Jerônimo Pinto, membro do Diretório Central dos Estudantes da UnB, afirmou que os estudantes “que ele simplesmente saiu com as provas na mão, entregou para a gente, aqui fora, e foi embora”. Os estudantes que receberam as provas tomaram a decisão de prestarem o exame e boicotar quem estava dentro do estabelecimento de ensino, para também não prestarem o exame. Fazendo uso de um megafone, eles leram as perguntas das provas, ao mesmo tempo que pediram para que os estudantes não respondessem as questões. Alguns estudantes aderiram ao apelo.
ENEM: PROVA NÃO TERÁ DUAS VERSÕES, AFIRMA MEC
Published quarta-feira, 21 outubro, 2009 Educação , ENEM , Ensino , Notícia Leave a CommentTags:Educação, ENEM
Em nota, o Ministério da Educação (MEC) afirma que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não terá duas versões de provas. Para o ministério, “não há qualquer conjectura para tal procedimento”.
Este, o enunciado da nota:
“O Ministério da Educação esclarece que a informação veiculada no portal G1, às 15h58 de hoje, de que o MEC estuda aplicar duas versões de Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nos dias 5 e 6 de dezembro próximo, é totalmente improcedente. Não houve a reunião anunciada. Nem há qualquer conjectura para tal procedimento. As provas já estão sendo impressas na gráfica, acompanhadas por funcionários do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), desde domingo passado.”
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